Paulo Câmara também lidera com folga no levantamento do Ibope

Do G1 PE

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (4) aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos na corrida para o governo de Pernambuco:

Paulo Câmara (PSB): 57%
Armando Monteiro (PTB): 41%
Zé Gomes (PSOL): 1%
Pantaleão (PCO): 0%
Miguel Anacleto (PCB): 0%
Jair Pedro (PSTU): 0%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Segundo o Ibope, Paulo Câmara deve ser eleito neste domingo (5).

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.

VOTOS TOTAIS
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa são:

Paulo Câmara (PSB): 45%
Armando Monteiro (PTB): 32%
Zé Gomes (PSOL): 1%
Pantaleão (PCO): 0%
Miguel Anacleto (PCB): 0%
Jair Pedro (PSTU): 0%
Brancos e nulos: 9%
Indecisos: 13%

No levantamento anterior do instituto, divulgado em 1º de outubro, Paulo Câmara tinha 42% e Armando Monteiro, 34%. Em 23 de setembro, Paulo Câmara aparecia com 39% e Armando Monteiro, com 35%. Esta pesquisa é a sexta do Ibope após o registro das candidaturas.

SEGUNDO TURNO
O Ibope fez simulação de segundo turno. Veja os resultados, considerando os votos totais:

Paulo Câmara (PSB): 45%
Armando Monteiro (PTB): 33%

O Ibope fez a pesquisa entre os dias 1 e 4 de outubro e ouviu 2.002 eleitores. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob protocolo nº PE-00040/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº BR-01009/2014.

SENADO
Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (4) também aponta os seguintes percentuais de intenção de votos válidos de Pernambuco na corrida para o Senado:

João Paulo (PT) – 52% das intenções de voto
Fernando Bezerra Coelho (PSB) – 45%
Simone Fontana (PSTU) – 2%
Albanise Pires (PSOL) – 1%
Oxis (PCB) – 0%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

VOTOS TOTAIS
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

João Paulo (PT) – 35% das intenções de voto
Fernando Bezerra Coelho (PSB) – 30%
Albanise Pires (PSOL) – 1%
Simone Fontana (PSTU) – 1%
Oxis (PCB) – 0%
Brancos e nulos – 12%
Indecisos – 20%

No levantamento anterior do instituto, divulgado em 1º de outubro, João Paulo tinha 36% e Bezerra Coelho, 30%. Já no dia 23 de setembro, João Paulo aparecia com 34% e Fernando Bezerra Coelho, com 28%. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa é a sexta do Ibope após o registro das candidaturas.

Realizada entre os dias 1 e 4 de outubro, a pesquisa contou com 2.002 entrevistas.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada nregistrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob protocolo nº PE-00040/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo nº BR-01009/2014.

Paulo Câmara deve vencer disputa no primeiro turno, aponta pesquisa

Por DANIEL CARVALHO
Da Folha.com

De ilustre desconhecido a herdeiro político de Eduardo Campos, Paulo Câmara (PSB), 42, deverá se eleger governador de Pernambuco já no primeiro turno.

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (4) mostra o ex-secretário estadual da Fazenda com 61% dos votos válidos, cálculo da Justiça Eleitoral na divulgação dos resultados oficiais do pleito.

Para ser eleito no primeiro turno, o candidato deve ter 50% dos votos válidos, mais um voto. No levantamento realizado sexta (3) e sábado (4), o senador Armando Monteiro Neto (PTB), 62, aparece em segundo lugar, com 37%.

Em relação ao levantamento anterior, de quarta (1) e quinta (2), Câmara subiu seis pontos, e Monteiro Neto caiu seis. A margem de erro da pesquisa, feita em parceria com a TV Globo, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Câmara, que começou a campanha com 13% nas pesquisas, disparou a partir de meados de agosto, com o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV e, principalmente, após a morte de Campos em um acidente aéreo.

Por outro lado, Monteiro Neto, ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), despencou no mesmo período. Na largada da campanha ele tinha 47%, com a ajuda do apoio de Dilma e do ex-presidente Lula.

O Datafolha ouviu 1.735 eleitores, em 47 municípios do Estado. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com os números PE-00044/2014 e 01037/2014.

Num eventual segundo turno, o ex-secretário de Campos também venceria com 61% dos votos válidos, ante 39% de Monteiro Neto.

Fernando Bezerra ultrapassa João Paulo na corrida pelo Senado, mostra Datafolha

Por DANIEL CARVALHO
Da Folha.com

A disputa pelo Senado em Pernambuco teve uma reviravolta na véspera da eleição. Segundo pesquisa Datafolha feita sexta (3) e sábado (4), o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra (PSB) deve vencer a disputa neste domingo (5).

O levantamento, feito em parceria com a TV Globo, mostra Bezerra, antigo aliado de Eduardo Campos, com 52% dos votos válidos, ante 45% do deputado João Paulo (PT), ex-prefeito do Recife.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Na simulação de votos válidos, são excluídos brancos, nulos e indecisos.

Esta é a primeira vez que o Datafolha indica vantagem de Fernando Bezerra. Nos cinco levantamentos anteriores, o petista estava na liderança, com ampla vantagem.

Em relação ao levantamento anterior, feito na quarta (1) e quinta (2), Bezerra ganhou nove pontos, a mesma pontuação perdida pelo petista.

Ibope: Dilma aparece com 46%, Aécio tem 27% e Marina, 24%

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Na véspera do primeiro turno das eleições, a última pesquisa feita pelo Ibope antes do pleito mostra a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, com 46% das intenções de voto. O candidato Aécio Neves, do PSDB, aparece em segundo lugar, com 27%, seguido por Marina Silva (PSB), com 24%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 39%, Marina, 25%, e Aécio, 19% da preferência dos entrevistados.

O levantamento divulgado há pouco foi encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. Os candidatos do PSC, Pastor Everaldo, do PSOL, Luciana Genro, e do PV, Eduardo Jorge, tiveram, cada um, 1% das intenções de voto. Zé Maria, do PSTU; Eymael, do PSDC; Levy Fidelix, do PRTB; Mauro Iasi, do PCB; e Rui Costa Pimenta, do PCO, não alcançaram 1%. Os votos nulos ou brancos somam 7% e os indecisos, 5%.

Na simulação de um segundo turno, Dilma venceria qualquer dos dois candidatos, com 42% das intenções de votos contra 37% de Marina e Aécio.

Para a divulgação do resultado oficial, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exclui os votos brancos e nulos. Nessa conta, Dilma tem 40% das intenções de voto, Aécio fica em segundo lugar, com 24%, e Marina Silva aparece em terceiro, com 21%.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores entre os dias 2 e 4 de outubro. O nível de confiança da pesquisa é 95%, com margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 1021/2014.

Datafolha: Dilma fica com 44%, Aécio, 26% e Marina, 24%

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Pesquisa Datafolha divulgada hoje (4) mostra a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), com 44% das intenções de voto, seguida por Aécio Neves (PSDB), com 26% e Marina Silva (PSB), com 24%. A distribuição das porcentagens exclui os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declararam indecisos, seguindo o padrão usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgação do resultado oficial das eleições. O candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto para vencer em primeiro turno.

Pelo último levantamento, divulgado ontem (2), a candidata do PT tinha 40% das intenções de votos, Marina Silva, 24% e Aécio Neves, 21%. Marina e Aécio estariam tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Incluindo os votos brancos, nulos e de brasileiros que ainda estão indecisos, Dilma ficaria com 40%, Aécio, 24% e Marina 22%. Os votos brancos e nulos somam 4% dos entrevistados e 5% não souberam ou não responderam.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo e ainda indica 1% das intenções de voto para Pastor Everaldo (PSC), 1% para Luciana Genro (PSOL) e também 1% para Eduardo Jorge (PV). Zé Maria (PSTU), Rui Costa Pimenta (PCO), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não atingiram, individualmente, 1% das intenções de voto. Somados, eles têm 1%.

Em uma simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a petista teria 49% das intenções de voto contra 39% dos votos totais para Marina. No segundo turno entre Dilma e Aécio, a candidata à reeleição aparece com 48% e Aécio com 42%.

O Datafolha ouviu 18.116 eleitores nos dias 3 e 4 de outubro. A margem de erro é 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01037/2014.

Eleitor com deficiência poderá votar acompanhado

Mesmo que não tenha feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral, o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida poderá contar com o auxílio de uma pessoa de sua confiança no momento de votar, caso o presidente da mesa receptora de votos verifique que a medida é imprescindível.

Nesse caso, uma segunda pessoa será autorizada a ingressar na cabine e poderá, inclusive, digitar os números na urna. Mas esta pessoa não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral nem de partido político. Para votar nas eleições deste ano, 148.667 eleitores com algum tipo de deficiência solicitaram atendimento especial.

O eleitor com deficiência ou com mobilidade reduzida tem preferência para votar, mas é respeitada a seguinte ordem: candidatos, juízes eleitorais, servidores da Justiça Eleitoral, promotores eleitorais, policiais militares em serviço, eleitores com mais de 60 anos, enfermos, eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida e, por fim, mulheres grávidas e lactantes.

Dados de julho de 2014 mostram que 430.055 votantes, residentes no país e no exterior, declararam ter um ou mais de um tipo de deficiência. Os principais tipos de deficiência informados pelos eleitores estão relacionados à locomoção e à visão.

A preocupação da Justiça Eleitoral com a acessibilidade das seções está elevando, a cada pleito, o número de locais adaptados para atender essa parcela da população. Este ano serão 32.267 seções eleitorais especiais em todo o País, 80% a mais se compararmos ao oferecido no pleito de 2010, quando foram 17.904 foram adaptadas.

Mas para isso é preciso que o eleitor com algum tipo de deficiência solicite atendimento especial com antecedência. Neste ano, o prazo para a solicitação encerrou-se no dia 7 de maio, mas informações recebidas após esta data também foram consideradas para a preparação das seções eleitorais, na medida do possível.

De cada dez deputados que disputam eleições, três são investigados

Do Congresso em Foco

Levantamento feito pelo Congresso em Foco revela que 140 dos 479 integrantes da Câmara que disputam as eleições respondem a inquérito ou ação penal na mais alta corte do país, onde tramitam as acusações criminais contra parlamentares e outras autoridades federais. Dez deputados são alvos de mais de cinco investigações.

Os campeões em suspeita são dois deputados do Democratas (DEM) que disputam o mandato de vice-governador em estados da região Norte: Paulo César Quartiero (DEM-RR) e Lira Maia (DEM-PA). Cada um deles acumula 12 pendências judiciais. Entre os deputados com problemas na Justiça, 115 concorrem à reeleição e cinco ao Senado.

Ou seja, se conseguirem manter seus mandatos federais continuarão com a prerrogativa de só serem investigados ou julgados no Supremo. Também há oito candidatos a deputado estadual, oito a vice-governador e dois postulantes a suplente de senador.

SUSPEITAS RECORRENTES
As acusações mais frequentes contra os deputados candidatos são por peculato (desvio de bem ou verba por funcionário público), que se repetem 52 vezes; crimes da Lei de Licitações e eleitorais, com 46 citações cada; crimes de responsabilidade, que aparecem em 32 casos, e corrupção, objeto de 24 suspeitas.

Mas há também investigações por homicídio, trabalho escravo, associação ao tráfico de drogas, sonegação de impostos, entre outros. O levantamento não inclui inquéritos por crimes de opinião, como calúnia e difamação, considerados de menor potencial.

Depois de Paulo César Quartiero e Lira Maia, completam o ranking dos deputados com mais explicações a dar ao Supremo: Jânio Natal (PRP-BA), com nove investigações, e João Magalhães (PMDB-MG), com oito – ambos candidatos a deputado estadual; e os concorrentes à reeleição Nilson Leitão (PSDB-MT), com oito; Professora Dorinha (DEM-TO) e Washington Reis (PMDB-RJ), com sete pendências cada; Marco Tebaldi (PSDB-SC), André Moura (PSC-SE) e Beto Mansur (PP-SP), com seis.

NO BANCO DOS RÉUS
Ao todo, são 231 inquéritos (investigações preliminares) e 78 ações penais (processos). No caso das ações, as apurações estão em estágio mais avançado: os ministros entenderam que há indícios de que os parlamentares cometeram os crimes atribuídos a eles conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República. Estão nessa situação 51 deputados que respondem a processos como réus no Supremo.

Dezoito deputados candidatos são alvos de mais de uma ação penal. Entre eles, figuras conhecidas nacionalmente como Anthony Garotinho (PR-RJ), que concorre ao governo do Rio de Janeiro, e Paulo Maluf (PP-SP), que tenta se livrar da Lei da Ficha Limpa para disputar a reeleição. Cada um deles tem contra si, além de inquéritos, dois processos penais.

Em número de ações penais, ninguém supera Quartiero. O deputado roraimense é réu em seis acusações. Outras duas denúncias foram aceitas recentemente pelo Supremo, mas ainda não foram reautuadas como processo. A lista de pendências judiciais contra o vice da candidata a governadora Suely Campos (PP) vai de crimes contra o meio ambiente a sequestro, homicídio qualificado, quadrilha e incêndio.

FICHA LIMPA
Aplicada pela primeira vez nas eleições gerais este ano, a Lei da Ficha Limpa não impede a candidatura de políticos com processos na Justiça. Mas apenas aqueles condenados por órgãos colegiados por determinados crimes, como os cometidos contra a administração pública ou a vida, ou que tiveram prestação de contas rejeitadas no exercício de outros cargos ou que foram cassados ou renunciaram ao mandato para escapar da cassação.

Mais de 250 candidatos foram barrados pela Justiça eleitoral por serem considerados “ficha suja”, como mostrou levantamento do Congresso em Foco. A maioria continua em campanha enquanto aguarda análise de recurso (veja a lista dos barrados

Aplicativo da Justiça Eleitoral ajuda a encontrar local de votação

Já está disponível para ser baixado em smartphones e tablets o aplicativo “Onde votar ou justificar”, criado pela Justiça Eleitoral para facilitar o acesso do eleitor brasileiro ao local de votação e aos postos de justificativa, caso esteja fora do seu domicílio eleitoral.

O aplicativo funciona como um guia que auxilia os eleitores que estão em dúvida sobre a zona ou seção em que votam. Ele traz o endereço dos locais de votação e dos postos de justificativa em todo o Brasil, permitindo ao cidadão fazer a consulta de forma rápida e segura, diretamente das bases nacionais da Justiça Eleitoral.

Após baixar o aplicativo, para consultar o local de votação é necessário digitar o nome completo ou o número do título de eleitor, a data de nascimento e o nome da mãe. Essas informações, de caráter personalizado, são solicitadas para assegurar a origem da pesquisa e preservar o eleitor.

Para os eleitores que estão fora de sua cidade no dia da votação, o mesmo aplicativo permite consultar a relação dos locais de justificativa por Unidade da Federação (UF) e por município. No dia do pleito, a critério de cada Tribunal Regional Eleitoral, as seções de votação poderão funcionar como local de recebimento de justificativas, conforme a Resolução TSE nº 23.399.

No TRE do Distrito Federal, por exemplo, as seções eleitorais não receberão a justificativa nestas eleições, mas é possível localizar os postos espalhados pela cidade como em shoppings, rodoviárias e centros comunitários.

Os eleitores que se cadastraram para votar em trânsito também poderão utilizar a ferramenta para visualizar o local destinado a exercer o direito de escolher seu candidato a presidente da República.

Douglas Cintra comanda carreata com Armando Monteiro em Caruaru

Milhares de veículos, segundo os organizadores, percorreram as principais ruas da cidade (Foto: Divulgação)

A reta final da campanha da coligação Pernambuco Vai Mais Longe ganhou ainda mais fôlego na noite desta sexta-feira (3). Em um ato realizado em Caruaru, mais de 11 mil veículos, entre carros, bicicletas e motocicletas, percorreram as principais ruas da Capital do Forró, em uma demonstração de apoio às candidaturas de Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado, de João Paulo (PT) ao Senado e da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição.

A concentração da carreata ocorreu por volta da 19h, na avenida Rui Barbosa, no Centro. Ao lado de Armando e João Paulo, seu companheiro de chapa, os candidatos a vice Paulo Rubem (PDT) e os senadores Douglas Cintra (PTB) e Humberto Costa (PT).

Foram mais de 15 quilômetros de percurso, que passou por oito bairros de Caruaru, entre eles Salgado, Riachão, Vassoural e Santa Rosa. Foi o quarto evento de Armando em Caruaru durante a campanha.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para ciência e tecnologia

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Apenas quatro dos 11 candidatos à Presidência da República apresentaram propostas de estímulo à área de pesquisa e inovação nos programas de governo entregues à Justiça Eleitoral. Eles reconhecem a importância do setor para a competitividade produtiva do país, e as promessas priorizam a revitalização do sistema existente em órgãos como o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e a revisão de regulamentações sobre o setor.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para ciência e tecnologia:

Aécio Neves (PSDB) promete apoio para que universidades públicas e instituições de pesquisa invistam mais na infraestrutura de pesquisa e defende o ensino da tecnologia associado à resolução de problemas sociais e a uma atitude empreendedora. O tucano quer estruturar um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia & Inovação e revitalizar o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, como órgão colegiado, com representação nacional. Segundo ele, é preciso articular políticas de educação e ciência, tecnologia e inovação e criar um programa nacional para formação de pesquisadores. Para Aécio, a pesquisa brasileira precisa alcançar padrões internacionais para impulsionar a economia, diversificando as atividades e agregando valor. Ele garante que vai estabelecer um programa para internacionalização da ciência brasileira, envolvendo intercâmbio de pesquisadores e atração de cientistas internacionais, e criar uma estratégia para incentivar a pesquisa e a inovação nas empresas públicas e privadas. Outras promessas do candidato são apoiar incubadoras de empresas em articulação com as universidades, estimular a pesquisas de extensão voltadas para a agricultura familiar e apoiar a Embrapa na pesquisa em agroecologia.

Dilma Rousseff (PT) defende a inovação como uma das ferramentas para aumentar a competitividade produtiva do país. A candidata à reeleição promete implantar plataformas do conhecimento como uma das estratégias para acelerar a geração de inovação a partir da interação entre cientistas, instituições de pesquisa e empresas. Segundo ela, isso permitirá acelerar a produção de conhecimento e sua transformação em produtos e processos inovadores “fundamental para o crescimento de competitividade de nossa economia”. Dilma também se compromete a adotar políticas industrial, científica, tecnológica e agrícola para reduzir os custos de investimento e produção, a partir dos estímulos a inovação que reduzam custos logísticos e melhorem o ambiente de negócios do país.

Eduardo Jorge (PV) não tem propostas específicas sobre o tema.

Eymael (PSDC) defende um plano nacional de apoio à pesquisa “tanto em seu aspecto de investigação pura, como no campo da pesquisa aplicada.”

Levy Fidelix (PRTB) não apresenta propostas.

Luciana Genro (PSOL) não apresenta propostas sobre o tema.

Marina Silva (PSB) garante que vai ampliar os investimentos públicos e estimular os investimentos de empresas em pesquisa e desenvolvimento. Segundo ela, o investimento total deve representar cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), se aproximando do padrão dos países líderes mundiais. A ex-senadora também afirma que vai aumentar o orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e fazer com que o Fundo Setorial do Petróleo volte a ser alocado no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e não seja contingenciado. Marina quer recuperar programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e de agências de apoio à pesquisa básica, aperfeiçoar o Programa Ciência sem Fronteiras e criar um programa de atração de talentos com foco nos pesquisadores mais jovens. O rol de promessas da candidata também inclui o estímulo para que estados e municípios invistam em inovaçao e para a criação de parques científicos e tecnológicos que atraiam investimentos privados nacionais e internacionais. Outra medida apresentada é a revisão da Lei de Inovação para dar segurança jurídica e solucionar contradições legais existentes no texto.

Mauro Iasi (PCB), Pastor Everaldo (PSC), Rui Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) não apresentaram propostas.