Mais de 2 mil pessoas são capacitadas em Gravatá

O número exato é 2.654 pessoas qualificadas até o momento gratuitamente em Gravatá. Estes números coletados até o final do mês de agosto. Esta é a prova de que a Prefeitura não brinca em serviço quando o assunto é a qualificação da mão de obra do município. Esse quantitativo é referente apenas aos cursos profissionalizantes oferecidos pela Secretaria de Assistência Social através da Executiva de Trabalho e Renda desde 2013. Uma das primeiras iniciativas do prefeito Bruno Martiniano e a secretária Paula Martiniano foi a implantação do Centro de Formação Profissionalizante na cidade, um marco na gestão e na vida dessas milhares de pessoas contempladas até agora.

Os cursos oferecidos contemplam os mais diversos segmentos profissionais passando pela gastronomia, beleza, artesanato, serviços, e outros. Todos os alunos saem com certificado de qualificação válido em todo o território nacional, e tem a possibilidade de gerar renda extra para suas famílias, trabalhando por conta própria, ou entrando para o mercado de trabalho como funcionário apto ao serviço. O trabalho acontece também em parceria com importantes órgãos como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, Senac, Sebrae e outras entidades que constantemente atuam junto à Prefeitura.

Só em 2013 foram capacitadas 1.212 pessoas. Em 2014 o total de pessoas capacitadas é de 1.160. E este ano até o final do mês de agosto mais de 400 pessoas foram capacitadas. Além da gratuidade do curso, todo o material utilizado é disponibilizado pela Prefeitura.

O Centro de Formação Profissionalizante está localizado na Rua Cleto Campelo – Centro e funciona de segunda à sexta-feira das 7 às 17 horas. Os interessados podem se dirigir ao local e buscar mais informações acerca dos cursos oferecidos todos os meses. Mais detalhes pelo telefone (081) 3533-7804.

Pará será o único estado sem recessão, aponta estudo; PE terá contração de 4%

De O Globo

A recessão próxima de 3% prevista para este ano vai se espalhar pelas regiões do país. Com a disseminação da crise econômica, nenhum estado brasileiro conseguirá crescer em 2015, segundo projeções do banco Santander. A instituição prevê que, entre as 27 unidades da federação, só o Pará escapará por pouco da recessão: deve fechar o ano com PIB estagnado, melhor número do levantamento. No Rio, a contração prevista é de 2,5%. Se a estimativa se confirmar, será a primeira vez desde 1996 – início da série histórica do IBGE – que a economia de todos os estados terá desempenho negativo ou nulo.

No estudo, o banco projeta que o PIB do país encolherá 2,8% em 2015. A previsão é semelhante à dos economistas do mercado financeiro, que esperam contração de 2,97%, de acordo com o mais recente boletim Focus, pesquisa do Banco Central com mais de cem instituições financeiras. A economia brasileira não enfrenta uma recessão desde 2009, quando, na esteira da crise global, recuou 0,2%. Nem naquele ano o tombo foi tão disseminado: em 2009, o PIB de 17 das 27 unidades da federação avançou.

AJUSTE FISCAL MAIS DIFÍCIL

Esse ano será diferente, dizem analistas. Parte disso é atribuído à magnitude da crise. Os economistas responsáveis pelo estudo do Santander alertam que o desempenho da atividade econômica entre 2014 e 2016 deve ser o pior desde 1900, inclusive dos triênios da crise de 1929 e da dívida, nos anos 1980, a chamada década perdida.

Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, o ritmo lento da economia faz a disseminação ser inevitável. Nem as regiões que se beneficiaram da fase áurea de commodities na última década, como o Centro-Oeste, devem escapar. De acordo com os dados mais recentes do IBGE, a região registrou o segundo maior crescimento médio entre 1995 e 2010, de 4,3%, perdendo só para o Norte (4,7%). No mesmo período, o Brasil cresceu, em média, 3,1%. O instituto excluiu do levantamento os números mais recentes, pois prepara para o mês que vem a divulgação de dados recalculados, considerando a nova metodologia do PIB, introduzida nos números nacionais no início do ano.

– A ideia é de que praticamente todos os estados terão queda do PIB este ano. Recessão de 3% acaba afetando toda a economia. Mesmo regiões antes ganhadoras, como o Centro-Oeste, não conseguirão escapar – afirma Vale.

O analista lembra ainda que o pé no freio deve dificultar o reequilíbrio das contas públicas estaduais, o que pode levar a mais aumento de imposto.

– O grande problema é que, com a queda de receita e as restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal, é provável que os estados tenham que continuar subindo impostos como o ICMS. Mais ainda, 2016 será outro ano de recessão nos estados – avalia o economista.

PERNAMBUCO TERÁ CONTRAÇÃO DE 4%

Além da recessão nacional, pesam sobre as projeções fatores regionais. É o caso de Pernambuco, pior estado no ranking do Santander, com previsão de contração de 4%. Na série histórica do IBGE, a região só registrou queda no PIB em dois anos: 1998 (-0,4%) e 2003 (-0,6%). Parte do resultado esperado para 2015 é influenciado pela paralisação de obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, que deve levar a construção civil no estado a uma queda de 14,1%.

Na avaliação de Tatiane Menezes, professora de economia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o estado também sofre com a saída de empresas que, no passado, receberam incentivos fiscais para se instalar na região e, com a crise, começam a fechar filiais.

– Essa projeção (de queda de 4%) é bem realista. O tipo de política de incentivo fiscal que foi feito em Pernambuco perde força. Quando você entra numa situação de recessão forte, as filiais daqui são as primeiras a fecharem as portas, porque os custos ficam muito altos. Pernambuco está longe do principal centro consumidor do Brasil, que é São Paulo – analisa Tatiane.

Os efeitos do ambiente de recessão são amenizados em estados sustentados por dois setores que, na contramão do PIB, registram resultados positivos: indústria extrativa e agropecuária. Segundo o IBGE, os segmentos cresceram no primeiro semestre 10,4% e 3%, respectivamente.

Melhor para o Pará, onde a extração de minério responde por 30% da economia. Em ano de crise, o crescimento zero previsto para o estado lidera o ranking do Santander. Já no Mato Grosso, onde a agropecuária representa 29% do PIB, a previsão de alta de 4,1% do setor ajudará o estado a fechar o ano com queda abaixo da média nacional: 1,4%.

EXPORTAÇÃO AJUDA O PARÁ

Segundo a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), o setor de minérios responderá por 28,58% dos investimentos previstos para o estado. A entidade, ligada ao governo estadual, prevê alta de 2,48% do PIB em 2015.

– Mesmo com a queda do preço dos minérios no mercado internacional, e apesar da diminuição da receita com vendas por tonelada exportada, o estado do Pará vem apresentando contínuos superávits comerciais explicados em grande parte pelo aumento do volume exportado – afirmou o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, por e-mail.

No Rio, o recuo previsto, de 2,5%, é influenciado pela queda projetada de 6,6% na construção civil e de 1,2% no setor de serviços, que tem peso de 58% sobre o PIB do estado. Embora negativos, os números indicam uma queda menos intensa que a média nacional – a expectativa é que, em todo o país, a construção civil registre queda de 8% e os serviços, de 1,4%. O economista Mauro Osório, professor da UFRJ e especialista em economia fluminense, destaca que a região é afetada pela crise política e do setor de óleo e gás.

– O Rio de Janeiro tem um desafio importante de adensar sua estrutura produtiva. Acho positivo a Petrobras estar no Rio. Por mais que a empresa desacelere, vai ter um investimento de mais de R$ 100 bilhões. Acho que isso é uma janela de oportunidade para o Rio, desde que a gente consiga ter uma estratégia de atrair atividade em torno do complexo de petróleo e gás. Além disso, é importante investir em infraestrutura – afirma Osório.

Alepe aprova projeto que acaba com Ciosac e cria Batalhão Especializado do Interior

Por AYRTON MACIEL
Do Jornal do Commercio

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira (15), por unanimidade, o projeto de lei do governador Paulo Câmara (PSB), que extingue a Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac), tropa da PMPE especializada em combate ao crime organizado no Sertão.

Em seu lugar, cria o Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), aumentando o efetivo da corporação e ampliando a sua área de atuação até a Zona da Mata do Estado.

Depois de 11 anos de atuação no Sertão e no Agreste, a Companhia Independente de Operações de Sobrevivência na Caatinga (Ciosac) abre espaço para o BEPI e duas novas organizações subordinadas à PMPE, desmembradas nas macrorregiões da Zona da Mata, Agreste e Sertão do Estado.

O projeto de lei chegou na última quinta-feira (08) à Alepe, em regime de urgência, juntamente com o projeto que altera o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado, que ainda tramita da Comissão de Constituição (CCLJ).

O Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) assumirá as atribuições da Ciosac. Ficam criados o 25º Batalhão de Polícia Militar (25º BPM), o Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI) e 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (3ª CIPM).

Na justificativa, o governador alega que o 25º Batalhão e a 3ª Companhia Independente são consequências de “estudo prévio para o combate mais acentuado à criminalidade organizada nos municípios de Moreno, Jaboatão dos Guararapes”.

No plenário da Alepe, o deputado Joel da Harpa (PROS), que é policial militar, ressaltou que a criação do BEPI e das outras organizações tem a aprovação da tropa da PMPE.

“O BETI vai substituir a Ciosac. Todo policial do BETI terá perfil do policial da Ciosac, que é diferenciado em sua formação. E a criação do 25º Batalhão atende a uma demanda gigante da região de Jaboatão dos Guararapes”, declarou.

Cunha diz que projeto de CPMF não será votado antes de junho de 2016

Da Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ontem (14) não acreditar que a proposta do governo de criar uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) seja votada antes de junho do próximo ano.

Cunha, que antes tinha admitido a votação do projeto da CPMF até junho de 2016, falou a jornalistas após a participação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em uma comissão geral no Plenário da Câmara dos Deputados. Segundo o presidente da Câmara, o projeto nem começou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que significa que terá um trâmite demorado no Congresso Nacional.

“Ela [a proposta da CPMF] nem começou a tramitar de verdade, ainda. Nem sei se foi designado o relator na CJJ. Ela não sairá, não há a menor chance. Eu falei em junho, mas acho pouco provável que vá a votação de Plenário na Câmara em junho, o que dirá no Senado”, disse Eduardo Cunha.

Cunha acrescentou que, mesmo sendo aprovada, a proposta não terá reflexo no Orçamento do próximo ano, em virtude da demora para a aprovação, e o governo deveria buscar uma alternativa de recursos para o Orçamento do próximo ano: “Não se colocou qual é a alternativa que vai se ter naquilo que ele se propõe obter de superávit para o ano que vem”.

“O relator do Orçamento [deputado Ricardo Barros (PP-PR)] está cobrando alternativa e não se pode querer fazer votar o Orçamento contando com algo que não vai acontecer. Esse é o grande problema: tem que se apresentar uma alternativa e mostrar como vai se obter, independente de aprovação”, disse o presidente da Câmara.

Ao debater com os deputados, Levy disse que a não aprovação da CPMF põe em risco programas de proteção ao trabalhador, como o seguro-desemprego e o abono salarial: “A CPMF permite que o seguro-desemprego esteja protegido, como também o abono salarial. Como vamos pagar, se não houver receitas?”.

Levy pediu empenho aos parlamentares na aprovação da proposta, para trazer mais segurança para empresários e consumidores e facilitar a retomada do crescimento da economia.

“O sucesso da proposta orçamentária para 2016 é ter um orçamento robusto, que vai permitir ao Brasil voltar a crescer, às empresas retomar os planos de investimento e aos brasileiros retomar a vida. O equilíbrio fiscal é necessário para trazer um país de segurança, de crescimento e de transparência, aquilo que todo mundo deseja”, afirmou o ministro da Fazenda.

Após pedido da oposição, Cunha vai recorrer até amanhã de decisão do STF

Da Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ontem (14) que vai recorrer até sexta-feira (16) da decisão do Supremo Tribunal Federal que suspendeu liminarmente o rito definido por ele para a tramitação de um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Anteontem, Cunha havia anunciado a intenção de entrar com o pedido no tribunal nesta quarta-feira, mas após pedido de líderes da oposição, determinou maior prazo para a apresentação do recurso, sob o argumento de não “pecar por detalhes”. “Se for fazer uma coisa muito açodada no mesmo dia, você pode pecar por detalhes que podem fazer falta no fim”, disse.

A batalha que agora envolve o STF, teve início após Cunha responder, no dia 24 de setembro, a uma questão de ordem assinada pelos líderes oposicionista Mendonça Filho (DEM-PE), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Arthur Maia (SD-BA), Rubens Bueno (PPS-PR) e da minoria Bruno Araújo (PSDB-PE) a respeito do procedimento para a abertura de processo de impedimento contra a presidente da República.

Entre os pontos definidos na questão de ordem está o de que, em caso de indeferimento do pedido de impeachment impetrado por um deputado ou um cidadão, qualquer parlamentar poder entrar com um recurso em até cinco sessões após a publicação da decisão da Presidência da Casa, levando a decisão para o Plenário.

Segundo a decisão do STF, os procedimentos definidos pela questão de ordem ferem a Lei 1.079/1950, que estabeleceu as regras de tramitação dos processos por crime de responsabilidade contra o presidente da República e ministros de Estado.

A ministra Rosa Weber, em sua liminar, determinou a suspensão da eficácia da questão de ordem da oposição e de “todos os procedimentos tendentes à sua execução até o julgamento do mérito do presente mandado de segurança”. No total, foram três liminares julgadas sobre o mesmo tema e que tiveram o mesmo resultado, duas julgadas por Rosa Weber e uma por Teori Zavascki.

O julgamento dos recursos atendeu a pedido dos deputados da base aliada Wadih Damous (PT-RJ), Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Rubens Pereira Junior (PCdoB-MA). “O rito que o deputado Eduardo Cunha inventou da própria cabeça, combinado com a oposição, é contraditório com a Constituição. E esse não é só o entendimento dos deputados, que foram ao STF buscar dirimir essa questão, dois ministros do Supremo, entenderam da mesma maneira”, disse Damous.

A oposição lamentou a decisão tomada pelos ministros do STF. “Tínhamos a convicção de que ganharíamos o recurso no plenário”, disse o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP). Um novo pedido de impeachment deverá ser apresentado nesta sexta-feira com o argumento de que os atrasos dos repasses a bancos públicos ocorreram este ano, no mandato atual, a partir de parecer do procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira.

“Com essa investigação que comprovou que as pedaladas de 2014 adentraram em 2015, o presidente [Eduardo Cunha], penso eu, não pode mais indeferir o pedido. Se o fizer, será por outro motivo”, defendeu Sampaio.

O PT trabalha para blindar a presidente da abertura de processos de cassação, apontados como golpistas pelo partido. “Eu entendo que neste momento [com a decisão do STF] não pode tramitar pedido de impeachment porque não há rito estabelecido”, disse Damous, que argumentou que os pedidos estavam sendo processados irregularmente. “Isso aqui estava a casa da mãe Joana e o Supremo, a partir do nosso pedido, colocou um freio de arrumação nisso e, daqui para frente, vamos ver como vai ser”, rebateu.

No Dia do Professor, Paulo lança pacote de ações para a educação

No data em que se comemora o Dia do Professor, o governador Paulo Câmara lançará um pacote de ações voltadas para a melhoria da Educação no Estado. Na solenidade, que acontece no Palácio do Campo das Princesas, nesta quinta-feira (15), às 10h30, o chefe do Executivo estadual autorizará a construção de 13 escolas na Mata Sul pernambucana. Na ocasião, Paulo também oficializará parcerias com instituições para realização de um estudo sobre o ensino integral e para implantação do portal Escola Conectada.
 
Com investimento global de R$ 33,8 milhões, as unidades educacionais (estaduais e municipais) serão construídas em nove municípios: Barreiros (2), Palmares (2), São Benedito do Sul (2), Água Preta (2), Catende, Vicência, Maraial, Pombos e Escada. Além dessas, outras 16 escolas na região tiveram suas obras iniciadas neste ano.  
 
O ato desta quinta também será marcado pelo anúncio de uma parceria do Estado com três institutos – Natura, Sonho Grande e Co-responsabilidade pela Educação -, para desenvolver um estudo sobre os custos e o desempenho das escolas em tempo integral do ensino médio na rede estadual. Com duração prevista de seis meses, o estudo vai apontar, por exemplo, o custo por estudante nessas unidades.
 
Por fim, o governador lançará o Portal Escola Conectada. Desenvolvido em parceria com os institutos Natura, Telefônica e Inspirare, a plataforma digital vai oportunizar a produção e publicação dos materiais produzidos pelos professores da rede estadual de ensino no site da Secretaria de Educação (www.educacao.pe.gov.br) e no endereço da iniciativa (escolaconectada.educacao.pe.gov.br), que estará funcionando a partir desta quinta.  

 

 

 

Trade turístico de Agrestina começa a ser articulado

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Empresários, artesãos, representantes de entidades de classe e da Prefeitura de Agrestina se reuniram nesta terça-feira (13) para alinhar ações em prol do fortalecimento do município como destino turístico. O encontro, proposto pela Secretaria de Cultura, Turismo e Juventude, foi realizado na Casa das Juventudes e precede outro, a ser realizado nos próximos dias junto aos associados da Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade.

De acordo com o secretário da pasta articuladora da reunião, Josenildo Santos, foi realizada a apresentação dos projetos Desbravando Agrestina e Rota 104. “Foi a primeira reunião para a organização do trade turístico da cidade e a receptividade foi muito positiva. É importante salientar que através do turismo a economia é impulsionada, tem geração de renda, de emprego e, assim, o município cresce”, detalha. Para o artesão Zezo do Chocalho, morador da Vila de Santa Tereza, essa união de forças pode representar “mais desenvolvimento, trabalho com mais qualidade e uma melhoria da situação financeira”, desde que seja efetivada.

Tal efetivação dará outro passo rumo à realidade nos próximos dez dias, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Agrestina, Severino Bento. Após conhecer os projetos, afirmou que “Agrestina só tem a ganhar”. “O comércio através dos benefícios para a economia, culturalmente e para o fortalecimento de toda a população. Para dar mais apoio à divulgação, marcaremos uma reunião ordinária para trabalharmos em conjunto”, disse.

Todo o esforço, garante o secretário de Turismo, é “para que os empresários da cidade também se unam para tornar ainda mais positiva a percepção dos visitantes que passarão a circular no município a partir da divulgação da Rota 104 e de todas as potencialidades locais”.

O Desbravando Agrestina é um projeto desenvolvido em âmbito municipal, que mapeia importantes pontos para visitação nas zonas urbana e rural, incluindo igrejas, monumentos, riquezas naturais e construções históricas. Já a Rota 104 resulta da união de nove municípios para a promoção do potencial turístico das cidades margeadas ou cortadas pela BR que dá nome ao projeto. A inciativa conta, inclusive, com a chancela do Governo de Pernambuco, da Empetur e da Associação dos Dirigentes e Secretários de Turismo de Pernambuco.

Fernando Bezerra e Geraldo Julio reúnem-se com ministro da Saúde

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, irá ao estado de Pernambuco para visitar unidades que serão referência na assistência aos pernambucanos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma delas – a convite do prefeito de Recife, Geraldo Julio – será o Hospital da Mulher, na capital, cujas obras devem ser concluídas até o final deste ano. Outra unidade hospitalar que receberá a visita do ministro – a convite do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) – será o Hospital Dom Tomaz, em Petrolina, administrado pela Associação Patrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) e que oferecerá atendimento especializado no tratamento de câncer.

A visita de Marcelo Castro a Pernambuco foi sinalizada, ontem (14), durante audiência entre o ministro, o prefeito Geraldo Julio e o senador Fernando Bezerra, no Ministério da Saúde, em Brasília. Também participaram do encontro o chefe-de-gabinete de Marcelo Castro, Guilherme Almeida; o secretário municipal de Saúde de Recife, Jaílson Correia; e o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE). Na ocasião, Marcelo Castro garantiu que R$ 18 milhões serão liberados, pelo Ministério da Saúde, para a finalização das obras do Hospital da Mulher.

Estes recursos correspondem à última parcela da contrapartida do governo federal para a construção do hospital. A unidade – que está com 85% das obras concluídas, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde – custará R$ 56,8 milhões. Destes, mais de R$ 30 milhões já foram repassados pelo ministério e R$ 5 milhões pela Prefeitura de Recife, que ainda investirá outros R$ 3 milhões na obra.

“O primeiro contato pessoal com o novo ministro da Saúde foi muito positivo”, avaliou o senador Fernando Bezerra. “Marcelo Castro mostrou disposição em visitar unidades do SUS no estado – inclusive, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) – e em melhorar a assistência pública à saúde dos pernambucanos”, acrescentou o senador.

Bancada federal destina R$ 150 milhões para Adutora do Agreste

A reunião da bancada parlamentar de Pernambuco no Congresso Nacional decidiu, em reunião na noite de ontem (14), por consenso, que vai destinar R$ 150 milhões para contribuir com a conclusão da obra da Adutora do Agreste em 2016 por meio de uma emenda impositiva. O encontro ocorreu na Câmara dos Deputados, em Brasília, e reuniu mais de 20 senadores e deputados federais.
Segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa, a União terá que liberar os recursos previstos no orçamento de 2016, obrigatoriamente, por se tratar de um instrumento impositivo previsto na legislação.
“Usamos todo o limite de que a gente dispunha para financiar essa importante e estruturante obra no Estado. O objetivo é conclui-la o mais rápido possível”, afirmou o senador. Ele explicou que a destinação coletiva dos recursos para a obra foi subscrita por todos os parlamentares federais pernambucanos.
“Tratamos das prioridades das nossas emendas no encontro e todos foram extremamente sensíveis à conclusão da Adutora do Agreste. Sabemos que é uma obra que vai garantir o abastecimento de água a mais dois milhões de pessoas em 68 municípios no Agreste do Estado”, ressaltou.
A primeira etapa do empreendimento vai beneficiar, quando concluído, 32 municípios. O projeto tem orçamento total de R$ 1,2 bilhão e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Dilma.
O senador explicou que as emendas de bancada são consensos formados pelos parlamentares que, conjuntamente, planejam recursos às obras relevantes dos seus Estados.

Humberto comemora queda de 64% da extrema pobreza no Brasil

Humberto Costa Senado

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), ressaltou ontem (14), a redução de 64% da extrema pobreza no Brasil constatada pelo Banco Mundial no período entre 2001 e 2013. O percentual foi registrado a partir da adoção de uma metodologia mais aperfeiçoada para o cálculo da linha de pobreza. Anteriormente, a instituição apontava uma queda de 59%.

Em 2003, o Brasil tinha 14% de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza. Hoje, o índice é inferior a 5%. De acordo com o parlamentar, a significativa diminuição da pobreza é a maior conquista social da história do país, alcançada graças à construção de um projeto vitorioso iniciado com Lula e aprofundado por Dilma.

Os dados do Banco Mundial foram divulgados na semana passada.
Em discurso feito na tribuna do Senado nesta quarta, o senador afirmou que a estratégia de governar para os mais pobres com o objetivo de fazer do Brasil um país mais rico deu certo e é reconhecida internacionalmente – apesar de contestada pela oposição.

“É muito irônico ouvir de alguns setores, principalmente da elite e de partidos da oposição, que o PT dividiu o Brasil entre ricos e pobres. Não! Não fomos nós. Foram cinco séculos de governos dos senhores que fracionaram o país em uns poucos privilegiados habitando a Casa Grande e milhões e milhões de brasileiras e brasileiros condenados às senzalas”, declarou.

Ele afirmou que o PT apenas levantou o espelho quando chegou ao poder em 2003, desagradando a muitos que não gostaram do reflexo que viram. Para Humberto, desde 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, o país esteve mergulhado em um brutal quadro de desigualdade social.

“Começamos a governar nos primeiros anos do século 21 e encontramos cerca de 14% da nossa população vivendo na extrema pobreza. Em 10 anos das administrações Lula e Dilma, nós conseguimos reduzir esse índice para abaixo de 5%”, observou.

Como atesta o próprio Banco Mundial, o declínio nos índices de pobreza no Brasil foi mais rápido e acentuado do que em todos os outros países da América Latina. De acordo com a Organização das Nações Unidas, que legou ao país um prêmio como reconhecimento mundial, somente em uma década o país realizou o maior programa de transferência de renda da história: o Bolsa Família.

Para o senador, é justamente isso que incomoda muita gente, especialmente as famílias de oligarcas que sempre estiveram no poder e enxergam a nação como se ainda existisse um sistema de capitanias hereditárias no país.

“Não tenham dúvidas que, estivessem eles no governo, todas as políticas sociais passariam por um severo desmantelamento, retirando o direito de ascensão social de muitos brasileiros e devolvendo milhões dos que subiram de volta à pobreza extrema”, afirmou.

Na avaliação do líder do PT, são muitos os que, por extremo desprezo aos mais pobres, consideram descartáveis programas como o Bolsa Família, que eles veem como assistencialismo. Porém, lembrou o parlamentar, os analistas do Banco Mundial disseram que são justamente “as redes de proteção em vigor no país que deverão evitar que muitas pessoas voltem para uma situação de pobreza onde se encontravam” no atual cenário de crise internacional.