Buscas por Marcolino Júnior ainda continuam em Caruaru e Região 

O jornalista e colunista social Marcolino Júnior, ainda encontra-se desaparecido. A último vez que ele foi visto foi na tarde do último sábado ((16), quando saiu de casa por volta das 14h. Marcolino que residia no bairro São Francisco, não foi visto por nenhum conhecido desde esse horário. 

  
O jornalista deixou sua residência em seu veículo, um toyota Corola de cor branca e placa PFS 1871. Alguns amigos estão fazendo buscas pela Zona Rural de helicóptero. O que mais chama atenção é que Marcolino Júnior não costuma dormir fora de casa sem avisar à sua mãe, que tem problemas de saúde.

Nosso reportagem entrou em contato com diversos delegados e policiais que atuam na Região, todo mundo está mobilizado. Quem tiver informações pode ligar no 3722-1818 (Jornal VANGUARDA). 

 

Governo pretende reformular PIS/Cofins após votação do impeachment

Da Agência Brasil

Após a definição sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, o governo pretende avançar em reformas estruturais, como a do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), disse ontem (15) o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Ele evitou comentar se permanecerá no governo no caso de aprovação do impeachment pela Câmara dos Deputados, mas negou haver crime de responsabilidade fiscal para justificar a deposição de Dilma.

“A derrota do impeachment é o melhor caminho para o Brasil, a população e a economia. No meu entendimento, não houve crime para justificar essa votação”, declarou o ministro. “No mais, prefiro me manifestar após o resultado. Não é adequado falar sobre situações que não ocorreram [possível afastamento do governo após a votação]”, acrescentou.

Segundo Barbosa, a crise política e as dificuldades de relacionamento do governo com o Congresso não deverão atrapalhar a análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017. Para o ministro, os parlamentares são capazes de “fazer duas coisas ao mesmo tempo”.

“O PLDO [Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias] tem de ser entregue até o dia 15 [de abril]. Independentemente da situação política, tem que se cumprir o calendário orçamentário. O governo segue seu ritmo e o Congresso também. O Congresso é capaz de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo”, declarou Barbosa.

Presente à explicação do projeto da LDO de 2017, o ministro do Planejamento, Valdir Simão, disse que o governo cumpriu sua obrigação e que a proposta entregue hoje ao Congresso é essencial para recuperar a economia do país.

“É nossa obrigação apresentar essa proposta, que foi protocolada hoje, com as diretrizes orçamentárias. Este é um instrumento fundamental para que o país supere as dificuldades atuais. Certamente será possível, num futuro próximo, superar essas dificuldades e retomar a trajetória de crescimento necessário”, disse Simão.

Para ele, “o debate [entre os Poderes Executivo e Legislativo] é fundamental para o país superar dificuldades neste momento. Fazemos isso com consciência tranquila de que fazemos o melhor dentro do cenário que se apresenta.”

Humberto acredita que Dilma vence impeachment no Senado

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Após reconhecer que a primeira batalha do impeachment foi perdida na Câmara dos Deputados na noite de ontem (17), o líder do Governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a guerra ainda não está vencida pela oposição e que o processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff será rejeitado no Senado. Segundo ele, o rito da tramitação do procedimento será definido nesta semana pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), em conjunto com os líderes partidários.

“Sabemos que o Senado é um órgão mais ponderado que a Câmara. Aqui, os assuntos em pauta costumam ser tratados com mais responsabilidade e maior profundidade. Além disso, a nossa base de sustentação é mais sólida e convicta das conquistas que tivemos nos últimos 13 anos. Vamos nos mobilizar para defender a democracia e derrubar esse golpe sujo tramado pela oposição e por setores do empresariado e da imprensa”, declarou.

O senador ressaltou ainda que o presidente Renan já declarou que “não mancharia sua biografia” ao acelerar o processo para afastar Dilma do cargo. “O senador Renan Calheiros assegurou a governistas e opositores que respeitará seu papel institucional e seguirá o rito normal do processo, sem atropelos”, lembra Humberto.

Humberto explica que, ao chegar no Senado, o processo de Dilma será avaliado por uma comissão especial formada por 21 membros, a partir do tamanho das bancadas. O PT, junto com o PDSB, tem o segundo maior número de parlamentares, atrás apenas do PMDB. As siglas deverão fazer as indicações dos senadores para compor o colegiado.

A comissão, que elegerá o seu presidente e indicará o seu relator durante a instalação, vai analisar o relatório. Se aprovado, vai para apreciação do plenário. Nessa fase, os senadores decidirão, por maioria simples, se o processo de impeachment será instaurado. Caso seja aberto, a presidente Dilma será afastada por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume. No julgamento, Dilma será cassada se dois terços dos senadores votarem a favor.

Humberto avalia que a presidente lutará contra o golpe que está sofrendo até o fim do processo. “Ainda temos tempo de mostrar para os brasileiros e para o mundo que o que está acontecendo aqui é uma tentativa de golpe travestida de impeachment. Dilma é uma mulher honesta e não responde por nenhum crime”, disse.

O domingo (17) foi de intensa atividade para o líder do Governo em defesa da democracia. O dia começou com reuniões com senadores de partidos aliados ainda pela manhã. Depois, Humberto foi até a Câmara dos Deputados para apoiar os parlamentares contrários ao impeachment e, em seguida, participou da manifestação contrária ao impedimento de Dilma no gramado da Esplanada dos Ministérios. O ato contou com a participação de mais de 26 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal.

Em discurso para os manifestantes, Humberto agradeceu o empenho da militância desde o começo do rito do processo de impedimento da presidenta da Câmara dos Deputados até a reta final. Ele disse que os atos demostraram força ao levar às ruas de todo o Brasil centenas de milhares de pessoas que batalharam pelo respeito à Constituição Federal e contra o avanço do fascismo no país.

“Não podemos sair das ruas agora. Perdemos a primeira batalha, mas a guerra ainda está em curso. Vamos nos manter mobilizados para a luta em defesa dos avanços sociais que este país teve nos últimos 13 anos”, concluiu.

Fiepe Agreste dá início ao Programa de Gestão Financeira

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) dá início, neste sábado (16), ao Programa de Gestão Financeira, que será desenvolvido pela Unidade Regional Agreste, localizada em Caruaru, de abril a julho deste ano. Atenta às dificuldades que as empresas têm enfrentado devido à atual crise econômica brasileira, a Entidade elaborou quatro módulos com os temas: Análise Financeira e Econômica, Fundamentos de Custos, Planejamento Econômico Financeiro e Planejamento Tributário.

Para o gerente da Regional Agreste, Lutemberg Santana, que é economista e mestre em Administração e Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), é necessário que as empresas planejem o orçamento de forma eficiente para não comprometerem seus resultados no mercado. “É importante nesse atual cenário, no qual vivemos uma retração da economia, bem como uma crise de expectativas, que as empresas se atentem para uma gestão mais eficiente de suas finanças e custos, além de fazer planejamento. Planejamento  é uma das principais ferramentas para sucesso de uma organização”, destaca.

O Programa de Gestão Financeira apresenta aos participantes uma nova metodologia com dois dias de aprendizado teórico e um de exercícios de aplicação do conhecimento proposto para cada módulo. Outra novidade é a mini oficina “Operando a Calculadora HP-12C”, que irá abordar as principais funções da HP no início da capacitação, que terá carga horária de 96 horas. Empresários, profissionais ou estudantes das áreas de Administração, Economia, Consultoria Financeira, Ciências Contábeis e afins são esperados.

Os módulos sofreram alterações de datas. O primeiro acontecerá nos dias 16 e 30 de abril e sete de maio. Nesta etapa, após obter orientações sobre a calculadora HP-12C, o participante será capacitado sobre análise da performance financeira, fluxo de caixa (base direta), indicadores de liquidez, indicadores de endividamento, ciclo operacional e ciclo financeiro, análise da performance econômica, indicadores de lucratividade, indicadores de rentabilidade, lucratividade x rentabilidade.

Fundamentos de Custos é o principal assunto da segunda fase, que acontece nos dias 14 e 21 de maio e quatro de junho. Terminologia: gasto, custo, despesa, investimento, desembolso e perda; gastos fixos e gastos variáveis, margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional serão os assuntos tratados nesta parte da capacitação. Na terceira fase, nos dias 11 e 18 de junho e 20 de julho, Planejamento Econômico Financeiro será o foco, através das abordagens: princípios do orçamento empresarial, as peças orçamentárias (orçamento de vendas, de produção e de despesas), orçamento de custeio x orçamento de investimentos, balanço patrimonial projetado, demonstração de resultados projetada, indicadores projetados e acompanhamento orçamentário (orçado x realizado).

No quarto módulo, nos dias nove, 16 e 23 de julho, o conteúdo sobre Planejamento Tributário conclui o programa. As abordagens escolhidas para tratar do tema central serão: sistema tributário nacional, planejamento tributário, tributos incidentes sobre o faturamento, tributos incidentes sobre lucro, regimes de tributação e reorganizações empresarias. O último dia de cada etapa será dedicado a exercícios práticos com o grupo com o objetivo de aproximar o conhecimento da realidade diária das empresas, incentivando a aplicação do aprendizado.

O valor do investimento é de R$ 1.300, podendo ser dividido em até 3x nos cartões. Os interessados devem entrar em contato com a Federação através do telefone: (81) 3722-5667 ou pelo e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br para conhecer a política de descontos da Entidade. A inscrição também pode ser feita pelo site: www.fiepe.org.br.

Luta do Sinpol traz mais uma vitória à população de Caruaru

A falta de condições mínimas para a investigação de crimes é um problema sistemática na unidade do IML (Instituto de Medicina Legal) de Carauru. Mas por meio das denúncias feitas pelo Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco), no último dia 8 de abril, a Promotoria de Justiça de Sertânia, sertão do Estado, recomendou a SDS (Secretaria de Defesa Social) a providenciar com urgência de 15 dias fotógrafos de plantão para auxiliar o serviço dos médicos legistas no município.

O promotor Júlio César Cavalcanti Elihimas exigiu a presença de fotógrafos profissionais , necessária para a realização a investigação de crimes, com a ilustração fotográfica dos locais e dos corpos de vítimas de homicídio.

O Sinpol foi informado da recomendação da promotoria através de ofício. O sindicato vai continuar sua luta por melhores condições de trabalho para o policial civil, melhor estrutura para o atendimento à população e valorização profissional, como forma de incentivar o trabalho árduo do policial.

ARTIGO — 18 de abril – Dia Nacional do Livro Infantil

Por Gabriela Kopnits

Há não muito tempo atrás a criança ainda era vista simplesmente como “um adulto em miniatura”, conceito medievalista ainda prevalente. Não se pensava a criança como um ser tenro, que necessitasse de cuidados especiais, de educação cuidadosamente elaborada para ela. O fato de uma criança nascer significava apenas um par de braços a mais para ajudar na lida e uma boca a mais para sustentar nas classes mais baixas ou um peão valioso no jogo dos casamentos e dotes arranjados por interesse político ou financeiro.

Até o que hoje conhecemos como estórias para crianças, muitas não foram absolutamente pensadas ou mesmo compostas para elas, entre estas clássicos como Chapeuzinho Vermelho e A bela adormecida (que no original se chamava A bela adormecida no bosque). Eram contos, em sua maioria com conselhos de bom comportamento embutidos, elaborados para as senhoras damas. Vejam o que aconteceu com a mocinha que não seguiu o conselho da mamãe! – dizia a história. Foi devorada por um lobo! – Arrematava o contador de estória, secundado por gritinhos de pavor das encantadoras mademoiselles.

Charles Perrault (1628-1703), contemporâneo e servidor de Luís XIV, foi quem primeiro teve a ideia de reunir esses relatos ouvidos nos salões da corte francesa no que seria o primeiro livro infantil. Publicado em janeiro de 1697 – Perrault já com 69 anos – o livro recebeu o nome de Histórias ou contos do tempo passado com moralidades com o subtítulo Contos da Mamãe Gansa (Histoires ou Contes du temps passé – Contes de ma mère l’Oye) e trazia os conhecidos A bela adormecida ao bosque (La Belle au bois dormant), Chapeuzinho Vermelho, O Barba Azul, O Gato de Botas, As fadas, Cinderela e Riquete de Crista.

A ideia do “adulto em miniatura” começou a mudar depois daí, graças também ao Renascimento, importante movimento cultural que marcou a transição entre o medievalismo e a nova cultura burguesa e afastou um bocado a Igreja da influência social. Os ares renovadores do Renascimento – depois a Revolução Francesa – abriram brechas no pensar ocidental que iriam trazer gratas consequências na vida cotidiana, entre elas a da educação menos rígida e opressora, especialmente nas classes mais ricas. No entanto, a criança só começou mesmo a ser vista como um ser especial, diferenciado, em meados do século XVIII, depois da Revolução Francesa e com o advento do Romantismo.

A educação infantil, propriamente dita, surgiu com o pedagogo alemão Friedrich Froebel que, de forma pioneira, em junho de 1840, fundou os Kindergarden (jardins de infância), associando a importância dos cuidados com a educação da criança, desde os seus mais tenros anos, para o seu correto e sadio desenvolvimento à imagem da plantinha sendo cuidada desde cedo por um atento jardineiro.

No Brasil, os livros ainda eram publicados pela Imprensa Régia, estrutura burocrática e de controle editorial trazida por D. João VI em 1808. Traduções de Perrault e dos folcloristas alemães Jacob e Wilhelm Grimm era o que havia. Foi só em 1894 que o jornalista carioca Alberto Figueiredo Pimentel (1869-1914) publicou o primeiro livro infantil do país: Contos da Carochinha, coletânea com 61 contos populares, “morais e proveitosos, de vários países, traduzidos e recolhidos diretamente da tradição oral”, como está dito na contracapa.

Mas o primeiro livro escrito de fato para as crianças aqui no Brasil, retratando a nossa cultura, as nossas tradições e valores, foi mesmo A menina do narizinho arrebitado, publicado por José (Renato) Bento Monteiro Lobato em 1920, dando origem a uma série de livros de amplo sucesso com os personagens do Sítio do Picapau Amarelo.
Narizinho, Pedrinho, Emília a boneca falante, o Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia e seus deliciosos bolinhos de chuva, o Saci e a Cuca, dentre outros queridos personagens saídos da genial imaginação de Monteiro Lobato, vêm acompanhando gerações de crianças desde então, rendendo ao escritor o justo reconhecimento de Patrono da Literatura Infantil Brasileira. Mas o reconhecimento maior mesmo veio através da Lei nº 10.402, assinada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso Lei, em 8 de janeiro de 2002, instituindo o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser comemorado anualmente no dia 18 de abril, data do nascimento do grande Monteiro Lobato.

“Um país se faz com homens e livros”, disse o mestre. Viva, pois, o Dia Nacional do Livro Infantil!

Governador emite nota sobre impeachment

“Dentro das normas constitucionais e de acordo com o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal, o plenário da Câmara dos Deputados decidiu dar sequência ao processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. O julgamento final cabe agora ao Senado Federal. Qualquer que seja ele, evidencia-se, mais uma vez, a robustez e o equilíbrio das instituições democráticas nacionais, em um momento de grande crise no País.

Devemos, no entanto, ter ciência que não é algo singelo e confortável o fato de num período de apenas 24 anos tenha existido a necessidade de afastar dois presidentes da República. Bem antes da decisão deste domingo, sempre defendi o entendimento, o diálogo e a transparência como vias capazes de reunir os que hoje são adversários. Em mais de uma oportunidade, me pronunciei em favor do desarmamento dos espíritos e da construção de pontes, sem as quais não conseguiremos sequer vislumbrar as urgentes saídas a curto prazo.

Caso o Senado Federal decida dar prosseguimento à deliberação da Câmara dos Deputados é essencial, desde já, não alimentarmos a ilusão de que a eventual substituição da Presidente da República significará o fim da crise econômica, social, política e ética. Em decorrência dos desafios sem precedentes com os quais o Brasil se depara, não há soluções simples e rápidas à frente. Estamos enfrentando a maior recessão dos últimos 86 anos, com o desemprego em números alarmantes, milhões de famílias endividadas e o crescimento da miséria, que demoramos tanto tempo para começar a reverter. Não podemos deixar de ressaltar que as maiores vítimas de todo esse cenário recessivo são os que mais precisam do apoio dos serviços públicos de Saúde, Educação, Segurança e Assistência Social.

Os mais necessitados – que talvez tenham ficado de fora de todo esse enfrentamento exacerbado – são os mais prejudicados pela derrocada acelerada da economia brasileira: perderam empregos, se endividaram e enfrentam um custo de vida, com alta inflação, que há muito não se via no Brasil.

Precisamos reagir à polarização exacerbada e ao radicalismo irresponsável que levam apenas à consolidação dos impasses. É necessário um diálogo em favor do Brasil. Precisamos reunir todos aqueles de boa vontade, todos aqueles comprometidos com o futuro dos brasileiros, em um pacto econômico, social e político que viabilize a reconstrução do País e possibilite a renovação das esperanças nacionais.

Como afirmo e faço desde que assumi o Governo do Estado de Pernambuco, reitero a minha disposição de contribuir para que esse indispensável pacto se efetive, com o apoio do valoroso povo pernambucano.”

Paulo Câmara
Governador do Estado de Pernambuco

Veja como votaram os pernambucanos

Pernambuco foi o penúltimo estado a votar e teve o voto decisivo pelo impeachment, com o deputado Bruno Araújo (PSDB), votam sim. Veja como votou cada parlamentar de  nosso Estado.

O deputado caruaruense Wolney Queiroz (PDT) deu o voto da coerência. Por tudo que o Governo Federal fez por Caruaru, principalmente nas parcerias com o Governo Municipal, ele votou não pelo impedimento. Desta forma, o caruaruense seguiu a orientação da bancada pedetista.

Eis a votação dos pernambucanos:

Adalberto Cavalcanti (PTB) – Não
Anderson Ferreira (PR) – Sim
André de Paula (PSD) – Sim
Augusto Coutinho (SDD) – Sim
Betinho Gomes (PSDB) – Sim
Bruno Araújo (PSDB) – Sim
Daniel Coelho (PSDB) – Sim
Danilo Cabral (PSB) – Sim
Eduardo da Fonte (PP) – Sim
Fernando Filho (PSB) – Sim
Gonzaga Patriota (PSB) – Sim
Jarbas Vasconcelos (PMDB) – Sim
João Fernando Coutinho (PSB) – Sim
Jorge Côrte Real (PTB) – Sim
Kaio Maniçoba (PHS) – Sim
Luciana Santos (PCdoB) – Não
Marinaldo Rosendo (PSB) – Sim
Mendonça Filho (DEM) – Sim
Pastor Eurico (PSB) – Sim
Ricardo Teobaldo (PTB) – Não
Sebastião Oliveira (PR) – Abstenção
Silvio Costa (PSC) – Não
Tadeu Alencar (PSB) – Sim
Wolney Queiroz (PDT) – Não
Zeca Cavalcanti (PTB) – Não

“Dima não vai renunciar e nem fraquejar”, diz ministro da AGU

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, afirmou na madrugada desta segunda-feira (18) que, apesar de a Câmara ter autorizado o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a petista não pretende renunciar ao mandato nem “fraquejar”.

Na noite deste domingo, os deputados federais aprovaram por 367 a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências a continuidade do processo de afastamento de Dilma da Presidência. O caso será, agora, analisado pelo Senado.

“Eu ouvi indagarem: ela [Dilma] vai renunciar? Ela vai de alguma forma fraquejar? Não. Uma pessoa que acredita em causas que luta por causa vai até o fim desta luta para escrever na história que ela não se acorvadou e que brigou pelo que acredita. Se ela é vítima hoje de uma ação orquestrada, cabe a ela lutar com suas forças para demonstrar à sociedade que não se abre mão da democracia que foi tão duramente conquistada”, disse Cardozo.

De acordo com ele, se engana quem imagina que Dilma “se curvará” diante do resultado da votação deste domingo. “Ela lutará com todos aqueles que querem a manutenção do estado de direito”, ressaltou o ministro.

Cunha diz que vai cobrar agilidade do Senado

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que espera celeridade do Senado na análise do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que vai ligar para o presidente do Senado, Renan Calheiros, para combinar o horário e levar pessoalmente nesta segunda-feira (18) o parecer favorável à instauração do processo de impeachment.

“O Brasil precisa sair do fundo do poço. É preciso que a gente resolva essa situação politicamente o mais rápido possível, que o Senado dê a celeridade que vai ser dada, de acordo com a Constituição, com a lei e com o regimento”, disse Cunha.

Para o presidente da Câmara, é importante um desfecho rápido no Senado – seja pela aprovação ou não do impedimento de Dilma – para que o Brasil saia da crise política e econômica. “O País passa por sérias dificuldades. A presidente perdeu as condições de governabilidade já faz tempo, perdeu todo e qualquer escrúpulo nesse feirão que foi feito para tentar comprar votos de qualquer maneira [para a votação sobre o impeachment na Câmara], e chegou ao fundo do poço”, disse.