Ao lado de lideranças, Fernando faz campanha em Recife e Jaboatão

ibura3O candidato ao Senado pela Frente Popular de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), teve uma extensa agenda de rua nesta terça-feira (30), percorrendo alguns dos bairros mais populosos do Recife, além da comunidade de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes. Ao longo da programação, que começou às 7h30 da manhã e entrou pela noite, Fernando esteve acompanhado dos prefeitos Geraldo Júlio (PSB) e Elias Gomes (PSDB), do deputado estadual Francismar Pontes (PSB) e dos vereadores recifenses Vicente André Gomes e Felipe Francismar (PSB), Marco Aurélio, Eduardo Chera (PTN), Josemir Simões (PR), Almir Fernando (PCdoB) e Davi Muniz (PHS).

Fernando começou os compromissos com um café da manhã no Mercado de Casa Amarela, acompanhado de vereadores e lideranças comunitárias locais. Depois fez um corpo a corpo pela rua Padre Lemos, uma das principais do bairro. De lá, seguiu para a Encruzilhada, circulando pelo Largo e mercado público. O candidato foi bastante cumprimentado pela população, que mostrou apoio à chapa fechada da Frente Popular.

Fernando aproveitou o horário de almoço para gravar para o último programa eleitoral e logo em seguida partiu para o Alto José Bonifácio, Bomba do Hemetério e Córrego do Euclides, para um porta a porta. Por volta das 18h ele encontrou o prefeito Elias Gomes, para uma caminhada em Cavaleiro que atraiu uma verdadeira multidão. Mais tarde foi a vez do Ibura, onde já era esperado por Geraldo Júlio para uma grande caminhada que percorreu diversas URs.

“Fernando é o meu candidato ao Senado. Ele vai me ajudar a fazer ainda mais pelo Recife. Não queremos mais aquele passado das arengas, das intrigas, da falta de compromisso e que tanto mal fez à nossa cidade”, disse Geraldo. Fernando assumiu o compromisso de viabilizar recursos para o projeto de macrodrenagem da capital, para melhorar a coleta das águas e levar segurança às áreas de morro. “Temos que tirar a lama da vida das pessoas. Vou trabalhar ao lado de Geraldo e Paulo Câmara, para que possamos fazer as obras necessárias. Temos um grande legado a defender, uma equipe que joga unida e sabe tirar os planos do papel, com velocidade e eficiência”, afirmou.

Ildefonso Rodrigues participa do comício com Marina Silva

O candidato a deputado estadual, Ildefonso Rodrigues (PMDB), acompanhado por correligionários de São Caitano e de Caruaru, participou da caminhada que encerrou com um comício da Frente Popular, em Caruaru, no final da tarde de segunda  (29).

O evento contou com a participação da candidata a presidente, Marina Silva e o vice Beto Albuquerque (PSB); o governador de Pernambuco, João Lyra (PSB), o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB), o candidato a governador, Paulo Câmara (PSB), Oo candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB) e das principais forças políticas do interior.

Diversas de pessoas foram demostrar apoio ao grupo. “Essa visita não poderia acontecer em um momento melhor. Receber Marina aqui, na reta final, nos dá uma força e mostra a importância de nossa região para o país”, destacou Ildefonso Rodrigues.

Dilma só cumpriu uma em dez grandes metas de 2010

No cada vez mais consolidado quadro de polarização entre Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), a candidata à reeleição tem sido cobrada a apresentar propostas claras para um eventual segundo mandato presidencial. Mas, diferentemente de Marina, que já apresentou seu programa de governo, a petista está diante de um dado que reporta à eleição de 2010: entre os dez principais temas abordados pela candidata naquele pleito, pode-se dizer que apenas um prosperou. Todos os assuntos pautaram o noticiário àquela época e, no transcorrer da campanha, foram incorporados ao rol de promessas da petista.

Veja o que foi e o que não foi cumprido das promessas de Dilma

A única promessa elencada por Dilma em 2010 e cumprida integralmente, sem relativismos, foi a inclusão de medicamentos para hipertensão e diabetes na lista de remédios grátis. Hoje, segundo dados oficiais, o programa Aqui Tem Farmácia Popular atende a mais de 6,8 milhões de pessoas ao mês. Compromissos de campanha como a construção de seis mil creches e a inclusão de 100% dos pobres na classe média, tidas como duas das principais propostas incorporadas ao programa petista, ficaram no discurso.

Para a disputa deste ano, entretanto, o PT ainda recorre a uma série de projetos que constavam do discurso de Dilma em 2010, quando concorria pela primeira vez ao Palácio do Planalto sob as bênçãos do antecessor, o ex-presidente Lula. É o que mostra o programa de governo da chapa governista protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os próximos quatro anos (confira as linhas gerais do programa petista).

Ainda que seja uma espécie de rascunho de um plano de governo real, o texto repete grande parte dos pontos defendidos em 2010, planejados durante os quatro anos do mandato, mas incompletos até o momento. Trata-se, entretanto, de uma estratégia calculada pela campanha: relativizar números e mudar o discurso. O mote é “ampliar conquistas”, mesmo que em quatro anos não tenham sido completadas. Oficialmente, a ordem no PT é propagar a ideia de que metas começaram a ser atingidas no primeiro mandato e que serão concluídas na segunda gestão Dilma.

“Busca ativa”

Principal proposta de campanha de Dilma em 2010, a erradicação da extrema pobreza também é apontada por integrantes do governo como um dos grandes trunfos para 2014. Desde o ano passado, o Planalto diz ter zerado a miséria, uma vez que todas as famílias de seu cadastro oficial recebem benefício para superar os R$ 77 per capita da linha extrema pobreza.

O próprio governo ressalva, porém, que ainda existem cerca de 300 mil famílias sem acesso a condições básicas de vida. “Persistiremos, no segundo mandato da presidenta Dilma, guiando nossas ações pelo compromisso de que ‘o fim da miséria é só um começo’”, diz a campanha. A ideia é “ampliar o conceito de ‘busca ativa’”, isto é, o mecanismo de rastreamento de pessoas miseráveis.

Para bater outras metas, o governo mudou ao longo dos últimos três anos e meio o discurso de outras grandes vitrines. Por exemplo, o programa Minha Casa, Minha Vida; o projeto de construir 6.000 creches; e a meta de entregar 10 mil quadras cobertas a comunidades espalhadas pelo país.

Enquanto o anúncio, em 2010, do número de casas, creches ou quadras a ser alcançado vinha acompanhado pelos verbos “construir”, “criar” ou “abrir”, hoje a campanha petista prefere empregar os termos “contratar” ou “autorizar” para dizer que alcançou as metas. Conforme números mais recentes, foram “contratadas” 10.330 obras para construção de quadras e “autorizados” 6.036 projetos para creches. Já sobre o Minha Casa, Minha Vida 2, Dilma tem dito que o programa deverá chegar, para bater a meta, a 2 milhões de contratos até o fim do ano.

ProUni e magistério

Outras promessas que foram exploradas em 2010, mas que não foram levadas a termo neste mandato, são a criação do ProUni do ensino médio e o cumprimento do piso nacional do magistério. O primeiro, idealizado como réplica do ProUni, que oferece bolsas de ensino superior a alunos de baixa renda, foi esquecido. O sucesso do programa universitário é celebrado pela campanha do PT, mas criar uma nova versão está fora dos planos.

Já o cumprimento do piso nacional do magistério – classificado pela então candidata, em 2010, como algo a ser “perseguido” – fracassou. Apontada à época como meta ambiciosa, já que a esfera federal não pode obrigar estados e municípios a pagarem os R$ 1.697 do piso atual, a promessa é tratada como assunto delicado no governo.

O Ministério da Educação tem dito que a pasta “não tem nenhuma responsabilidade legal” nem “possui atribuições legais para fiscalizar e, muito menos, exigir o cumprimento” da lei. Afirma, contudo, que sua equipe “tem contribuído financeiramente na complementação do piso de acordo com legislação, com transferência de recursos para estados e municípios que recebem complementação do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica]”.

O Congresso em Foco procurou a assessoria da campanha de Dilma para ouvir a candidata à reeleição sobre o assunto. Até o momento não houve resposta. Mas os esclarecimentos serão publicados assim que forem enviados à redação.

Nadiel Amaral quer internet grátis do litoral ao sertão

Esta semana o empresário do setor de comunicação e informática, Nadiel Amaral, esteve em Caruaru para participar dos eventos com a presença de Marina Silva e Paulo Câmara, ambos candidatos do PSB a presidente da República e Governo do Estado, respectivamente.

Em uma rápida reunião com a presidenciável, Amaral pediu apoio para um projeto seu de levar internet para todo Estado através da implantação de fibra ótica. “ Atualmente o Governo do Estado gasta muito pagando a empresas de telefonia para ter internet em escolas, delegacias, hospitais e repartições públicas em geral. Nosso projeto prevê que o Governo do Estado invista em fibra ótica do litoral ao Sertão, oferecendo serviço de qualidade e gratuito a população”, disse Nadiel.

A idéia dele pé excelente e podemos expandí-la para todo país. Com certeza vou ajudar Paulo a concretizar esse projeto de Nadiel aqui em, Pernambuco e levado para todos os estados da Federação”, disse Marina. “ Assumo o compromisso de melhorar e investir nesse setor”, completou Paulo Câmara.

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TSE multa Dilma por pronunciamento no Dia do Trabalho

Na sessão plenária desta terça-feira (30), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou a presidente da República Dilma Rousseff em R$ 25 mil por considerar que ela realizou propaganda eleitoral antecipada no dia 30 de abril em pronunciamento sobre o Dia do Trabalho (1º de maio). Por maioria de votos, os ministros acolheram recurso do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para julgar procedente representação, fixando a multa no valor máximo previsto no artigo 36, parágrafo 3º, da Lei 9.504/97.

De acordo com o PSDB, Dilma utilizou-se de rede nacional de rádio e de televisão para promover sua imagem e sua eventual candidatura à reeleição à Presidência da República.

A questão voltou a julgamento com o voto-vista do ministro Luiz Fux. Ele acompanhou a divergência iniciada, no dia 24 de junho, pelo ministro Gilmar Mendes, que puniu Dilma não apenas porque houve o pronunciamento, mas por entender que, no caso, o conteúdo caracterizaria propaganda eleitoral antecipada.

Para o ministro Luiz Fux, “naquele dia, o que se esperava era exatamente um pronunciamento para o trabalhador: novas perspectivas e constatações da melhoria do mercado de trabalho”. Também votaram nesse sentido os ministros João Otávio de Noronha e Maria Thereza.

Ficaram vencidos os ministros Tarcísio Vieira (relator), Henrique Neves e Dias Toffoli, por fundamentos diversos, entre eles, por considerarem que o pronunciamento de 1º de maio já faz parte da tradição da nação brasileira

Paulo Câmara e Armando Monteiro polarizam debate da Globo

Do Diario de Pernambuco

O último debate televisivo dos candidatos ao governo de Pernambuco, realizado ontem pela TV Globo, foi marcado pela polarização entre os dois principais postulantes ao Executivo estadual, Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB). Em alguns momentos, o petebista e o socialista travaram um confronto de palavras. Como foi o alvo das perguntas tanto de Armando quanto do outro candidato presente, Zé Gomes (PSol), Paulo terminou puxando os holofotes porque teve muito mais tempo de exposição. Somente para responder aos adversários, ele utilizou 20 minutos para falar, o que equivaleu a um terço do programa de ontem.

Na primeira oportunidade, Armando perguntou a Câmara o que ele pensava da contribuição do ex-presidente Lula e da presidente Dilma ao governo de Pernambuco. O socialista respondeu que recebeu sim contribuições, mas que as obras só andaram porque o estado sempre teve bons projetos.

Armando respondeu que Paulo sempre se utilizava de discursos decorados, que o estado recebia muitos recursos federais e não investia e ele se apoiava demasiadamente na figura do ex-governador Eduardo Campos.

Paulo rebateu e afirmou que Armando, por sua vez, se guiava pelas pesquisas. “Quando você estava na frente, Eduardo era bom, quando caiu, não era mais. Quando Dilma estava em baixa, você escondia ela, quando subiu, agora você voltou a mostrar”.

Quando teve a oportunidade de perguntar ao petebista, Câmara questionou Armando sobre o que faria para valorizar os servidores públicos e quais as propostas para eles.

Armando agradeceu a pergunta e disse que Paulo quando secretário foi responsável por promover arrocho contra os trabalhadores e “não tinha autoridade para falar em dobrar salário de servidores se, na melhor época de Pernambuco, não havia feito”.

Armando, com direito à pergunta de novo, questionou o uso abusivo da imagem de Eduardo e que ele não tinha lastro político próprio. O socialista disse que falaria do ex-governador quando bem entendesse e fosse necessário e que ele era um exemplo de liderança que seguiria pelo resto da vida.

O socialista ainda rebateu dizendo que não ganharia lastro praticando um tipo de política que incluísse amizades, como Armando faria, com os senadores Fernando Collor (PTB/AL), Renan Calheiros (PMDB/AL) e José Sarney (PMDB/MA).

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para educação

Por CAROLINA GONÇALVES
Da Agência Brasil

Educação é um dos temas que mais reúne propostas entre os programas dos candidatos à Presidência da República entregues à Justiça Eleitoral. As principais promessas são de melhoria da qualidade do ensino, ampliação de investimentos na área e implantação do sistema integral nas escolas brasileiras.

Confira as propostas dos candidatos à Presidência para educação:

Aécio Neves (PSDB) defende a universalização da educação básica, dos 4 aos 17 anos, e promete criar incentivos para melhorar a formação, a carreira e a remuneração dos professores. O candidato tucano defende a vinculação das remunerações de professores à melhoria da aprendizagem dos alunos, com salário inicial atrativo e a coordenação de uma política nacional de formação de professores, com instituições formadoras públicas e privadas e secretarias municipais e estaduais de educação. Aécio quer implantar a escola de tempo integral e eliminar progressivamente o ensino noturno para jovens que não trabalham. Ele promete apoiar a modernização dos equipamentos escolares, incluindo a instalação de bibliotecas e laboratórios, computadores e acesso a internet e adequação térmica dos ambientes. Outras propostas do candidato incluem o aprimoramento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o compromisso de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, sendo 7% até 2019.

Dilma Rousseff (PT) promete, em um eventual segundo mandato, um governo focado na transformação da qualidade do ensino. Dilma destaca, no programa de governo entregue à Justiça Eleitoral, a decisão de destinar recursos originários da exploração do petróleo, no pré e no pós-sal, para as ações nessa área e disse que o orçamento da educação “teve considerável aumento em doze anos”. Segundo ela, a soma dessas duas fontes vai permitir a implantação do Plano Nacional de Educação (PNE). A candidata também destaca a ampliação de creches e a qualificação da rede de educação integral para que atinja até 20% da rede pública até 2018. Dilma ainda garante que vai conceder, até 2018, mais 100 mil bolsas do Ciência sem Fronteiras e fazer uma mudança curricular e na gestão das escolas e criar mecanismos de valorização dos professores.

Eduardo Jorge (PV) se compromete a buscar mais recursos para as políticas públicas de saúde e educação. As duas áreas, segundo ele, terão prioridade no remanejamento dos recursos previstos no orçamento a partir de uma reforma tributária e cortes de gastos. O ambientalista promete criar carreira nacional para professores, começando pelo ensino fundamental, e definir um piso nacional que pode ter adicionais municipais, estaduais ou federal. Eduardo Jorge ainda promete realizar concursos para valorizar profissionais de educação e rever o currículo do ensino fundamental. Segundo ele, além dos conteúdos tradicionais, serão incluídas disciplinas que tratam da formação de valores do trabalho, da solidariedade, do respeito à diversidade, a observação da natureza e a música.

Eymael (PSDC) disse que vai dar prioridade à educação. Entre as promessas estão investimentos para que o ensino fundamental do país se enquadre nas recomendações da Organização das Nações Unidas e a defesa da educação inclusiva. Eymael também promete informatizar as escolas, promover o ensino integral e ampliar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes. Para o candidato, o currículo do ensino fundamental tem que incluir a disciplina Educação Moral e Cívica. A valorização das carreiras de profissionais de educação e o incentivo à municipalização do ensino também estão no programa de Eymael.

Levy Fidelix (PRTB) afirmou que vai implantar a informatização nas escolas, desde a alfabetização ao ensino médio, com internet de banda larga em todos os municípios. Fidelix ainda promete alimentação de qualidade para os alunos e reestruturação de cargos e salários dos professores.

Luciana Genro (PSOL) propôs uma ampliação gradual dos investimentos públicos, “coibindo o repasse para as instituições privadas de modo a universalizar o acesso a todos os níveis de educação de forma gratuita através de instituições públicas”. A candidata ainda garante que vai ampliar “radicalmente” os investimentos públicos em saúde e educação.

Marina Silva (PSB) defende uma educação de qualidade, promete refundar a educação pública a partir de critérios de efetiva equidade social e promover mudanças curriculares, de metodologia e de organização e formato das escolas. A ex-senadora afirmou que vai garantir as condições para o combate ao analfabetismo nos próximos anos e avançar na superação do analfabetismo funcional, estabelecendo a meta de reduzi-lo drasticamente em quatro anos. Entre as propostas da candidata ainda estão a transformação do Programa Mais Educação em política de Estado de educação integral para toda a educação básica, investimento na infraestrutura das escolas e na construção de novas unidades e parcerias com as universidades federais para formação contínua dos profissionais que atuam na educação integral. Para Marina, também é preciso incentivar novas metodologias de aprendizagem com uso de tecnologias e garantir que valores como o diálogo, a justiça social, o respeito à diversidade, a democracia, a participação em questões socioambientais e os esportes estejam presentes nos currículos.

Mauro Iasi (PCB) diz que vai priorizar a educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis. Segundo ele, as recentes decisões políticas sucatearam o sistema educacional. Iasi defende a “desmercantilização” imediata do setor, assim como o de áreas como a saúde, a moradia, os transportes “que devem se tornar imediatamente públicos através de processos de estatização com controle popular”.

Pastor Everaldo (PSC) defende uma reforma na educação pautada na descentralização da gestão, mais participação de agentes privados e melhorias das disciplinas matemática e português. O candidato também defende a participação das famílias nas escolas e a expansão do programa Universidade para Todos (Prouni) para o ensino médio, fundamental e infantil como forma de incentivar a inserção de alunos na rede privada. Segundo ele, isso possibilitará que estudantes carentes possam ter acesso ao mesmo ensino de qualidade dos brasileiro com melhores condições financeiras.

Rui Costa Pimenta (PCO) quer priorizar o ensino público, gratuito, laico e de qualidade para todos, em todos os níveis. O candidato defende a estatização das escolas privadas e o fim da municipalização do ensino. Pimenta quer garantir a autonomia escolar tanto na questão educacional quanto na área política e administrativa e colocar as escolas sob o controle da comunidade. O comunista ainda promete reabrir todas as escolas e salas de aulas fechadas, acabar com a “aprovação automática”, reduzir o número de alunos por sala e fixar um piso salarial que atenda às necessidades do professor e de sua família “que hoje não poderia ser de menos de R$ 5 mil”.

Zé Maria (PSTU) quer garantir os 10% do PIB para a educação. O candidato lembra em seu programa de governo que as melhorias nessa área estavam entre as principais reivindicações dos brasileiros que se juntaram às manifestações em junho do ano passado. “Lutamos por 10% do PIB para a educação já , e não em dez anos como prevê o Plano Nacional de Educacão do governo”, destaca.