Jorge Gomes faz caminhada nas ruas do Vassoural

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No último sábado, 17, Jorge Gomes, a sua vice, Louise Caroline, o prefeito Zé Queiroz e o deputado Wolney Queiroz fizeram caminhada pelas ruas dos bairros Rosanópolis e Vassoural, na zona leste de Caruaru.

O encerramento foi na Estrada da Pitombeira, quando Jorge teve que abrir um verdadeiro mar vermelho para chegar ao palanque. Animados com o crescimento da campanha na reta final, Zé Queiroz afirmou que o evento de ontem surpreendeu até a ele próprio. “Vemos aqui uma demonstração linda de gratidão por tudo que fizemos. Caruaru deseja continuar nesse caminho de crescimento”, disse Queiroz.

O deputado Wolney Queiroz nacionalizou o discurso, acusando os três adversários de serem golpistas e de partidos que apoiam Michel Temer. “Não podemos falar de Caruaru e esquecer o que acontece no Brasil. O povo de Caruaru conhece as conquistas do ex-presidente Lula e não vai votar em candidatos que apoiam a diminuição dos direitos dos trabalhadores.” falou Wolney.

Jorge Gomes falou de sua proposta de continuidade, de sua vida limpa, de sua história de lealdade e ao final provocou Zé Queiroz, “serei melhor prefeito do que você está sendo”, para delírio da militância. Durante o percurso, Jorge Gomes foi saudado várias vezes com chuva de pétalas de rosas e muito papel picado.

Proibidas, doações empresariais a campanhas seguem

No jornal O Globo, as doações empresariais a candidatos estão proibidas, mas a influência de empresas em campanhas continua, com as empreiteiras ainda predominando, segundo conclusão de pesquisa inédita da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV-Dapp), que, a pedido do jornal, cruzou CPFs de doadores de candidatos à prefeitura do Rio com CNPJs ativos.

Do conjunto de doadores dos candidatos a prefeito do Rio, 59 deles doaram mais de R$ 30 mil, cada um. Só um deles não é ligado a nenhuma empresa. Todos os outros 58 desse grupo têm altos cargos em companhias — como sócio, diretor, administrador ou presidente.

Somados, representam um total de 643 empresas, a maior parte do setor de construção e engenharia. A disputa deste ano é a primeira em que a lei permite apenas financiamento de pessoas físicas, o que faz com que todas as contribuições sejam legais.

Odebrecht prepara delação contra Temer

A empreiteira Odebrecht elaborou um anexo exclusivo sobre Michel Temer em acordo de delação premiada, que está em negociação com Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). De acordo com informações da coluna Expresso, cada anexo aponta uma história contada sobre determinado assunto ou pessoa.  O mais grave que, ainda segundo a nota, há um elenco provas a serem apresentadas. São mais de 90 anexos.

O dono da empreiteira, Marcelo Odebrecht, fez uma das delações mais explosivas da ‘Lava Jato’. Em agosto deste ano, uma reportagem de Daniel Pereira ,apontou que Temer, na condição de vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, promoveu um jantar com o empresário, em que pediu ajuda extra para os candidatos do partido. Marcelo concordou e doou nada menos R$ 10 milhões, via caixa dois, em dinheiro vivo.

Do montante, R$ 4 milhões foram entregues ao braço direito de Temer, Eliseu Padilha, atual chefe da Casa Civil. O restante foi doado a outras candidaturas, como a de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, que concorreu ao governo de São Paulo, em 2014.

Recife: candidatos falam sobre sua 1ª ação no cargo

Do G1 PE

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O G1 questionou cada um dos oito candidatos a prefeito da capital pernambucana sobre “qual seria a sua primeira ação à frente da Prefeitura do Recife”. Carlos Augusto (PV), Daniel Coelho (PSDB), Edilson Silva (PSOL), Geraldo Julio (PSB), João Paulo (PT), Pantaleão (PCO), Priscila Krause (DEM) e Simone Fontana (PSTU) tiveram até 1 minuto para responder à pergunta feita pela reportagem.

Confira, a seguir, trechos do que respondeu cada um dos prefeituráveis. As respostas estão listadas segundo ordem alfabética dos nomes registrados no sistema de candidaturas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE).

Carlos Augusto (PV):
“As pessoas estão sentindo falta do prefeito na rua, do prefeito que tenha sensibilidade, mas que tenha vivido os problemas delas. Nós vamos botar todo o secretariado na rua, nós vamos andar pelos lugares que a gente andou neste ano inteiro para que o secretariado sinta na pele a dificuldade que você tem no seu dia a dia.”

Daniel Coelho (PSDB):
“A primeira medida, o primeiro compromisso nosso é fazer funcionar o que já existe. Não dá para inaugurar um hospital novo e deixar os mais de 180 unidades de postos de saúde e policlínicas sem médicos, sem atendimento e sem os equipamentos necessários. Não dá para inaugurar uma escola bonita e deixar uma rede com mais de 300 unidades também abandonadas.”

Edilson Silva (PSOL):
“Estabelecer um mutirão, logo no primeiro dia, convocando todos os setores que trabalham com inovação tecnológica para que a gente possa pensar numa gestão com inovação. Como é que vamos melhorar a participação popular e como é que nós vamos melhorar a qualidade da gestão em todas as áreas.”

Geraldo Julio (PSB):
“Um dos assuntos mais importantes para a gente resolver na cidade é exatamente a situação da [avenida] Conde da Boa Vista, por onde passam muitas pessoas todos os dias, tanto no transporte público quanto a pé também. A gente estudou e fez um projeto, porque ali não cabia nenhum tipo de improviso.”

João Paulo (PT):
“Vamos montar o nosso secretariado, fazer um diagnóstico da grave situação em que se encontra o Recife e vamos priorizar a retomada dos nossos programas de saúde, estamos com problemas gravíssimos nas nossas três maternidades. Nos nossos postos de saúde, falta medicação e faltam médicos. Há muitos deles fechados.”

Pantaleão (PCO):
“Nossa primeira atitude é acabar com os cargos comissionados. Em um ano, é possível fazer uma economia de quase R$ 100 milhões acabando com os cargos comissionados. Nós vamos priorizar o servidor público de carreira para as ações e para implantar o nosso programa. Essa é uma das primeiras medidas que nós tomaríamos nesta eleição a partir da nossa vitória, se for o caso.”

Priscila Krause (DEM):
“A primeira coisa que a gente precisa é mandar uma reforma administrativa para a Câmara Municipal, pactuada com a sociedade, para que a gente possa ter o enxugamento da máquina e que a gente tenha recursos para o investimento. Nunca teve no Recife uma estrutura tão grande, com tantos cargos comissionados e com tantas secretarias que não atendam à agenda da sociedade.”

Simone Fontana (PSTU):
“Vai ser fortalecer os Conselhos Populares. Na Prefeitura, a gente vai governar junto com os Conselhos Populares. A Câmara dos Vereadores vai ter que estar submetida à pauta dos Conselhos Populares, que vão tratar sobre saúde, educação, segurança e mobilidade. São eles que vão ter o verdadeiro poder da cidade.”

Lava Jato: Receita quer R$ 10 bilhões de investigados

A Receita Federal vai cobrar mais de R$10 bilhões dos investigados na operação lava jato. O órgão estimou o montante sonegado em tributos da União e fraudes fisais e a maior parte dos valores refere-se a impostos não recolhidos ente 2010 e 2014, por 28 empreiteiras acusadas de corrupção, acrescidos de juros e multas. O rombo foi rastreado pela Receita em investigação conjunta com policiais federais e procuradores por meio da identificação de serviços fictícios, uso de notas frias, contas secretas no exterior e bens em nome de terceiros ou empresas offshores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Também no Estado de S.Paulo, o juiz Sérgio Moro autorizou o depoimento do ministro dos Transportes do governo Temer, Maurício Quintella (PR-AL), e dos deputados Hugo Motta (PMDB-PB), Carlos Marun (PMDB-MS) e Jovair Arantes (PTB-GO), aliados do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Todos eles devem falar como testemunhas de defesa da jornalista Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, em ação penal na operação lava jato. Ela é acusada de evadir dinheiro e lavar US$ 1 milhão de crimes praticados pelo ex-presidente da Câmara no esquema de corrupção da Petrobras.

Ibope aponta Lula com frente de 24 pontos no Cabo

Do Blog do Magno

Pesquisa do Ibope aponta que o candidato do PSB a prefeito do Cabo, Lula Cabral, abriu uma frente de 24 pontos ante o candidato do PSDB, Betinho Gomes. Se as eleições fossem hoje, o socialista teria 52% dos votos contra 28% do tucano, enquanto Gleydson Goes, do Psol, ficaria com apenas 1%. Brancos e nulos somam 18% e 11% não souberam ou não quiseram responder. Quando apenas os votos válidos são considerados, eliminando brancos e nulos, o Ibope constatou que a hegemonia de Lula é ainda maior: ele teria 62% dos votos contra 33% de Betinho e 5% de Gleydson.

Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar do nome do candidato sem o auxílio do disco contendo o nome de todos os postulantes, Lula tem o dobro das intenções de voto: 46% a 23%.  A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 16 de setembro, sendo aplicados 406 questionários. A margem de erro estimada é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados, com nível de confiança de 95%.  Seu registro no Tribunal Regional Eleitoral é o de número PE­08169/2016.

A predileção pelo candidato do PSB aparece melhor situada entre os entrevistados que têm renda familiar superior a dois salários mínimos, alcançando 55% dos votos na pesquisa espontânea e 59% na estimulada. Nesta última, ele aparece como o favorito de 65% dos eleitores jovens (entre 16 e 24 anos). Outro ponto positivo registrado para Lula Cabral é o fato de ser o candidato com menor rejeição aferida entre os eleitores ouvidos.

Enquanto 44% das pessoas declararam que não votariam de jeito nenhum tanto em Betinho Gomes como em Gleydson Goes, o índice de Lula ficou em 30%. Essa reprovação em relação a Betinho é ainda maior entre os entrevistados com faixa etária superior a 55 anos, chegando em 52%.

O Ibope perguntou também a opinião dos cabenses sobre quem será o próximo prefeito, independentemente da intenção de voto de cada entrevistado. Também neste item, Lula Cabral ganhou disparado, com 71% das respostas, contra 18% obtidos por Betinho Gomes e 0% para Gleydson Goes. Os outros 11% não souberam ou não quiseram responder.

Apatia política e desaprovação ao governo

A pesquisa  traz um perfil preocupante em relação ao Cabo de Santo Agostinho. Dos entrevistados, 54% disseram ter pouco ou nenhum interesse pelas eleições, e a maioria criticou a gestão do prefeito Vado da Farmácia (sem partido). Entre os entrevistados, 65% disseram que o Cabo está “parado” e 23%, “em retrocesso”, enquanto apenas 10% consideraram que a cidade está se desenvolvendo.

A opinião negativa é maior entre os economicamente menos favorecidos, já que 72% dos que têm apenas ensino fundamental e 67% dos que têm renda familiar até um salário mínimo consideraram a cidade estagnada. Ao serem inquiridos sobre os rumos que a cidade está tomando, 82% declararam que o Cabo está no caminho errado e 14%, no certo. 95% dos jovens adultos (entre 25 e 34 anos) se mostraram pessimistas em relação a essa trajetória.

Lava Jato: movimento de risco

IstoÉ

Criticar a Lava Jato é ato de risco. Concentradas nas redes sociais, as reações costumam carregar adjetivos abaixo da linha da cintura e questionar moralmente as “intenções” do autor. A virulência é explicável. Vista como a mais sólida possibilidade de ferir as quadrilhas que sangram o Estado e exibindo invejáveis avanços, a operação foi coletivamente abraçada como um bem a ser protegido a qualquer custo.

Ainda assim, apontar falhas cometidas pelos protagonistas dessa luta – não fosse dever de ofício para muitos – é a melhor contribuição que se pode dar. Nesse sentido, é preciso classificar a entrevista convocada pela Força Tarefa como um capítulo de utilidade tão discutível quanto a condução coercitiva de Lula para depor em março. De concreto, a ação nada somou às investigações e turbinou o discurso de vítima que o ex-presidente explora como ninguém.

Excluídos os dois crimes denunciados, de corrupção e lavagem de dinheiro, aos quais a coletiva dedicou pouco tempo, o aparato e a solenidade do ato deixaram em muitos entusiastas da Lava Jato, como este colunista, a desconfortável sensação de tiro no pé. Pode-se acreditar que Deltan Dallagnol acertou na mosca 100% de suas acusações. Afinal, as convicções por ele enumeradas, apoiadas em incontáveis indícios e delações, não apenas formaram enredo coerente, como remeteram a um ambiente, o da política brasileira, onde fatos como aqueles fazem parte do cotidiano.

Entretanto, crença é insumo para religiões, não para sentenças. Mesmo os que desejam na cadeia aqueles que pilharam o País, sabem que a falta de provas dificulta condenações, ainda que se torça por elas. O rigor com que Sérgio Moro vem atuando precisará contaminar instâncias superiores, algo possível, mas, não, matemático.

Claro que evidências e clamor público pesam na atuação dos juízes, mas não as determinam.

Muitos outros processos e investigações em curso no STF e STJ, na Procuradoria Geral da República e na Justiça Federal, além de inúmeros delatores, suspeitos, réus e testemunhas, somados a outras fontes e colaborações, compõem acervo robusto para que a Lava Jato, como querem os brasileiros, chegue aos seus objetivos, mesmo enfrentando inimigos poderosos.

É importante que ela mesma não os fortaleça.

Marina quer Barbosa ou Ayres para vice em 2018

Em conversas reservadas, Marina Silva (Rede) tem afirmado que, se for candidata em 2018, o vice dos sonhos seria um “outsider”. Mas não nos moldes do empresário Guilherme Leal, seu companheiro de chapa em 2010.

Marina confidenciou, segundo relatos de pessoas que estiveram com ela, que pensa em nomes da magistratura. Demonstrou simpatia por Joaquim Barbosa e Carlos Ayres Brito, ex-STF, mas de forma genérica.

Enquanto isso, Temer tem levado às audiências com parlamentares a tabela da fidelidade dos deputados em votações na Câmara. As queixas têm sido menos por votos contrários aos interesses do governo — e mais pelas ausências em decisões importantes.  (Painel – Folha de S.Paulo)

Cunha liga homem forte de Temer a rombo na Caixa

O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusou o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, homem forte do governo Michel Temer, de estar por trás de irregularidades na operação para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio.

Ao classificar Moreira como “o cérebro” da gestão Temer, Cunha disse que o novo plano de concessões “nasce sob suspeição” e deu sinais de que pode atingir o presidente. “Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo”, afirmou, na primeira entrevista exclusiva após perder o mandato.

Ex-presidente da Câmara, Cunha é suspeito de ter cobrado da empreiteira Carioca Engenharia R$ 52 milhões de propina em troca da liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o Porto Maravilha, projeto de revitalização da região portuária. Ele chama a denúncia de “surreal” e aponta o dedo para Moreira.

Janot reafirma que Lula quer embaraçar Lava-Jato

O Globo 

Depois de o ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), foi a vez do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dizer que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta embaraçar as investigações. Em parecer assinado na última sexta-feira, Janot reproduziu as palavras de Teori, mesmo depois de o ministro ter recuado e mandado tirar essa expressão de sua decisão.

Na semana passada, ao negar um pedido de Lula para suspender processos que tramitam na 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro, Teori disse que isso se tratava de “mais uma das diversas tentativas da defesa de embaraçar as apurações”. Na última quarta-feira, Teori manteve a decisão, mas afirmou que usou uma expressão inadequada e determinou que ela fosse suprimida.

Janot, em documento assinado dois dias depois do recuo do ministro, apoiou-se nessas palavras para atacar recurso da defesa contra a decisão de Teori. “Efetivamente, tem absoluta razão o relator: essa reclamação constitui mais uma das diversas tentativas da defesa de embaraçar as apurações”, escreveu o procurador-geral. Ele ainda disse que Lula “no fundo quer gerar verdadeiro tumulto processual, conforme já consignado noutros feitos”.