Escolas da zona rural são reformadas e ampliadas

Com o objetivo de proporcionar melhores condições para a realização do trabalho pedagógico e também visando garantir uma educação de qualidade para os estudantes da zona rural, cinco escolas municipais receberam reparos, reforma e ampliação.

As obras foram realizadas nas escolas Manoel Valdevino, no sítio Craibeira; João Vênio, localizada em Dois Riachos; Adelino Alves, em Carneirinho; Manoel Trajano, na Vila de Carapótos; e a Joaquim Nabuco, em Jacaré Grande, todas situadas no segundo distrito de Caruaru.

“Uma intensa agenda de obras de reforma e ampliação está sendo cumprida não só apenas na área rural, mas também na área urbana. O compromisso da Prefeitura, através da Secretaria de Educação, é justamente investir na educação e assim melhorar a vida tanto dos alunos e dos pais, que estão tranquilos em deixar os filhos na escola, quanto dos professores”, garantiu a secretária de Educação, Graça Rosal.

As construções dos muros, banheiros, refeitórios, cisternas, cobertas, além de ampliações de cozinhas, dos pátios, colocação de cerâmica, novas pinturas e aquisição de equipamentos eletroeletrônicos, garantem ambientes mais harmoniosos para toda comunidade escolas.

Com as melhorias, já é possível fazer um balanço positivo. Segundo a gestora das unidades de ensino, Rosangela Ferreira, “conseguimos acabar com a evasão escolar e também com as desistências, o que, sem dúvida, melhora a aprendizagem das crianças”, afirmou.

Raquel Lyra destaca construção de nova sede da UPE em Caruaru

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Em discurso na Reunião Plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (11), data em que se comemora o Dia Nacional do Estudante, a deputada Raquel Lyra (PSB) ressaltou o início do processo de construção de um novo campus da Universidade de Pernambuco (UPE), em Caruaru, no Agreste do Estado.

De acordo com a parlamentar, o edital de licitação para a obra, no valor de R$6 milhões, já foi lançado pelo Executivo, que também autorizou a publicação do edital para a contratação de 280 novos professores para completar o quadro da instituição até 2017.

Atualmente, os alunos da UPE em Caruaru estudam em um espaço alugado, onde são oferecidos os cursos de Administração e Sistema de Informação. “A sociedade é a grande beneficiada neste momento valioso de expansão da educação superior pública e gratuita em nosso Estado. É um estímulo para os estudantes investirem na sua formação”, avaliou a deputada. O novo prédio será construído no Bairro Boa Vista, em um terreno desapropriado pela Prefeitura,com auxílio do Governo do Estado. “Sabemos que a educação é o único caminho para a transformação da sociedade. Certamente, a ampliação do campus tornará a região mais justa e desenvolvida”, concluiu.

IDEPE aponta crescimento no desempenho das escolas públicas de PE

A divulgação do ranking de 2014 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco (IDEPE), nesta terça-feira (11), ratificou o comprometimento dos gestores e do Executivo com o futuro dos jovens. Os dados apontaram um crescimento de 6% nos indicadores, saindo de 3.54 para 3.75. O resultado é fruto do trabalho desenvolvido nas escolas e do investimento que o Governo vem realizando desde 2007, no início da gestão de Eduardo Campos. Para avaliar as unidades, o IDEPE considera a proficiência e o fluxo escolar; a mesma base de cálculos do índice nacional, o IDEB, onde Pernambuco figura como 4º melhor do Ensino Médio em todo o País.
 
Em reconhecimento à elevação do desempenho da educação pública do Estado, o governador Paulo Câmara premiou, em ato no Palácio do Campo das Princesas, os melhores colocados no IDEPE de 2014. Na cerimônia, que aconteceu no Dia do Estudante, foram certificados seis municípios, seis escolas e três gerências regionais. O chefe do Executivo entregou certificados para os que mais se destacaram no período.
 
Câmara lembrou a importância do ex-governador Eduardo Campos para a educação em Pernambuco e o significado da cerimônia. “Nós combinamos esse ato para hoje, justamente na semana em que comemoramos a vida do ex-governador, pois essas transformações na educação do Estado começaram faz um tempo. É só olhar o que foi apresentado para sabermos o quanto Eduardo fez bem para Pernambuco”, pontuou Paulo.
Ao citar o atual momento de desafios enfrentado pelo Brasil, o governador salientou que a educação é a única estratégia para garantir um futuro mais estável. “Temos que manter a educação com o estratégia permanente para enfrentar os desafios econômicos e políticos impostos. As crises vêm e vão. Já a educação, só pode seguir em frente”, avaliou Paulo.
 
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco (IDEPE) considera a proficiência, que nada mais é do que a aptidão do estudante nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; e o fluxo escolar nos três últimos anos do Ensino Fundamental e no último ano do Ensino Médio.  
 
O secretário de Educação, Fred Amancio, destacou que Pernambuco “acumula resultados positivos”, pois foi o Estado que mais cresceu no IDEB de 2013 no Ensino Médio, com uma média de 3.6; considerando que a maior nota das escolas públicas foi 3.8. “Esses números refletem o trabalho realizado por todos. Esses avanços nós temos que comemorar e compartilhar com os pernambucanos”, pontuou.

Opinião: Veto à gorjeta obrigatória beneficia empregador

O projeto de lei (PL 1.048/91) que torna obrigatória a gorjeta de 10% e prevê a regulamentação da profissão de garçom foi integralmente vetado pela presidente Dilma Rousseff. A notícia, comemorada pelos empregadores, representa uma derrota para a categoria e para seus sindicatos além de manter a confusão do ponto de vista das relações do trabalho, avalia Djalma Romagnani, sócio do Romagnani Advogados Associados.

O veto ao PL 1.048/91 vem ao encontro dos anseios da classe empregadora, porém, quem perdeu foram os sindicatos que deixam de embolsar os 2% da gorjeta arrecadada, assim como os próprios trabalhadores, que pretendiam ver regularizada a profissão de garçom”, afirma.

Djalma Romagnani explica que embora o veto tenha agradado a classe empregadora, que não terá seus custos com empregados aumentados, a “confusão” entre o que prevê a CLT e a Norma Coletiva da Categoria continua. Enquanto a CLT prevê a inclusão das gorjetas na remuneração dos trabalhadores, a Norma Coletiva a deixa a critério do empregador.

“Seria bem em tempo a instituição do texto do Projeto de Lei em pauta, todavia com modificações apropriadas para que tanto empregadores como empregados não tivessem prejuízos”, opina Romagnani.  
* Djalma Romagnani é especialista em Relações Trabalhistas e sócio-fundador da Romagnani Advogados Associados

Artigo: Multiculturalismo corporativo: como lidar (e se beneficiar) com as diferenças nas organizações

Por Arley Ribeiro

O mundo muda constantemente, em uma velocidade fantástica. As mudanças não são apenas tecnológicas, mas também sociais e políticas e exercem grande influência em nosso dia-a-dia. Adaptar-se ou rejeitá-las é uma questão individual e, ainda hoje, existem pessoas que preferem se manter distante do mundo tecnológico sem deixar de interagir com quem é extremamente “plugado”.

Esse tipo de escolha não pode ocorrer no mundo dos negócios. Ou a empresa se adapta rapidamente às mudanças, ou simplesmente se acaba.

Embora os planos de cada corporação dependam de uma série infinita de fatores diretamente ligados ao seu ramo de atuação, existe uma particularidade que facilita a adaptação: o multiculturalismo corporativo. Pessoas de diversas culturas, credos, gêneros e idades podem contribuir com diferentes pontos de vista quando diante de uma mesma questão. Assim, com a visão mais geral possível, o executivo principal tem uma base sólida para tomar decisões com maior probabilidade de acerto.

Mas, existe o outro lado da moeda: consolidar as ideias de pessoas com diferentes formações e opiniões transformando-as em um ponto de vista válido é uma tarefa complexa. Comunicar suas ações para superiores de culturas diversas, também é um desafio.

Sempre gostei de trabalhar com equipes multiculturais, que me ajudaram muito na obtenção de resultados e me exigiam bastante empenho para gerenciá-las. Ao mesmo tempo, quase sempre tive que me reportar para pessoas de culturas muito diferentes da minha e adaptar minhas repostas e ações para que fossem perfeitamente compreendidas. Essa é uma virtude que consegui após certo esforço.

Eu me lembro da minha primeira apresentação para executivos europeus, quando trabalhava numa empresa alemã. Eles ouviram compenetrados e quietos toda minha explanação, sem apresentar a mínima reação. Quando terminei, eles começaram organizadamente a fazer perguntas detalhadas e acabaram aprovando todos os meus planos.

Algo diferente ocorreu com minha primeira experiência com executivos indianos. Eles sinalizavam com a cabeça “negativamente” o tempo inteiro e mesmo quando as minhas respostas pareciam estar corretas continuavam sinalizando negativamente. Logo depois o término de minha explanação, com poucos reparos nos meus planos, que me disseram que o movimento do “sim” indiano corresponde ao nosso “não”.

O mais complexo é “aglomerar” as ideias da equipe de forma a facilitar a tomada de decisões. Há alguns anos, trabalhava em uma empresa química nacional e os técnicos descobriram um produto que secava muito rápido e que permanecia flexível depois de seco. Eu passei a questão para as diversas áreas envolvidas no processo e não encontramos uma aplicação prática para esta fórmula. Até que um dia, em uma reunião com pessoal da linha da produção acabei mencionando este produto como um ideia ainda sem aplicação. Um operário já de certa idade, recém-contratado, levantou e disse: “Moço, isto aí para colar solado de sapato deve ser bom demais”. E foi mesmo. Desenvolvemos um produto para sapateiros que trabalhassem em lugares muito frios, como na região Sul do País, pudessem ter agilidade em seu trabalho.

Muitas vezes, a “cultura” necessária para uma decisão não vem só da formação da equipe, mas sim de experiências que estas pessoas tiveram. Este senhor já havia trabalhado como sapateiro e, mesmo sem ter cursado nenhuma faculdade, resolveu um problema que outras pessoas não haviam conseguido.

Assim, a multicultura é a melhor forma de uma empresa ter sucesso em um ambiente extremamente mutável, e também para enfrentar períodos de retração econômica. Ao mesmo tempo, todo executivo precisa também estar aberto para entender a diversidade tanto da sua equipe, quanto das pessoas acima e à volta dele, tirando proveito da diversidade de ideias e opiniões geradas por pessoas muito diferentes.

* Arley Ribeiro é executivo e Engenheiro Químico, com experiência no setor de adesivos de consumo e industrial em países da América do Sul, México, EUA, Europa e Índia.

Campanha nacional de vacinação contra a pólio começa neste sábado

Para proteger as crianças contra paralisia infantil, o Zé Gotinha entra em ação mais uma vez a partir deste sábado (15), dia D de mobilização. Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde realiza a 36ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Até o dia 31 deste mês, a meta é imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Isso representa 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças.

A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças  em dia. Por isso, paralelamente à campanha contra poliomielite, o Ministério da Saúde promove uma mobilização para atualizar o esquema vacinal dos menores de cinco anos. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo ou em atraso.

As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite, não receberão as gotinhas na campanha. As crianças que estão iniciando o esquema vacinal devem ser imunizadas com vacina inativada poliomielite (VIP injetável), aplicada aos dois e quatro meses de vida. Já aos seis meses, a criança deve receber uma dose da vacina oral e outra de reforço aos 15 meses. (confiram tabela abaixo). Para isso, pais ou responsáveis devem  levar o cartão de vacinação aos postos de saúde.

A vacina é extremamente segura e protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacina. Ela é recomendada, até mesmo, para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Já, para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a imunização é indicada.