URB realiza manutenção no paisagismo do Parque de Eventos‏

Caruaru está nos preparativos da maior festa do ano, que é o São João. A superintendência de Meio Ambiente, durante essa semana, concluirá o trabalho de paisagismo em torno do Parque Luiz Lua Gonzaga e na Estação Ferroviária. “Sempre realizamos manutenções nessas áreas, porém, com o grande fluxo de pessoas e a quantidade de dias em que a festa é realizada, antecipamos essas vistorias para deixar ainda mais bonito o paisagismo da nossa cidade”, enfatiza Guilherme Guerra, superintendente de Meio Ambiente.

Cerca de 40 árvores passarão por podas e duas equipes estão a todo vapor para entregar à população as áreas revitalizadas e limpas. Caruaru vem se destacando entre as cidades pernambucanas que mais investe na área verde nos últimos anos. “A população precisa entender que exerce um papel fundamental de preservação e também como canal para nos informar quando alguma árvore necessitar de cuidados especiais, seja na poda ou até mesmo de erradicação, por isso é tão importante a comunidade se relacionar com a URB”, relata Aldo Arruda, presidente da Empresa de Urbanismo e Planejamento.

A sede da URB fica na Rua Visconde de Inhauma, s/n, Maurício de Nassau, ao lado do Colégio Municipal Álvaro Lins. Os telefones para contato são 3721-3640 / 3701-1549. O horário de atendimento, de segunda à sexta das 7h ás 13h.

DeVry Unifavip recebe Tande para palestrar no E-day

DeVry Unifavip promove amanhã (terça-feira, 24, às 19h), a 4º edição do Experience Day (E-day). Realizado em oito cidades das regiões Norte e Nordeste, sempre nos campi da DeVry Brasil, o evento deste ano receberá atletas medalhistas para compartilhar dicas e histórias de superação com os jovens. Além da palestra principal que conta com nomes como Tande, e Gustavo Borges, o E-day conta com atividades desenvolvidas por alunos e professores da DeVry Unifavip que buscam ajudar o jovem vestibulando na escolha da carreira profissional.

“O Eday como um todo é uma grande oportunidade de apresentar nossa estrutura e diferenciais para os alunos do ensino médio. Também é forte o envolvimento dos nossos atuais alunos apresentando a faculdade e mostrando na pratica o que nossa metodologia tem agregado na sua formação e, por fim, fechamos sempre nosso evento com uma palestra de interesse público. Neste ano iremos trazer o Tande, uma figura emblemática do esporte olímpico brasileiro que vai falar em sua palestra na superação dos desafios e o trabalho com foco no resultado. Assuntos ligados tanto ao esporte, quando ao mundo corporativo”. Fala Marjony Camelo, diretor geral da Unifavip. Tande irá falar do trabalho em equipe, superação de dificuldades e foco na meta.

Todas as ações são gratuitas, sendo necessária apenas a colaboração com 2 quilos de alimento não perecível, que será doado para uma instituição filantrópica a ser escolhida pelos alunos. Em 2015, foram arrecadados mais de 23 toneladas de alimentos com a presença de cerca de 13 mil jovens em busca de educação de excelência com qualidade internacional.

Jucá considera precipitadas declarações sobre saída

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, considerou precipitadas as declarações de parlamentares do DEM, da base de apoio ao governo Michel Temer, sobre a sua saída do governo. Citando o deputado Pauderney Avelino (AM) e o senador Ronaldo Caiado (GO), Jucá disse que não será pautado pelas posições dos parlamentares.

Para o ministro, se o DEM tem essa posição (pela sua saída do ministério), outros partidos têm outros posicionamentos. “É importante que as coisas sejam esclarecidas. O Pauderney estava sendo atacado recentemente e nem por isso desconfiei dele. Não pauto minhas decisões por posição individual de qualquer parlamentar, mas pela minha consciência. É no mínimo precipitado se pedir qualquer providência antes que algo seja provado”, afirmou, durante entrevista coletiva para esclarecer o vazamento de uma conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Hoje, o jornal Folha de S. Paulo divulgou a conversa na qual Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a operação Lava Jato.

Em entrevista coletiva à imprensa, Jucá tentou ainda diferenciar os impactos que as investigações da Operação Lava Jato tiveram no governo da presidente afastada Dilma Rousseff dos efeitos que as suspeitas podem ter no governo Temer.

“Da minha parte entendo que uma coisa é operação Lava Jato no governo do PT, que tem a direção do partido envolvido. Outra coisa é a Lava Jato no governo Temer, que tem algumas pessoas mencionadas”, argumentou. “Não sou réu no processo, não cometi nenhum tipo de delito. Não tenho foco na Lava Jato e não perco um minuto do dia com preocupação com a operação”, completou.

Por isso, Jucá disse estar tranquilo no cargo de ministro. “Se surgir algo concreto contra alguém, isso será avaliado. Estou tranquilo, mas cargo de ministro é do presidente Temer. Não nasci ministro do Planejamento e não vou morrer ministro, espero”, brincou. “Não me sinto atrapalhando o governo, pelo contrário, me sinto ajudando”, concluiu.

Temer quer explicações convincentes de Jucá

Do Estadão

O presidente em exercício, Michel Temer, afirmou que espera explicações convincentes do ministro do Planejamento, Romero Jucá, para decidir se o manterá ou não no cargo, depois da revelação de uma conversa dele com o ex-senador Sérgio Machado, sugerindo um pacto para deter a Operação Lava Jato.

“Estou avaliando toda a história para saber se ele permanecerá ou não no Ministério e aguardarei as explicações do ministro. Ele precisa dar explicações convincentes sobre o caso e deve dar uma entrevista agora para falar sobre o assunto”, afirma Temer.

O presidente disse ainda que reafirma seu apoio à Operação Lava Jato. “Repito o que tenho dito: a Lava Jato tem meu total apoio e continuará tendo”, garantiu.

Berzoini: Gravação demonstra verdadeira razão do golpe

O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da presidente afastada Dilma Rousseff, Ricardo Berzoini, afirmou, hoje, que a revelação dos diálogos entre o ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado “demonstra a verdadeira razão” do que chamou de “golpe praticado contra a democracia”.

“O objetivo é frear a [operação] Lava Jato. O objetivo é empurrar para debaixo do tapete as investigações”, disse Berzoini, que é ex-presidente do PT e integrava o ministério de Dilma até o seu afastamento, no último dia 12. A declaração foi feita em vídeo publicado na página da presidente afastada no Facebook, no fim da manhã.

Gravados de forma oculta e divulgados em reportagem da “Folha de S.Paulo”, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment de Dilma. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República). Em entrevista coletiva no início da tarde, Jucá disse que nunca agiu para paralisar a Lava Jato e que não vê motivos para sair do governo.

Para Berzoini, o diálogo não deixa dúvidas. “Mostra um pretendente a ser ministro do golpe conversando com uma pessoa que estava sendo investigada, e eles tentando tramar para encontrar no impeachment a forma de refrear as investigações e a apuração dos crimes praticados. O povo brasileiro tem o direito de saber tudo sobre essas gravações, e não é possível admitir que um diálogo como esse não seja efetivamente investigado a fundo”, acrescentou o petista.

“É um escândalo, é uma vergonha. É um produto do governo golpista de Eduardo Cunha, Michel Temer e Romero Jucá. É algo que precisa ser investigado com profundidade, e precisamos imediatamente exigir a demissão de Romero Jucá e a investigação da relação de Michel Temer com esse diálogo”, concluiu Berzoini.

Jucá se reuniu no Jaburu com Temer, Renan e Padilha

Antes de conceder entrevista coletiva, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, reuniu-se com o presidente em exercício, Michel Temer, no Palácio do Jaburu, segundo fontes. Também participaram do encontro o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Temer vai ainda nesta segunda-feira, 23, ao Senado para pedir pressa na aprovação do projeto de lei que reduz a meta fiscal do governo central em 2016 para um déficit de até R$ 170,5 bilhões. Jucá é o principal negociador do governo no Congresso para essa matéria.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ministro Jucá foi flagrado em ligação telefônica com o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado falando em um suposto pacto para deter a operação Lava Jato.

Temer é aconselhado a afastar Jucá após gravações

Da Folha de São Paulo

O presidente interino, Michel Temer, está sendo aconselhado por sua equipe que a melhor saída é o afastamento temporário do ministro Romero Jucá (Planejamento) do governo depois que foi divulgada gravação em que ele sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato.

Segundo a Folha apurou, a tendência é o ministro Romero Jucá, ainda hoje, depois de dar entrevista à imprensa, pedir seu afastamento do governo para se defender. A única hipótese de ele ficar no posto é se as explicações do ministro forem capazes de afastar qualquer crise no governo, o que é considerado difícil por sua equipe.

À Folha o presidente Michel Temer disse que tomará uma decisão entre hoje e amanhã, mas reafirma seu “compromisso com as investigações da Operação Lava Jato, que fez um bem ao país”, acrescentando que, se “houver embaraços pela frente, eles serão retirados”.

“Quero destacar a importância da Lava Jato, um movimento que surgiu das ruas e as ruas precisam ser prestigiadas”, afirmou o presidente interino à reportagem.

“Se houver embaraços pela frente, estes embaraços serão retirados”, acrescentou Temer. Segundo o presidente, ficou “estabelecido que ele [Jucá] vai dar as explicações” e que ele irá “avaliar hoje à noite, amanhã de manhã”, o que fará. Com isto, o peemedebista quer dar espaço para seu ministro se explicar.

Com a ressaca da divulgação de áudio em que Romero Jucá fala em pacto para deter o avanço da Operação Lava Jato, o governo Michel Temer começou a avaliar desde a noite de domingo (22) os impactos de uma eventual saída do cargo do ministro do Planejamento.

A avaliação de governistas e aliados é que o episódio passa uma “péssima imagem de partida” da gestão interina e afeta discurso do presidente em exercício de que deixará a Operação Lava Jato transcorrer normalmente.

Na tentativa de solucionar a primeira crise do novo governo, o presidente interino se reuniu nesta manhã com os ministros Jucá e Eliseu Padilha (Casa Civil) e com o assessor especial Moreira Franco.

Em conversas ocorridas em março passado, e reveladas pela Folha, o ministro sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.

Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Senador vai pedir cassação de mandato de Jucá

O senador Telmário Mota (PDT-RR) vai ingressar no Conselho de Ética do Senado com pedido de cassação do mandato do senador Romero Jucá (PMDB-RR), licenciado para ocupar o ministério do Planejamento.

O pedido terá como base gravações de uma conversa, de posse da Procuradoria Geral da República, entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado na qual o ministro fala num pacto para deter as ações da Lava Jato. As transcrições da conversa foram divulgadas pela Folha de S.Paulo. Jucá e Machado são investigados na operação.

O regimento do Conselho de Ética do Senado permite no seu artigo 16 que “poderão ser diretamente oferecidas, por qualquer parlamentar, cidadão ou pessoa jurídica, denúncias relativas ao descumprimento, por Senador, de preceitos contidos no Regimento Interno e neste Código”.

Jucá diz que não se referia à Lava Jato em conversa

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, negou que tentou interferir para deter as investigações da Operação Lava Jato junto ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Hoje, o jornal Folha de S. Paulo divulgou uma conversa em que Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a operação, dizendo que é preciso “estancar sangria”.

“Não me referia à Lava Jato. Falava sobre a economia do país e entendia que o governo Dilma tinha se exaurido. Entendia que o governo Temer teria condição de construir outro eixo na política econômica e social para o país mudar de pauta”, disse Jucá em entrevista à rádio CBN, na manhã desta segunda-feira.

O peemedebista confirmou que esteve com Machado, pessoalmente em sua casa e no seu gabinete, e classificou os trechos da conversa divulgada como “frases pinçadas”. “Eu defendo e o Michel (Temer) também que haja aceleração da investigação para delimitar quem é culpado e quem não é culpado, quais são os crimes, quais políticos envolvidos ou não, porque hoje, ao ser mencionado alguém, parece que todo mundo tem o mesmo tipo de envolvimento, mas não é verdade. O Ministério Público, quando diz que é citado, coloca uma nuvem negra”, falou Jucá.

O ministro também disse defender o trabalho do juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da operação em primeira instância, em Curitiba, mas disse que o magistrado tem atitudes “duras”. Na conversa com Machado, Jucá classifica Moro como “Torre de Londres”, local na Inglaterra onde ocorriam execuções e torturas. “Acho que em alguns momentos ele age com dureza, que tem criado esse tipo de pressão e às vezes envolvem pessoas que têm nada a ver e são mencionadas”, falou se referindo às delações premiadas.

Na conversa divulgada pelo jornal, Machado pede apoio para que as ações que tramitam contra ele no STF, em Brasília, não fossem enviadas para a vara do juiz Sérgio Moro, em Curitiba. “Eu acho que a gente precisa articular uma ação política”, disse Jucá em um dos trechos.

Segundo o ministro, que é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal, ele tem todo o interesse que o Ministério Público faça as investigações de forma mais rápida possível. “Quero investigação, tenho cobrado rapidez. Não me sinto confortável em ser citado como investigado. Perpetua essa nuvem sombria sobre a classe política”.

STF

Jucá também negou ter falado com ministros do STF. “Tenho conversado sobre realidade econômica do País, construir saídas para o Pais crescer. Supremo tem papel importante para julgar rapidamente as investigações”

Esquema Aécio

Na conversa, Machado fala sobre o “esquema do Aécio” citado. Jucá afirmou que o ex-dirigente da Transpetro citava a articulação que ajudou eleger o senador do PSDB como presidente da Câmara.

Defesa

De acordo com o advogado de Jucá, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a conversa entre Jucá e Machado foi “totalmente republicana”. Ele alega que o peemedebista jamais teve a intenção de interferir nas investigações sobre o esquema de corrupção em contratos da Petrobras. Segundo Kakay, “juridicamente” não há “nenhuma gravidade. Em 1h15 de conversa, aquilo é o que virou notícia? Isso não nos preocupa em nada”, disse.

Ronaldo Caiado pede afastamento de Romero Jucá

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) defende o afastamento imediato do ministro do Planejamento, Romero Jucá.

Semanas antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, em março, Jucá sugeriu em conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato.

“O governo Dilma é um exemplo claro de perda de confiança da população por deixar que problemas individuais contaminassem o governo”, disse Caiado.