Tradição da fogueira gigante é mantida há mais de 40 anos

Em Caruaru, onde acontece o Maior e Melhor São João do Mundo, um monte de coisa é superlativa. Nesta terra, além de um São João gigante, são realizadas quase 30 festas de comidas fartas. É cuscuz gigante, pé de moleque gigante e tantas outras iguarias imensas. A fogueira, que também é uma tradição dos festejos juninos, não poderia ficar de fora deste hábito de grandiosidade.

E a data escolhida para acender a fogueira, que mede 15 metros de altura, é sempre a véspera de São Pedro, dia 28 de junho. A montagem é minuciosa e leva quase 24h para ficar prontinha, só esperando o seu grande momento, quando é acesa, aquece, ilumina e dá um charme único às festividades de Caruaru.

Além da fogueira queimando, caruaruenses, visitantes e turistas poderão desfrutar de parte de cultura local. A partir das 20h deste domingo (28), logo após a missa no Convento, grupos de bacamarteiros, quadrilhas juninas, bandas de pífano e a cantora Marlene do Forró contemplarão a fogueira e farão apresentações bonitas como forma de agradecimento à estrela da noite, a fogueira gigante.

A lenha utilizada para a realização da festa vem do material recolhido pelas equipes de poda da URB durante todo o ano. O material fica guardado em um depósito da prefeitura. Além da URB, a festa conta com a parceria da Polícia Militar, Destra e Corpo de Bombeiros.

Ficou com vontade de conferir tudo o que acontecerá na queima da fogueira gigante? Então passa lá no largo do Convento, que fica no bairro Divinópolis, a partir das 20h deste domingo. A festa é gratuita.

Graduada chega a Caruaru com cachaça diferenciada

cachaça

Nesta reta final do mês de junho, muitas turmas se reúnem para reencontros e aproveitar os festejos que estão presentes durante os 30 dias do mês. Seja num show, num polo de animação ou até mesmo em casa reunido com amigos a festa não para. Onde tem amigos reunidos, familiares e festejos tem sempre uma bebida para aquecer o tempo que frio que toma conta de Caruaru nesta época do ano. Entre as mais pedidas, está a cachaça.

Aproveitando o momento, a Cachaça Graduada chega a Capital do Agreste para apresentar o seu sabor leve, quase sem acidez, com cheiro e sabor de cana pura. A Graduada foi relançada no mercado para fazer parte desses momentos de descontração. Sua fabricação foi iniciada no ano de 1967, de modo artesanal, pelos primos João Sobrinho e Olegário Leal. Apesar do caráter artesanal era destilada em alambiques de características superiores, com todo o rigor e requinte de uma cachaça. A cachaça Graduada assim produzida permaneceu no mercado por 10 anos e no final do ano de 1977, teve as suas atividades industriais e comerciais encerradas.  38 anos depois, os filhos de João Sobrinho e Olegário Leal, resolvem reviver suas memórias afetivas e resgatar toda àquela experiência vivida por seus pais, relançando a cachaça Graduada numa versão de uma cachaça de qualidade superior.

A novidade está sendo apresentada com ações promocionais durante o mês de junho em Caruaru e Bezerros. A iguaria mineira está oferecendo ações de degustação gratuita da cachaça.

Campanha – Para apresentar a Graduada pelos olhos do seu embaixador Petrucio Amorim – que além de garoto propaganda da marca é um apreciador do produto – a Agência Comunicação criou um spot que mostra de um jeito descontraído o poeta cantador encantado com a cachaça. Na peça, após a degustação, o Poeta cria e recita um poema inspirado no produto. O dedilhado do violão despreocupado passa um certo improviso e espontaneidade e o áudio sugere que a confraternização onde a bebida está sendo servida é uma fazenda, por conta do som de pássaros. No final, o slogan “Graduada, a cachaça com gosto de Brasil”, que conta com a chancela da aprovação de Petrucio Amorim, resume a bebida: ainda que tenha um alto teor alcoólico, é leve e evidencia o cheiro e o gosto da cana-de-açúcar e não do álcool, o diferencial dessa cachaça artesanal.

 

 

 

Mercadante: Dilma deve se pronunciar sobre denúncias de doação ilegal

Do Blog de Jamildo
Com informações de agências

A presidente Dilma Rousseff escalou, neste sábado (27), os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Edinho Silva (Comunicação Social) para rebater as acusações sobre dinheiro ilegal para a sua campanha presidencial em 2014. A acusação foi feita em delação premiada pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, no âmbito da Operação Lava Jato, e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (25). A última edição da revista “Veja” traz uma reportagem na qual o empreiteiro teria delatado 18 políticos ou campanhas que supostamente teriam sido beneficiados com o dinheiro do esquema oriundo da corrupção da Petrobras. Mercadante e Edinho, que foi coordenador da campanha presidencial de Dilma, são citados.

Os dois ministros deram entrevista coletiva nesta tarde, após reunião com a presidente Dilma Rousseff, que embarcou logo depois para os Estados Unidos. O ministro da Comunicação Social criticou o que chamou de “vazamento seletivo” de conteúdo de delação premiada. Já Mercadante disse que a presidente deve falar em breve com a imprensa sobre dinheiro de origem duvidosa que sua campanha eleitoral de 2014 teria recebido, de acordo com a mesma reportagem.

Na reportagem, Ricardo Pessoa afirmou que doou oficialmente R$ 7,5 milhões à campanha de reeleição da presidente no ano passado por temer prejuízos em seus negócios com a Petrobras, caso não ajudasse o PT. A doação foi feita legalmente e ele disse que tratou da contribuição diretamente com o tesoureiro da campanha de Dilma, o atual ministro da Secom, Edinho Silva.

VIAGEM

Após a reunião, a presidente embarcou para os EUA em viagem para atrair investidores para o Plano de Investimento em Logística, lançado este mês. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, iria acompanhar a presidente na viagem, mas cancelou sua participação na comitiva.

Em entrevista coletiva concedida na tarde deste sábado, o ministro admitiu que desistiu de acompanhar a presidente Dilma para defender o governo das acusações. “Eu queria estar aqui, eu queria explicar todas as vezes que fosse necessário. Tenho como homem público obrigação de prestar esclarecimentos. Quem não deve não teme. Por isso também eu fiquei”, disse.

PRESSÃO DO PT

O relato da delação de Pessoa diz que ele fez repasses ilegais à campanha de Mercadante, ao governo de São Paulo em 2010. De acordo com a prestação de contas apresentada pelo PT à Justiça Eleitoral em 2010, a UTC doou R$ 250 mil para a campanha do petista. O ministro da Casa Civil afirmou que todas as contribuições para sua campanha em 2010 foram feitas de acordo com a legislação eleitoral e estão registradas na prestação de contas entregue ao TSE.

“De fato as empresas contribuíram com R$ 500 mil. R$ 250 mil foram doados no dia 29/7/2010 pela Constran e a outra metade pela UTC no dia 27/8/2010. É só entrar [na Justiça Eleitoral] e estão lá as duas doações, o que mostra que as duas contribuições foram legais, estão oficializadas, portanto não procede essa suspeição”, disse Mercadante.

“INDIGNADO”

Também em entrevista coletiva, o ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) reagiu à delação de Ricardo Pessoa e disse que causa “indignação” a tentativa de criminalizar doações legais. Ele disse que não se calará diante de ataques sobre sua conduta como tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014.

“Faço questão de ser ouvido nos autos. Caso se confirme as mentiras divulgadas pela imprensa eu tomarei as medidas judiciais em defesa da minha honra.” Questionado se o governo teme que as denúncias reacendam o debate de um impeachment, Silva respondeu: “Não há fundamento legal para isso. O que estamos enfrentando neste momento é o vazamento seletivo de uma delação premiada. Algo que precisa ser provado”. Ele disse que seu cargo está à disposição. “Quem contrata e quem exonera é a presidente Dilma.” Silva voltou a dizer que as contas da campanha de Dilma foram auditadas e aprovadas pelo TSE.

IMPEACHMENT

Partidos de oposição pediram, neste sábado (27), o afastamento da presidente Dilma Rousseff devido ao vazamento do conteúdo da delação premiada do empreiteiro. O Planalto e o PT negam ter recebido dinheiro de forma irregular. “Se ela (Dilma) não pedir o afastamento e as apurações, estará, com seu silêncio e inércia, dando veracidade ao conteúdo da delação”, disse Rubens Bueno (PPS-PR).

Já o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que as afirmações de Pessoa, dono da UTC, devem levar à abertura de um processo de impeachment contra Dilma. “Esse depoimento de Ricardo Pessoa é a prova que as campanhas de Dilma foram irrigadas com dinheiro roubado da Petrobras. Isso é motivo mais que suficiente para Dilma perder o mandato e para convocarmos novas eleições”, afirmou.

Se Dilma sofrer um impeachment, quem assume é o vice, Michel Temer (PMDB-SP). Novas eleições só ocorrem se ambos, Dilma e Temer, forem impedidos. Se isso acontecer nos dois primeiros anos de mandato, há um novo pleito direto. Nos dois últimos, uma eleição indireta no Congresso. Em ambos os casos, o país é comandado interinamente pelo presidente da Câmara.

PETROBRAS

Ricardo Pessoa disse em sua delação, de acordo com reportagem da revista “Veja”, que negociou o pagamento de R$ 5 milhões ao então senador Gim Argello (PTB-DF) para enterrar a CPI mista da Petrobras no ano passado.

Argello foi vice-presidente da CPI e, segundo a revista, foi o porta-voz da negociação porque exercia influência sobre o presidente da CPI, então senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, deputado Marco Maia (PT-RS).

Ainda de acordo com a “Veja”, os recursos foram distribuídos entre eles por meio de doações oficiais. A CPI terminou sem ter convocado empreiteiros nem pedido o indiciamento deles. Gim Argello não retornou aos contatos da reportagem na manhã deste sábado (27). Na sexta (26), ele havia afirmado que as doações recebidas da UTC foram legais.

Outro senador denunciado por Pessoa em sua delação foi o ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL). Segundo a “Veja”, Collor usou sua influência na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, para pedir propina ao dono da UTC.

Pessoa relatou ter pagado R$ 20 milhões ao senador, por intermédio do seu ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos. Eles já são investigados em inquérito no Supremo Tribunal Federal no caso Lava Jato. A assessoria de Collor não atendeu aos contatos da reportagem.

Após seis meses no cargo de governador, Paulo Câmara tenta manter rotina familiar e pessoal intacta

Por FRANCO BENITES
do Jornal do Commercio

A vida do cidadão Paulo Câmara começou a mudar quando ele foi anunciado por Eduardo Campos como pré-candidato ao governo estadual no início de 2014. A partir daí, ele foi se tornando cada vez mais conhecido e viu sua rotina ser totalmente modificada.

Entre os interlocutores do hoje governador, há quem garante que o socialista se esforça para manter parte da rotina que tinha quando ainda nem sonhava em comandar o Estado e estar nos holofotes. O compromisso diário de levar as duas filhas à escola, que Paulo mantinha quando era secretário estadual do governo Eduardo, já não é cumprido.

O socialista, no entanto, trata de compensar essa falta de outras maneiras e bloqueia toda a agenda nos dias em que a sua presença é importante para as meninas. Nas festas escolares em que a participação paterna é requisitada, ele bate ponto e faz questão de se livrar do terno e da gravata para deixar por alguns instantes o papel de governador e encarnar a figura de pai.

É a hora de se sentir tão pai quanto outros profissionais que encontram um espaço na agenda para curtir a vida em família. Quando há uma folga nos compromissos, Paulo também pede que as filhas almocem no Palácio do Campo das Princesas com ele.

O contato com os amigos de escola e faculdade também ficou menor devido à vida social e política mais agitada. No entanto, Paulo tem se programado para organizar jantares em casa para reunir as pessoas que começaram a fazer parte da vida dele antes que se tornasse o sucessor de Eduardo Campos e ingressasse no universo político-eleitoral.

“O governador não tem amigos, tem aliados. Quem tem amigo é o cidadão Paulo Câmara. E nesses encontros não se discute política e assuntos de trabalho. São momentos de relaxamento, de conversar besteira e ficar realmente à vontade. Quando não pode se reunir com os amigos, ele sempre liga para saber como estão”, conta um interlocutor do governador.

CMN aumenta para 6,5% ao ano juros de financiamentos do BNDES

As empresas que contraírem empréstimos e financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vão pagar juros maiores. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para 6,5% ao ano. Com a elevação, taxa subiu para o maior nível desde meados de 2006, quando a TJLP estava em 6,85% ao ano.

A cada três meses, o CMN fixa a taxa para o trimestre seguinte. O conselho é formado pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

O reajuste da TJLP diminui as pressões sobre o Tesouro Nacional, que gastará menos para cobrir a diferença entre a taxa subsidiada e os juros de mercado. Em julho de 2012, a taxa estava em 5,5% ao ano, caindo para 5% em janeiro de 2013, como medida de estímulo à economia. A taxa voltou a 5,5% ao ano em janeiro deste ano e foi reajustada para 6% em abril.

Criada em 1994, a taxa é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES. De acordo com o Ministério da Fazenda, o valor da TJLP leva em conta dois fatores: centro da meta de inflação, atualmente em 4,5%, mais o Risco Brasil, indicador que mede a diferença entre os juros dos títulos brasileiros no exterior e os papéis do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

 

Eduardo Cunha quer votar PEC do Pacto Federativo o mais rápido possível

Da Agência Brasil

A Comissão Especial do Pacto Federativo concluirá os trabalhos na semana que vem, e a primeira proposta de emenda à Constituição deve ser votada no próximo semestre, informou nesta sexta-feira (26) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em coletiva de imprensa para jornalistas internacionais em um hotel na zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo Cunha, “a emenda proíbe transmitir encargos para estados e municípios, sem os respectivos recursos. Esse é o primeiro sinal para acabar com o processo que existe hoje, de transferência de obrigações sem dar capacidade aos entes federados de sobreviverem”.

Ao afirmar que estados e municípios estão no caminho da falência, o deputado garantiu que se esforçará para que o pacto represente um reequilíbrio de forças entre os entes federados. “Ninguém pode gastar aquilo que não tem condições de fazê-lo, nem obrigação que não tenha como financiar. Claro que no tempo, a União, obviamente, terá que pagar alguma coisa. Hoje, no momento de crise, não dá para achar que vai resolver o problema de todos tirando da União. Mas, programadamente essas coisas podem ser corrigidas”, salientou.

A reforma tributária será o passo seguinte, de acordo com ele, para o país alcançar um orçamento realista. “Precisamos efetivamente saber que tributos teremos para financiar despesas. Há uma inversão de valores no Brasil. Aqui o orçamento é votado no último dia do ano, de forma que ninguém conhece, e não tem a mínima seriedade, porque ninguém o aplica. Essa forma de fazer política é errada”, na sua avaliação.

Prefeitura de Gravatá entrega USF Posto III revitalizada

A Unidade de Saúde da Família Maria Gomes de Araújo (Posto III), que fica no bairro Novo, está pronta para receber a população. As obras, que iniciaram no dia 5 de junho, foram concluídas ontem. A USF teve paredes revitalizadas e recebeu novos equipamentos para atender melhor os usuários.

“Para nós da equipe, essa melhorias são fundamentais, pois alimentam a nossa autoestima e contribuem diretamente para os usuários, que contam agora com um ambiente seguro, limpo e agradável”, destacou a coordenadora da unidade, Vanice Magalhães.

O Posto III atende mais de mil famílias e oferece serviços de odontologia, consulta médica, consulta de enfermagem, sala de vacina, curativo e farmácia.

Audiência pública nesta segunda debate redução da maioridade penal

A redução da maioridade penal, proposta que será votada terça-feira (30) na Câmara dos Deputados, em Brasília, será tema de audiência pública marcada para a próxima segunda (29), às 11h, no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. O objetivo do evento é debater a PEC 171/93 e seus possíveis efeitos sobre a juventude e a criminalidade.

A audiência pública foi proposta pelo deputado federal Tadeu Alencar (PSB), integrante da comissão especial que analisa a PEC na Câmara – e solicitada pelos deputados estaduais Raquel Lyra e Waldemar Borges (ambos do PSB) para buscar um posicionamento de autoridades e da sociedade civil do Estado diante da proposta de reduzir a idade penal de 18 para 16 anos.

Os três parlamentares são contrários à redução. Avaliam que não contribuirá de forma efetiva para diminuir o envolvimento de jovens no crime. Para eles, o que precisa ser combatido é a certeza da impunidade. “Também precisamos aprimorar o Estatuto da Criança e do Adolescente, que já prevê medidas socioeducativas para jovens infratores, mas precisa de atualizações”, explica Tadeu Alencar.

Para a audiência desta segunda, foram convidados representantes de entidades da sociedade civil em diversas áreas, como segurança, educação, saúde, lazer, cultura e direitos humanos. Também estarão presentes estudiosos e autoridades em diversos campos. Na lista de convidados, representantes de entidades como a OAB, CNBB, Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Gajop, Funase, Ministério Público, secretários estaduais e municipais ligados à Justiça, Direitos Humanos, Juventude e Segurança, parlamentares, prefeitos e demais gestores.

Central: Atletas esperam brilhar com camisa de arquirrival

Pedro Augusto

Novamente o Central e o Porto demonstraram que a rivalidade entre os dois existe apenas dentro de campo. Assim como já ocorreu em várias temporadas, mais uma vez os clubes de Caruaru firmaram parceria no que se refere ao empréstimo de jogadores. Na Série D 2015, a Patativa lutará para retornar a Terceirona com dois atletas do Gavião no plantel. São eles: os meias-atacantes Jefinho, de 22 anos, e Luquinhas, de 21. Com os direitos federativos presos ao tricolor caruaruense, os jovens talentos se mostraram adaptados a nova casa, apesar das poucas semanas de treinamentos.

Adotando discursos semelhantes, eles esperam fazer bonito na competição nacional.
“Graças a Deus fui muito bem recebido não só pela diretoria, mas também pelos demais jogadores. Os preparativos têm sido bastante proveitosos e a expectativa para a Série D está sendo a melhor possível. Estou tendo a oportunidade de aprender com os atletas mais experientes e espero colocar tudo em prática sempre que for acionado”, destacou Jefinho. Antes de se transferir para o Central, o meia-atacante estava defendendo as cores do Brasiliense. Já Luquinhas encontrava-se no Ninho do Gavião desde o término do Pernambucano.

“Quando recebi o convite de vir para cá fiquei bastante feliz. É claro que existe certa rivalidade entre o Central e o Porto, afinal são os dois times de Caruaru, porém o profissionalismo vem em primeiro lugar. Estou me empenhado ao máximo nos treinamentos para ajudar a Patativa no que for possível”, disse Luquinhas. O esforço redobrado por parte dos dois atletas poderia ser justificado não só pela intenção de contribuir para o com o sucesso do Central. O objetivo também é atingir metas pessoais.

“Tanto eu como o Luquinhas atuamos pelo Porto na última 4ª Divisão e sabemos muito bem a vitrine que essa competição proporciona para jovens atletas. Se fizermos um bom campeonato, a tendência é de que novas propostas comecem a surgir, então é procurar se destacar”, destacou Jefinho. Esse também é o pensamento de Luquinhas. “Na medida em que fazemos o nosso papel tanto dentro como fora do campo, novas oportunidades acabam aparecendo e a nossa intenção. Essa parceria que por volta e meia é firmada entre o Central e o Porto é muito importante, porque termina sendo benéfica para ambos os clubes”.

E ela só não foi maior nesta temporada, porque dois jogadores que chegaram a ser anunciados acabaram tendo as suas transferências canceladas. Foram eles: os zagueiros Geninho e Evandro. O primeiro por problemas físicos enquanto o segundo por questões técnicas. “A diretoria desistiu do Geninho, já que ele não se encontrava 100% fisicamente. Quanto ao Fabrício, como ele atua pelo lado esquerdo e o plantel já contava com dois atletas na posição, acabou sendo devolvido”. Mesmo assim, o gerente de futebol do Central, Adriano Coelho, não deixou de exaltar a parceria entre o clube e o arquirrival.

“Acreditamos que rivalidade tem de ficar apenas dentro de campo e os presidentes Jandoval Bezerra (Central) e José Porfírio (Porto) acertaram ao firmar essa parceria, porque a própria história do futebol local demonstra que várias transações entre os dois times deram certo. Por exemplo, em 1983, quando era atleta do Central, fui emprestado juntamente com mais quatro jogadores, para o até então Atlético Caruaru, hoje Porto. Na ocasião, conseguimos empatar com aquele timaço da Patativa que contava com Timbó e Zelito. Então, não tem essa história de jogar menos por conta de camisa. Pelo o que eles têm demonstrado nos treinamentos, o Jefinho e o Luquinhas honrarão o Central na Série D”.

Reforços

Em paralelo a trazida de jogadores do Gavião, o alvinegro caruaruense segue contratando para a disputa da 4ª Divisão. Após a chegada do goleiro Santos, que estava defendendo as cores do Coruripe-AL, a diretoria centralina anunciou os nomes do zagueiro Anderson, do lateral esquerdo Altemar, dos volantes Lima e Sorin, além do meia Tinga como os mais novos reforços da equipe. Por outro lado, o lateral esquerdo Valmir e o meio-campista Luiz Fernando, que não agradaram ao técnico Celso Teixeira, acabaram sendo dispensados.

Variedade marca último fim de semana das comidas gigantes

No ultimo final de semana de São João em Caruaru ainda tem muita festa prevista. O clima junino não fica apenas nos polos oficiais, mas também nos bairros da cidade e em comunidades da zona rural, com os eventos das comidas gigantes. Para começar, neste sábado (27), tem o Maior Bolo de Macaxeira do Mundo. A festa é no bairro Divinópolis, no largo do convento, a partir das 20h. Na ocasião, haverá apresentação de quadrilha junina e de Derso Luiz e Banda.

Já no domingo (28), véspera de São Pedro, a comilança segue na Vila do Rafael, com o 12° ano do Maior Xerém do Mundo. O preparo começa um dia antes e envolve oito pessoas. No total, serão servidos quatro mil pratos de xerém e 200 kg de galinha. A festa começará às 14h e contará com as animações de Léo Pancadão do Forró, Léo do Acordeon, Os Clones do Forró e Wandemberg.

Ainda no domingo, acontecerá a festa do Salgadinho de Belisco, na rua Doutor Pedro Eustáquio Vieira, no Salgado. Um grande saco contendo 17 mil saquinhos com dez gramas de salgadinho será distribuído a partir das 19h. As bandas Os Clones do Forró e Rubinho Show farão a festa, além de uma quadrilha junina.

No ultimo dia de São João, a segunda-feira (29), o Maior Quarenta do Mundo será servido no bairro Santa Rosa, na rua Feira Nova. Além de bem alimentadas, as pessoas que forem à festa terão grande variedade de atrações para se divertir. A partir das 14h, começam as brincadeiras de quebra panela, pau de sebo, corrida no saco e apresentação da Quadrilha Luz do Candeeiro. No palco da festa, a partir das 16h, moradores do bairro serão homenageados e o forró ficará por conta de Michael França e Forró Vanerão.

Sem perder o ritmo, neste último dia, uma das mais tradicionais comidas gigantes será realizada pelo 16° ano, na praça 14 de Julho, no Centro. É a Festa do Mungunzá, que servirá 300 litros da delícia para cerca de 2,5 mil pessoas. A farra começa ao meio-dia e a iguaria deve ser servida às 15h. O forró ficará por conta do Trio Tabajara, com participações de Sérgio Amaral e Cachorrão do Forró, além da banda Renovação Nordestina.