Escolas realizam aulas em parque ambiental de Caruaru‏

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Caruaru vem se destacando com o crescimento de parques ambientais e áreas de lazer. Nos últimos cinco anos, o investimento em áreas verdes avançou com a construção desses espaços públicos, onde a população pode desfrutar de uma vida saudável junto com a família. Playground, quadra de areia, equipamentos para ginástica, jardim sensorial, estacionamento externo, pista de cooper, espaço para capoeira, lago e bateria de banheiros, tudo isso está à disposição nos parque da cidade, proporcionando um dia diferente para os visitantes.
Desfrutando de toda essa estrutura, o número de pessoas que solicita espaços nos parques para realizar aniversários, confraternizações e outros tipos de eventos aumenta a cada dia. Esta semana, o Colégio Sagrada Família levou os pais e alunos para o Parque São Francisco, para uma aula diferente sobre os cuidados com a natureza e também na fiscalização do combate ao aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya.
O projeto teve a participação da Secretaria de Saúde e cerca de 60 pessoas passaram a tarde no parque abordando as pessoas e mostrando a importância do cuidado com o meio ambiente “Retirar os alunos de sala de aula e trazer para o espaço público é muito importante para nós e para a educação na prática. O parque São Francisco nos faz desfrutar de uma vida mais saudável e, sempre que podemos, trazemos nossas turmas para aulas práticas nesse ambiente”, explica Maline Marques, gestora do Colégio.
É necessário que as pessoas interessadas em realizar algum evento nos parques saibam que é preciso trazer um ofício até a URB, com oito dias de antecedência, solicitando permissão para usar o espaço. No ofício precisa estar descrito quais os materiais serão usados (mesas, bolas, estantes), o número de pessoas e horário. O a ser lembrado é que não é permitida a entrada de bebidas alcoólicas nos parques. 
A URB funciona na Visconde de Inhaúma, ao lado do Colégio Municipal Álvaro Lins, no Maurício de Nassau. O telefone é 3721-3640.

FUTEBOL: Central promoverá Copa Caruaru Sub18

Com o objetivo de movimentar as categorias de base dos clubes pernambucanos, o Central promoverá nesta quarta-feira (18), na cidade, a 1ª edição da Copa Caruaru Sub18. Ao todo, a competição contará com a participação de seis times sendo eles: o próprio Central, o Porto, o Atlético-PE, o Ypiranga, o Náutico e o Santa Cruz. Os jogos, segundo as informações repassadas pelos coordenador de base da Patativa, Laelson Lima, serão disputados de portões abertos no Ninho do Gavião bem como nos estádios Luiz Lacerda e Antônio Inácio.

“Queremos com essa competição, não só movimentarmos o mercado da base como também presentearmos Caruaru, que como todo mundo já sabe, completa aniversário no dia 18 de Maio. Nossa expectativa é inserirmos a Copa Caruaru no calendário fixo dos grandes eventos esportivos realizados na cidade. O sorteio dos confrontos serão realizados nesta segunda-feira (16), em local ainda a ser definido”, destacou no início da semana, Laelson Lima.

Shopping Costa Doura lança promoção do Dia dos Namorados‏

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Para comemorar o Dia dos Namorados com personalidade e estilo, o Shopping Costa Dourada vai sortear dois Renaut Sandero Authentic 0km, aos casais apaixonados que fizerem suas compras durante o período da promoção, que se inicia no próximo dia 16 de maio e vai até o dia 18 de junho de 2016.

Para concorrer ao sorteio, basta o cliente trocar suas notas fiscais e a cada R$ 200 terá direito a um cupom. Lembrando que as notas são acumulativas e o cliente pode juntar a nota fiscal de uma casquinha de sorvete, compras em supermercados, roupas, eletrodomésticos, entre muitos outros. O participante não pode esquecer de responder à pergunta ‘Qual shopping que sorteia 02 Renault Sandero neste Dia dos Namorados?’

E para dar mais oportunidade aos clientes, caso o participante, no momento da troca das notas fiscais pelo cupom da promoção, apresente o aplicativo do Shopping Costa Dourada instalado no celular ou tablet, terá direito a cupons em dobro para concorrer aos prêmios. O aplicativo do Costa Dourada pode ser baixado na Apple Store e no Google Play.

Os cupons devem ser depositados em uma urna localizada no ponto de troca da promoção, localizado entre as lojas Mais Esportes e Mundo do Cabeleireiro, até às 17h do dia 19 de junho, com sorteio às 18h do mesmo dia.

Para saber mais sobre o regulamento da Promoção do Dia dos Namorados acesse o site www.shoppingcostadourada.com.br.

TCE orienta governo do Estado sobre rescisão do contrato com Arena Pernambuco

Do Blog de Jamildo

O Tribunal de Contas e o Governo do Estado celebraram um Termo de Ajuste de Gestão, assinado pelo conselheiro Dirceu Rodolfo e pelo governador Paulo Câmara, definindo a rescisão do contrato de concessão administrativa para exploração da Arena Pernambuco.

Pelo TAG, assinado no dia 29 do mês passado, foram definidos os parâmetros que deverão ser adotados pelo Governo do Estado no processo de extinção do contrato com o consórcio liderado pela empresa Odebrecht.

O TAG contém 11 determinações que deverão ser seguidas, de forma a obter a melhor solução para o interesse público e minimizar os prejuízos financeiros para os cofres públicos.

A primeira delas diz respeito ao valor do crédito a ser ressarcido ao consórcio responsável pela Arena que, segundo o Tribunal de Contas, deve ser calculado em cima do valor estimado da obra, que é de R$ 479 milhões.

Outra determinação é para que o Estado obtenha do consórcio a renúncia de quaisquer valores referentes a Contraprestações Adicionais vencidas e não pagas, que, pelos cálculos atuais, atingiriam a marca de R$ 110 milhões.

O Governo do Estado deverá também se abster de pagar qualquer valor referente ao custo de desmobilização do projeto imobiliário “Cidade da Copa”.

O TAG prevê ainda que o pagamento devido à concessionária se dê de forma parcelada, no maior número de parcelas possível, sendo concluído, pelo menos, num prazo de 10 anos.

O Termo de Ajuste de Gestão também fixa um período de 30 dias para que a rescisão do contrato seja formalizada, observando-se as premissas constantes no documento.

O Estado terá um prazo de 90 dias para apresentar ao TCE a minuta do edital para a contratação da nova concessionária que irá explorar economicamente a Arena esportiva.

O TAG determina que seja submetido ao Tribunal, num prazo de 90 dias, estudos e propostas de medidas efetivas para a melhoria e o aprimoramento da mobilidade urbana, já que o deslocamento do público para a Arena é alvo da constantes reclamações dos torcedores.

“As soluções propostas pelo Tribunal de Contas são no sentido de minimizar eventuais riscos e prejuízos que essa interrupção de serviços possa vir a trazer”, disse o conselheiro Dirceu Rodolfo. Segundo ele, “é importante ressaltar que essas medidas não isentam o Estado de responsabilizações pelos processos anteriores que estão tramitando no Tribunal referentes a irregularidades no contrato de construção e exploração da Arena. O TAG é um instrumento consensual que busca corrigir falhas em atos e procedimentos de gestão. Dentro da conjuntura atual, é a alternativa que melhor atende aos interesses de ambas as partes nessa fase de rescisão contratual”, afirmou o conselheiro.

O TAG foi referendado pela Segunda Câmara do TCE na sessão que se realizou nesta semana. O não cumprimento das determinações impostas pode levar à aplicação de multas, conforme determina a Lei Orgânica da Instituição.

FGV: desequilíbrio fiscal é ameaça à sustentabilidade do MCMV

A suspensão do programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida (MCMV) tem um efeito devastador na economia. Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), se o programa acabasse hoje, haveria um corte de R$ 158,8 bilhões em investimentos. Além disso, 2,8 milhões de trabalhadores ficariam sem emprego e a perda de arrecadação somaria R$ 37,3 bilhões (R$ 18 bilhões relativos a efeitos diretos e R$ 19,3 bilhões indiretos).

O futuro do programa no novo governo do presidente em exercívio Michel Temer foi debatido na tarde desta sexta-feira (13), na Comissão da Indústria Imobiliária (CII), durante o 88º ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção).

Apesar das sinalizações de Temer de manutenção do programa, para Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da construção da FGV e coordenadora do estudo, a escassez de recursos do governo representa um risco à sustentabilidade do MCMV.

“A questão principal hoje é que o governo enfrenta um problema fiscal. Na terceira etapa do programa isso foi resolvido com a criação da faixa 1,5 e a utilização do FGTS. Essa foi uma forma de viabilizá-lo. Mas dar continuidade a faixa 1, que concentra a população mais necessitada, ainda é o grande desafio”, afirmou Ana Castelo.

Além de um balanço completo do programa, o estudo avaliou o impacto dos investimentos realizados por faixa de renda, dos cortes anunciados na nova fase, e indica aperfeiçoamentos necessários para sua continuidade.

Segundo Ana Castelo, o MCMV indiscutivelmente teve e ainda tem uma importância muito grande para geração de renda, de emprego, de arrecadação de tributos e de redução do déficit habitacional do país. “Significou um novo paradigma de política habitacional. Isso é inegável.”

O principal legado do MCMV, ressalta o estudo, foi ter proporcionado o acesso à moradia para mais de quatro milhões de famílias. Entre 2009 e 2012, período em que foram contratadas 56% das unidades, o déficit habitacional registrou queda de 9,5%. Para a coordenadora, agora é possível efetivamente olhar o que foi contratado e avaliar o que aconteceu.

Entre os pontos que precisam ser aperfeiçoados no programa, Ana Castelo considera fundamental o fortalecimento das parcerias com Estados e Municípios. “Temos que pensar em um arranjo com a participação das três esferas de governo para que o programa não pare e não se perca. O tamanho do déficit mostra o quanto ele precisa ser aperfeiçoado”, acrescentou.

Meta revista

Com a redução da meta na terceira etapa do programa em 1 milhão de moradias, a FGV calcula que o MCMV deixará de gerar R$ 52,6 bilhões para economia. Se considerados os demais elos da cadeia da construção a soma chega a R$ 96,6 bilhões (o equivalente a 1,6% do PIB de 2015). A FGV pondera que parte dos efeitos estimados ainda serão sentidos na economia devido às obras em execução.

Alternativas

Para momentos de escassez de recursos ficais como o atual, estão os modelos inovadores de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Outro ponto importante para o aperfeiçoamento do programa se refere aos critérios utilizados para a concessão do subsídio.

“É importante considerar prioritariamente a avaliação da capacidade de pagamento das famílias e não apenas a renda familiar na definição da subvenção”, recomenda a FGV. Dessa forma, é possível maximizar o retorno da aplicação dos recursos fiscais, pois os subsídios seriam ajustados às condições sociais e financeiras dessas famílias.

Impactos diretos e indiretos

Pelos cálculos da FGV, entre efeitos diretos e indiretos da execução integral das obras contratadas no MCMV desde 2009, estão a geração de renda equivalente a 4,4% do PIB. Entre maio de 2009 e dezembro 2015, foram contratadas 4,1 milhões de moradias. Essas contratações envolvem R$ 287,8 bilhões, sendo R$ 115,8 bilhões representam subsídios oriundos do OGU (69%) e do FGTS (31%).

O volume contratado no período avaliado pelo estudo corresponde a uma geração potencial de R$ 143,8 bilhões em valor agregado.

No período foram gerados 2,5 milhões de empregos diretos, sendo 525 mil associados a obras ainda em andamento.

Em tributos diretos gerados soma-se mais R$ 31,5 bilhões. Em geração indireta de valor agregado são mais R$ 120 bilhões (o equivalente a 2% do PIB de 2015), informa o estudo, ressaltando o emprego indireto de outros 2,5 milhões de trabalhadores. Da parcela aportada pelo OGU, 40% dos recursos retornaram a partir de impostos pagos diretamente pelas obras.

Para Humberto, primeiras ações do governo Temer são “um desastre”‏

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Para o senador Humberto Costa (PT), as primeiras ações do governo interino de Michel Temer (PMDB) foram “um desastre”. O senador criticou a extinção de pastas como Cultura, Direitos Humanos e da Igualdade Racial, além da ausência de mulheres em cargos do primeiro escalão da gestão peemedebista.

“O governo Temer conseguiu em 24 horas retroceder 13 anos. É um completo desastre. É um governo que já começa velho, que não tem respaldo e nem representatividade social. Falou-se tanto de combate a corrupção, mas ele fez exatamente o oposto. Tirou, por exemplo, a independência de um órgão como a Controladoria Geral da República, que sempre teve autonomia para investigar e combater a corrupção contra quem quer que fosse”, disse o senador.
Humberto ainda alertou sobre o risco do peemedebista acabar com programas sociais e de alterar as leis trabalhistas. “Temer conseguiu reunir o que há de mais conservador na política e já ameaça as conquistas dos trabalhadores. O novo ministro do Desenvolvimento Social (Osmar Terra/PMDB) disse que o programa “não pode ser proposta de vida” e esse é um dos projetos mais exitosos do País, que rendeu, inclusive, prêmios internacionais e ajudou a tirar da pobreza extrema milhares de pessoas. Isso sem falar de ameaças de mudanças nos direitos dos trabalhadores. Mas não vamos permitir um retrocesso desse no Pais”, disse Humberto.

Segundo o senador, a mobilização contra o governo Temer deve ser permanente. “Vamos lutar em todas as frentes, ir às ruas, ocupar às redes, denunciar o golpe que está em marcha no País. Querem sem legitimidade e sem nenhum voto dar uma guinada à direita. Fazer um governo de homens brancos e ricos e governar para homens brancos e ricos e não podemos aceitar isso. A nossa luta e a nossa mobilização cresce a cada dia. Tenho certeza que após este período de afastamento, a presidente Dilma vai voltar para evitar mais retrocessos e implementar uma agenda positiva para o Brasil ”, disse Humberto.

Coluna de sábado: Quem entende o dilmês? (ou Tchau, querida!)

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Por Menelau Júnior

“É uma bola que é uma bola…”. “Eu já testei e ela quica”. “…eu acho que a importância da bola é justamente essa, o símbolo da capacidade que nos distingue como…nós somos do gênero humano, da espécie sapiens (…). Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em Homo sapiens ou mulheres sapiens”.

O discurso acima, você sabe, foi feito ano passado pela presidente Dilma. Não tem pé nem cabeça, não tem lógica, não tem argumento, não tem nada. Não surpreende, portanto, que seu governo tenha sido da mesma forma.

O melhor é que acaba de chegar às livrarias um livro que disseca esse idioma extraterrestre que só Dilma e os petistas entendem: o dilmês. “Dilmês, o idioma da mulher sapiens”, do jornalista Celso Arnaldo Araújo, poderia ser divertido não fosse trágico: revela a completa incapacidade da presidente de elaborar um parágrafo com lógica. Após ter um presidente que se expressava muito bem (sem levar em conta os erros gramaticais, claro), ainda que fizesse questão de alardear sua ojeriza à leitura, o Brasil agora tem uma mandatária que não diz coisa com coisa.

Segundo o autor, “o que choca em Dilma não é a oratória em si. (…) O problema de Dilma sempre pareceu mais complexo. A forma primitiva da fala, da saudação à despedida, já traía na candidata o primarismo do pensamento e um desprezo generalizado”.

O prefácio, do grande estudioso da linguagem Dionísio da Silva, não deixa dúvidas sobre o conteúdo das 200 páginas: “Os dicionários já estavam desatualizados quando surgiu o dilmês, o português da Dilma. E a coisa piorou. Até a dicção da presidente dificulta a busca das palavras nos dicionários. Não adianta procurar. Sua sintaxe é quase insolente”

É mais um livro que deixa registrada a herança maldita do lulopetismo. Agora que Dilma é passado, teremos a oportunidade de estudar esse idioma sem lógica, sem conteúdo e sem sintaxe. O pior é que, além de um idioma incompreensível, Dilma e o PT nos deixam de herança 13 anos perdidos, com o fisiologismo, o populismo irresponsável e um país que prometia ser grande completamente quebrado.

Até a próxima semana.

Câmara premia com mordomias a imoralidade

Do Blog do Magno

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Existem políticos piores e melhores. Mas ficou mais difícil distinguir uns dos outros depois que a Lava Jato comprovou que a política virou apenas mais uma ramificação do crime organizado. Há dez dias, o STF afastou Eduardo Cunha do mandato e da poltrona de presidente da Câmara. Fez isso porque, “além de representar risco para as investigações penais” abertas contra ele, o deputado tornou-se “um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da Câmara”.

A Suprema Corte concluiu que a presença de Cunha no comando feria os “princípios de probidade e moralidade que devem governar o comportamento dos agentes políticos.” O que fez a Câmara? Bem, a mesa diretora da Casa acaba de baixar uma resolução concedendo à improbidade todas as mordomias que o dinheiro —do contribuinte— pode pagar.

Mesmo sem trabalhar, Cunha receberá salário integral. Coisa de R$ 33.763 por mês. Continuará morando na residência oficial da Câmara, assentada à beira de um lago, no bairro mais caro e elegante da Capital. Ali, Cunha terá cama, comida e roupa lavada com verbas públicas. Manterá também a prerrogativa de usar carro oficial com motorista, avião da FAB, seguranças, e até R$ 92 mil para pagar os salários dos funcionários de um gabinete cujo titular o STF suspendeu por tempo indeterminado.

Tudo foi feito em perfeito desacordo com a opinião dos técnicos da Câmara, que opinaram a favor da supressão de regalias de Cunha. O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), alegou que, na falta de melhor critério, os deputados que dirigem a Casa decidiram que Cunha deveria receber as mesmas regalias concedidas à presidente afastada Dilma Rousseff.

Seria injusto dizer que a decisão da Câmara representa mais um caso de corporativismo. Já não se trata de mero espírito de corpo, mas de espírito de porco. Se os resíduos mentais que inspiram esse tipo de decisão fossem concretos, não haveria esgoto que bastasse.

Temer quer ser lembrado como quem “arrumou o país”

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“Quero botar o país nos trilhos”

O presidente interino Michel Temer admitiu nesta sexta-feira 13, em sua primeira entrevista na presidência da República, que tem como ambição ser lembrado como alguém que “arrumou o país”.

“Quero que, ao deixar a Presidência, olhem para mim e digam ao menos: ‘Esse sujeito arrumou o país'”, disse ele ao jornalista Diego Escosteguy, da Época.

O peemedebista admite que “ainda não caiu a ficha” sobre o fato de ter assumido o lugar da presidente afastada Dilma Rousseff e declarou que não vai “fazer milagres em dois anos”.

Temer defendeu também que “precisamos mudar a cultura política do país”. “Ninguém lê mais a Constituição. Digo isso no sentido de que há um desrespeito profundo pelas leis e pelas instituições. É necessário resgatar o valor desse livro sagrado para a nossa democracia”, disse.

Nesta quinta, a presidente Dilma denunciou um “golpe” contra ela, em seus discursos de despedida.

FGV diz que queda do PIB é de 0,3% no primeiro trimestre

Da Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu 0,3% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o último trimestre de 2015. A informação é do Monitor do PIB divulgado hoje (13) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta é a quinta queda consecutiva do indicador neste tipo de comparação.

O consumo das famílias caiu 1,6%, enquanto a formação bruta de capital fixo (os investimentos) recuou 2,5%. As exportações cresceram 7,7%, enquanto as importações caíram 20,6%, segundo o Monitor do PIB. Sob a ótica da produção, o setor de serviços ainda mostra desempenho negativo (-0,4%), mas essa é a melhor taxa dos últimos cinco trimestres.

Na passagem de fevereiro para março, houve um crescimento de 3% na economia brasileira, de acordo com o indicador. No mês anterior, o PIB havia tido uma queda de 3,4%. Na comparação de março do ano passado, houve uma queda de 5,7%. Já no acumulado de 12 meses, a taxa apresentou redução de 4,7%.