Iniciada a fase de testes da nova Adutora de Tapacurá

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O rigoroso rodízio de abastecimento de água em Vitória de Santo Antão, município situado na Zona da Mata Sul, está com os dias contados. Já está em fase de testes a Adutora do Sistema Tapacurá que vai levar água da Barragem de Tapacurá, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), para beneficiar os 160 mil moradores de Vitória. A previsão é que no início de fevereiro, a adutora esteja em plena operação e, ao longo deste ano, contribua para diminuir significativamente o racionamento no município, que hoje é, em média, de três dias com água para 17 dias sem. Algumas áreas da cidade poderão até ficar livres do rodízio. O empreendimento também vai atender o distrito de Bonança, localizado em Moreno, na RMR, a partir do final de março.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) agora testa a nova adutora, com 27,5 mil metros de extensão, para fazer os ajustes elétricos e hidráulicos nas estações elevatórias. No total, foram investidos R$ 32 milhões para implantar o empreendimento, recursos do Ministério da Integração Nacional, Banco Mundial, Governo do Estado e Compesa. Além da adutora, o sistema é composto ainda por uma Estação de Bombeamento Flutuante, com cinco conjuntos de bombas que captam a água da Barragem Tapacurá e enviam para a Estação Elevatória de Água Bruta, que contém outras cinco bombas que jogarão essa água para Bonança, Distrito Industrial e ETA Vitória, de onde será distribuída.

Em Vitória de Santo Antão, a Adutora Tapacurá vai dobrar a oferta de água, incrementando o Sistema de Abastecimento de Água (SAA) da cidade com uma vazão de 200 litros por segundo. Tapacurá vai complementar o sistema de Vitória, que já recebe água dos mananciais Jussara e Águas Claras. Além disso, a rede de distribuição será modernizada e haverá uma ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA). “Vitória é o município que apresenta o abastecimento mais crítico da Zona da Mata Sul devido a vários fatores, como a estiagem, que levou o Sistema Jussara a entrar em pré-colapso. A vazão do sistema que era de 130 l/s por segundo caiu para 70 l/s”, contextualiza Marconi de Azevedo, diretor Regional do Interior da Compesa.

“O município cresceu muito como um reflexo da BR 232, que facilitou o fluxo para a região, o fortalecimento do parque industrial na cidade, além da migração de pessoas de áreas saturadas da RMR, como Jaboatão dos Guararapes e Ipojuca. Com a concretização da adutora vamos conseguir atender essa demanda com água de qualidade e boa pressão”, explica o diretor, informando que a Adutora Tapacurá vai possibilitar ainda manter uma vazão “reserva” de 60 l/s para ser utilizada em futuras expansões do Distrito Industrial, em Vitória.

A partir do momento que iniciar a operação definitiva do Sistema da Adutora Tapacurá, a Compesa vai reforçar a equipe técnica que estará de prontidão para atuar em campo sempre que houver estouramentos, durante o período de 90 dias. Em função da rede de distribuição de Vitória ter funcionado de forma intermitente, devido ao calendário de abastecimento praticado na cidade, ao passar a operar a rede completamente pressurizada, é esperado o aumento dos vazamentos até o sistema voltar a se estabilizar.

Bonança – A Adutora Tapacurá vai garantir continuidade no abastecimento para os 7 mil moradores do distrito de Bonança, em Moreno, que convivem com um racionamento de um dia com água para cinco dias sem. A nova adutora vai destinar a vazão de 20 litros de água bruta por segundo para a ETA de Bonança, volume que será somado aos 25 l/s que hoje são captados no Rio Jaboatãozinho – que em função da estiagem, apresenta uma redução de quase 50% da sua vazão. Com o incremento na oferta de água de Tapacurá, a expectativa é que Bonança tenha regularidade no abastecimento e retorne ao calendário de um dia com água para um dia sem.

Temer acabou com ganho real do salário mínimo, alerta Humberto

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), questionou a decisão do governo Temer de reajustar o salário mínimo apenas com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esta é a primeira vez, desde o início da série do Dieese, em 2003, que o governo federal levou em consideração somente os dados da inflação do ano anterior para o aumento do mínimo. O Dieese estima que 47,9 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

Segundo o senador, a decisão do governo Temer é “um ataque ao trabalhador brasileiro”. “Essa ação enfraquece a política de combate às desigualdades e o valor do capital humano. A política de ganho real é também uma ação de valorização da vida, de garantir mais dignidade a todos, que os governos do PT sempre asseguraram”, afirmou o senador. O novo mínimo, que começou a valer a partir do dia 1º de janeiro, teve incremento de apenas 6,48% e passou de R$ 880 para R$ 937.

O senador também lembrou que foi a partir dos governos de Lula e Dilma que o ganho real do salário mínimo passou a ser política pública. Nos 13 anos de gestão do PT, o mínimo teve aumento real de 77,18%. “Na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o salário era tão baixo que quem recebia o mínimo já estava na linha da pobreza. Só em 2003, com o governo Lula, a valorização do salário virou uma questão do Estado e isso fez com que milhões saíssem da pobreza extrema. Mas com Temer, estamos agora percorrendo o caminho de volta ao passado”, afirmou.

Para Humberto, o fim da política de valorização irá prejudicar especialmente o Nordeste, onde há maior número de trabalhadores com rendimentos vinculados ao mínimo, cerca de 58%. “Isso vai gerar um impacto muito forte na nossa região, onde a política de ganho real assegurou às pessoas mais pobres um maior poder de compra, o que garantiu também incremento de renda e o aumento na arrecadação sobre o consumo. É disso que o Brasil precisa neste momento de crise e o governo Temer está indo exatamente na contramão do que é lógico”, afirmou o senador. Temer acabou com ganho real do salário mínimo, alerta Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), questionou a decisão do governo Temer de reajustar o salário mínimo apenas com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esta é a primeira vez, desde o início da série do Dieese, em 2003, que o governo federal levou em consideração somente os dados da inflação do ano anterior para o aumento do mínimo. O Dieese estima que 47,9 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

Segundo o senador, a decisão do governo Temer é “um ataque ao trabalhador brasileiro”. “Essa ação enfraquece a política de combate às desigualdades e o valor do capital humano. A política de ganho real é também uma ação de valorização da vida, de garantir mais dignidade a todos, que os governos do PT sempre asseguraram”, afirmou o senador. O novo mínimo, que começou a valer a partir do dia 1º de janeiro, teve incremento de apenas 6,48% e passou de R$ 880 para R$ 937.

O senador também lembrou que foi a partir dos governos de Lula e Dilma que o ganho real do salário mínimo passou a ser política pública. Nos 13 anos de gestão do PT, o mínimo teve aumento real de 77,18%. “Na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o salário era tão baixo que quem recebia o mínimo já estava na linha da pobreza. Só em 2003, com o governo Lula, a valorização do salário virou uma questão do Estado e isso fez com que milhões saíssem da pobreza extrema. Mas com Temer, estamos agora percorrendo o caminho de volta ao passado”, afirmou.

Para Humberto, o fim da política de valorização irá prejudicar especialmente o Nordeste, onde há maior número de trabalhadores com rendimentos vinculados ao mínimo, cerca de 58%. “Isso vai gerar um impacto muito forte na nossa região, onde a política de ganho real assegurou às pessoas mais pobres um maior poder de compra, o que garantiu também incremento de renda e o aumento na arrecadação sobre o consumo. É disso que o Brasil precisa neste momento de crise e o governo Temer está indo exatamente na contramão do que é lógico”, afirmou o senador.

10 mil empresas poderão ter seus registros ​cancelados na Jucepe

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Cerca de 10,3 mil empresas, que estão há 10 anos ou mais sem realizar nenhum registro ou alterações em seus cadastros na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), terão suas inscrições canceladas no próximo dia 30 de janeiro caso não façam uma comunicação de funcionamento. Com o cancelamento, a empresa perde o direito ao seu nome empresarial.

“Para evitar isso, as empresas necessitam comunicar que desejam manter-se em funcionamento, paralisar temporariamente suas atividades, ou ainda, arquivar alteração contratual, em caso de modificação dos dados da empresa”, afirma o vice-presidente da Jucepe, Flávio Sotero. A comunicação deve ser feita por meio do portal da Jucepe (www.jucepe.pe.gov.br).

A relação com o nome das empresas que estão há 10 anos sem dar entrada em qualquer documento também pode ser consultada no site da Jucepe.

Quem não cumprir as exigências no prazo, terá o seu registro empresarial cancelado administrativamente, a empresa será declarada inativa e perderá automaticamente a proteção do nome empresarial.

O cancelamento administrativo tem como objetivo atualizar o Cadastro Nacional de Empresas Mercantis – CNE e ampliar a utilização de nomes empresariais. Após o cancelamento, a Jucepe comunicará automaticamente às autoridades arrecadadoras – Receita Federal, Receita Estadual, INSS e Caixa Econômica Federal. O cancelamento das empresas inativas é feito com base na Lei Federal 8.934/1994.

Azul confirma estreia de operações em Buenos Aires

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está cada vez mais próxima de Buenos Aires. A companhia recebeu aprovação das autoridades aeroportuárias brasileira e argentina para iniciar voos à capital portenha (por meio do aeroporto de Ezeiza) em 6 de março, com uma ligação diária que partirá de Belo Horizonte. Desta forma, os Clientes de todas as regiões do Brasil poderão chegar a Buenos Aires, uma vez que a Azul tem, na capital mineira, um importante hub, com mais de 40 destinos servidos sem escalas. Tarifas já estão disponíveis por meio de todos os canais de venda da Azul a partir de dez parcelas R$ 71,40* ou 30.000 pontos do TudoAzul** para ida e volta.

Os voos serão cumpridos com os jatos Embraer 195, que têm capacidade para até 118 Clientes e contam com mais de 40 canais de TV SKY ao vivo (disponível em território brasileiro) em telas individuais. Também a bordo, os Clientes contam com snacks e bebida à vontade e sem custo adicional. O serviço da Azul já foi reconhecido diversas vezes por sua qualidade e exclusividade.

“Com o olhar especial da Azul para as demandas de seus Clientes vamos mais uma vez levar os viajantes para onde eles querem ir. Buenos Aires é um dos destinos mais procurados entre os brasileiros, e, com nossa ampla malha aérea em Belo Horizonte, vamos capilarizar esta operação de uma forma jamais vista, fortalecendo nossa malha internacional e oferecendo a melhor experiência para quem utiliza nossos serviços”, afirma Antonoaldo Neves, presidente da Azul.

Buenos Aires será a sétima base internacional da Azul – as demais são Fort Lauderdale/Miami, Orlando, Lisboa, Montevidéu e Caiena. Já foram solicitados voos para Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), com previsão de início também em 7 de março.

O destino – Buenos Aires é a capital e maior cidade da Argentina, além de ser a segunda maior área metropolitana da América do Sul, depois da Grande São Paulo. Ela está localizada na costa ocidental do Rio da Prata, na costa sudeste do continente. A Grande Buenos Aires também inclui vários distritos da província de Buenos Aires, que constitui a terceira maior aglomeração urbana da América Latina, com uma população de cerca de 13 milhões de pessoas. Buenos Aires é um dos mais importantes destinos turísticos do mundo, é conhecida por sua arquitetura de estilo europeu e por sua rica vida cultural, com a maior concentração de teatros do mundo.

Colégio Motivo realiza novo concurso para bolsistas pré-vestibular

A rede de Colégios Motivo está novamente com inscrições abertas para estudantes do ensino médio que vão prestar vestibular em 2017. A oportunidade é para quem pretende prestar as provas do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), do Instituto Militar de Engenharia (IME), da Academia da Força Aérea (AFA) e da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (Efomm), quatro das provas mais concorridas e difíceis do Brasil. Cada curso é específico para a prova que o candidato escolher, e as melhores notas irão ganhar bolsa integral para ingressar na turma.

Os demais concorrentes irão receber um desconto no preço do curso proporcional à nota alcançada. As inscrições para concorrer às bolsas de estudos podem ser feitas gratuitamente pelo site www.motivofaz.com.br/2010/bolsistas e a prova seletiva será realizada no dia 5 de janeiro, das 9h às 13h, na unidade do Colégio Motivo em Boa Viagem, no Recife. Para os interessados nos cursos do ITA e IME, as disciplinas abordadas nas provas serão Língua Portuguesa, Matemática, Física e Química. Já para as provas dos cursos da AFA e EFOMM, as avaliações serão compostas por Língua Portuguesa, Matemática, Física e Inglês. As aulas estão previstas para começarem no início de fevereiro de 2017. Para mais informações, o colégio disponibilizou um telefone: (81) 2119-9703. Este ano, o Colégio Motivo aprovou 36 alunos nos vestibulares do AFA e EFOMM.

DD Agreste oferece recompensa por suspeitos de furtar de material do MPPE

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O Disque-Denúncia Agreste está oferecendo uma recompensa de até R$ 1 mil por informações que levem à recuperação de objetos do Ministério Público de Pernambuco que foram furtados em Caruaru, no Agreste do Estado.

Os objetos furtados são um notebook DELL, modelo Latitude E5420, com endereço físico l MAC de número 64-27-37-4C-8E-74, número de série 7HXP8S1, um HD externo, marca samsung, um DVD player, marca Phillips, uma pistola, marca Taurus, calibre .40, número de série SHO 11011, pente de 13 projeteis.

O furto ocorreu no dia 22 de dezembro de 2016 e os objetos foram retirados de dentro do veículo do promotor Fabiano Beltrão, que estava estacionado na rua José Florêncio Filho, bairro Maurício de Nassau. De acordo com informações da polícia, o furto ocorreu com a utilização de um aparelho que desliga a trava eletrônica do veículo e deixa o carro aberto.

Quem tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia através do telefone (81) 3719-4545, no Interior do Estado, ou (81) 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte. As informações também podem ser repassadas pelo site www.disquedenunciape.com.br, inclusive vídeos e fotografias. O anonimato é garantido.

Indústrias podem perder R$ 67 bilhões com feriados

A indústria brasileira poderá perder R$ 66,8 bilhões com os nove feriados nacionais e três pontos facultativos deste ano. O valor representa 4,4% do PIB industrial do país, o maior percentual registrado desde 2008. É o que aponta o estudo “O Custo Econômico dos Feriados Nacionais para a Indústria”, divulgado nesta quarta-feira, dia 4, pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

O levantamento tem como base a relação de feriados e pontos facultativos divulgada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O estudo não contabiliza a Quarta-feira de Cinzas, por ser ponto facultativo até as 14h, e o Dia do Servidor Público. A Federação das Indústrias ressalta que o país ainda convive com mais de 40 feriados estaduais e milhares de municipais.

Dos 12 dias não trabalhados no país, apenas um será num fim de semana. Dos outros 11, cinco caem na terça ou na quinta-feira, o que facilita o “enforcamento” de um dia. Mesmo que não sejam contabilizados como feriados, observa a FIRJAN, esses “enforcamentos” certamente desestimulam a atividade produtiva, resultando em perda de produtividade.

A Federação lembra, ainda, que as perdas não se restringem às empresas. As paralisações na atividade industrial provocam uma grande queda de arrecadação tributária para o governo. O Sistema FIRJAN estima que essa perda pode chegar a R$ 27,6 bilhões este ano, o equivalente a R$ 2,5 bilhões a cada feriado nacional, considerando os tributos federais, estaduais e municipais.

Sendo assim, entre as propostas da Federação está a de que os feriados que caem no meio de semana sejam deslocados para segunda ou sexta-feira. Segundo a FIRJAN, a medida contribuiria para a redução do “custo Brasil” e para o aumento da competitividade da indústria. Além disso, que em meses com a ocorrência de dois ou mais feriados, estes ocorram no mesmo dia, de forma a preservar o número de dias úteis. A FIRJAN reitera, ainda, que em vista da urgente necessidade de estimular a atividade produtiva e, ao mesmo tempo, ajustar as contas públicas, a mudança seria extremamente oportuna.

8 orientações para a compra de material escolar

Os preços de materiais escolares chegam a variar até 457,14% entre lojas, de acordo com pesquisa da Fundação Procon-SP. Logo, é importante pesquisar e planejar as compras para economizar sem ter que abrir mão da qualidade nos estudos das crianças.

Para quem tem filhos, esse é um dos maiores gastos do início do ano e devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro.

Para começar, sempre recomendo que pensem o quanto precisam trabalhar para conseguir o seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar preço e, principalmente, a negociar os valores das compras.

Então, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar. Elaborei algumas orientações sobre o assunto. São elas:

Essa despesa é recorrente, ou seja, precisa fazer parte do planejamento anual. Para que os gastos não fiquem muito pesados em janeiro, é válido poupar durante todo o ano para conseguir fazer os pagamentos à vista e obter bons descontos;

Antes ir às compras, a família pode analisar itens do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo;

No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se estiverem em boas condições de uso;

Algo interessante é reunir alguns pais e comprar itens em atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas;

A partir daí, é preciso fazer muitas pesquisas e traçar um orçamento para ter noção do gasto total;

Não é preciso necessariamente comprar todos os itens na mesma loja, mas se for fazer é válido pedir descontos;

No dia das compras, converse com o(s) filho(s) sobre o orçamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado;

O ideal é sempre fazer os pagamentos à vista, mas se não for possível, opte por poucas parcelas que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2017 por vários meses.

Laura Gomes visita obra da Escola Técnica Fernando Lyra

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Na manhã desta quarta-feira (4), a deputada estadual Laura Gomes acompanhou a visita do secretário de educação do Estado, Frederico Amâncio à obra da Escola Técnica Fernando Lyra, localizada às margens da BR- 232.

Durante a visita, a deputada estadual Laura Gomes sobre a importância do equipamento que irá garantir um ensino de qualidade e um futuro promissor para os jovens da região. “Essa escola é uma luta nossa. Fico feliz com o compromisso do nosso governador Paulo Câmara. É meu dever monitorar e contribuir para que esse benefício chegue até a população, com cursos que irão beneficiar a juventude e formar da melhor forma a sociedade. Tenho orgulho de fazer parte dessa história”, afirmou.

“Ficamos felizes em ver o encerramento da obra. Estamos no planejamento para lançar o processo de seleção dos estudantes agora no início do ano. Vai ser um grande avanço para os jovens de Caruaru e região. Percebemos que estão vindo novas demandas de empregabilidade e desenvolvimento para esta área. A Escola é uma perspectiva de avanço no ensino para esses jovens”, pontuou Frederico.

Temer terá de superar desafios políticos para conter crise, dizem especialistas

Em mensagem no fim de 2016, o presidente Michel Temer disse que 2017 será o ano em que o Brasil derrotará a crise. Ele afirmou que o desafio de seu governo será a recuperação dos empregos perdidos e o crescimento “sustentável e responsável” da economia. Além disso, Temer antecipou que pretende focar esforços na promoção de uma reforma tributária, com o objetivo de tornar a legislação mais simples. A reforma política e a aprovação da reforma trabalhista, que foi enviada pelo governo ao Congresso, também estão no horizonte do presidente neste ano, bem como os desafios de desburocratizar o Estado, melhorar a qualidade da administração pública, baixar os juros e estimular a volta dos investimentos no país.

Para especialistas consultados pela Agência Brasil, o presidente Michel Temer terá de vencer desafios políticos para conseguir implantar as reformas desejadas e conter a crise econômica. Entre essas dificuldades, estão os impactos das investigações da Lava Jato no cenário político e o processo que tramita no Tribunal Superio Eleitoral (TSE) sobre as contas da campanha eleitoral da chapa Dilma-Temer.

Lava Jato

Em fevereiro, após o fim do recesso da Corte, o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá homologar ou não as delações premiadas de 77 executivos da empreiteira Odebrecht, que citaram o envolvimento de políticos de vários partidos. São mais de 800 depoimentos que estão em análise pelo relator, ministro Teori Zavascki.

No início de dezembro, vieram à tona uma série de informações sobre o depoimento prestado pelo ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, à força tarefa da Operação Lava Jato. De acordo com reportagens, o executivo disse que entregou dinheiro vivo em 2014 ao advogado José Yunes, amigo e então assessor de Temer. Melo também citou nomes importantes do governo como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, também do PMDB. Todos negam irregularidades e Yunes pediu demissão do cargo.

Para o cientista político e pesquisador Antônio Flávio Testa, da UnB, um dos desafios que o presidente poderá ter de lidar é se as investigações apontarem o envolvimento de ministros da equipe.

“O Temer já perdeu um aliado forte, que é o Geddel [Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo], e tem mais dois com a faca no pescoço: Eliseu Padilha [ministro da Casa Civil] e Moreira Franco [secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos]. Isso para ele é uma situação muito difícil”, disse Testa.

De acordo com o cientista político da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Cláudio Couto, as investigações podem também atingir aliados no Congresso. “Nenhum parlamentar pode atirar pedras porque as investigações podem atingir muitos deles. É o que chamo de Síndrome de Demóstenes Torres, que foi um senador que atacava a todos até descobrirem que ele estava envolvido”.

TSE

Outro desafio será se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar as contas da chapa Dilma-Temer, eleita em 2014. Nos primeiros meses do ano, o relator do processo que pede a cassação da chapa, ministro Herman Benjamin, deve concluir o voto após analisar as perícias contábeis e os depoimentos das testemunhas.

“Claro que tem [a questão da] interpretação do jogo político, que pode adiar ou adiantar o processo no TSE. Na minha avaliação, pode adiantar se Temer não conseguir retomar a atividade econômica e se a Lava Jato continuar pegando personagens à sua volta. Isso pode acelerar o julgamento. E pode adiar se houver sinais de recuperação da economia, se seus aliados conseguirem se defender”, diz o cientista político Antônio Testa.

Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e seu companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas.

“É difícil fazer previsões em um cenário como o atual, em especial por conta dos riscos que um aprofundamento da Lava Jato pode ter para o governo Temer e por conta do julgamento das contas de campanha da chapa Dilma-Temer, o que pode, inclusive, resultar na cassação do atual presidente”, disse o professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Paulo César Nascimento.

Previdência

Paulo César Nascimento avalia que 2017 será um ano de “remédios amargos, de crescimento muito baixo e de reformas dolorosas”. “Não tem outro jeito: o Brasil terá de passar por isso para, em 2018, respaldado pelas eleições e com o apoio do Congresso, algo melhorar”, acrescentou.

Um dos primeiros desafios de Temer, já no início do ano, é o de aprovar a Reforma da Previdência. Com uma base forte no Congresso Nacional, o governo já conseguiu a aprovação da constitucionalidade do texto, encaminhado para análise das comissões da Câmara e do Senado. A reforma precisa ser aprovada em duas votações nos plenários de cada Casa.

Alguns pontos da proposta já causaram divergências – como a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria; 25 anos como tempo mínimo de contribuição; e a expectativa de que sejam necessários 49 anos de contribuição para se atingir a aposentadoria integral – e devem dificultar o caminho para a aprovação do texto. A proposta foi criticada por entidades sindicais de trabalhadores, entre elas a Força Sindical, que tem como liderança o deputado Paulinho da Força (SD-SP), aliado do governo.

Para Antônio Flávio Testa, a reforma sofrerá resistência dos trabalhadores e Temer precisará usar toda a bagagem e habilidade política para driblá-la. Na avaliação do cientista político, o presidente deve pedir o apoio da população.

“A comunicação dele [presidente] ainda não é no sentido de explicar a tragédia, pedir esforço da população, como foi feito em momentos decisivos como o Plano Real e no apagão. Acho que ele precisa fazer isso agora porque seu governo já começou com a ampulheta virada e o Brasil tem uma agenda muito curta. A partir de setembro do ano que vem, o país começará a discutir a sucessão. Aí sim ficará ruim [para avançar na tramitação de projetos impopulares no Congresso]”, disse.

O cientista político Cláudio Couto também afirma que a aprovação das reformas propostas será díficil. “Não será um ano fácil para o governo porque a agenda apresentada é muito pesada em termos de reforma. Temer disse que quer ser um presidente reformista, mas a gente sabe que fazer reforma não é coisa simples até porque costuma despertar resistências”, disse o cientista político da FGV, destacando a habilidade política do presidente e de vários de seus auxiliares.

“Temer já foi várias vezes presidente da Câmara e tem essa habilidade. O ex-presidente Lula também tinha. Já a Dilma, não. Ela tinha dificuldades até para delegar politicamente. Presidentes precisam ter esse tipo de habilidade, e não fazer de seus ministros meros garçons que atendem pedidos”.

Reforma do Ensino Médio

Para Testa, outros projetos que tramitam no Congresso não devem encontrar tantos problemas para serem aprovados, como, segundo ele, a medida provisória da reforma do ensino médio, que já passou pela Câmara e precisa agora ser analisada pelos senadores.

As mudanças motivaram ocupações de centenas de escolas pelo país por estudantes, que criticaram a forma como a proposta foi enviada aos parlamentares. Diante das críticas, o presidente da República chegou a dizer que o importante foi estimular o debate sobre o assunto, e não faz questão de que o texto aprovado seja o da MP, desde que as mudanças sejam aprovadas.

PSDB

Já com relação ao PSDB, principal partido aliado de Michel Temer, Antônio Flávio Testa, acredita que a legenda fará o “máximo esforço para ocupar mais espaços estratégicos no governo”. “A tendência é eles ficarem com Temer, como já falaram, até viabilizarem um tucano como candidato à Presidência da República. Mas vão empurrar isso até o momento em que o governo Temer, na visão deles, ficar inviável”, disse Testa.

Para Cláudio Couto, o governo Temer e o PSDB têm afinidades e é interessante aos tucanos que o governo faça agora reformas impopulares, antes da próxima eleição presidencial quando o PSDB deve apresentar candidato ao cargo. “É interessante para os tucanos que o Temer se apresente como o chefe de um governo reformista”.

Na avaliação de Couto, apesar de pesquisas apontarem baixa popularidade de Temer, o que poderia colocar em risco o apoio do PSDB é se ocorrerem mobilizações e manifestações públicas contrárias ao atual governo. “Não gostar do governo é uma coisa. [Desgostar dele, a ponto de] motivar a população a se mobilizar contra ele é outra. O governo Temer, até o momento, não parece correr esse risco. Não está havendo ainda grandes mobilizações das pessoas contra ele. Se houver, é possível que não só o PSDB, mas outros partidos, desembarquem da base de apoio”.