Revitalização da Rua da Má Fama terá como foco o diálogo e a participação

Após reunião com promotores do Ministério Público na última terça (18), para debater a revitalização da Rua Silvino Macedo, conhecida como Rua da Má Fama, a Secretária de Participação Social, Louise Caroline, e o Secretário de Serviços Urbanos e Presidente da Fundação de Cultura, André Alexei assumiram o compromisso de desenvolver uma Roda de Diálogo que contará com a participação e envolvimento dos frequentadores, artistas, comerciantes do espaço, órgãos públicos e sociedade em geral.

“A prefeitura está assumindo um compromisso com a cultura da cidade através da revitalização do ambiente e estrutura da Rua da Má Fama. A revitalização é necessária para todos os frequentadores do local, que têm direito a um ambiente com segurança, iluminação e fortalecimento cultural. Nesse sentido, a secretaria de Participação Social quer ajudar no contato e nos diálogos com os comerciantes e artistas”, explicou Louise.

No encontro, foram debatidas as mais diversas formas de resgate ao clima boêmio e pacifico do local, que devido a alguns recentes e desagradáveis acontecimentos tem afastado caruaruenses e turistas que frequentavam e tinham a rua como um dos principais pontos de cultura da cidade.

Como responsável pela parte estrutural e pelo monitoramento de segurança no projeto, André Alexei lembrou a importância para a valorização das diversas tribus culturais de Caruaru “Não podemos esquecer a importância que essa rua tem, pois aqui é o local onde se encontra um pouquinho de cada estilo e cada perfil musical e artístico não só de Caruaru como também do Brasil. A Rua da Má Fama deve ser cuidada e reconhecida como um dos principais pontos de cultura de nossa cidade, e para isso, vamos colocar esse projeto em prática, trabalhando desde a reestruturação da iluminação local, como a instalação de novas câmeras de segurança. A Silvino Macedo, carinhosa Má Fama, vai voltar a ser um ambiente seguro que oferece a todos o prazer de desfrutar a variedade musical de nossa cidade”.

A missão integrada dessas secretarias será, nos próximos meses, desenvolver alternativas para valorizar culturalmente uma rua que em Caruaru, de “má” só tem mesmo o apelido, pois é um charme para os caruaruenses.

OPINIÃO: Degradação socioambiental e a omissão do Executivo municipal

Por MARCELO RODRIGUES

A Constituição Federal, ao consagrar o ambiente ecologicamente equilibrado como direito de todos, bem de uso comum e essencial à sadia qualidade de vida, atribuiu a responsabilidade de sua preservação e defesa não apenas ao poder público, mas também à coletividade.

Para além disso, a Carta Magna fez do poder público o principal responsável pela garantia, a todos os brasileiros, do direito ao ambiente ecologicamente equilibrado. Para isso, ela determina sete incumbências ao poder público (e somente a ele) para assegurar a efetividade desse direito. Mas a mesma sociedade (coletividade), que deve ter assegurado o seu direito de viver num ambiente que lhe proporcione uma sadia qualidade de vida, também precisa utilizar os recursos ambientais para satisfazer suas necessidades básicas. E, como todos sabem, não é possível vida digna e saudável sem o atendimento dessas necessidades. Na vida prática, o processo de apropriação e uso dos recursos ambientais não acontece de forma tranquila.

Há interesses e conflitos (potenciais ou explícitos) entre atores sociais, que atuam de alguma forma sobre os meios físico-naturais e construídos, visando ao seu controle ou a sua defesa e proteção. Como principal responsável pela proteção ambiental no Brasil, cabe ao poder público, por meio de suas diferentes esferas, intervir neste processo, de modo a evitar que interesses de determinados atores sociais (madeireiros, empresários da construção civil, industriais, agricultores, moradores, etc.) provoquem alterações no meio ambiente que ponham em risco a qualidade de vida da população afetada.

Como mediador principal desse processo, o poder público é detentor de poderes e obrigações estabelecidas na legislação que lhe permitem promover desde o ordenamento e controle do uso dos recursos ambientais (incluindo a criação de incentivos fiscais na área ambiental) até a reparação e a prisão de indivíduos pelo dano ambiental. Neste sentido, o poder público estabelece padrões de qualidade ambiental; avalia impactos ambientais; licencia e revisa atividades efetivas e potencialmente poluidoras; disciplina a ocupação do território e o uso de recursos naturais; cria e gerencia áreas protegidas; obriga a recuperação do dano ambiental pelo agente causador; e promove o monitoramento, a fiscalização, a pesquisa, a educação ambiental e outras ações necessárias ao cumprimento da sua função mediadora, o que efetivamente não acontece em Caruaru, que hoje se tornou, a nível ambiental, a casa da mãe joana, expressão popular que significa sem organização.

E não é difícil aferir, basta olhar para o rio Ipojuca; o Monte do Bom Jesus; o Parque Professor João Vasconcelos Sobrinho (Serra dos Cavalos); a ausência de um plano de arborização, de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas; e daí por diante.

Por outro lado, observa-se em Caruaru que o poder de decidir e intervir para transformar o ambiente (ou mesmo para evitar sua transformação) físico-natural ou construído, e os benefícios e custos dele (do uso do poder) decorrentes, estão distribuídos social e geograficamente na sociedade de modo assimétrico. Por serem detentores de poder econômico ou de poderes outorgados pela sociedade, determinados atores sociais possuem, por meio de suas ações, capacidade variada de influenciar direta ou indiretamente na transformação (de modo positivo ou negativo) da qualidade ambiental, o que infelizmente nos leva a uma reflexão de que esses agentes pouco se importam com as futuras gerações.

É o caso dos empresários (poder do capital); dos políticos (poder de legislar); dos juízes (poder de condenar e absolver, etc.); dos membros do Ministério Público (o poder de investigar e acusar); dos dirigentes de órgãos ambientais (poder de embargar, licenciar, multar); dos jornalistas e professores (poder de influenciar na formação da opinião pública); das agências estatais de desenvolvimento (poder de financiamento, de criação de infraestrutura); e de outros atores sociais cujos atos podem ter grande repercussão na qualidade ambiental e, consequentemente, na qualidade de vida das populações, mas infelizmente essas responsabilidades são pouco produtivas e reais no que tange aos papéis que efetivamente deveriam representar no universo da Capital do Forró.

Na realidade, esses atores, ao tomarem suas decisões, nem sempre levam em conta os interesses e necessidades das diferentes camadas sociais direta ou indiretamente afetadas. As decisões tomadas podem representar benefícios para uns e prejuízos para outros, e sempre prevalecem a privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos com todos os habitantes.

Um determinado empreendimento pode representar lucro para empresários, emprego para trabalhadores, conforto pessoal para moradores de certas áreas, votos para políticos, aumento de arrecadação para o governo, melhoria da qualidade de vida para parte da população e, ao mesmo tempo, implicar prejuízo para outros empresários, desemprego para outros trabalhadores, perda de propriedade, empobrecimento dos habitantes da região, ameaça à biodiversidade, erosão, poluição atmosférica e hídrica, desagregação social e outros problemas que caracterizam a degradação ambiental.

Por fim, o termo gestão ambiental não existe no atual governo municipal, que passados cinco anos quase nada avançou em defesa e nas garantias ambientais elencadas na Carta Magna, na Constituição do Estado, na Lei Orgânica e na ausência de marcos regulatórios em matéria de legislação ambiental em nosso município, o que é muito grave. Alie-se a isso a ausência da fiscalização do já sofrível Legislativo e de um Ministério Público que pouco vem fazendo no que pese suas atribuições para minimizar as questões críticas ambientais. É nesse quadro que surge uma pergunta: é omissão ou improbidade administrativa do Executivo, revelada nas condutas descritas ao longo desses cinco anos?

Faz-se mister afirmar que a prática da gestão ambiental não é neutra. O município, ao tomar determinada decisão no campo ambiental, está de fato definindo quem ficará, na sociedade, com os custos e quem ficará com os benefícios advindos da ação antrópica sobre o meio físico-natural ou construído. Daí a importância de se praticar uma gestão ambiental participativa. Somente assim é possível avaliar custos e benefícios de forma transparente.

marcelo rodrigues


Marcelo Rodrigues foi secretário de Meio Ambiente da Cidade do Recife. É advogado e professor universitário. Escreve todas as sextas-feiras para o blog

Comissão de Ética da Câmara de Caruaru se reuniu hoje

Aconteceu hoje na Câmara Municipal de Caruaru, mais uma reunião da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Na ocasião os parlamentares organizaram todo o material que já tinha sido coletado pela comissão, como também o processo que estavam investigando,além do oficio a OAB, pedindo a participação dela junto a comissão e o relatório que foi feito pela secretaria da casa no que se refere aos recursos humanos, onde tem o cadastro de todos os vereadores envolvidos.

“Estamos aguardando o judiciário com o restante da documentação que fora motivos dos autos que estão no poder judiciário e, no inicio da próxima semana já estará aqui nesta casa, onde iremos proceder todas as citações dos vereadores, enquanto não recebemos não podemos atrapalhar o processo que o judiciário está fazendo”, afirmou Ricardo Liberato. Presidente da comissão.

A próxima reunião está marcada para terça-feira (25), às 10h da manhã.

Palestra sobre aposentadoria para deficientes acontece hoje

Acontece hoje, às 15h, na Câmara Municipal de caruaru, uma palestra com o tema “Aposentadoria especial de pessoas com deficiência”. Na ocasião estará presente o gerente executivo do INSS de Caruaru, Rolnei Tosi, que irá explanar sobre o tema, de acordo com a Lei Complementar de nº 142, criada ano passado.

A solicitação foi de Rosimery da Apodec, que segundo ela a Lei é desconhecida por parte da população da cidade, principalmente por pessoas com deficiência.

North Shopping Caruaru realiza Semana Saudável

O North Shopping Caruaru realizará, de 21 a 27 deste mês, a Semana Saudável. O objetivo é promover ações de prestação de serviço ao público que visitar o centro de compras.

Nos dia 21, 22 e 23, o evento acontecerá no hall, em frente à loja Le Biscuit, das 12h às 20h. . No primeiro dia do evento, profissionais da saúde irão realizar, aferição de pressão e teste de glicemia, além de tirar dúvidas dos clientes.

No dia 22, haverá a ‘Oficina sucos para uma vida melhor’. Na ocasião, o público poderá degustar sucos saudáveis com propriedades nutritivas e ainda aprender várias receitas diferentes. Já no dia 23, quem for ao North Shopping Caruaru poderá praticar atividades físicas e aprender com profissionais dicas de exercícios para serem feitos em casa, bem como técnicas diferenciadas que são oferecidas pela Hi Academia, localizada no próprio centro de compras.

Já no restante da semana (24 a 27), o internauta poderá conferir dicas de bem-estar nas redes sociais e no blog de gastronomia do shopping. “A nossa finalidade é incentivar a prática de hábitos saudáveis e esclarecer dúvidas”, afirma o gerente de Marketing, Walace Carvalho.

Ação Instagram
Durante todo o evento, o público poderá tirar fotos registrando sua participação e postar no Instagram usando a #emformacomNSC. No final do evento, o autor da foto mais criativa será premiado com dois meses de mensalidade gratuita na Hi Academia.

Jaelcio Tenório quer transparência como foco na Câmara de Caruaru

O vereador Jaelcio Tenório (PRB), destacou em reunião ordinária na Câmara de Caruaru a importância da transparência na agenda política.
Segundo o parlamentar, é necessário que os poderes públicos estejam atentos às demandas sociais, sobretudo da juventude, que busca cada vez mais interagir nas decisões políticas.

“Em Caruaru, temas como esse devem ser colocados em pauta. Reconheço que esta Casa tem se empenhado para promover a transparência em suas atividades”.

Gilberto de Dora solicita construção de escola no José Carlos de Oliveira

Na Sessão Ordinária de ontem, o Vereador Gilberto de Dora (PSB) solicitou a construção de um prédio escolar no bairro José Carlos de Oliveira. O pedido é uma reiteração de uma propositura apresentada no ano passado.

Em sua justificativa o parlamentar afirmou que mesmo o pedido não sendo atendido no ano solicitado, não se pode esquece-lo. “Talvez o Poder Executivo não tenha tido a oportunidade de atender naquele momento. Como estamos em um novo ano legislativo acho que essa é uma obra importante, resolvi reiterar” ressaltou Gilberto