Coluna de quinta: Legal, imoral ou engorda? veta isso prefeito!!!!

Por Hérlon Cavalcanti 

Câmara de Vereadores de Caruaru, legislatura período 2012 a 2016. Durante esse período a casa do povo Jose Carlos Florêncio sempre esteve em pura evidencia, na vitrine das grandes discussões, seja no campo dos debates, propostas, projetos, leis, escândalos, votações polemicas, milhares de requerimentos sempre visando as melhorias da população.

Quero aqui relatar alguns problemas existentes nessa legislatura para fazermos juntos algumas reflexões:

Tantos projetos foram aprovados chegando de última hora sem a participação popular (audiência pública) nem tão pouco seguindo os regimes legais da casa nas comissões existentes. Foi assim com o PCC(Plano de Cargos e Carreiras)  da educação, que gerou uma revoltas e muita polemica com os  profissionais da educação, aonde chegamos a ter a maior greve da história do “País de Caruaru” 86 dias de paralização.

Depois chegou a história do BRT outra bronca que ainda hoje não entendemos os seus desfechos finais. Aí surge a operação PONTO FINAL, que apontou a “suspeita de práticas de corrupção por tentativa de obter vantagens indevidas para a provar projetos do executivo”, desencadeando no afastamento e prisões dos 10 vereadores, essa operação colocou Caruaru nas principais notícias da mídia Nacional. Essa mesma ação judicial, teve vários desdobramentos com a volta de alguns edis. O poder legislativo devido a esse processo judicial, paga uma folha de 33 Vereadores, comprometendo a receita do município, que poderia ser usada para tantas outras ações.

E o que dizer da polemica votação do projeto da transferência da nossa Feira da Sulanca? Caruaru assistiu mais um capítulo que envolveu diretamente o poder legislativo em uma votação complicada que poderia ter sido evitada se estivesse acontecido um amplo debate com os sulaqueiros, comerciantes, feirantes, empresários, fornecedores e o pessoal envolvido em toda feira. Ai eu me pergunto! Qual foi o resultado disso? A transferência não saio e o processo se arrasta na justiça.

Tivemos o episódio que ganhou projeção nacional quando o vereador fez um comentário que “o cidadão foi dormir e acordou morto”!!!!

Depois surgiu a votação para a Presidência da Câmara de Vereadores GESTÃO 2014 A 2016, aonde dois vereadores da situação concorreram ao mesmo cargo e como uma prática de votação, o presidente foi reeleito mais uma vez, gerando assim um afastamento direto do vereador que concorreu e não teve êxito ao cargo Gilberto de Dora com o poder executivo, chegando a declarar líder da oposição.

Tivemos a proposta absurda do poder executivo para o legislativo na possível venda do terreno público do Colégio Municipal Álvaro Lins, gerando um debate fervoroso da sociedade que não aceitando essa proposta, foi para as ruas, e usou fortemente as redes sociais, fazendo assim o poder executivo recuar e retirar o projeto

Agora surge essa polemica do aumento dos subsídios salariais para a próxima legislatura 2017 a 2020. Juridicamente o aumento é legitimo, mais é IMORAL para a situação real que o Brasil passa. E Caruaru faz parte do Brasil a crise chegou fortemente em nossa cidade, milhares de trabalhadores perderam seus empregos, dezenas de fabricas, comercio e indústrias estão operando no vermelho. Essa proposta de aumento não foi debatida com a sociedade por isso que alguns grupos estão se mobilizando para tentar impedir esse processo.

A mesma proporção que se aumenta os salários dos futuros vereadores, não é a mesma usada para os interesses dos servidores públicos municipais. Não quero aqui nem entrar nessa discussão dos trabalhadores que recebem salários mínimos nem tão pouco para os trabalhadores de diversos seguimentos no Brasil que deveria servir de parâmetros para essa discussão.

Se a discussão é para a próxima legislatura, que fosse discutida, aprovada pela próxima legislatura que ainda vai ser eleita. Ai a responsabilidade seria totalmente dos próximos edis.

Depois tivemos problemas com a licitação do transporte público, aumento dos preços das passagens, brigas de vereadores, reforma estrutural do prédio da Câmara e por aí vai..

Então faço aqui um apelo ao chefe do poder executivo o Prefeito Zé Queiroz que VETE esse projeto, ele ainda tem um prazo para analisar a proposta, ele vetando a proposta volta para o plenário da Câmara, os vereadores juntos com a sociedade organizada faria um amplo debate desse processo para encontramos o melhor caminho a seguir e assim a nossa Câmara teria uma pauta positiva no cenário político local com projeção nacional.

 Hérlon Cavalcanti Jornalista 

Humberto ressalta medidas para facilitar aquisição da casa própria

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A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou esta semana que vai liberar crédito para financiamento de até 80% para a compra de imóveis usados, sendo de 70% para trabalhadores da iniciativa privada e 80% para servidores públicos. Em abril do ano passado, esse limite foi reduzido para 50%. Agora, o brasileiro poderá financiar seu imóvel usado pagando uma entrada menor. A medida tem como objetivo reaquecer a venda de habitações e destravar o mercado imobiliário para os segmentos da classe média.

O líder do Governo Senado, Humberto Costa (PT-PE), diz que o Governo Federal atua em diversas frentes para movimentar a economia. “Continuamos trabalhando com o Minha Casa Minha Vida (MCMV) a todo vapor, beneficiando a população mais carente. Mas, neste momento, estamos buscando direcionar também o mercado para a classe média, que será aquecido com essa nova medida”, ressaltou Humberto.

Também no pacote de medidas anunciado pela CEF, foi divulgada a liberação de R$ 7 bilhões para financiamento com FGTS pró-cotista, que nos últimos meses estava com a aprovação de novos financiamentos suspensa. Com esse montante, as operações serão retomadas e terão como alvo as famílias com renda acima dos limites do programa MCMV. Além disso, o valor máximo dos imóveis, que era de até R$ 400 mil, subiu para até R$ 750 mil.

Com essa linha de crédito, é possível financiar até 85% do valor do imóvel, novo ou usado. O prazo máximo de financiamento é de 30 anos e, para contratar o crédito, é preciso ter conta ativa no FGTS e mínimo de 36 contribuições ao fundo, seguidas ou não. Para quem não tem conta ativa no FGTS, é preciso que seu saldo total no fundo seja igual ou maior que 10% do valor do imóvel ou da escritura, o que for maior.

A outra medida anunciada pela Caixa foi a retomada do financiamento do segundo imóvel com as mesmas condições (taxas de juros e prazos) oferecidas para o consumidor que está comprando o primeiro imóvel. Com isso, o comprador brasileiro poderá ter duas casas financiadas ao mesmo tempo pela CEF.

Fafica oferece cursos com temáticas relativas à Arte e à Literatura

Para quem gosta de aprimorar os conhecimentos sobre Arte e Literatura, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru, Fafica, está oferecendo três cursos nestas áreas: “Conhecer, Fazer e Refletir: uma proposta triangular para quem gosta de arte” com o professor Denner Edyzio; “Literaclub” com a professora Sílvia Jussara; e o grupo de estudos do “Imaginário Ficcional” com o professor Adriano Ricardo. Os cursos acontecem durante todo este semestre

Os cursos acontecem em dias diferentes: o “Literatub”, que consiste em leituras e discussões sobre textos literários, acontece às terças-feiras; o “Conhecer, Fazer e Refletir” é realizado todas as quartas-feiras; e o “Imaginário Ficcional” às sextas-feiras. Todos, sempre das 17h às 18h30, na Fafica.

A idéia foi do coordenador do curso de Letras, Fábio Brainer: “A proposta foi lançada numa reunião que tive com os membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) para movimentar o Curso durante o semestre com uma participação mais efetiva dos professores. Logo, os membros abraçaram a ideia e construíram esses projetos”, explica.

Os cursos são abertos à comunidade e o número de vagas é limitado a dez pessoas por turma “para facilitar o acompanhamento”, diz o professor Fábio Brainer. Cada turma tem duração de quatro meses e não há pagamento de taxa. As inscrições são feitas pelos próprios professores. Ao término dos cursos, os participantes receberão certificados de participação que valem como atividades complementares.

Entidades de classe se organizam para formação de grupo técnico

A Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) convidou representantes de entidades de classe para uma reunião sobre a participação dos empresários na pauta política, baseada na proximidade do período eleitoral. O encontro aconteceu no último dia 22 de fevereiro, na sede da Acic. O diretor regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Andrerson Porto, o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja), Alberes, Lopes, e o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Caruaru (CDL), Márcio Porto, estiveram presentes.

Integrantes da Diretoria e do Conselho Deliberativo da Associação também participaram da reunião. A iniciativa teve como propósito discutir a criação de um grupo de interesses empresariais formado pelas instituições. “Quando tive a ideia de solicitar esta reunião pensei, justamente, na formação de um grupo técnico que pudesse defender a pauta dos empresários locais para os nossos parlamentares. Os objetivos serão os de acompanhar e, principalmente, propor projetos para o município com base nas reivindicações da classe empresarial, dialogando com o poder público, tanto na esfera legislativa como na executiva”, disse o presidente da Acic, Osíris Lins Caldas.

A expectativa é de que o Movimento Polo Caruaru também faça parte do grupo. Uma próxima reunião está marcada para o mês de março. Na ocasião, além de ser dada continuidade ao diálogo, os convocados irão discutir temas pertinentes para as propostas que serão apresentadas, bem como o regimento deste grupo técnico e seus possíveis representantes.

Compesa esclarece questionamentos levantados pelo vereador Jajá

O vereador Jajá, do PMN, visitou nesta quarta-feira a Estação de Tratamento de Água do Petrópolis, em Caruaru, e divulgou informações como problemas na estrutura do local e valores relativos a reformas recentes.

A Compesa esclarece: para que a cidade de Caruaru pudesse ser abastecida exclusivamente pelo manancial do Prata, foram necessárias adequações hidráulicas, mecânicas e elétricas nas estações elevatórias, inclusive na Estação de Tratamento de Água do Petrópolis, de forma a evitar que 40% da cidade ficasse sem abastecimento de água devido ao colapso no manancial de Jucazinho. A Companhia reforça que o investimento feito foi para adequações técnicas na rede de abastecimento, não foi prevista reforma física do local. Por fim, a Compesa informa que vai investigar a denúncia de atuação de marginalidade dentro da unidade do bairro Petrópolis.

Fiepe Agreste apresenta novo gerente regional em reunião

A Unidade Regional Agreste da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) tem um novo gerente, o economista Lutemberg Santana. O novo gestor foi apresentado durante a segunda reunião anual do Conselho Empresarial da Fiepe, realizada no último dia oito de março. A sede no Agreste atende 19 municípios da região.

O diretor regional da Federação, Andrerson Porto, responsável por dar as boas vindas ao novo integrante, fez um destaque para o currículo do gerente que anteriormente atuava como analista econômico da Fiepe, na sede em Recife. Lutemberg Santana é economista e mestre em Administração e Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

“Sempre trabalhei focado no desenvolvimento econômico do Estado. Durante toda minha trajetória acadêmica, estudei arranjos produtivos locais, inclusive o Polo de Confecções do Agreste, no qual Caruaru está inserida. Estou muito feliz em estar aqui. O Agreste é uma região abençoada. Continuarei atuando na perspectiva de estimular o crescimento da indústria local”, disse Lutemberg Santana.

O gerente de Desenvolvimento Empresarial da Fiepe, Maurício Laranjeiras, também esteve na reunião para apresentar informações sobre comércio exterior e o trabalho da Entidade no fortalecimento da indústria para o mercado estrangeiro. “A Federação orienta as empresas para que estejam preparadas para exportar e torna seus serviços comerciais cada vez mais acessíveis aos empresários, oferecendo todo o suporte necessário para a consolidação de negócios internacionais”, disse Maurício Laranjeiras.

UPAE Garanhuns e CIEE fazem convênio Jovem Aprendiz‏‎

A UPAE Garanhuns realizou um convênio com o CIEE – Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco, e estará recebendo Jovens Aprendizes, para os setores administrativos da unidade.

O convênio assinado pelo gestor da UPAE, Gustavo Amorim, e pela responsável pelo CIEE Garanhuns, Milânia Ávila, vai dispor a contratação de três jovens, que passarão 17 meses no programa, que inicia com 25 dias de aulas na Universidade de Pernambuco, com certificado e material da Fundação Roberto Marinho, parceira do programa, e depois com as atividades laborais na UPAE, com acompanhamento do programa.

O Jovem Aprendiz está presente em diversas empresas públicas e privadas de Garanhuns e região, a exemplo da Nestlé, Unilever, Compesa, Banco do Brasil, hospitais, colégios, etc. Os jovens interessados em ingressar no programa devem preencher o cadastro no site do CIEE, e depois comparecer ao CIEE Garanhuns, que funciona na Agência do Trabalho, para confirmação. (www.ciee-pe.org.br)

Segundo Gustavo Amorim, o convênio é importante para a UPAE: “Temos um trabalho também voltado à formação profissional na área de saúde. Recebemos estudantes, participamos de encontros nas faculdades e cursos técnicos, e agora, com o CIEE, podemos colaborar com a formação administrativa de jovens que vão ingressar no mercado de trabalho” – finaliza.

Cinco meses após reforma ministerial, Senado aprova MP que reduz ministérios

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Do Estadão Conteúdo

O Senado aprovou ontem, 9, a medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff que reduz de 39 para 31 o número de ministérios do governo. A medida integra o pacote de ajuste fiscal do governo com a extinção e junção de algumas pastas. Agora a matéria vai à sanção da presidente Dilma Rousseff.

A medida provisória ratifica a reforma ministerial anunciada por Dilma em outubro do ano passado, vista como uma resposta à crise política e fiscal do governo. Na época, a presidente também anunciou a redução de 10% em seu próprio salário, além do salário dos ministros.

A reforma ampliou o espaço do PMDB de seis para sete ministérios e contemplou ainda o PDT com o Ministério das Comunicações. O objetivo era assegurar apoio ao governo no Congresso em meio à discussão sobre um eventual impeachment da presidente e à votação do ajuste fiscal.

Apesar de votação simbólica, com consenso entre a maior parte dos senadores, a reforma ministerial não tem demonstrado a força que se esperava dentro do Congresso. Cinco meses após o anúncio da presidente, o governo enfrenta dificuldades para aprovar projetos principalmente na Câmara e sofre com a possibilidade de que o PMDB abandone o governo conforme avanço do processo de impeachment.

O que muda

Com a nova lei, foram cortadas oficialmente dez pastas e criadas outras duas a partir da fusão de pastas e secretarias com o status de ministério. Entretanto, os ministérios já vinham funcionando desta forma desde outubro.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos foi extinta. Relações Institucionais, Secretaria Geral e Gabinete de Segurança Institucional foram incorporadas a um novo ministério, intitulado Secretaria de Governo. O ministério da Pesca foi incorporado ao Ministério da Agricultura.

Previdência e Trabalho se fundiram em um único ministério, assim como Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. E a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que havia sido incorporada à Secretaria de Governo, irá para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Mais uma modificação atingiu a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que sai da Secretaria de Governo para ficar vinculada à Casa Civil.

Região Nordeste cresce 8,8% em faturamento no franchising

O Nordeste do País já é visto como uma das regiões promissoras para contribuir com o crescimento do setor de franchising nos próximos anos. De acordo com recente levantamento da ABF, a região cresceu 8,8% no faturamento, atingindo um patamar de mais de R$ 2 bilhões em 2015.

O mercado Nordestino aumentou em quase 20% chegando a 21.166 unidades, o que representa 15,3% do mercado nacional. “Em marcas, crescemos 3,2% em 2015, somando 229 redes. Se olharmos o grande crescimento de unidades, esses números provam que o Nordeste tem uma grande importância no sistema de franquias brasileiro. É a demonstração de que os empreendedores estão buscando espaços fora do eixo Rio-São Paulo. Somos uma opção promissora, temos muitas oportunidades de crescimento”, destacou o diretor da regional Nordeste da ABF, Leonardo Lamartine.

A região é responsável por 7,5 % das redes no Brasil e diversas delas têm projeção nacional. A maioria das redes nordestinas atua nos mercados de Esporte, Saúde e Lazer (25%), Alimentação (23%) e Acessórios Pessoais e Calçados (12%) o que mostra que o Estado está alinhado com o mercado nacional.

Mesmo em tempos de instabilidade econômica, todos os estados da Região Nordeste são importantes e têm potencial para crescer não só em 2016, mas nos próximos anos. O Nordeste é uma região com excelentes oportunidades para os diversos segmentos de franquias. “Temos muitos municípios que possuem estrutura para receber grandes marcas e expandir suas unidades. É perceptível que o movimento do franchising para o interior se tornou mais intenso, chegando a cidades com menos de 50 mil habitantes. Várias cidades do interior se desenvolveram muito, formando um novo mercado potencial”, concluiu Lamartine.

Setor de Contact Center crescerá apenas 1,1% em 2016, prevê E-Consulting

O mercado brasileiro de Contact Center movimentará R$ 46,1 bilhões em 2016, crescendo apenas 1,1% frente ao ano passado, que arrecadou R$ 45,4 bilhões, conforme prevê análise divulgada pela E-Consulting Corp., boutique de estratégia e projetos líder na criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center, Multicanais e Novas Mídias.

O panorama aponta que a baixa expectativa se dá em decorrência da crise atual e pouca perspectiva de clareza em relação ao futuro atualmente, além da sua relação com o câmbio, que envolve a compra de tecnologia e a contratação de serviços em dólar, assim como a forte regulamentação imposta pela máquina pública às suas atividades.

De acordo com o coordenador da pesquisa e CEO da E-Consulting, Daniel Domeneghetti, o cenário previsto para 2016 continuará baseado em investimentos tímidos por parte das empresas, principalmente no campo da tecnologia, mas em contrapartida a economia estagnada tem acelerado a busca deste mercado por novas opções através de tomada de decisões que contemplam duas rotas bem diferentes.

“Haverá uma ala que aproveitará a crise focando os seus esforços no cliente final, investindo em multicanalidade e segmentação. E do outro lado estarão as empresas que forçam uma volta ao modelo padrão, com foco em telefonia e tentativa de aumentar o fluxo de caixa. Porém, é importante ressaltar que este método da uma sobrevida à operação, mas sem expectativas de longevidade”, explica Domeneghetti.

A análise, que envolve uma pesquisa realizada com 613 das 1000 maiores empresas brasileiras de diversos segmentos e com as 50 maiores operadoras de Contact Center do Brasil, também mensura que o faturamento das operações terceirizadas deve ficar na marca de R$ 16,71 bilhões em 2016 contra R$ 15,50 bilhões em 2015, o que representa um crescimento de 7,81%.

Vale lembrar que, pela segunda vez consecutiva a terceirização traz um percentual de crescimento neste ano maior do que o das operações internas, que prevê atingir R$ 29,39 bilhões em 2016 contra R$ 29,95 bilhões em 2015, apresentando um desaceleramento de -2,36%. Ou seja, mais uma vez ocorre uma reversão no movimento de redução das taxas de terceirização frente às taxas de internalização, ainda que tímida.

“Aparentemente, os números estão um pouco mais aquecidos para operações terceirizadas frente ao crescimento das internalizadas. Isso é um reflexo da maneira como as empresas enxergam a economia atual do País e sua prerrogativa de transferir riscos, assim como a possibilidade de transformar custos, principalmente os relacionados à tecnologia e às pessoas, em despesa, ainda que, no geral, a terceirização saia relativamente mais cara do que a internalização”, finaliza Domeneghetti.