Teori Zavascki rejeita ações e Lula pode assumir ministério na quinta 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki negou, nesta segunda-feira (4), as ações do PSB e do PSDB contra o decreto presidencial que nomeou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministro da Casa Civil. Para Teori, a ação escolhida pelos dois partidos, arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), não era adequada para os questionamentos feitos.Segundo o ministro, poderiam ter sido usadas, por exemplo, ação popular, ação civil pública ou mandado de segurança coletivo. 

  
“O que resulta muito claro de todas essas ponderações é que havia, para a resolução do problema jurídico delineado na presente ADPF, mais de um mecanismo alternativo de provocação da jurisdição, suficientemente aptos para dar resposta proveitosa, efetiva e imediata à controvérsia”, diz Zavascki na decisão.

Ele lembra que o mandado de segurança foi usado tanto pelo PPS quanto pelo PSDB para também questionar a posse de Lula e que foi na decisão desse recurso que que o ministro Gilmar Mendes decidiu liminarmente (provisoriamente) pela suspensão da posse de Lula no último dia 18. Mesmo com a decisão de Zavascki, continua valendo a de Gilmar, e a posse de Lula permanece suspensa.

Zavascki ressalta que, nas duas ações negadas hoje, os partidos alegavam que, ao nomear o ex-presidente como ministro, após a divulgação de “relatos que ligariam seu nome [de Lula] a fatos criminosos pelos quais estava sendo investigado perante a 13ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária de Curitiba, a presidente da República teria, na verdade, objetivado colocá-lo ao abrigo de prerrogativa de foro, modificando arbitrariamente a competência jurisdicional para investigá-lo”. Os partidos pediam também a “manutenção da competência do juiz natural do aso em questão”, que seria o juiz Sérgio Moro.

José Eduardo Cardoso diz que impeachment é vingança

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, sustentou na comissão do impeachment que o processo de impeachment foi uma retaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra o PT, devido ao posicionamento favorável do partido ao processo de cassação aberto contra ele no Conselho de Ética. O peemedebista é alvo de uma representação por quebra de decoro parlamentar, acusado de mentir na CPI da Petrobras em maio do ano passado, quando disse que não tinha contas no exterior. Para a AGU, “houve desvio de finalidade no recebimento da denúncia”.

A representação contra Cunha foi apresentada pelo PSOL e pela Rede em outubro, e foi assinada por cerca de 50 parlamentares de sete partidos, incluindo o PT. No dia 02 de dezembro, depois de uma longa reunião da bancada, o partido da presidente decidiu votar pela continuidade das investigações contra o peemedebista. No mesmo dia, à noite, o presidente da Câmara anunciou que abriria o processo de impeachment contra Dilma.

Cardozo apresentou nesta segunda, 04, a defesa da presidente Dilma na comissão. Ele argumenta que não houve crime de responsabilidade que justifique o impeachment, e evoca elementos constitucionais (art. 85 e art. 86 §4º) para embasar a defesa, dizendo que a presidente não praticou atos ilícitos. O pedido de impeachment aceito por Cunha em dezembro se apoia na acusação envolvendo as pedaladas fiscais e a abertura de créditos suplementares sem a autorização do Congresso. Para a AGU, os decretos foram editados com base em autorização legal, mediante análise de equipe técnica e jurídica, e lembra que s edição de decretos de crédito suplementar está de acordo com a meta do superávit primário.

“Crime de responsabilidade só se configura quando há ação dolosa”, discursou Cardozo, referindo-se à alegada falta de culpa direta da presidente. Sobre as chamadas pedaladas fiscais, o órgão defende que “não há qualquer ato da Presidenta da República que não configure operações de crédito”, e acrescenta que as operações realizadas no âmbito do banco Safra não se enquadram nas operações de crédito indicadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Não se pode confundir gestão orçamentária com gestão financeira”, argumentou o ministro-chefe da AGU.

Creche homenageia ex-prefeito Anastácio Rodrigues 

 O prefeito José Queiroz inaugurou na tarde desta segunda-feira, 04, a Creche Prefeito Anastácio Rodrigues, no bairro São João da Escócia, que funcionará em tempo integral. Serão contempladas 120 crianças, de 0 a 5 anos de idade, que contarão com berçário, refeitório, lactário, anfiteatro, brinquedoteca, playground, além de salas totalmente preparadas para receber os pequenos, que terão acesso também a atividades pedagógicas, acompanhamento nutricional, dentre outras benfeitorias. 

 
  
Com a entrega de mais uma creche, a rede municipal de ensino alcança o total de 134 unidades de ensono, que acolhem cerca de 40 mil estudantes, das áreas urbana e rural. Para a Secretária Graça Rosal, “o novo equipamento vem para somar, tanto para as crianças, quanto para as mães que precisam deixar os seus filhos na creche e trabalhar. O que garante a qualidade de vida da família inteira”, destacou.

 
De acordo com Queiroz, o melhor caminho é investir na Educação. “Sabemos o quanto é importante oferecer qualidade na educação. Nosso governo foi o que mais construiu creches na cidade, e ações como esta possibilitam muito mais que o aprendizado para as crianças, elas dão oportunidade para que as mães trabalhem e ofereçam uma vida melhor às suas famílias”, afirmou.

Para ter acesso a uma vaga no CMEI Anastácio Rodrigues, o interessado deve comparecer à secretaria da creche, das 7h30 às 17h, para obter as devidas orientações

Raquel Lyra estréia como tucana na TV

 A deputada estadual Raquel Lyra (PSDB) entrou em estúdio nesta segunda-feira (04) para gravação de sua participação nas inserções do PSDB na TV, que serão veiculados nos dias 08 e 11 de abril. Pré-candidata à prefeitura de Caruaru, Raquel é destaque nos comerciais, destacando a importância da Capital do Agreste para a região, que compreende mais de um milhão de habitantes