Governador apresenta balanço dos oito anos de gestão

O governador João Lyra Neto apresentou, nesta segunda-feira (24/11), durante debate promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) Pernambuco, as condições de competitividade de Pernambuco em 2015. O chefe do Executivo estadual, homenageado no evento, fez um balanço dos oito anos da atual gestão, iniciada em 2007 pelo ex-governador Eduardo Campos – que se desincompatibilizou do cargo no mês de abril – e que será finalizada em 31 de dezembro. Lyra Neto considerou o período como “absolutamente significativo” e destacou o “papel de solidariedade” que a sociedade e as instituições desempenharam para o momento que Pernambuco vive.

“Me sinto muito honrado e feliz por concluir esse ciclo de governança, iniciado por Eduardo em 2007. Apesar do momento que passamos na economia brasileira, Pernambuco tem se apresentado diferente de todo o Brasil. Em todos os anos, o nosso Produto Interno Bruto (PIB) foi igual ou maior que o PIB brasileiro. Encerraremos o ano de 2014 com um crescimento de 3%, enquanto o Brasil fechará com 0,3%. E há uma projeção para 2015 de 1,5% para o País, enquanto o nosso estado deve crescer 3%”, afirmou João Lyra Neto. “E nesses sete anos, crescemos 39,4%, enquanto o País cresceu 27,2%. Também fomos o Estado que mais contraiu investimentos privados no Brasil durante esses quase oito anos”, completou.

O governador foi saudado no evento pelo presidente da Adlim, Jonas Alvarenga, e pelo presidente do Lide Pernambuco, Drayton Nejaim. Lyra Neto destacou outros dados, como o crescimento do mercado de trabalho (48,7%), a redução da taxa de homicídios (39,1%), a redução da mortalidade infantil (47,5%). “Ainda temos muito o que fazer na área da segurança pública, mas o Pacto Pela Vida se tornou uma política de estado importante para que possamos garantir uma melhor segurança, uma melhor qualidade de vida e mais tranquilidade para o cidadão”, afirmou. “Na área da educação, somos o estado com a menor taxa de evasão da rede pública. Dezenas de escolas em tempo integral, bônus de educação e outras medidas que tomamos motivaram professores e alunos, e esse é o resultado”, afirmou Lyra Neto.

“Não foi mérito só nosso, de governo, mas fundamentalmente da sociedade pernambucana, a qual agradecem os por tudo o que ela fez. Com certeza a sociedade pernambucana está motivada para o futuro que se avizinha já a partir de 2015. Vamos concluir esses oito anos de mandato honrando integralmente todos os compromissos financeiros assumidos que nos competem em 2014. Cumpriremos integralmente a Lei de Responsabilidade Fiscal, e olhe que temos informações que dão conta de que muitos estados não conseguirão isso “, concluiu o chefe do Executivo pernambucano.

HOMENAGEM – Durante a solenidade, o governador João Lyra Neto recebeu o título de membro de honra do Conselho de Gestão do Lide. A honraria foi entregue pelos fundadores do grupo, Halim Nagem (presidente da Nagem) e Múcio Aguiar. “O governador João Lyra Neto sempre apoiou o nosso grupo, sempre se fez presente em nossas reuniões, e esta é uma justa homenagem para alguém que tem grande contribuição para a vida pública de Pernambuco”, exaltou Drayton Nejaim. “Só tenho a agradecer não só por esta honra e desejar que o Lide continue sua trajetória de sucesso e contribuição com os pernambucanos”, disse o governador.

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Universidades pernambucanas lançam convênio de cooperação

As cinco universidades pernambucanas (UNICAP, UFPE, UFRPE, UPE e UNIVASF) lançam no dia 25 de novembro, às 9h, no Salão Receptivo da Católica, o Consórcio Pernambuco Universitas. Um inédito convênio de cooperação interuniversitária entre as principais instituições de ensino superior de Pernambuco. O evento contará com a presença dos cinco reitores.

O convênio, pioneiro no país, promoverá a cooperação técnica, científica, educacional e cultural entre as cinco universidades, visando o desenvolvimento e a execução conjunta de programas e projetos, e o intercâmbio em assuntos educacionais, culturais, científicos e tecnológicos.

Os recursos materiais, humanos e financeiros necessários à execução, em cada programa ou projeto, das atividades resultantes do convênio, serão fornecidos pelas universidades que formam o Consórcio Pernambuco Universitas, dentre as suas respectivas disponibilidades, ou mediante captação junto a organismos oficiais, governamentais ou privados, nacionais ou estrangeiros.

O convênio de cooperação interuniversitária vai vigorar a partir da data de sua assinatura, por um período de cinco anos, mas poderá ser prorrogado, mediante o interesse das cinco instituições.

Blog leva leitores ao Portal de Gravatá e Marulhos Suítes Resort, em Porto de Galinhas

O Blogdowagnergil  incia uma promoção muito especial para seus leitores, sorteando um final de semana para cada pessoa, em dois dos principais hotéis de Pernambuco:  Portal de Gravatá e Marulhos. Para concorrer é fácil: basta curtir qualquer matéria publicada e você já está automaticamente concorrendo. Quanto mais curtir, mais chances de ganhar. A promoção é um fruto da parceria entre o BLOGDOWAGNERGIL, a Caderno 1 Comunicação e os dois hotéis envolvidos.

O Hotel Fazenda Portal de Gravatá, foi eleito um dos três melhores hotéis fazenda do Brasil pelos leitores da revista Viagem e Turismo, vencedor do Prêmio Caio de Sustentabilidade e que recebeu o Certificado de Excelência do Tripadvisor, o maior site de viagens do mundo.  Inaugurado em 1985, o Hotel Portal disponibiliza 88 apartamentos, todos com ar condicionado split, TV tela plana, frigobar, telefone, rede e uma vista panorâmica com muito verde. Conta também com 206 flats, que se dividem em sala, cozinha americana, suítes, varanda e mezanino. port

Marulhos Suítes Resort–  Viva momentos que você sempre sonhou. Esse é o lema do Marulhos Suítes Resort, localizado entre muito verde e de frente para a praia de Muro Alto, na área mais privilegiada de Porto de Galinhas. O Resort conta com uma área de mais de 40 mil metros quadrados e 100 apartamentos, entre estúdios de 35 metros quadrados e suítes com 45 metros quadrados, todos totalmente equipados. A ampla estrutura do Marulhos conta com piscinas que formam um espelho d’água de 2.400 metros quadrados. Além do restaurante principal, um bar de piscina e um bar de apoio na praia proporcionam mais conforto e comodidade aos hóspedes. Entre os equipamentos de lazer estão quadra de tênis, mini campo de futebol, quadra poliesportiva e salão de jogos. foto1

Governo do Estado renova viaturas do Patrulha do Bairro

Reeditado em agosto de 2012 com o objetivo de garantir uma maior aproximação entre a polícia e a população, o Programa Patrulha do Bairro continua recebendo investimentos do Governo do Estado. Em solenidade realizada nesta segunda-feira (24/11), no Palácio do Campo das Princesas, o governador João Lyra Neto entregou 130 novas viaturas. Os carros, todos zero quilômetro, vão substituir unidades operacionais da Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do Estado que completaram dois anos de uso. As demais unidades da frota serão renovadas quando também completarem o prazo contratual de locação.

Ao lado de comandantes e de oficiais dos órgãos operativos da Secretaria de Defesa Social (SDS), o governador João Lyra Neto destacou a importância de uma polícia bem equipada. “Esse processo de renovação permanente dos veículos faz com que tenhamos mais eficiência e um melhor serviço para a população. Foi dessa forma que conseguimos êxito na redução da criminalidade”, explicou o chefe do Executivo estadual, ao destacar que o programa faz parte do planejamento estratégico do Pacto pela Vida. “Essa política não pode ser apenas de governo, tem que ser de Estado. Precisa da União e dos municípios para que possamos fazer uma verdadeira segurança pública integrada”,  defendeu.

Ao todo, 12 cidades serão  beneficiadas com as novas viaturas que realizam a cobertura policial nos bairros. Na Região Metropolitana foram contemplados os municípios de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Paulista, Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata. No Agreste, os novos veículos seguirão para Belo Jardim, Garanhuns e Santa Cruz do Capibaribe. No Sertão, as viaturas serão destinadas para as cidades de Petrolina, Araripina e Ouricuri. As chaves dos carros foram entregues simbolicamente pelo governador e o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, aos soldados Valter Daniel Ribeiro Torres e Tatiana Caroline da Silva Moreira.

A importância da renovação da frota também foi destacada pelo secretário Alessandro Carvalho. “Antes dessa gestão, quase a totalidade dos veículos eram patrimoniados (próprios). Então, haviam carros com até oito anos de uso. Com a locação, os veículos são trocados a cada dois anos, quando já estão com algo em torno de 130 mil quilômetros rodados, ou seja, baixam com muita frequência e com isso temos menos policiais nas ruas por falta de viaturas”, salientou o gestor, ao lembrar que a SDS entregou, em outubro, outros 50 veículos à Policia Militar de Pernambuco. Com investimento de cerca de R$ 750 mil, foram 20 unidades do tipo Spin caracterizadas no padrão GATI, e 30 segways, nova ferramenta de patrulhamento.

Os novos carros do Patrulha do Bairro – 34 do modelo Spin e 96 Duster – são equipados com rádios digitais, fazendo a ponte entre o Batalhão de origem e o Centro Integrado de Operações da Defesa Social (CIODS). Já os policiais – dois por viatura – portam celulares anti-choque com aceso à internet e linha exclusiva para receber as chamadas dos moradores.  Cada veículo também recebeu um adesivo com o nome do bairro onde servirá e possui um sistema de monitoramento via GPS.

O contrato de locação das unidades prevê que, a cada dois anos, a partir do primeiro abastecimento, as empresas façam a troca dos veículos. O custo unitário mês das viaturas do modelo Spin é de R$ 2.377,25, totalizando um custo mensal de R$80.826,50. Já os veículos do modelo Duster têm custo unitário mensal de R$ 4.676,24, totalizando R$ 448.919,04 ao mês.

HISTÓRIA – O Patrulha do Bairro foi lançado pela primeira vez em 1985 no governo de Roberto Magalhães. O programa foi relançado pelo governador Eduardo Campos em 30 de agosto de 2012 com a entrega de 125 novas viaturas para atender Recife, Jaboatão dos Guararapes e Olinda. Além do contato direto com os policiais que fazem o patrulhamento do bairro, o programa criou um espaço para a comunidade relatar suas necessidades através do site da Secretaria de Defesa Social. A página oferece ainda informações e sugestões de ações quanto à segurança da comunidade.unnamed (12)

Artigo: Petrobras: os primeiros políticos implicados seriam…

Por Luiz Flávio Gomes

01. NUNCA ANTES NESTE PAÍS tantos políticos foram implicados num único escândalo: Humberto Costa (senador, PT-PE: teria recebido R$ 1 milhão), Sérgio Guerra (senador, PSDB-PE: R$ 10 milhões), José Jatene (deputado, PP-PR: de 1% a 3% dos contratos superfaturados), Renan Calheiros (senador, PMDB-AL: R$ 400 mil), Gleisi Hoffmann (senadora, PT-PR: R$ 1 milhão) e Eduardo Campos (ex-governador, PSB-PE: R$ 20 milhões). Somente o delator Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras) teria citado 32 parlamentares, além de outros políticos (Estadão 23/11/14). A maioria dos nomes está sob sigilo, no STF. Várias outras delações estão sendo feitas (Youssef, Barusco, Renato Duque etc.).

02 Alguns dos nomes citados já morreram (Sérgio Guerra, Eduardo Campos e José Jatene). Todos os demais políticos assim como seus respectivos partidos negam o recebimento de qualquer quantia de forma ilegal. Os executivos e presidentes das empreiteiras optaram pelo silêncio ou disseram que foram “extorquidos”. Muita tarefa probatória pela frente. O ministro do STF, Teori Zavascki, quando da homologação da delação premiada de Paulo Roberto Costa, sublinhou: “Há elementos indicativos, a partir dos termos do depoimento [de PRC], de possível envolvimento de várias autoridades, inclusive de parlamentares federais”. Ninguém sabe quais serão os efeitos políticos do escândalo.

03. NUNCA ANTES NESTE PAÍS a Justiça teve acesso a tantas provas (ainda precárias, porque não submetidas ao crivo do Judiciário) sobre o que todos sabiam, mas que ela nunca tinha em seu domínio de forma volumosa: há, não só na política e nos órgãos públicos (no Estado), senão também (e, sobretudo) no mercado(especialmente no nacional), incontáveis pessoas sem qualidades, que sempre acumularam fortunas de forma ilícita. Os internautas digladiadores, de tão centrados nos seus alvos prediletos (os partidos e os políticos adversários), muitas vezes se mostram cegos para a realidade do mercado corrupto e da abrangência do escândalo (que vergasta não somente o PT, senão todos os grandes partidos do país). Não atinam para o fato de que o novo sistema de liberdade constitucional, suscitado engenhosamente para corrigir e extirpar os abusos do pretérito despotismo militar, fulcrado na exploração dos menos favorecidos, se fez democraticamente cúmplice obsequioso das oligarquias reinantes, abrindo-lhes as portas de forma solene e servil, dando-lhes legitimação política.

04. O escândalo da Petrobras (cujos efeitos políticos são absolutamente imprevisíveis) não revela apenas mais uma faceta das crises cíclicas presentes em todos os países, crises típicas do crescimento ou da estagnação das nações. Ele escancara um tipo de crise final, entendida não como o fim do país ou da Petrobras ou do povo brasileiro, sim, como patente e progressiva impossibilidade de subsistência do nosso modelo de organização social, administrativa, jurídica e política. Não se trata de uma suposição conectada com o futuro, sim, cuida-se de uma realidade, de uma constatação do que está acontecendo hoje no nosso país.

05. Civilização ou barbárie? Chegamos a uma encruzilhada muito delicada, porque a alternativa à civilização que é vista no horizonte é a da barbárie da máfia. O Brasil, tal como a Sicília e o México, pode se converter num dos países mais mafiosos do planeta (caso não tome o rumo da civilização das suas instituições políticas, econômicas, jurídicas e sociais). Nos países mafiosos o crime organizado invade até às vísceras a política, a polícia e a Justiça, desenvolvendo seus “negócios” por meio da fraude, da corrupção, da ameaça, da violência, do medo e da omertà = silêncio. O Brasil, pelo que se sabe, ainda não chegou a esse ponto, porque ainda não houve a junção dos vários crimes organizados que atuam no país (o dos poderes privados, como o PCC, o das milícias, o das polícias e o político-empresarial, que protagoniza o escândalo da Petrobras). Mas essa combinação de fatores e de procedimentos estaria afastada?

06. O fato de que alguns crimes organizados estejam se enriquecendo cada vez mais (esse é o caso do PCC, do crime político-empresarial que está dizimando a Petrobras etc.), de forma absurdamente criminosa, mediante os expedientes da fraude de licitações, da sonegação fiscal e da ilicitude dos contratos e serviços, não significa boa saúde para nossa decrépita e fúnebre organização social, ao contrário, a acumulação de capital, quanto mais injusta e/ou corrupta, mais exterioriza a fraqueza do grupo, cujas patologias graves são públicas e notórias, em razão, sobretudo, das formas selvagens de exploração do humano, da natureza, do Estado, do Direito e das próprias instituições. Criamos uma anômala organização social em que a extrema desigualdade se perpetua e se agrava a cada dia, sobretudo por meio de expedientes ilícitos que sempre permearam a vida de todos os governos bem como de todos os maiores partidos políticos do país, cujos seguidores, com viseira limitadora, só conseguem ver o mal nos seus contrários.

07. Muitos dos estimados leitores podem não concordar com nossa tese (de que nos encontramos nos estertores de uma crise que já se aproxima velozmente do seu final, exigindo de todos nós a tomada de uma posição firme, que se bifurca entre a civilização e a barbárie mafiosa), que seria exagerada e, em última análise, misantrópica, porém, a rigor, se trata de um quadro sombrio e carregado fundado na realidade nua e crua do nosso país, cada vez mais violento, fraudulento, corrupto, parasitário, desigual, ignorante, segregado e intolerante. Somos um país com violência epidêmica (particularmente a partir de 1980), corrupção endêmica, desigualdade obscênica, escolaridade anêmica e fraqueza institucional sistêmica, tudo isso protagonizado por uma sociedade anômica (anomia = ausência ou ineficácia das normas). Por acaso não era esse o cenário assombroso vivido pela Sicília nos séculos XVIII e XIX, até se converter no berço da máfia?

08. Por acaso esse não é o mesmo cenário pungentemente descrito no livro O leopardo, do escritor italiano Giuseppe Tomasi di Lampedusa (1896-1957), que se transformou em filme pelo cineastra italiano Luchino Visconti (com Burt Lancester, Alain Delon e Claudia Cardinale)? Vista nossa realidade com imparcialidade (e muita preocupação), será que o mal que tomou conta do país (desde seu descobrimento), mal que anda carcomendo todas as relações sociais assim como as instituições, não teria semelhanças com paisagens e cenários históricos de outras plagas? Como negar que o crime organizado já se apoderou de grandes parcelas dos poderes instituídos? Não seria grande ingenuidade não ver no escândalo da Petrobras somente a ponta de um iceberg monstruoso composto por uma troyka maligna (agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros) que não tem outro escopo senão o de promover a pilhagem do patrimônio público por meio de uma parceria público/privada (PPP-PPP)?

09. A paisagem do livro O leopardo encontra enorme eco na nossa realidade, que se agrava a cada dia em razão da corrupção, da violência e da miséria. Caminhamos para uma situação de absoluto desespero, mesclado com ira e indignação, o que sugere mudanças radicais em favor da civilização ou todos sucumbiremos aos métodos mafiosos, nascidos na Sicilia, a partir de um cenário muito semelhante. Quando a Justiça e o Estado de Direito se esvanecem, nos descarrilhamos naturalmente para a lei da selva, ou seja, a lei do mais forte, que conduz a nação não com a força do Direito, sim, com o direito da força, da violência, da corrupção, do engodo, do medo e da omertà (silêncio). No final do escândalo da Petrobras, que nada mais significa que a metástase da organização social que fundamos há cinco séculos, será que não ficaremos todos novamente estarrecidos (mas ao mesmo tempo indiferentes) com a atualidade daquela famosa frase do príncipe de Falconeri (do livro O leopardo), que dizia “tudo deve mudar para que tudo fique como está” ?

 Luiz Flávio Gomes é jurista e professor