Saúde investe R$ 197 milhões para tratamentos nefrológicos

O Ministério da Saúde acaba de liberar R$ 197 milhões para custear tratamentos nefrológicos, beneficiando 83 mil pacientes renais crônicos que necessitam de tratamento contínuo e dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos vão custear os procedimentos de Terapia Renal Substitutiva (TRS) em todo o Brasil e são referentes ao reajuste da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) anunciado em janeiro de 2017. Na ocasião, foram definidos novos valores referenciais para os procedimentos dialíticos com base em estudos econômicos. A portaria, que normatiza o reajuste e libera o dinheiro, está disponível no Diário Oficial da União (D.O.U).

A atualização do valor pago incide sobre dois procedimentos para a realização da Hemodiálise, indicada para pacientes com quadro de insuficiência renal crônica. Nesse caso, a mudança representa um investimento na ordem de R$ 197 milhões a mais por ano para o custeio dos procedimentos. O total do reajuste de foi 8,47%, passando de R$ 179,03 para R$ 194,20. Os procedimentos de hemodiálise para os pacientes com sorologia positiva para hepatite B e C também foram reajustados, passando de R$ 179,03 para R$ 265,41.

Além disso, em setembro de 2016 houve atualização do valor pago sobre quatro procedimentos para a realização da Diálise Peritoneal Automática (DPA) e da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC). Na Diálise Peritoneal, indicada para pacientes com quadro de insuficiência renal aguda ou crônica, a mudança representou um investimento na ordem de R$ 11 milhões a mais por ano para o custeio dos procedimentos. Para a DPA, valeu o reajuste de 7,2%, passando de R$ 2.342,81 para R$ 2.511,49. Já o da DPAC, saltou de R$ 1.791,56 para R$ 1.893,68, 5,7% maior.
Para a definição dos novos custos, o Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho para calcular a necessidade de alteração dos preços praticados. Foram realizados estudos econômicos e consultas com as entidades que representam o setor de Nefrologia, além de sociedades médicas, para determinar a melhor solução.

“Esses valores foram acordados com a Sociedade Brasileira de Nefrologia e da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante. Com esse reajuste, estamos avançando para garantir custos justos para a Terapia Renal Substitutiva, assegurando viabilidade e qualidade no atendimento dos doentes renais crônicos que dependem da rede pública de saúde”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
PROCEDIMENTOS – Ao longo dos anos, o gasto federal com esses procedimentos tem evoluído percentualmente mais do que a quantidade realizada. Entre 2014 e 2015, houve um aumento de 3,84% nos gastos federais com a TRS, passando de R$ 2,6 bilhões para R$ 2,7 bilhões, ao passo que o número de procedimentos cresceu 3,7% no período, variando de 13,5 milhões para 14 milhões.

Em 2015, foram realizados 14 milhões de procedimentos relacionados a nefrologia/TRS, orçados em R$ 2,7 bilhões. Atualmente, existem em todo o Brasil mais de 700 estabelecimentos habilitados pelo SUS para oferecer tratamentos de Terapia Renal Substitutiva (Hemodiálise/Diálise Peritoneal).

No total, os recursos empregados na nefrologia para TRS, internações, transplantes e medicamentos, é de R$ 3,9 bilhões. Isoladamente, este é o maior recurso dispendido pelo Ministério da Saúde para uma área específica de atendimento no SUS.

Código de Trânsito Brasileiro teve 33 artigos alterados em 2016

Todos os anos, mais de 1,2 milhões de pessoas ao redor do mundo vão à óbito em acidentes de trânsito por razões que vão do excesso de velocidade e falta de uso de itens de segurança à mistura de bebida e direção. No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que completa 19 anos de vigência no próximo dia 22, estão dispostos direitos e deveres aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários e condutores dos veículos em território nacional. Com tópicos sobre infrações, fiscalização e educação viária, a legislação brasileira objetiva uma mobilidade segura e é considerada referência por especialistas.

“Em relação aos principais fatores de risco, a legislação de trânsito brasileira tem se mostrado cada vez mais rigorosa”, declara o Tenente Coronel da Brigada Militar em Porto Alegre, Ordeli Gomes sobre a embriaguez ao volante, a negligência quanto aos itens de segurança e a adoção de altas velocidades. Especialista em gestão e legislação de trânsito, ele enfatiza a importância do art. 165, que considera dirigir sob influência de álcool multa gravíssima, com valor multiplicado por dez (R$ 2.934,70) e suspensão do direito de dirigir por doze meses. Conforme o volume etílico e as condições ao dirigir, o motorista pode, ainda, responder pelo crime de trânsito do art. 306, com detenção de seis meses a três anos. “Quanto maior o rigor, mesmo que seja em relação aos valores das multas e ao tempo de suspensão, maior o receio dos condutores em associar bebida e direção”, completa.

Mas esse não é o único marco visualizado pelo especialista no CTB que, em 19 anos de vigência, teve 31 Leis alteradas. “Dessas, pode-se destacar a Lei 11.910/09, que tornou obrigatório o air bag aos veículos produzidos no país ou importados a partir de 1º de novembro de 2014, à qual o CONTRAN acresceu os freios ABS. Com isso, ganhamos muito em segurança no trânsito, o que causou a diminuição dos valores do Seguro DPVAT em 2017, por exemplo, graças à redução do volume de feridos com gravidade”, salienta.

Outra alteração no CTB aconteceu ano passado, em decorrência da Lei 13.281/16, minirreforma que alterou 33 artigos e acrescentou outros quatro ao Código. “Com ela, há uma nova tentativa de possibilitar a inspeção veicular em centros especializados, a exemplo do que já acontece na França e na Suíça. Hoje, a inspeção depende do contingente de agentes para vistoriar os veículos, portanto, a tecnologia desses centros traria um grande ganho em segurança no trânsito”, relaciona.

A mesma lei discorreu sobre um tema controverso e cada vez mais em voga: o uso indiscriminado do celular. Desde novembro de 2016, há duas possibilidades de autuação nesse sentido. A primeira delas continua a ser infração média (R$ 130,16 e quatro pontos na CNH) aos que fizerem uso do celular, mesmo em viva voz. Já a segunda se aplica aos casos em que o motorista segurar ou manusear o dispositivo, infração considerada gravíssima (R$ 293,47), com sete pontos na carteira. “O legislador perdeu a oportunidade de simplificar a questão e não deixar margem a interpretações, como acabou acontecendo. Mas, aproveito para reiterar a proibição do uso do celular enquanto se dirige, mesmo com o veículo parado em um semáforo. Esse ato é extremamente perigoso, levando a consequências muitas vezes fatais”, enfatiza.

Educação para o trânsito ocupa capítulo integral da legislação

Para o Tenente Coronel, a educação voltada ao trânsito, mesmo que abordada pelo CTB, ainda não é incorporada ao dia a dia das pessoas. “Para se alcançar resultados mais satisfatórios nesse quesito, é essencial que o país coloque em prática o Cap. VI – Da Educação para o Trânsito. Precisamos trabalhar o tema desde a pré-escola até o nível superior, conforme determina a Lei”, salienta. Nesse sentido, ele avalia que grande parte da população peca ao não manifestar interesse em estar mais próxima da legislação de trânsito. “De um modo geral, trânsito passa a ser assunto importante somente quando atinge o usuário de forma direta, como a perda ou lesão grave de algum amigo ou familiar. É fundamental a participação da sociedade, o envolvimento, a cobrança por melhorias na legislação e também na mobilidade urbana”, conclui.

Joaquim Nabuco Paulista seleciona docentes

A Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, lança editais para seleção de professores para os cursos de Farmácia e Fisioterapia. Os candidatos tem a até o dia (20) de janeiro para enviar Currículo Lattes via e-mail. O processo é destinado aos profissionais com seguintes requisitos: título de doutor, pós-graduação específica na área da disciplina, e disponibilidade de atuação nos períodos diurno e noturno, nos horários estabelecidos pela coordenação do curso.

Os interessados em participar do processo de seleção devem encaminhar o Curriculum Lattes atualizado para o seguinte endereço eletrônico: farmacia.plt@joaquimnabuco.edu.br. No documento deverá constar a comprovação da titulação acadêmica do candidato, além das informações quanto à experiência profissional, as atividades de magistério superior, e as realizações cientificas, tecnológica, artísticas ou culturais do participante.

As disciplinas disponíveis para seleção no curso de Farmácia são: Farmácia hospitalar; Dentologia e legislação; Farmacognosia II; Farmacotécnica I e Parasitologia. Para a graduação de Fisioterapia, a disciplina disponível é Parasitologia.

A avaliação do Curriculum terá o caráter eliminatório, e os aprovados nessa fase passarão por uma avaliação didático-pedagógica que constará de aula expositiva com duração de 20 minutos.

A comissão organizadora é composta pela direção da Faculdade Joaquim Nabuco, coordenação acadêmica e gerência dos cursos de Farmácia e Fisioterapia. Na ocasião, será realizada análise e o arquivamento do currículo e disposições profissionais no banco de dados da Instituição. Mais informações estão disponíveis neste link , ou pelo telefone (81) 2121-5999.

Vice-prefeito Romero Filho planeja segurança para a festa do dia 02

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Os capitães Altair e André da Polícia Militar de Pernambuco estiveram na manhã desta terça-feira, 17, no gabinete da Prefeitura de Toritama, para planejar o esquema de segurança da festa do dia 02 de fevereiro, junto do Secretário de Cultura, Luiz Carlos de Souza e do Secretário de Ordem Social, Capitão Andrade. O vice-prefeito, Romero Filho comandou a reunião, pois na mesma hora, o prefeito Edilson Tavares concedia entrevista na rádio Polo FM, em Santa Cruz do Capibaribe.

Este ano a tradicional festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro terá os shows realizados no estacionamento do Parque das Feiras, numa área isolada.

Os capitães da PM anunciaram a disposição do efetivo do batalhão e das viaturas para assegurar a tranquilidade da festa, a prontidão para deter eventuais conflitos e também apoiar a realização das revistas no portão de entrada da festa.

Além de demonstrar mapas com a disposição da estrutura da festa aos militares, o vice Romero Filho, os secretários Capitão Andrade e Luiz Carlos apresentaram também um plano de iluminação da área, que foi conferido pelos oficiais.

Sete dicas para eliminar desperdícios na empresa

Obter resultados financeiros positivos é o que toda empresa busca, ainda mais em época de crise. A equação “lucro = faturamento – gastos” precisa ser positiva e a maneira mais comum para isso é fazer com que o faturamento seja maior que os gastos da empresa. Mas muitos empresários não sabem que é possível trabalhar um terceiro elemento da equação: os gastos, ou seja, os custos e as despesas (matérias-primas, insumos, energia elétrica, salários e encargos e materiais de escritório, por exemplo).

Se os gastos diminuírem, ainda que o faturamento se mantenha, o lucro aumentará. Contudo, é preciso fazer isso com muita atenção e estratégia. Decisões aleatórias, como cortes de pessoal e diminuição na qualidade do produto, podem até reduzir custos, assim como pressionar fornecedores nas condições de pagamento e margem, mas elas provavelmente impactam também a entrega de valor ao cliente, e de maneira negativa, resultando em queda do faturamento.

Pensando nisso, o Sebrae preparou uma cartilha para apoiar as micro e pequenas empresas a identificar e eliminar gastos desnecessários, para diminuir os custos, tornar a empresa mais “enxuta”, eficaz e competitiva, e entregar mais valor ao cliente. “Desperdícios geram custos e tomam tempo, além de não agregarem valor ao que está sendo produzido, do ponto de vista do cliente. Portanto, devem ser eliminados”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. “Para que os desperdícios sejam efetivamente eliminados ou reduzidos, é preciso identificá-los, mensurá-los, determinar Planos de Ação para sua redução ou eliminação e designar um responsável por implementar o plano. Diminuir gastos parece complicado, mas há como facilitar esse processo”, acrescenta.

A publicação, baseada na filosofia de gestão empresarial lean, que nasceu do Sistema Toyota de Produção, identifica sete desperdícios da produção e dá dicas para o empresário eliminar cada um deles. Embora esses desperdícios tenham sido identificados na produção de automóveis, eles valem para outros tipos de negócios de todos os setores da economia: comércio, serviços, indústria e agronegócios. A mesma publicação está disponível com casos direcionados para os segmentos de saúde, alimentação fora do lar e serviços automotivos.

Confira as sete dicas do Sebrae:

1. Elimine defeitos na produção
Produtos, serviços e informações com defeitos geram mais custos para a empresa devido ao retrabalho. Afinal, serão exigidos mais tempo de profissionais, mais tempo de equipamentos e programação da produção, mais materiais e insumos, além da necessidade de gestão dos produtos descartados. Em um hospital, por exemplo, trata-se de resultados de exames falhos ou incompletos ou a ministração de medicamentos de forma errônea ou fora dos períodos determinados. Na oficina mecânica, é o caso de automóveis entregues aos clientes com serviços falhos ou não realizados. Isso pode ser causado por processos deficientes, baixa qualidade dos ingredientes e materiais ou baixa qualificação dos profissionais. Por isso, defina procedimentos para operação de cada equipamento, padronize algumas atividades e busque sempre a melhoria contínua dos processos.

2. Produza só o necessário, quando for preciso, sem exagero
A superprodução pode ser a pior forma de desperdício, pois contribui diretamente para que as demais formas ocorram. O fato de uma empresa produzir mais do que consegue vender é considerado desperdício, pois tempo e recursos (materiais, insumos, equipamentos e pessoal) estão sendo alocados muito previamente ao necessário, gerando estoques excessivos, que implicam mobilização de ativos. O problema pode ser causado por capacidade excessiva de equipamentos ou de pessoal, falta de padrão dos produtos e até política da empresa de incentivo por metas de produção. Assim, planeje a produção conforme a demanda real, não para o estoque.

3. Mantenha o estoque no menor nível possível
Quando se compra demais (além da capacidade de produção ou venda), ou se produz demais (além da capacidade de venda), os produtos se acumulam e formam estoques excessivos, que podem, eventualmente, ser perdidos por validade, armazenagem inadequada ou qualquer outro motivo. Além de implicar aumento de custos, o estoque demasiado exige maior espaço de armazenagem e esforço de gestão. Estoque excessivo significa dinheiro parado! Por isso, planeje cuidadosamente as compras e a produção, de maneira que elas aconteçam com eficiência e conforme a demanda e tenha estatísticas confiáveis de vendas e controle de estoque, a fim de ajustá-las.

4. Evite a espera desnecessária
O tempo que as pessoas ou os equipamentos ficam desnecessariamente ociosos ou são obrigados a esperar pela próxima ação é considerado desperdício. Essa improdutividade impacta negativamente os custos da empresa e deve ser evitada. O fluxo contínuo em um processo minimiza consideravelmente a espera. É a espera dos profissionais por ferramentas ou equipamentos para poder trabalhar, por exemplo, ou equipe da cozinha de um restaurante aguardando o pedido chegar, que demora pelas interrupções no trajeto do garçom. Planeje os processos para acontecerem em um fluxo contínuo.

5. Faça o transporte adequado de insumos
Se equipamentos, insumos, materiais ou qualquer outro recurso é movimentado de um local para outro, desnecessariamente ou de maneira ineficiente, cria-se o desperdício de transporte. A situação pode ser piorada, considerando que no transporte pode haver perdas e danos. Nada disso entrega valor ao serviço que está sendo prestado ao cliente. Pode ser, por exemplo, o envio de insumos, materiais ou informações para o local errado ou no momento equivocado. Isso pode ser causado por, entre outros motivos, fornecedores distantes ou trajetos ou processos ineficientes.

6. Organize o ambiente de trabalho
O desperdício de movimentação atrasa o trabalho e interrompe o fluxo de atividades. Além de implicar, muitas vezes, em mais custos, resultam também em baixa eficiência e desempenho enfraquecido dos profissionais. São movimentos corporais desnecessários, como flexionar, elevar ou abaixar para alcançar insumos ou ferramentas causados, muitas vezes, por desorganização no ambiente de trabalho. Em um restaurante, por exemplo, o deslocamento excessivo dos profissionais da cozinha para executar suas atividades durante a preparação dos alimentos, quando os ingredientes, os equipamentos e os utensílios estão afastados uns dos outros. Mantenha o ambiente de trabalho sempre limpo e organizado, apenas com os materiais e os equipamentos necessários para o processo.

7. Acabe com desperdícios de processamento
Os procedimentos adicionais devem agregar valor ao que se entregará ao cliente; caso contrário, devem ser dispensados. Entregue mais valor ao cliente, mas sem desperdícios no processamento, ou seja, aqueles resultantes de processos que não agregam valor. Como o caso de serviços prestados além do solicitado e aprovado pelo cliente, com a geração de custos. É preciso identificar as atividades que afetam negativamente a produtividade e o custo de produção e eliminar o impacto dessas atividades.

Carnaval movimenta as vendas no Moda Center Santa Cruz

A celebração do Carnaval no fim de fevereiro tem sido motivo de comemoração no Moda Center Santa Cruz. Com a realização da folia numa época ‘mais tarde no calendário’, tanto os comerciantes como os revendedores que se abastecem no maior centro atacadista de confecções do Brasil, localizado no Agreste pernambucano, terão um tempo maior para a produção, a aquisição e a comercialização de mercadorias. Com a boa nova trazida pela data móvel, os empresários esperam uma continuidade das grandes vendas registradas no local em novembro e dezembro de 2016.

“Esse ano teremos praticamente dois meses de comercialização com foco no Carnaval. Na primeira feira de 2017, ainda havia alguns produtos remanescentes do ano passado, mas nessas edições seguintes já estamos com estoques renovados e as lojas e boxes repletos de novidades no clima da folia momesca e para a estação mais quente do ano”, antecipou Allan Carneiro, síndico do Moda Center Santa Cruz. “A expectativa é que o incremento nas vendas chegue a 10% em relação ao mesmo período no ano passado, quando as festividades ocorreram nos primeiros dias de fevereiro”, lembrou.

A indicativa de bom movimento já começou a se desenhar no parque de confecções. “Recebemos um feedback bastante interessante quanto à ocupação da nossa rede hoteleira e da vinda de excursões, bem como pela procura da parte de grandes clientes do empreendimento. Estamos preparados para receber os compradores e visitantes tanto no que se refere à oferta de produtos seguindo as tendências da moda como no receptivo, com decoração temática e apresentações da Novo Século Frevo Orquestra nos dias e horários de maior movimento”, acrescentou o gestor.

Estrutura – Referência nacional no setor, o Moda Center Santa Cruz é o maior centro atacadista de confecções do Brasil. A ampla estrutura é composta por seis módulos, que ocupam uma área coberta de 120 mil metros quadrados construída num espaço de 32 hectares. O empreendimento reúne mais de 10 mil pontos comerciais, entre lojas e boxes, oferecendo um mix de produtos variados – com destaque para roupas e acessórios – comercializados especialmente no atacado.

Nas segundas e terças, quando ocorrem as feiras e todos as unidades de venda estão funcionando, o centro atacadista abre das 7h às 18h, sem intervalo para almoço. O parque disponibiliza seis praças de alimentação com restaurantes e lanchonetes, estacionamento gratuito para 6,5 mil veículos, rede própria de hotéis e dormitórios com mais de dois mil leitos, posto ambulatorial, caixas eletrônicos, banheiros, fraldários, carrinhos de compras, sistema de som e tv e circuito interno de segurança.

Novos secretários municipais de saúde têm primeiro encontro regional em Garanhuns

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A V Gerência Regional de Saúde (Geres) realizou, na terça-feira (17.01), pela manhã, no auditório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Garanhuns, o acolhimento dos secretários de saúde dos 21 municípios da sua área de abrangência. O objetivo deste primeiro encontro foi apresentar as instituições que compõem a Rede SUS, os serviços, o fluxo e o organograma da SES, Geres e unidades de assistência.

A gestora regional de saúde, Catarina Tenório, recepcionou os novos secretários municipais, e aqueles que permanecem à frente de suas pastas para o início das novas gestões. Também participaram do evento gestores de unidades de saúde, a exemplo de Luiz Melo, diretor do Hospital Regional Dom Moura e Gustavo Amorim, coordenador geral da Upae Garanhuns. Ana Paula de Melo, gerente de gestão estratégica e participativa, apresentou a SES, representando o secretário Iran Costa. A secretária de saúde de Lagoa do Ouro, Nilva Mendes, representou o COSEMS (Conselho dos Secretários de Saúde dos Municípios) no encontro, que teve ainda à mesa de trabalhos a assistente técnica em arboviroses, Daniele Anastácio, da Secretaria Estadual de Saúde. e Alfredo Gois, secretário de Garanhuns, município sede da V GERES.

“Esse tipo de encontro é importante para estreitar laços com os secretários e também para mostrar que o Estado, por meio da Geres e da Secretaria Estadual, está disposto a trabalhar em parceria e a proporcionar saúde de qualidade à população”, explica a gestora da V Geres, Catarina Tenório Ferro.

Durante o evento, todas as coordenações da Geres fizeram breves apresentações para os secretários, e nesta quarta-feira (18), estarão
reunidos com os coordenadores das secretarias de saúde dos municípios, em um encontro de planejamento no auditório da UPE – Universidade de Pernambuco.

Resultado do Enem será divulgado nesta quarta-feira

O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será antecipado para esta quarta-feira (18). Inicialmente, a divulgação estava prevista para quinta-feira (19). Os candidatos terão acesso às notas de cada uma das quatro provas – ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática – e da redação, que teve como tema a intolerância religiosa no Brasil.

As notas do Enem podem ser usadas para disputar vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu), bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ainda, os candidatos com mais de 18 anos podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.

Mais de 6 milhões de candidatos fizeram o Enem 2016. Destes, 5,8 milhões realizaram as provas na primeira edição, nos dias 5 e 6 de novembro, e 273 mil na segunda edição, que ocorreu em 3 e 4 de dezembro. Outros 53 mil participaram do exame em 13 e 14 de dezembro, datas voltadas para as pessoas privadas de liberdade.

Jornal investe US$ 5 milhões na cobertura de Trump

O “New York Times” anunciou, ao divulgar nesta terça (17) um estudo estratégico sobre o futuro do jornal, que separou US$ 5 milhões (cerca de R$ 16 milhões) adicionais para a cobertura do governo de Donald Trump, que toma posse como presidente americano nesta sexta-feira (20). “Nossos leitores têm vindo até nós em quantidades recordes porque sabem que somos uma das poucas organizações de informação com poder e força moral para cobrir todos os aspectos dessa mudança histórica no poder americano”, escreveram em nota o editor-executivo, Dean Baquet, e o secretário de Redação Joe Kahn.

A cobertura “de forma agressiva, justa e implacável” será prioritária —daí os US$ 5 milhões, que vão permitir retratar “com ainda mais ambição a era Trump, em Washington, Nova York, o país e o mundo”, em áreas como impostos, imigração, educação e clima. O projeto é “cobrir Trump e a nova ordem global”, ou seja, além do governo, será “também sobre a estabilidade da ordem global que prevaleceu desde a Segunda Guerra Mundial e sobre o lugar dos Estados Unidos nesse mundo”.

Baquet e Kahn admitem, por outro lado, que serão feitos novos cortes no jornal. “Nada pode disfarçar o fato de que a mudança contínua do impresso para o digital exige uma Redação um pouco menor e mais focada”, afirma a nota. “Haverá cortes de orçamento este ano. Apresentaremos os detalhes nas próximas semanas e meses. Não podemos fingir que estamos imunes às pressões financeiras, mas vemos este momento como um reposicionamento necessário da Redação do ‘NYT’, não como um rebaixamento.”

O “plano de ação” de Baquet e de Kahn prevê desde já a redução nos níveis hierárquicos da Redação, com menos editores, a separação da edição dedicada ao impresso e a contratação de mais 12 jornalistas para vídeo, arte e interação. Parte das ações anunciadas tem relação direta com o estudo estratégico também divulgado nesta terça-feira, intitulado “Jornalismo que se destaca”.

Foi elaborado ao longo de um ano por um grupo de sete jornalistas encabeçado por David Leonhardt, colunista do “NYT”. O estudo diz que o jornal se adaptou ao ambiente digital, com “inovação significativa nos últimos dois anos”, mas “o ritmo tem que ser acelerado”. Entre as recomendações, reportagens mais visuais e com maior participação dos leitores.

Nova delação da Camargo deve levar Lava Jato a SP

O Estado de S.Paulo

O recall da delação de executivos da empreiteira Camargo Corrêa deve levar a Operação Lava Jato a fazer uma devassa em contratos de obras municipais e estaduais em São Paulo. A necessidade de a construtora refazer seu acordo é um efeito colateral da delação de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht, que mencionaram casos de corrupção em contratos de outras empresas e não foram citados anteriormente.

No caso da Camargo, fontes ligadas à negociação do recall consideram que a Lava Jato pretende resgatar suspeitas de corrupção apuradas pela Operação Castelo de Areia, de 2009, que havia identificado indícios de irregularidades em pelos menos 12 obras paulistas. A operação foi invalidada pela Justiça.

Relatórios da Castelo de Areia já apontavam indícios de pagamentos indevidos no Rodoanel, no túnel da Avenida Jornalista Roberto Marinho e na expansão do metrô. Havia suspeitas também em contratos com a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa), de Campinas, e com a prefeitura de Jundiaí. Foram levantados indícios ainda em obras dos metrôs de Fortaleza, Salvador e Rio.