ARTIGO — O mesmo filme

Por Maurício Assuero

As novelas da televisão vez por outra são reapresentadas com novos atores, mas o conteúdo muda muito pouco. As ações dogoverno também. Lula reagiu com indignação a uma publicação do IBGE que mostrava que a população brasileira estava se tornando obesa e para ele era importante ressalvar que o povo passava fome. Dilma proibiu uma pesquisa do IBGE sobre desemprego porque o órgão queria ampliar o universo da coleta de dados e isso apontaria para uma taxa de desemprego muito maior do que a que se divulga. Como se sabe, para o cálculo do desemprego, o desempregado é aquele que procurou emprego na semana anterior e não conseguiu. Agora foi a vez de Temer: uma pesquisa do IPEA – Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada, mostrou que a saúde poderá perder, em 20 anos, R$ 743 bilhões com a PEC 241.

Imediatamente o presidente do IPEA veio a publico desmerecer os resultados da pesquisa. Nas suas palavras, o resultado da pesquisa não representava a opinião do IPEA. Isso é absolutamente estranho porque a função do presidente não é validar pesquisas e o Sr. Ernesto Lozardo jogou sua biografia no lixo ao defender o indefensável. Ninguém é contra o Brasil impor medidas para controlar gastos, pelo contrário isso é necessário dado o estado de calamidade que as contas públicas da união, estados e municípios se encontram. Quem será responsabilizado pela situação catastrófica do Rio de Janeiro? Ninguém! Ninguém vai ser declarado culpado pela vergonha da má administração pública de muitos gestores brasileiros.

A limitação dos gastos é prioridade, mas a forma é escabrosa e os efeitos são danosos sim para a economia sob vários aspectos. O primeiro está relacionado com a pesquisa científica que é fruto do desenvolvimento de cada país. Os recursos destinados à pesquisa sofrerão limitação série e isso não está sendo considerado pelo governo que cometeu a burrice de subordinar a ciência e a tecnologia do país ao ministério das comunicações. Para ver o impacto nas políticas sócias basta verque nas exceções (artigo 6º da PEC) não estão sendo considerados os gastos sociais.

Além disso, a PEC prevê a atualização da despesa pela inflação medida pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo acumula até setembro/16, uma taxa de 5,51%, projetando uma inflação de 7,41% ao ano. Se projetarmos esta taxa para 20 anos, teremos que as despesas atuais estarão 318% maiores daqui a 20 anos. Hoje, a dívida do governo equivale a 70% do PIB e se a receita não aumentar, teremos cada vez um comprometimento maior. Controlar gastos é prioridade, mas há outras formas menos desastrosas.

Colégio Motivo realiza aulão de revisão para o Enem

As unidades do Colégio Motivo em Pernambuco irão realizar o Revisa Enem, um dia totalmente dedicado as revisões dos principais conceitos aplicados no Exame Nacional do Ensino Médio, que este ano ocorre em novembro.

Em Caruaru, o Revisa Enem será realizado na quinta-feira (27), no Colégio Motivo, que fica na Avenida Paulo Santos, 96, no bairro Universitário. Durante toda a tarde serão revisadas as disciplinas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Linguagens e Códigos e Matemática.

Irão participar do aulão alunos do 9ª ano do Fundamental, de todo o Ensino Médio e do cursinho pré-vestibular. Cada aluno tem direito a levar um amigo para a revisão, bastando apenas solicitar o voucher na secretaria do colégio.

As unidades de Boa Viagem e Casa Forte, no Recife, realizarão a revisão em dois dias, 22 e 29 de Outubro, já a unidade de Petrolina, no Sertão, irá realizar no dia 22. A participação é gratuita e os alunos deverão levar itens de higiene pessoal que serão doados a uma instituição de caridade.

Sete características das franquias de sucesso

Por Diego Simioni

Por que algumas marcas prosperam, e outras, não atingem o sucesso almejado? Se você está querendo abrir uma franquia, é importante que saiba identificar nela os traços que fazem uma rede ser bem sucedida. Pensando nisso, preparei esse material para ajudá-lo a conhecer os principais elementos responsáveis por construir uma franquia de sucesso. Fique atento a eles.

1 – Possuem um modelo de negócio testado: tais franquias, testam seu modelo de negócio, preferencialmente em mais de uma unidade, para comprovar na prática os seus resultados. Ou seja, é importante que o franqueador tenha experiência como operador do negócio que está sendo replicado. Inclusive, acredito que seja uma boa prática, mesmo em grandes redes de franquias, operarem pelo menos uma unidade própria. Nessa unidade, poderão ser testados diferentes produtos e serviços, técnicas de atendimento e prospecção de clientes que, futuramente, poderão ser repassadas para a rede.

2 – Conhecem seu mercado de atuação: O franqueador e sua equipe devem conhecer não só seu modelo de negócios mas também seu mercado de atuação. Toda empresa deve estar atenta às tendências, novidades e assuntos que impactam o seu segmento. O franqueador deve também conhecer a sua concorrência e estar atento para manter sua marca no topo. Mais do que isso, franquias de sucesso são obcecadas em como melhorar e desenvolver continuamente o negócio de seus franqueados.

3 – Tem processos bem definidos: Outro ponto essencial é a marca oferecer aos seus franqueados processos de gestão e de operação muito bem definidos. Normalmente, elas possuem manuais de franquia que são um guia para o franqueado realizar a gestão do dia a dia e tocar a operação. É importante que o franqueador mantenha esses processos atualizados com frequência e os disponibilize para seus franqueados. Além desses processos também é interessante que a franqueadora tenha seus próprios processos internos definidos. Franquias que possuem bons processos internos tem melhor chance de oferecer um suporte de qualidade.

4 – Escolhem muito bem seus franqueados: As melhores franquias tem grande preocupação na hora de aprovar a entrada de um novo franqueado em sua rede. Afinal, quando uma unidade não vai bem, em boa parte das vezes isso se deve à escolha de um perfil de franqueado inadequado para o negócio. Portanto, se a rede que você está avaliando estiver interessada em saber quem você é e aplicar testes para conhecer seu perfil comportamental isso é um bom sinal. Se ele está avaliando você, significa que fará o mesmo com os outros candidatos.

5 – Traçam metas para os franqueados: As franquias de sucesso estimulam os seus franqueados a manterem metas para todas as suas equipes. Elas sugerem formas de remuneração dos funcionários que estão atreladas a sua performance, tanto individual, quanto do grupo. E quem pensa que metas se resumem ao faturamento mensal, se engana. É possível ter outros tipos de metas, como, por exemplo, de ticket médio, retenção de clientes e muitas outras, que variam com cada negócio. Inclusive, algumas franquias estabelecem rankings entre os franqueados.

6 – São transparentes e não prometem o que não podem cumprir: Em todas as etapas da negociação com o futuro franqueado, a regra é ser verdadeiro, não pensar em curto prazo e não vender a franquia a qualquer preço. A essência do franchising é o relacionamento de parceria e de longo prazo. Isso só é possível quando há empatia e transparência entre as partes. Qualquer negócio tem suas dificuldades, portanto, na hora em que o franqueador estiver falando sobre a franquia, é fundamental que ele não fale só coisas boas mas, que também explique quais são os desafios do negócio para você saber se de fato quer encará-los!

7 – Escutam seus franqueados: Franquias de sucesso ouvem o que seus franqueados tem a dizer. Inclusive, muitas vezes, franqueados experientes podem conhecer determinada região e hábitos de seus clientes melhor do que a própria empresa franqueadora. Franquias mais maduras, que prezam pela participação do franqueados nas decisões, possuem comitês de franqueados, que fomentam participação e envolvimento deles, seja em ações de marketing, seja no lançamento de novos produtos e serviços.

Por fim, acredito que o que leva uma franquia a ter sucesso é a consistência nas suas ações. Quem empreende precisa pensar no longo prazo. A disciplina é fundamental nesse processo. E se você quer saber outras características de franquias de sucesso, não deixe de ver o artigo completo no blog FranquiAZ.

Doenças cardiovasculares: um problema mundial

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a hipertensão arterial é uma doença de grande incidência, que atinge 30% da população adulta no Brasil. Em todo o mundo, ocorrem 70 milhões de mortes causadas ou agravadas pela doença. A pressão alta é também o principal fator de risco para problemas cardiovasculares, como o AVC – Acidente Vascular Cerebral (80% dos casos) e o infarto (47% dos casos) no país. Nos casos de AVC, por exemplo, a hipertensão aumenta o risco de morte em pacientes de qualquer idade, mesmo os mais jovens.

Em crianças, a doença também é perigosa e sua incidência está aumentando nesta faixa etária. É importante observar os casos de hipertensão arterial na família para ver os riscos da criança em desenvolver a doença. A prevenção é mesma em todas as idades: Deve-se reduzir a ingestão de sal, evitar as gorduras animais e praticar atividade física.

De acordo com os mais recentes estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são as principais causas mundiais de morte. No Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito a cada dois minutos é causado por esse tipo de enfermidade.

Embora fatores não modificáveis, como predisposição genética, contribuam para a ocorrência de tais doenças, para especialistas em cardiologia essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população. “Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, ao sobrepeso, à hipertensão, ao diabetes e ao tabagismo, por exemplo, aumenta consideravelmente o risco de o indivíduo ter um problema cardíaco no futuro.

O ganho de peso age nocivamente na saúde do coração e contribui para o surgimento de doenças cardiovasculares. Este problema já afeta 17,1 milhões de mulheres no país, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

O Brasil ocupa a quinta posição em uma análise mundial sobre excesso de peso e esse número cresce cada vez mais. Por conta das rotinas cada vez mais corridas, é comum ouvir histórias de pessoas que engordaram rapidamente devido ao ritmo de vida descompassado, sem uma alimentação adequada e sem a prática de atividade física. Com o avançar da idade, os excessos são ainda mais prejudiciais à saúde do coração.

Mesmo quem não é hipertenso, mas tem algum caso na família, deve ficar atento. Isso porque o aumento de peso torna-se um agente para o surgimento da doença. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, 7 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo por causa do problema e 1,5 bilhão adoecem em função da pressão alta. Como consequência ainda pode surgir derrame, diabetes e problemas renais.
Várias enfermidades estão ligadas diretamente às cardiovasculares. Enumeramos as quatro que mais levam a óbito no Brasil.

Infarto agudo do miocárdio – É provocado pela falta de sangue e oxigênio no músculo cardíaco, devido à obstrução da artéria coronária, levando ao quadro de dor no peito, sudorese, falta de ar e mal estar. Ao sinal dos primeiros sintomas, a busca por ajuda é crucial, pois a cada minuto que passa o risco de óbito aumenta em 10%.

Doença vascular periférica – Decorre do depósito de gordura com obstrução das artérias periféricas do corpo. Nos membros inferiores, por exemplo, ocorre redução do fluxo de sangue para as pernas, com queixas de dor e de dificuldade para caminhar associadas à queda da temperatura local com dormência.

Acidente vascular cerebral – As placas de gordura depositadas nos vasos sanguíneos cerebrais podem obstruir um vaso cerebral intracraniano, levando ao quadro de dor de cabeça, tontura e paralisia de um braço, perna e face. Dependo da extensão da lesão, pode comprometer a fala e os processos neurológicos. O socorro imediato pode diminuir as sequelas e a chance de óbito.

Morte Súbita – Compreende o quadro de óbito de forma súbita, ou seja, quando não há chance de socorro, sendo causado, principalmente, pelo infarto agudo do miocárdio.

Confira aqueles que são considerados alimentos amigos do coração:
Aveia – Quem nunca tomou mingau de aveia? Talvez este seja o alimento mais conhecido como o amigo do peito. Ele é conhecido por reduzir o colesterol e o LDL.

Azeite – Muito adotado na dieta mediterrânea, o azeite é fonte de vitamina E e gordura monoinsaturada, que auxiliam na diminuição do colesterol ruim.

Chá verde – Com propriedades antioxidantes, este chá é diurético, muito consumido por orientais e pessoas que desejam perder peso.
Linhaça – Auxilia na diminuição do nível de colesterol e da pressão arterial, evitando o risco de derrame e infarto. Tudo isso graças à presença de fibras e de ômega.

Salmão, sardinha e atum – Vitalidade que vem do mar. Esses três peixes reduzem as taxas de triglicérides, a pressão arterial e ainda melhoram a circulação por conter ômega 3.

Tomate – Possui licopeno, antioxidante que ajuda na prevenção de infartos e derrames. Uma unidade por dia é o suficiente.
Castanhas, amêndoas e nozes – Esses alimentos possuem selênio, manganês, vitamina E, além de gorduras monoinsaturas benéficas que ajudam na redução dos níveis de colesterol.

Caruaru City estreia no Campeonato Pernambucano

O Caruaru City estreia neste domingo (23) no Campeonato Pernambucano de futebol 2016, nas categorias sub 15 e 17. Será a primeira participação do clube numa competição oficial de futebol. A equipe entra em campo contra o Veneza Esportes nas duas categorias. Às 13h30, o sub 15, e às 15h, o sub 17. Os jogos serão no Estádio Vera Cruz, com entrada gratuita para o público.

O elenco do Caruaru City conta com 50 garotos de toda região Agreste. Para a disputa do estadual, o clube firmou parceria com a Escola Furacão Caruaru, que cedeu a maior parte dos atletas, e com a Liga Desportiva Caruaruense (LDC), para mandar os jogos no estádio Vera Cruz. O Campeonato Pernambucano deste ano será disputado por 86 equipes divididas nas duas categorias. São 43 equipes em cada uma, com mais de 2.500 atletas inscritos. O Caruaru City está no Grupo 7, com Veneze Esportes e Araçoiba F.C..

Entidades de classe pedem explicação sobre a paralisação da duplicação da 104

Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas e da Associação Empresarial de Santa Cruz do Capibaribe (Ascap) e diretores do Moda Center Santa Cruz participaram de importante reunião na sede da Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), no Recife. O objetivo foi se inteirar com o órgão sobre a problemática duplicação da BR-104, cujas obras tiveram início em junho de 2009, com previsão de conclusão para 2011. Só que diante dos trabalhos paralisados, quem circula pela rodovia não têm mais esperança de ver a conclusão da obra.

A comitiva dos representantes da indústria e do comércio do município, conhecido como ‘Capital da Moda’, também contou com o presidente da Câmara de Vereadores, Afrânio Marques (PDT), e foi recebida no órgão pelo analista de infraestrutura de transportes, Cacildo Cavalcante, que explicou os diversos motivos que paralisaram a duplicação ao longo de vários anos, como questões ambientais ligadas ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), além de escândalos envolvendo as construtoras na Operação Lava Jato. De acordo com o analista, o Governo do Estado, responsável pelo convênio de execução da duplicação, já está apto a abrir processo licitatório para o chamado remanescente da obra paralisada, que compreende a duplicação do trecho Toritama-Pão de Açúcar (Taquaritinga do Norte) e a restauração do trecho Caruaru-Toritama.

“Existe uma questão que precisa ser resolvida, que é a variante de Toritama. Fora essa questão, o que eu posso dizer é que, do valor total, R$ 92 milhões, aproximadamente R$ 10 milhões já estão na conta do Governo do Estado e cerca de R$ 7 milhões já estão empenhados. Resta agora a contrapartida do Estado (20%) mais o restante a ser repassado pelo Governo Federal e que precisa entrar no orçamento do próximo ano, o que deve ser inserido por emendas parlamentares ainda em 2016, para que a obra possa ser executada de forma completa em 2017”, declarou Cacildo.

O síndico do Moda Center Santa Cruz, Allan Carneiro, considerou a reunião como positiva e espera que os trabalhos de duplicação sejam retomados o mais rápido possível. “Obtivemos boas notícias e agora sabemos de quem cobrar. Além da licitação por parte do Governo de Pernambuco, sabemos que será necessário também um montante de recursos federais. Para isso, é importante mobilizar os nossos deputados e senadores para que aloquem esses recursos ainda este ano, caso contrário o final da novela mexicana da BR-104 ficará para 2018”, comentou o síndico do Moda Center.

A paralisação da duplicação da rodovia gera prejuízos incalculáveis não apenas para Santa Cruz do Capibaribe, mas para todo o Polo de Confecções de Pernambuco. Apenas no Moda Center, de acordo com levantamento, 54 municípios da região comercializam seus produtos nos mais de 10 mil pontos de venda. Na alta temporada, em apenas um dia, o centro de compras chega a receber até 150 mil clientes, vindos especialmente no Nordeste e Norte do Brasil.

ARTIGO – Empresa, para ter lucros é importante investir na área comercial

Por Carlos Cruz

A área comercial é o único centro de custo que traz lucros concretos a uma empresa, dessa forma, deve ser chamada de “centro de receitas”. Apesar dessa realidade mais que óbvia, o profissional de vendas nem sempre recebe a devida atenção dos gestores, que, em vez de capacitar, preferem simplesmente substituir aquele que não traz bons resultados.

Para analisarmos essa medida comum às empresas, podemos pensar em uma situação semelhante: se uma máquina deixasse de produzir ou apresenta defeitos, o gestor decidiria por trocá-la ou por encontrar o defeito que a fez diminuir o ritmo? Obviamente que por uma questão de custo a manutenção é muito mais viável para consertar o problema. Embora não se trate de máquinas, com os vendedores a situação é a mesma: na maioria dos casos, eles só precisam de alguns cuidados.

Ao contrário dos equipamentos de uma linha de produção, os profissionais de vendas, como de qualquer outro setor, precisam de capacitação e tempo para se adaptar a um novo ambiente, entender os procedimentos da empresa e os detalhes dos produtos ou serviços que oferecerão à carteira de clientes. Por esse motivo, a mera substituição de um vendedor, além de não ser tarefa das mais simples, pode esconder outros problemas que justifiquem os maus resultados.

Muitas vezes, o problema está no comportamento desse vendedor ou nos procedimentos adotados pela companhia. O mesmo profissional pode não ter bom desempenho em um lugar e, depois de demitido, ser o grande destaque em outro. A empresa pode evitar a perda de um grande talento com investimento em capacitação, treinamento e análise para localização dos gaps, sejam comportamentais ou nas métricas adotadas pela equipe.

As organizações devem entender que é justamente uma equipe com vendedores adaptados, treinados e motivados que trará os lucros e fará com que a área comercial não se torne refém de um ou outro profissional.

É possível obter um time homogêneo, somente com vendedores qualificados, batedores de metas e geradores de lucros, sem correr riscos de desagradar clientes. Basta que os gestores dediquem-se a analisar seu time e, mais do que apenas estipular metas ousadas, desenvolver formas de potencializar a capacidade de cada um.

Como vencer a crise e controlar as finanças neste fim de ano

Para ter dinheiro no bolso nesse fim de ano, mesmo com a crise, e se preparar para realizar os objetivos definidos para 2017, planejamento financeiro ainda é mais garantido do que simpatia. O educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira (Editora DSOP), preparou orientações aos brasileiros que querem passar longe da onda de endividamento. Domingos aborda temas variados como quitar dívidas, presentear, curtir as festas e férias sem comprometer os recursos para as despesas típicas do início do ano – IPVA, IPTU, matrícula e material escolar – e ainda poupar.

Para não extrapolar as despesas de fim de ano e garantir recursos para 2017

Evitar compras por impulso: os consumidores devem se fazer algumas perguntas antes de comprar – Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas? O acúmulo de parcelas coloca em risco a realização dos sonhos que foram priorizados com a família?

Planejamento do fim de ano: liste os ganhos do período (renda e ganhos extras como 13°, bonificações e férias). Liste todas as despesas – fixas e variáveis. Avalie sua situação financeira. Há margem para novos gastos? Há pendências financeiras? Faça um esforço para identificar excessos, que geralmente representam 30% das despesas das famílias brasileiras. Avalie quanto poderá reservar para comprar presentes, artigos das festas de fim de ano, preferencialmente à vista. Evite a todo custo entrar no limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito. Reserve parte do décimo terceiro para as despesas do início do ano como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Cuidado ao parcelar viagens. Pense: será que vale a pena passar dificuldades o ano todo por alguns dias de diversão? Será que uma viagem mais barata e dentro do orçamento não trará satisfação?

Planejamento financeiro de 2017: com a crise financeira que promete se prolongar, é fundamental evitar parcelamentos das compras de final do ano. Na empolgação do consumismo típico da época, esquece-se que os rendimentos extras, também típicos do período, não persistirão pelo ano seguinte. Porém, se o parcelamento for inevitável, faça uma planilha em que o valor já comprometido esteja previsto nos meses correspondentes. Sem esse controle, é certo o acúmulo de dívidas e o risco da inadimplência. É assim que se inicia o ciclo de endividamento que afasta a realização daquilo que realmente traz satisfação e agrega valor à vida das pessoas. Por isso, reúna-se com a família para definir os desejos de curto (um ano), médio (até cinco anos) e longo (mais de 10 anos) prazos ou aqueles que se pretende em realizar em 2017 e incorpore o valor mensal necessário para a realização dos mesmos no orçamento mensal do próximo ano. Subtraia o valor desses sonhos da receita. O saldo restante é o orçamento para as demais despesas mensais.

Para economizar e poupar sempre

Pesquisar preço e comprar à vista: Pode parecer difícil, mas, se planejando dá para comprar à vista o que se objetiva. Lembrando que prestações também são formas de endividamentos, já que comprometerá recursos futuros. Além disto, quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto.

Pedir desconto: Um grande problema do brasileiro é a vergonha na hora de negociar, assim, deixe isso de lado, não há erro nenhum em buscar o melhor preço. Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10 vezes de 100 reais, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.

Reter 10% dos rendimentos: para começar a construir a independência financeira, deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS.

Para ficar livre das dívidas

Qualquer que seja a dívida, o consumidor deve investigar o que está levando ele a gastar mais do que ganha, somando dívidas que não consegue pagar e que roubam recursos que deveriam ser destinados para a realização de sonhos. Fazer acordos para pagamentos de dívidas sem antes saber qual é a real capacidade de pagamento, sem cortar excessos, sem ajustar o orçamento ao verdadeiro padrão de vida é um grande risco, além de uma medida paliativa que apenas adia a solução da causa do problema.

ARTIGO — Órteses e próteses devem ter cobertura garantida por planos

Por Luciano Correia

A negativa de cobertura de órteses e próteses pelos planos de saúde é uma das questões que mais gera discussão nos tribunais. Entre os materiais objeto de embates entre consumidores e planos de saúde, mencionam-se os stents cardíacos, marca-passos e cateteres. Também é comum a negativa de cobertura de próteses ortopédicas utilizadas em artroplastias, sendo as mais comuns as de joelho e quadril, em que se procede, por meio de procedimento cirúrgico, a troca ou substituição, total ou parcial, de articulações.

Via de regra, as empresas de planos e de seguro saúde sustentam que não tem o dever de cobrir tais materiais. Basicamente, justificam suas negativas alegando que os materiais seriam de uso meramente estético ou que a exclusão no fornecimento de órteses e próteses estaria prevista em contrato.

Quanto aos procedimentos clínicos e cirúrgicos de natureza eminentemente estética, de fato não há previsão legal que imponha o dever de cobertura pelos planos de saúde. Ao contrário, a Lei 9.656/98 (que regula os planos de saúde), dispensa expressamente em seu artigo 10, inciso II, a cobertura de “procedimentos clínicos ou cirúrgicos para fins estéticos, bem como órteses e próteses para o mesmo fim”. Dessa forma, cirurgias plásticas de natureza exclusivamente estética, implantes de silicone, lipoaspirações etc, estão excluídas de cobertura.

Diz-se via de regra pois a noção de “finalidade meramente estética” obviamente não se aplica, por exemplo, à prótese mamária destinada à reconstrução do órgão afetado pelo câncer, caso em que a cobertura certamente será justificável, de modo que este conceito pode tornar-se evidentemente subjetivo de acordo com o caso concreto.

Quanto ao argumento de expressa exclusão contratual de cobertura de órteses e próteses, o posicionamento mais recente dos tribunais tem priorizado a noção da boa fé objetiva e da função social do contrato em detrimento do positivismo contratual. Ou seja, o Judiciário tem entendido que, mesmo nos casos em que o contrato prevê expressamente a exclusão de cobertura destes materiais, tal exclusão é abusiva.

Além do mais, a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, editou a Resolução Normativa nº 167 de 9 de janeiro de 2008, cujo artigo 13, inciso VII, deixou expresso que o fornecimento de prótese é obrigatório sempre que sua implantação se faça através de cirurgia, qualquer que seja a natureza desta. Diante disso, seja em observância aos princípios da boa fé objetiva ou da função social do contrato, seja diante da expressa orientação ditada pela Resolução 167 da ANS, verifica-se que não tem prevalecido as teses que buscam justificar a exclusão de cobertura de órteses e próteses diretamente relacionadas a procedimentos cirúrgicos e que integrem e/ou viabilizem o tratamento a que se submetem os pacientes, sendo o posicionamento atual dos tribunais reiterado nesse sentido.

Portanto, havendo indicação médica da necessidade de uso de órteses e próteses no tratamento de doenças cobertas contratualmente, a negativa dos convênios não se justifica e o paciente pode recorrer à Justiça para garantir a cobertura.

HDI Seguros anuncia novo presidente no Brasil

A HDI Seguros, quinta maior seguradora automotiva do País e líder na região Sul, anuncia Murilo Setti Riedel como o novo presidente da companhia no Brasil. O executivo, atual vice-presidente Técnico, será o substituto de João Francisco Borges da Costa, que esteve 16 anos à frente da seguradora e, agora, fará parte do Conselho Administrativo da HDI.

Riedel assumirá o cargo oficialmente no dia 5 de dezembro. A transição com Borges da Costa acontece há aproximadamente dois anos, com o objetivo de não afetar o andamento das atividades da HDI Seguros Brasil no momento da troca no comando.

“Sem dúvidas, é um grande desafio profissional e estou bastante confiante de que seguiremos crescendo, pois temos um time de profissionais extremamente competente e comprometido. Nesse período em que esteve no comando, João Francisco, ajudou a seguradora a crescer e a chegar no patamar de quinta maior do País. Meu objetivo é dar continuidade a esse trabalho e buscar as melhores alternativas para que a HDI cresça e contribua com o mercado segurador no Brasil”, comenta Riedel.