ARTIGO — Estado de calamidade

Por Maurício Assuero

A ideia era direcionar o texto para o São João, no entanto, o estado do Rio de Janeiro decretou estado de emergência, há pouco dias do início das olimpíadas, e o peso desse gesto é grande demais para passar despercebido. Não faz muito tempo, o Rio Grande do Sul deixou às claras a situação desesperadora de suas contas. Só o fato de ter sido pago salários dos funcionários parcelados levou o povo para as ruas exigindo a cabeça do governador. No Rio de Janeiro, o pagamento dos pensionistas e aposentados só saiu mediante ordem judicial. A situação é grave e não se exclui que seja extensiva a outros estados.

No caso do Rio de Janeiro, há uma série de fatores contribuindo para este cenário, dentre os quais a queda do preço do barril de petróleo que fez a receita dos royalties cair consideravelmente e a corrupção na Petrobras que também é um argumento de precisão cirúrgica. Todavia, a pergunta que se faz é simples: por que o estado chegou a esta situação?

Cabe a qualquer gestor avaliar o mercado, acompanhar receitas e custos, verificar a capacidade de pagamento de suas comandadas e controlar liquidez. No setor privado a gestão parece mais simples porque o interesse maior é salvaguardar a patrimônio da família, mas no setor público, o interesse passa a ser centrado nos objetivos futuros do gestor e daí surge o comprometimento de caixa acima da capacidade de endividamento. O caso das Olimpíadas no Rio foi visto como uma tábua de salvação para a cidade, mas o tamanho da dívida do estado e outros fatores como a falta de política no combate ao aedes aegypti não apenas levou ao caos a rede de atendimento hospitalar como afastou uma grande parte de turistas. Embora a cidade esteja com várias obras em andamento, algumas delas correm o risco de não se concretizarem porque o estado precisa de dinheiro do BNDES e não tem como obter tais recursos visto que se encontra devedor junto a União.

Diante de um cenário catastrófico, o governo convidou governadores para discutir a dívida dos estados. Perdoar a dívida do Rio de Janeiro não deve ser a medida mais salutar para a União. Com o déficit de R$ 170 bilhões seria uma grande loucura de Temer porque os demais estados exigiriam tratamento igual. Na outra ponta do problema, a prefeitura do Rio de Janeiro, assumiu alguns compromissos, principalmente na área de saúde, originalmente do estado, visando as Olimpíadas, por isso, trata-se de uma alternativa com prazo certo de vencimento. No mais, o Rio de Janeiro tem 92 municípios, dos quais 88 recebem royalties. Desde meados de 2014 que tais municípios sofrem com o perda de receita. Assim, entende-se o sufoco do estado.

Copa de Badminton será neste domingo

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A Associação Brejense de Badminton promove neste domingo (26) a primeira Copa de Badminton – etapa Região Agreste – em Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano. A competição é credenciada pela Federação Pernambucana de Badminton (FPBd) e vai reunir equipes nas categorias sub-11, 13 e 15 de três agremiações do estado: Associação Brejense de Badminton, Sesc Surubim e Clube Náutico Capibaribe.

As partidas serão acompanhadas pelo presidente da FPBd Cristiano Menezes e também pelo professor de Educação Física e árbitro internacional de badminton, o caruaruense Marcos Túlio De Sá, selecionado como juiz de linha nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

O Badminton é uma modalidade olímpica e vem ganhando espaço na prática esportiva entre crianças e adolescentes por exigir dinamismo, agilidade, coordenação motora e força para rebater a peteca que pode alcançar 420 km/h.

Os jogos ocorrem a partir das 9h, na quadra poliesportiva do Estádio Municipal Valdomiro Silva. A entrada é gratuita. Toda a arbitragem será cedida pela Federação Pernambucana de Badminton.

Associação Brejense de Badminton

— A Associação Brejense de Badminton é uma iniciativa do estudante do curso de Educação Física da Asces, Francisco Matheus, que mantém o projeto de iniciação ao Badminton para crianças e adolescentes em Brejo da Madre de Deus, com o objetivo de incentivar a prática da modalidade no interior de Pernambuco.

FUTEBOL: Central busca vitória para se isolar ainda mais

Com 100% de aproveitamento em dois jogos disputados, o Central poderá dar um passo importante para alcançar a classificação à sua segunda fase da Série D 2016. Caso derrote o CSA ao menos por um placar simples, neste domingo (26), às 16h, no Estádio Rei Pelé, a Patativa passará a somar nove pontos e se isolará ainda mais na liderança do grupo A5. Hoje, a vice-liderança da chave está sendo ocupada pelo próprio azulão alagoano, que possui os mesmos três pontos do Parnahyba, mas o tem o superado pelo saldo de gols positivos. Na lanterna do grupo encontra-se o Guarani de Juazeiro, que acumulou duas derrotas nestas duas primeiras rodadas.

Ainda pela terceira, o Guarani recebe o Parnahyba, também no domingo, às 16h, no Estádio Romeirão. Ciente das dificuldades que terá pela frente haja vista que o CSA massacrou a equipe cearense na última rodada, o técnico Guilherme Macuglia espera não repetir em Alagoas os mesmos apresentados no confronto passado. “O time se mostrou ansioso, errou diversos passes e perdeu algumas oportunidades de gol contra o Parnahyba, até porque estava diante de sua torcida, mas agora não podemos mais errar. Sabemos que este jogo diante do CSA será crucial para alcançarmos o nosso primeiro objetivo, que é a classificação, e vamos lutar para sairmos de lá com um resultado positivo”.

Até o fechamento desta matéria, o treinador alvinegro não sabia se poderia contar com o volante Ayrton Argentino e o lateral-esquerdo Márcio Costa, que ainda aguardavam a regularização. Já o meio-campista Mateus Cunha, que ficou de fora das duas primeiras rodadas por conta de contusão, encontrava-se em transição do departamento médico para o físico. Outros representantes de Pernambuco na 4ª Divisão, o América visita o Globo, neste domingo, às 17h, no Estádio Barretão, enquanto o Serra Talhada recebe o Potiguar, no mesmo dia, mas às 16h, no Pereirão.

Shows: secretário indignado com acusações de propina

Do JC Online

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Durante debate promovido neste sábado (25) pelo pograma Mesa de Bar, da Rádio Jornal, o secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras, se exaltou ao comentar as denúncias feitas pelos cantores André Rio e Cezzinha de cobrança de percentuais dos cachês dos artistas de Pernambuco para que eles se apresentem em eventos públicos. As acusações vieram à público nesta semana, através de áudios de um grupo fechado no Whatsapp que vazaram. Durante a transmissão, Carreras disse que está “indignado” com as informações e que faz questão que a Polícia Civil apure o caso com rigor.

De acordo com o secretário, o governo do Estado sempre esteve aberto para dialogar com os artistas. Ele disse ainda que tem conhecimento de várias queixas feitas pela categoria e que várias delas são legítimas. “O governo sempre esteve de portas abertas para os artistas pernambucanos e sabemos que várias das queixas que a classe tem a fazer são legítimas, mas recebemos com indignação a informação de que pessoas sérias de vários órgãos foram colocadas sob suspeita de cobrança de propina. André Rio agora fala de produtores do interior, mas não deixa de nos citar como corresponsáveis. Nossas imagens estão sendo maculadas”, afirmou.

O secretário disse ainda que espera que todos os fatos denunciados pelos artistas sejam apurados pela polícia. “É bom que fique claro que que ontem (24) eu fui pessoalmente à Secretaria de Defesa Social pedir a abertura de um inquérito para que, caso exista algum culpado, este seja punido”, cravou o titular da pasta do Turismo. Neste sábado (25), a assessoria de comunicação da Polícia Civil confirmou o recebimento do pedido e disse que na próxima segunda (27) o chefe da corporação, Antônio Barros, encaminhará a abertura do inquérito.

Questionado por Carreras se já havia recebido alguma proposta de propina de algum representante da Empetur ou da Fundarpe, o cantor André Rio foi categórico. “Não”, disse, mas completou dizendo que as propostas sempre vieram de empresários e de representantes de prefreituras do interior. O artista afirmou ainda que, quando falou em corresponsabilidade do governo, referia-se ao fato de que o governo não teria a preocupação de fiscalizar como as prefeituras estariam usando as verbas destinadas à cultura repassadas à elas pelo Estado. “Temos que construir uma política mais forte. Não estou acusando ninguém, mas dizer que a responsabilidade é apenas das prefeituras é muito fácil”, afirmou o cantor.

Curso de Ciências Contábeis da Fafica recebe nota 4 do MEC

O curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru, Fafica, obteve um ótimo resultado em recente avaliação feita in loco por uma comissão do Ministério da Educação. O curso passa de conceito 2 para conceito 4, um feito importante para a Instituição.

Durante a visita, ocorrida entre os dias 15 e 17 de junho, a comissão avaliou três dimensões: a organização didático-pedagógica, o corpo docente e a infraestrutura. “Os avaliadores ficaram impressionados com a ambiência da Fafica que, de acordo com eles, é muito agradável e isso colabora bastante para o bem estar do aluno. Além disso, ressaltaram que a Faculdade tem como meta a formação de bons profissionais por terem o aluno como seu fim”, explicou Wilson Rufino, coordenador acadêmico da Instituição, que acompanhou a visita.

Agora, a Fafica aguarda a Portaria do MEC que renova o reconhecimento do curso. “A comunidade acadêmica da Instituição está bastante feliz com este novo conceito para o curso de Ciências Contábeis, que foi pioneiro na cidade de Caruaru e já completou 18 anos de tradição. Este resultado vem de muito trabalho e dedicação da direção, coordenação, professores e alunos”, comemora Karina Carvalho, coordenadora do curso.

Para o Padre João Paulo Gomes, diretor-geral da Fafica, este resultado é uma grande conquista para não só para a Instituição, mas também para Caruaru: “a nova pontuação atribuída pelos especialistas do MEC, uma das mais altas médias de avaliação, constata a excelência do nosso curso de Ciências Contábeis e reconhece todos os esforços de modernização e inovação introduzidos recentemente, confirmando, mais uma vez, que quem escolhe a Fafica escolhe a melhor”.

ARTIGO — Com desemprego, ações para manter planos de saúde aumentam

Por Luciano Correia Bueno Brandão

Os altos índices de desemprego registrados em 2016 têm trazido uma preocupação a mais para o trabalhador: é possível manter o plano de saúde após a demissão? A assistência se torna imperativa diante da crise que também se acentua nos serviços de saúde pública.

Atualmente, a legislação garante tanto ao empregado demitido sem justa causa, bem como ao aposentado, que mantenham os planos de saúde empresariais após o seu desligamento, desde que assumam o pagamento integral das mensalidades. A condição imposta pela lei para usufruir deste benefício é de que o ex-empregado tenha contribuído com o pagamento das mensalidades.

No caso do empregado demitido sem justa causa, este poderá permanecer no plano empresarial por um período mínimo de 06 meses e máximo de 24 meses, contados a partir do seu desligamento. Quanto ao aposentado, se esta contribuição se deu por período superior a dez anos, lhe é garantido o direito de permanecer no plano por período indeterminado.

No entanto, uma questão que vem ganhando grande relevância diz respeito à noção do que se considera “contribuição”, para fins de garantia do direito previsto em lei e como interpretar o direito do ex-empregado (demitido ou aposentado) que goza de planos de saúde custeados integralmente pelo empregador, sem desconto fixo em folha do empregado ou, no máximo, arcam com a chamada coparticipação, apenas quando da efetiva realização de exames, consultas e procedimentos.

Os planos e seguros saúde, de modo geral, buscam desqualificar quaisquer descontos pagos pelos beneficiários fazendo contraposição entre a expressão “contribuição” e “coparticipação”, se amparando na disposição do §6.º, do art. 30, da Lei n.º 9.656/98, segundo o qual: “(…) nos planos coletivos custeados integralmente pela empresa, não é considerada contribuição a coparticipação do consumidor, única e exclusivamente, em procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência médica ou hospitalar”.

Vale dizer, os planos e seguros saúde negam aos ex-empregados (demitidos e aposentados) o direito de manutenção dos contratos após a demissão quando os mesmos sejam custeados integralmente pelo empregador ou, alegam ainda, que eventual coparticipação não tem a natureza de “contribuição” para justificar a garantia de extensão do contrato prevista em lei. Contudo, esta linha de raciocínio não tem prevalecido no Judiciário.

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por exemplo, tem reiteradamente decidido que o custeio integral do serviço de saúde pelo empregador não afasta o entendimento de que o empregado também contribuiu, ainda que indiretamente, pois se trata de prestação in natura, que integra a remuneração. A justiça entende que a contribuição existiu e não deixa de figurar contraprestação, e a própria Corte Paulista já definiu que a falta de clareza no parágrafo invocado da lei, por si, já beneficia o consumidor, que por força da norma protetiva do Código de Defesa do Consumidor, não pode ter contra si a interpretação de textos legais.

Em verdade, a Justiça vem interpretando de forma extensiva a palavra “contribuição”, para admitir como tal tanto o pagamento direto, feito pelo empregado mediante desconto em folha de pagamento, quanto a contribuição indireta – caracterizando-se esta segunda modalidade na hipótese de o empregador arcar integralmente com o pagamento do plano de saúde como forma indireta de remuneração para o empregado (salário indireto), motivo pelo qual um mero jogo de palavras calcado no §6º, do art. 30, da Lei nº 9.656/98, não pode obstar a manutenção pelos ex-empregados (demitidos ou aposentados) dos planos de saúde de que eventualmente tenham usufruído durante a vigência do contrato de trabalho. Portanto, diante da negativa de planos ou seguros saúde em manterem a extensão do contrato ao ex-empregado (demitido ou aposentado) sob a alegação de não terem contribuído diretamente para o plano de saúde, cabe recorrer ao Judiciário para garantir tal direito.

TCU: procurador dá parecer político sobre pedaladas

A cúpula do TCU estranhou que o parecer do procurador Júlio Marcelo tenha recomendando inabilitar tanta gente pelas pedaladas fiscais. O relatório foi classificado como “político” por alguns integrantes do Tribunal de Contas da União.

Parte dos ministros diz que não seguirá o procurador pelo menos em relação a Nelson Barbosa (ex-Fazenda), Alexandre Tombini (ex-BC), Aldemir Bendine (ex-BB e Petrobras), Jorge Hereda (ex-Caixa) e Luciano Coutinho (ex-BNDES)

Parlamentares do PT avaliam apelar à Corte Interamericana de Direitos Humanos para tentar impedir o avanço do processo de deposição de Dilma Rousseff. Petistas ouviram de especialistas que a jurisprudência da corte sugere boas chances de uma decisão favorável, o que daria munição à campanha internacional da presidente afastada. Sustentarão que o processo é conduzido sem imparcialidade. A articulação sugere pouca esperança na reversão do impeachment no Senado..

O tostão e o bilhão

O Globo

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Num plenário vazio para uma quartafeira, o procurador Dallagnol, da LavaJato, apelou aos poucos deputados presentes que aprovassem o pacote do MP anticorrupção, na Câmara há meses. E citou uma estimativa astronômica, não dele, mas da ONU: o Brasil perde com desvios e fraudes R$ 200 bilhões anuais.

“A corrupção é uma serial killer que se disfarça de buracos de estrada, falta de medicamentos, crimes de ruas e pobreza”. No dia seguinte, ouvimos, no sotaque paulista da Operação Custo Brasil, que ela também se traveste de taxas irrisórias de R$1,25, retiradas pelo pró- prio governo dos contracheques de centenas de milhares de servidores e aposentados.

Segundo a denúncia, a partir do Planejamento, R$100 milhões foram desviados de empréstimos consignados, entre 2009 e 2015, para integrantes do esquema e para o PT. Se confirmado, o “escândalo do tostão”, que levou à primeira prisão de um ex-ministro de Dilma, Paulo Bernardo, terá, pela vilania de furtar trabalhadores endividados, efeito ainda mais devastador para o PT do que os bilhões roubados, via empreiteiras, da Petrobras.

A impactante Custo Brasil, que prendeu ainda um secretário de Haddad e outro ex-tesoureiro petista, além de atingir o ex-ministro Gabas, é o filhote de Curitiba que nasceu em São Paulo recolocando no foco o PT. Na terça-feira, a Operação Turbulência sacudiu Recife e o PSB de Eduardo Campos, herdado por Marina Silva na campanha de 2014.

Nas semanas anteriores quem esteve no olho do furacão foi PMDB, com a delação de Sérgio Machado, sob coordenação de Brasília. O modelo consagrado no Paraná, de atuação conjunta da forçatarefa PF-MP-Justiça, se espraia para os demais estados. No Senado, a comissão do impeachment continua em sua modorra: até um assistente de Eduardo Cardozo não resistiu e cochilou.

Às voltas com a prisão do marido, Paulo Bernardo, a senadora Gleisi, que também está denunciada na Lava-Jato, não deverá se dedicar tanto à defesa de Dilma. Esperando a retomada das ações contra Lula, o que Moro fez somente ontem à noite, o PT foi pego de surpresa e pouco reagiu ao novo escândalo — que abate sem dúvida a moral da tropa dilmista.

De moral baixa também anda Eduardo Cunha, que virou réu pela segunda vez no STF, agora pelos milhões escondidos na Suíça, e segue para o cadafalso da cassação ou da prisão.

Delator: Temer beneficiado com R$ 1 milhão da Engefix

ÉPOCA 

O empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, é mantido em prisão domiciliar a poucos metros da força-tarefa em Curitiba. Vem de Antunes a acusação, em uma proposta de delação premiada, de que o presidente interino Michel Temer foi o beneficiário de R$ 1 milhão de propina, paga pela Engevix, como recompensa por um contrato de R$ 162 milhões da empreiteira com a Eletronuclear. ÉPOCA revelou o caso no fim de abril.

Temer negou as acusações na ocasião. Na proposta de delação, Antunes conta que o ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, sócio da empresa de arquitetura Argeplan e “pessoa de total confiança de Michel Temer”, ganhou o principal contrato de construção da usina Angra 3 com a Eletronuclear, no valor de R$ 162 milhões, e se comprometeu a subcontratar a Engevix para realizar a obra. Em troca, a empreiteira pagaria R$ 1 milhão para “suprir interesses de Michel Temer”, de acordo com Antunes.

A proposta de delação premiada revela detalhes sobre o caso. Lá, Antunes diz que pediu para que uma prestadora de serviços da Engevix fizesse o pagamento para Lima, para disfarçar. Segundo a proposta de delação, o repasse foi feito pela empresa Alúmi Publicidades, que prestava serviços de mídia para o aeroporto de Brasília, controlado pela Engevix. Segundo ÉPOCA apurou, houve realmente um pagamento da Alúmi para a PDA Projeto, outra empresa de Lima. A PDA recebeu R$ 1,1 milhão em outubro de 2014, pagos pela Alúmi, na reta final da eleição daquele ano. Procurada por ÉPOCA, a Alúmi confirma o repasse de dinheiro à PDA. Lima confirma o recebimento da quantia. Os dois afirmam, no entanto, que se trata apenas de serviços prestados pelo amigo de Temer, não de propina.

Com as revelações do executivo, o dinheiro pode ser rastreado pelos investigadores para que seja verificado se Temer foi de fato beneficiado, como afirma Antunes – o que, novamente, o presidente interino nega com veemência. Pouco tempo depois do pagamento da propina, Lima fez viagens ao Panamá e ao Uruguai, dois conhecidos paraísos fiscais usados por operadores da Lava Jato para esconder dinheiro.

Som na Praça em homenagem ao Rei do Baião

Com muito forró e arrasta pé, o projeto de arte e música do Shopping Costa Dourada traz uma apresentação especial de São João em homenagem ao Rei do Baião Luiz Gonzaga. Num verdadeiro ‘arraiá’ junino repleto de animação, o Som na Praça deste sábado (25) terá como atração o jovem cantor Cassiu Calvacanti, a partir das 19h, na Praça de Alimentação do centro de conveniência do Cabo de Santo Agostinho. Durante os festejos, a programação junina do Shopping também conta com horário especial de funcionamento.

Filho do renomado compositor Getúlio Cavalcanti, Cassius iniciou seus estudos musicais aos oito anos. Aos 18 anos, decidiu levar a musica como profissão e começou a tocar em bares, restaurantes, teatros, hotéis, entre muitos outros eventos. Após estudar violão clássico e teoria musical na UFPE e guitarra e teoria musical no Conservatório Pernambucano de Música, Cassius Cavalcanti realiza apresentações nas principais casas noturnas do Recife e região, com profissionalismo e personalidade.

O Shopping Costa Dourada funcionará em horário especial nesta quinta-feira (23) e na sexta-feira (24).

Na quinta, todas as operações do centro de convivência do Cabo de Santo Agostinho funcionam das 10h às 20h, com exceção do Arco-Vita, que abre das 8h às 20h.

Já na sexta-feira, Dia de São João, as lojas do shopping e o Restaurante Natrielli estarão fechados. As Lojas Americanas abrem das 12h às 20h, e o Arco-Vita, das 8h às 20h. Já a Praça de Alimentação, os quiosques de alimentação e o Playtoy, que são ótimas opções de diversão e lazer, recebem o público das 11h às 21h.

Os Cinemas Costa Dourada seguem programação própria durante os festejos juninos.

Veja mais informações sobre o shopping e a programação completa dos cinemas no site: www.shoppingcostadourada.com.br