PSDB confirma 52 votos favoráveis ao impeachment 

Toda a bancada do PSDB vai votar a favor da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. São 52 deputados. A informação foi confirmada pelo líder do partido, deputado Antonio Imbassahy (BA).

Segundo ele, quem votar contra o impedimento será “sócio” de uma gestão mal sucedida e responsável pela crise econômica atual.
“Desde o primeiro momento, a minha bancada já tinha feito a escolha de ficar do lado do Brasil. O País não pode ser governado por uma presidente desenganada”, afirmou.

Ele comentou ainda os escândalos de corrupção da atual gestão. “Corrupção não se compara, se pune”, disse, referindo-se aos argumentos governistas de que as denúncias contra tucanos não são investigadas.
Imbassahy acrescentou que a campanha da presidente Dilma foi financiada com recursos do “petrolão” e que mentiu aos brasileiros para ganhar as eleições em 2014. “Hoje é o dia decisivo em que vamos escolher o Brasil que queremos e, pelo voto dado, seremos marcados e julgados para sempre. Cada um poderá escolher de que lado entrará para a história”, declarou.

Líder do PT diz que Governo não teve direito à defesa 

Pela liderança do PT, o deputado Afonso Florence (BA), defendeu novamente a rejeição do pedido de impeachment, o qual classificou de golpe, destacando que, quando do momento da formação da comissão especial, foi garantido que haveria isenção na condução dos trabalhos. “No entanto, após o cerceamento da defesa da presidente da República nesta sessão e os argumentos já apresentados pelo Advogado-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, ficou claro que não há crime de responsabilidade”, afirmou.

Florence criticou ainda a atuação do vice-presidente, Michel Temer, que considerou “claramente a favor do impeachment”. Ele lembrou ainda que, mesmo junto a manifestantes favoráveis ao impeachment, no dia 13 de março último, lideranças partidárias da oposição “foram expulsas pela população”.

“A Lava-Jato chegou a um ponto em que vai apontar para o PSDB, o DEM e por isso esse acerto do Temer prevê a paralisação das investigações”, disse.
Afonso Florence também citou pesquisas de opinião recentes do DataFolha que indicam rejeição classificada como grande pelo instituto de pesquisa a um futuro governo do vice-presidente Michel Temer. “As pessoas não querem um governo de Temer, um governo que não será respaldado pelas urnas”, afirmou.

Eduardo Cunha diz que tem ‘feirão’ para evitar impeachment 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse há pouco que há um “feirão” e “saldão” de oferta de cargos no governo para evitar que o Plenário aprove, neste domingo, a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Cunha deu entrevista coletiva no Salão Verde pouco antes do início da votação do impeachment.

Segundo ele, o fato que levou à votação de hoje foi “a suposta existência de crime de responsabilidade, com uma continuidade de atos que levaram a um recorde de pedidos de impeachment na história do País”. Cunha lembrou que a Câmara recebeu 50 pedidos de impedimento de Dilma: um foi aceito, 39 foram rejeitados e 10 ainda vão ser despachados. “Isso não é normal, é sinal de que há uma conjuntura desfavorável, de que efetivamente há uma contestação ao governo”, avaliou.

“Um abismo vai levando ao outro, na medida em que se vai, para tentar evitar o processo de impeachment, se chegando a este estado de feirão, de saldão”, acrescentou Cunha.
Exatamente por haver um número tão elevado de requerimentos, Cunha reafirmou que não faz sentido a tese de que ele teria aceito o pedido de impeachment por “vingança” contra o governo. “Quando são 50 pedidos, como se pode dizer que é uma vingança?” ressaltou.

ARTIGO —- A queda dos preços

Por Maurício Assuero

Nos meses de janeiro, fevereiro e março passados tivemos inflação mensal de 1,27%, 0,96% e 0,43%, respectivamente. Isso representa uma inflação acumulada no trimestre de 2,68% que projetada para o ano chegaria a11,17%. Repetindo um exercício que fizemos em fevereiro: para que a inflação chegue a 7,5% ao ano, ao longo dos meses restantes de 2016 deveremos ter inflação negativa de 0,23% ao mês (deflação). Muito embora haja tendência de queda na inflação é muito pouco provável atingirmos o objetivo, apesar de termos registrado uma variação percentual negativa de 55% entre a inflação de fevereiro e a de março.

O lado cruel da história é que a redução da inflação está baseada no aumento do desemprego e na alta taxa de juros da economia. A queda dos preços pode ocorrer na velocidade desejada pelo governo, ou seja, de forma rápida, mas isso só acontece quando o produtor/comerciante se defronta com os custos obrigatórios e promove uma “queima de estoque” vendendo produtos com descontos expressivos. Na prática isso implica em reduzir a margem de lucro que, em alguns casos, é expressiva. Noutra ponta está a constatação de que os produtos que estão sendo ofertados hoje nas lojas foram adquiridos no passado e os preços sugeridos atendiam os custos daquela época, portanto, para o vendedor fica complicado reduzir preços na velocidade ideal. Considerando a variação da inflação de fevereiro para março, fazendo uma simples projeção, em julho a inflação seria nula e em agosto seria negativa. Ou seja, a gente iria precisar de 5 meses para a economia apresentar deflação, ou dito de outra forma: queda de preços só no segundo semestre!

O problema crucial é saber quem sobreviverá até lá. Até lá a política econômica tende a se depreciar graças, também, ao problema político. Dilma negocia emendas que totalizam R$ 58 bilhões para evitar o impeachment. Temer, mesmo que não seja tão explicito, também negocia cargos para que o Congresso aprove o impeachment e ele assuma a presidência. Em qualquer uma das situações, o governo vai agravar o déficit público e isso não vai trazer nenhum benefício para a economia. Portanto, enquanto “vossas excelências” estiverem interessadas nos seus próprios interesses, a inflação vai ser levada para baixo a custa do sacrifício da sociedade, da penalização do individuo que tem escola, plano de saúde, moradia, alimentação, etc.. para se responsabilizar. O país caminha, a passos largos, para um caos social que nós não sabemos a quantidade nem o perfil das vítimas que surgirão. Só sabemos que, como no caso da chicungunha, ninguém está imune.

 

Campanha da Queiroz Galvão oferece cozinha para quem comprar imóvel

Sempre pensando no melhor para os seus clientes, a Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (QGDI) está com uma campanha imperdível neste mês de abril. Denominada “Meu QGDI com cozinha Ornare”, a campanha está oferecendo uma cozinha assinada pela Ornare, a quem comprar um dos imóveis Queiroz Galvão da linha Premium. Os clientes que já possuem um imóvel da QGDI também serão beneficiados, ganham um desconto especial para projetar sua cozinha Ornare.

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Marca de destaque no mercado, a Ornare tem a qualidade e a originalidade como características dos seus produtos. Para isso, a empresa investe no design e na criação de produtos únicos e sofisticados, por meio de parcerias com os principais nomes da arquitetura e do design brasileiros e, principalmente, garantindo a qualidade e alta tecnologia em todas as etapas dos seus processos. Para mais informações acesse www.qgdi.com.br ou ligue (81) 3301-3301.

Começa sessão que pode indicar impeachment de Dilma. Caruaru FM transmite ao vivo

Começou agora há pouco na Câmara dos Deputados a Sessão histórica que pode autorizar ou não, o Senado de abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

A Rádio Caruaru FM está transmitindo ao vivo e com presença de analistas políticos e jornalistas. O comando é de Aba Rebeca Passos, com participação de Wagner Gil, Arnando Dantas e Rubens Júnior e Diego Cintra.

FUTEBOL — CBF divulga tabela básica da Série D

Pedro Augusto

A Confederação Brasileira de Futebol passou a disponibilizar, na noite da última da quarta-feira (13), em seu site oficial, a tabela básica da primeira fase da Série D 2016. Contando agora com a participação de 68 clubes, a competição nacional será iniciada no próximo dia 12 de junho com a realização de 34 jogos. Indicados pela Federação Pernambucana de Futebol como os três representantes do Estado, Central, América e Serra Talhada, assim como os demais participantes, ainda não sabem ao certo em quais grupos deverão ficar. Pelo esboço divulgado esta semana, irão compor as chaves A6, A7 e A8.

A equipe pernambucana que for incluída no grupo A6 irá encarar logo na estreia, um dos representantes do estado do Ceará. O mesmo deverá acontecer com o time que cair na chave A8. Por outro lado, quem entrar na chave A7 enfrentará na primeira rodada, um time da Bahia. Conforme a própria tabela destaca, novamente a primeira fase ficará restrita pelos confrontos por regiões. Entretanto, a partir da etapa seguinte, o sistema de disputa englobará o cruzamento de equipes de todas as regiões já no sistema mata-mata. De acordo ainda com a tabela, a fase inicial ocorrerá do dia 12 de junho até o dia 17 de julho com a realização de seis rodadas.

Já a etapa seguinte, que antecederá as oitavas-de-final, está prevista para acontecer nos dias 24 (primeiro jogo) e 31 (segundo jogo) de julho. Na sequência virão as oitavas com duelos marcados para os dias 14 e 21 de agosto, as quartas com partidas confirmadas para os dias 28 de agosto e 4 de setembro e as semifinais previstas para acontecerem nos dias 11 e 18 de setembro. Por outro lado, os dois confrontos da decisão ocorrerão nos dias 25 de setembro e 2 de outubro. Pelo regulamento, as quatro equipes que passarem para as semifinais estarão automaticamente classificadas para a Série C 2017.

Sendo sempre eliminado na primeira fase em todas as vezes que participou da 4ª Divisão, o Central vem se mostrando disposto a escrever uma história diferente nesta temporada. “As dificuldades são grandes, mas estamos fazendo o possível para fazermos diferente em relação às participações anteriores. Não estamos montando nenhum elenco faraônico, até porque temos tido de lidar com cerca de 30 causas trabalhistas provenientes de gestões passadas. Porém, podemos adiantar à torcida, que teremos um time brigador na Série D”, comentou o presidente da Patativa, Lícius Cavalcanti.

Apesar de não ter confirmado a permanência do técnico Flávio Barros, o mandatário alvinegro explicou ao VANGUARDA como pretende montar o elenco para a 4ª Divisão. “Já contamos com uma base que disputou o último Estadual, estamos fechando uma parceria com uma empresa esportiva que arcará com os salários dos atletas que virão bem como já confirmamos o apoio da FPF que intermediará na vinda de jogadores que não serão aproveitados pelo Náutico, o Sport e o Santa Cruz em suas respectivas disputas do Campeonato Brasileiro. Deveremos iniciar os trabalhos visando à competição até a primeira quinzena de maio”, finalizou Lícius.

Inadimplência cresce 7,5% no país

Da ABr

Mais de um terço da população brasileira está com dívidas em atraso, segundo levantamento feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em março, 700 mil pessoas entraram para a lista de inadimplentes, elevando o saldo de negativados para 58,7 milhões. Esse número é 1,2% maior do que no mês passado e 7,5% acima do registrado em março de 2015.

A pesquisa mostra ainda que a inadimplência atinge 39,64% da população com idade entre 18 e 95 anos. Por região, o Nordeste aparece com o maior número absoluto (15,7 milhões). Nesta região, total de devedores em atraso vêm crescendo há oito meses consecutivos e está 8,09% superior ao mesmo mês do ano passado. Na região Centro-Oeste , houve aumento de 4,64%, no Norte (4,23%) e no Sul (3,10%).

Já na região Sudeste o levantamento foi prejudicado, segundo o economista Flávio Borges, gerente financeiro da SPC Brasil. Ele afirmou que os dados deixaram de representar a realidade diante da lei estadual de São Paulo (16.569/2015). Por essa lei, a negativação do nome só pode ser feita após o envio de carta registrada ao devedor e sua devolução com a assinatura de ciente do débito.

Na avaliação de Borges, o aumento da inadimplência se deve à crise econômica. É uma situação que “reflete o aumento do desemprego e da inflação em alta que corrói o poder de compra”, disse ele. O economista observou ainda que, “em tempos de bonança quando há maior oferta de crédito, há também um crescimento da inadimplência, mas acompanhado de mais crédito e de consumo, fato que agora ocorre inversamente com restrição ao crédito e menos consumo.”

Do atual Congresso, 42 votaram impeachment de Collor

Dos atuais 513 deputados e 81 senadores, 42 participaram do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992: 14 deles estão atualmente no Senado e 28, na Câmara. Entre eles, só três apoiaram o ex-presidente: o hoje senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e os deputados Nelson Marquezelli (PTB-SP) e Átila Lins (PSD-AM). O trio apoia a saída da presidente Dilma Rousseff.

Caiado e Marquezelli faziam parte da chamada tropa de choque de Collor. “O cidadão simples lá do interior sabe muito bem que há uma montagem, uma farsa que não convence ninguém. Isso nada mais é do que um golpe pela tomada ao poder, que parte de quem não teve competência para ganhar na urna e não se curvou diante da decisão maior em 1989”, discursou o parlamentar goiano, então deputado do PFL (hoje DEM), antes da votação na Câmara.

Líder do PTB na Câmara naquele momento, Marquezelli liberou a bancada para votar como quisesse, mas reiterou seu apoio ao então presidente. “Desde o início, alinhamo-nos a um programa de modernidade; alinhamo-nos a um programa para tornar este país mais competitivo, para integrá-Io à comunidade internacional. Trinta e cinco milhões de pessoas votaram neste programa de governo e elegeram Fernando Collor de Mello e Itamar Franco”, afirmou o petebista também na sessão em que foi aprovado o parecer da comissão do impeachment.

Cerca de 150 deputados investigados participam da votação do impeachment

Neste domingo, 513 deputados vão responder, na prática, à seguinte pergunta: a presidente Dilma Rousseff deve ser processada por crime de responsabilidade? A resposta será dada por parlamentares que conhecem bem a Justiça. Cerca de 150 deles, entre apoiadores e adversários da petista, são investigados no Supremo Tribunal Federal (STF), em inquéritos (procedimentos preliminares anteriores à abertura dos processos) e ações penais (os processos, de fato).

As acusações vão de crime de responsabilidade – como o atribuído a Dilma – a corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e desvio de verba pública.

Ao menos 23 deputados aptos a votar nesta tarde são suspeitos de ter recebido recursos desviados da Petrobras, como o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Além de comandar a votação, Cunha lidera outra bancada: a dos parlamentares que já são réus no Supremo. Ele responde por corrupção e lavagem de dinheiro e a outros inquéritos também da Operação Lava Jato. A defesa do peemedebista argumenta que as acusações contra ele não se sustentam e são represália à sua atuação política. Uma nova denúncia já foi entregue pela Procuradoria-Geral da República contra Cunha, acusado desta vez de omitir contas bancárias na Suíça. Parlamentares que estão na mira do Supremo já se manifestaram no processo de impeachment.

Na última segunda, 19 deles participaram da votação na comissão especial que analisou o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) – dez votaram contra a possibilidade de abertura de processo contra Dilma, e nove foram contra.