Itep contrata bolsistas para projeto financiado pelo CNPq

O Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco) lançou três editais para contratação de profissionais para atuarem como bolsistas em projeto financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Os editais estão disponíveis no site do Itep (www.itep.br). Os candidatos devem enviar currículos até o dia 22 deste mês para o e-mail selecaorh@itep.br.

O edital 92/2013 oferece vaga para graduado em química ou engenharia química, engenharia ambiental ou biologia para atuar como bolsista Finep DTI – C (salário R$ 1.100,00 / 40h semanais), com experiência em elaboração de reagentes, fatores analíticos, análises físicas e químicas em água e sedimento e uso de equipamentos (espectômetro ou absorção atômica).

Também é preciso ter experiência em coletas de campo e trabalhos de pesquisa; noções de boas práticas de laboratório; conhecimento em estatística, informática e inglês.

Lions Clube homenageia ex-ministro Fernando Lyra

O ex-ministro Fernando Lyra, falecido em fevereiro deste ano, será homenageado neste sábado (20), durante a posse da nova diretoria do Lions Clube de Caruaru, que terá como maior liderança o contador e advogado Ronaldo Melo.

A solenidade está marcada para as 20h e contará com a presença do vice-governador João Lyra Neto, irmão de Fernando.

Ex-prefeito de Toritama é cercado por manifestantes em rádio

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Pessoas aguardam saída de Flávio de Souza Lima de emissora (Foto: Marcos Araújo)

O ex-prefeito de Toritama, Flávio de Souza Lima (PSD), foi cercado, ontem pela manhã, por manifestantes na sede da emissora Rádio Líder FM. De acordo com o repórter policial Marcos Araújo, a revolta foi motivada pelas declarações do pessedista contra o governo Odon Ferreira (PSB).

“A cidade está sem rumo. Arrumei a casa e o atual gestor desarrumou”, teria dito Flávio Lima.

A intenção dos manifestantes, ainda segundo Marcos, era atirar ovos no ex-prefeito. Ele só conseguiu deixar a emissora escoltado por policiais.

OPINIÃO: O difícil encontro do meio-termo

Por GABRIEL CHALITA*

A educação começa em casa. Esse conceito está pacificado. Os pais são os educadores por excelência. São as primeiras referências na vida de uma criança. Depois, vem a escola. E a vida em sociedade. É essa a definição clássica. Só que, agora, há outro grupo de influência poderoso: a sociedade virtual.

Dia desses, uma mãe me perguntou o que fazer com o filho, que perde boa parte do tempo diante do computador: “Ele não conversa, não gosta de almoçar comigo, não sai de casa. Quando eu cobro, ele diz: ‘Enquanto as mães ficam preocupadas com os filhos porque não voltam para casa, você briga comigo porque não saio de casa’”.

O que fazer para chegar ao meio-termo, conceito filosófico defendido por Aristóteles, que, dentre outras razões, dizia ser esse o caminho para a felicidade? Nada de exageros, afirmaria o filósofo. Nem a falta. Nem o excesso.

Proibir os filhos de usarem o computador não é o caminho do meio-termo. Deixá-los o dia todo diante dele também não. Há um fator que precisa ser resgatado: o diálogo. Os pais conversam pouco com os filhos. A razão pode ser a falta de tempo ou, pior, de assunto. Os mundos são diferentes e, como não há muita disposição para compreender o desconhecido, a prosa fica empobrecida: “Tudo bem, filho?”, “Tudo”; “Tudo bem na escola?”, “Tudo”;  “Almoçou?”, “Já”.

O diálogo começa na infância, quando os pais contam histórias para os filhos, quando brincam com eles. É desde cedo que se educa para o “sim” e para o “não”. É desde cedo que os limites são recebidos. Mesmo contrariada, a criança vai aprendendo. E a presença dos pais é fundamental. Muitas vezes, a família acha que é a escola que tem a obrigação de ensinar os valores essenciais para a criança. Por melhor que seja uma escola, ela nunca preencherá a lacuna de uma família ausente.

Em tempos de tecnologia, vale lembrar a boa imagem de quando a criança dormia no colo do pai ou da mãe ouvindo histórias. Isso faz bem para os afetos e para a inteligência.

* Gabriel Chalita é professor, escritor e deputado federal pelo PMDB-SP. Texto publicado originalmente no Diário de S. Paulo