Autoridades norte-americanas prendem imigrantes sem documentos em seis estados

As autoridades de imigração norte-americanas prenderam centenas de imigrantes sem documentos em pelo menos seis estados ao longo desta semana em uma ofensiva que aparentemente marca o início da aplicação em grande escala da ordem executiva do presidente Donald Trump, assinada em 26 de janeiro, destinada a deportar cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais, inclusive 3 milhões, supostamente com antecedentes criminais.

Em janeiro, seis dias após tomar posse, Donald Trump assinou uma ordem executiva que ampliou as categorias de imigrantes sem documentos a serem incluídos na listas para deportação, cumprindo assim sua promessa de campanha para combater a imigração. Centenas de prisões foram confirmadas pelas autoridade de imigração de vários estados, mas a Casa Branca ainda não divulgou oficialmente o início da vigência da ordem executiva para deportações em massa.

Uma ordem executiva é uma norma que coloca em prática as políticas do governo a serem executadas pelas agências e departamentos oficiais. O ato se resume a uma ação de governo e não tem o poder de reverter uma lei aprovada pelo Congresso. Desde que tomou posse, Trump assinou 12 ordens executivas.

A ordem executiva de 26 de janeiro é ampla e não se resume a medidas para deportar imigrantes. Ela também prevê a contratação de mais de 10 mil agentes de imigração para fiscalizar as fronteiras e o interior do país, além de uma fiscalização das chamadas “cidades santuárias”, ou seja, dos municípios que se recusaram a transferir imigrantes sem documentos para o âmbito das autoridades federais.

Ford concede férias coletivas e paralisa produção por 21 dias

Seguindo a General Motors (GM), a montadora Ford também vai conceder férias coletivas de 21 dias a cerca de 3 mil trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo. Eles ficam em casa do dia 6 a 31 de março. Segundo a Ford, a parada ocorre para ajustar o volume de produção à demanda do mercado.

Depois da GM, a Ford é a segunda fabricante com mais operários em lay-off (suspensão de contrato de trabalho). Ao todo, são 710 pessoas, o que equivale a 18% de seus 4 mil funcionários. Desse total, 450 estão afastados desde outubro e 260, desde janeiro de 2016. Esta é a segunda vez em menos de dois meses que a montadora concede férias coletivas. As últimas paradas havia sido entre 26 de dezembro de 2016 e 6 de janeiro de 2017.

GM estende lay-off e concede férias coletivas

Na terça-feira (7), a GM estendeu por 70 dias a manutenção de 751 metalúrgicos da fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, no regime de lay-off. A informação foi dada pelo sindicato da categoria. Há dois anos, esses funcionários estão parados.

Segundo o sindicato, o prazo para o fim do lay-off seria nesta quinta-feira (9), mas foi prorrogado até 19 de abril. Paralelamente, a montadora pretende abrir um Programa de Demissão Voluntária (PDV).

A expectativa dos líderes dos trabalhadores é ganhar tempo para tentar preservar os empregos ameaçados. Por meio de nota divulgada na segunda-feira (6), o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Francisco Nunes, tinha manifestado a intenção de uma prorrogação por prazo um pouco maior, por mais três meses.

A unidade da GM em São Caetano do Sul tem cerca de 9,5 mil trabalhadores que entrarão em férias coletivas de 7 a 26 de março. Com o feriado de carnaval, eles ficarão em torno de um mês sem trabalhar.

A unidade de São José dos Campos também vai conceder férias coletivas para 2,2 mil trabalhadores, do total de 5 mil que atuam na fábrica. Eles interrompem as atividades na próxima segunda-feira (13), mas o retorno está programado para 2 de março.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, o cancelamento da exportação de 15 mil veículos pela GM para o México levou a montadora a abrir férias coletivas na fábrica da cidade. O sindicato informou que vai pedir uma audiência pública com os ministros da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, e das Relações Exteriores, José Serra, para debater o tema.

Volkswagen dá folgas estendidas

Incluída no Plano de Proteção ao Emprego (PPE), a unidade da Volkswagen em São José dos Campos adota folgas semanais às sextas-feiras. A parada será condensada em um período corrido, de 22 de fevereiro a 6 de março. Após o retorno, a carga horária será normalizada, de segunda a sexta. A montadora não comenta a interrupção.

As paralisações acontecem após um início de ano considerado positivo pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na segunda-feira (6), a entidade anunciou que a produção de veículos em janeiro cresceu 17,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, chegando a 174,1 mil unidades fabricadas.

ARTIGO —Vídeo: a comunicação eficaz da era smartphone

Por Felipe Vanni

A revolução trazida pelos smartphones, alguns anos atrás, mudou muito o modo como consumimos informação. O dinamismo do vídeo, o apelo visual, sempre foram preferências entre grande parte da população. A informação, seja ela noticiosa, de entretenimento, de propaganda ou acadêmica, sempre é mais facilmente assimilada, em vídeo, pela maioria o público.

A Cisco, empresa de telecomunicações, realizou um estudo, o Índice Visual Networking Cisco, que divulgou que em 2020 o tráfego de vídeos na internet representará 82% de todo o tráfego realizado por consumidores. O vídeo está em toda parte e é cada vez mais a voz que dialoga com o consumidor.

Justamente por isso o smartphone mudou tanto o cenário mundial da produção de conteúdo para comunicação. Ver vídeos no celular, com acesso rápido, fácil e confortável, tomaram de assalto outros meios de comunicação. Não era preciso fazer nada mais elaborado do que tirar o celular do bolso para consumir informação.

Isso fez do vídeo, potencialmente, a ferramenta comunicacional mais poderosa da atualidade. Além da predileção, ainda há a facilidade, e a tecnologia caminha cada vez mais para atender e renovar esse mercado. A união dessa produção com a internet também é revolucionária. Além da multiplicidade de vozes ainda temos tanta qualidade que sentimos aos poucos outros meios de produção de vídeo perderem a força.

O Youtube e o Netflix são atualmente portadores do que mais se consome em conteúdo no mundo. O conteúdo é produzido por muitos, mas concentrado nessas ferramentas. Gigantes como o Facebook seguem a tendência e incorporam funcionalidades semelhantes a suas plataformas.

O mais interessante é que esse universo não se limita ao entretenimento, pois a notícia também já é mais consumida assim do que de outras formas. A publicidade e as ações focadas em marketing se baseiam no vídeo de forma poderosa. A criação publicitária mudou, passou a seguir moldes de storytelling, por exemplo, se focando em narrar histórias que dialogam com o entretenimento.

O fator humano do alto consumo alterou o que é necessário para convencer a audiência. Esse caldeirão de ingredientes contribuiu para isso. A divulgação se utiliza do próprio consumidor para se propagar. Tudo se tornou mais orgânico, embora ainda bem planejado e estruturado racionalmente.

A voz se espalha entre meios de gostos semelhantes, e dialogam com públicos agrupados por escolhas e preferências, criando um fenômeno incrível que faz com que até mesmo um pequeno varejista, um micro empresário, tenha voz considerável entre seu público alvo. Isso torna a produção em vídeo essencial para o diálogo em qualquer esfera profissional.

O vídeo aproxima o emocional e faz com quem empresas possam tratar seus clientes por seres humanos que são movidos e comovidos por histórias, por vivencias, por algo que é sentimental e não numérico ou frio. Isso já se vivia na publicidade, principalmente para a TV, porém com a capacidade de interação trazida pela internet, o escopo se amplia e muita coisa muda.

A produção tem que conversar com o cliente potencial, com os entretidos, e mostrar algo a ele que o valorize como humano. Os próprios botões de “curtir” são exemplos dessa humanização, já que permitem que haja uma opinião emocional sendo dada sobre o conteúdo. O alcance das marcas, da pequena à grande, estão diretamente ligados a este feedback.

Por isso é que é indiscutível que o vídeo faz parte das mais eficazes formas de comunicação da atualidade, principalmente quando se fala de atingir o consumidor através da publicidade. A estratégia bem pensada, considerando o fator humano, é o que vai realmente mudar as perspectivas do mundo. Observar o fenômeno do vídeo é estar atento ao que o presente e o futuro dirão sobre tudo ligado a conteúdo.

Taxa média de juros sobre o crédito volta a cair, diz Anefac

Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

As taxas de juros incidentes sobre as operações de crédito apresentaram, em janeiro, a segunda queda consecutiva e a terceira redução nos últimos dois anos, segundo levantamento feito pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para as pessoas físicas, houve recuo de 0,04 ponto percentual e 1,13 ponto percentual no ano. Na média, a taxa ao mês baixou de 8,16% para 8,12% e ao ano de 156,33% para 155,2%. Essa variação foi a menor desde julho do ano passado.

Três das seis linhas de crédito tiveram as taxas reduzidas de dezembro para janeiro: juros do comércio (de 5,88% para 5,84%); no cartão de crédito-rotativo (de 15,33% para 15,12%) sobre o cheque especial (de 12,58% para 12,46%). Nas demais modalidades, o crédito ficou mais caro: CDC-bancos-financiamento de veículos (de 2,32% para 2,35%), empréstimo pessoal-bancos (de 4,58% para 4,62%) e empréstimo pessoal financeiras (de 8,29% para 8,34%).

Crédito para as empresas

A taxa média de juros para as empresas diminuiu em 0,02 ponto percentual no mês, passando de 4,74% para 4,72%. No ano, houve redução de 74,32% para 73,92%. Duas das três modalidades apresentaram queda: capital de giro (de 2,62% para 2,57%) e desconto de duplicatas (de 3,19% para 3,13%). Já em conta garantida-cheque especial, o juros subiram de 8,42% para 8,46%.

A Anefac observa que de março de 2013 a janeiro deste ano, a taxa básica de juros (Selic) aumentou 5,75 pontos percentuais ou 79,31% ao passar de 7,25% para 13% ao ano. Nesse mesmo período, a taxa das linhas para pessoa física subiu 76,42%, saltando de 87,97% para 155,2%. No caso das empresas, a alta chegou a 69,62% (de 43,58% para 73,92%).

Na avaliação do diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a baixa na média da taxa de juros é reflexo da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que, no último dia 11, promoveu redução na Selic e da possibilidade de nova retrações diante da queda da inflação.

Ele destacou por meio de nota que “desde outubro de 2016 o Banco Central começou a flexibilizar sua política monetária com a redução da Selic. Tendo em vista a melhora das expectativas quanto à redução da inflação bem como na melhora fiscal deveremos ter novas reduções da taxa básica de juros, o que reduz o custo de captação dos bancos possibilitando novas reduções das taxas de juros nas operações de crédito”.

Oliveira, no entanto, alertou para o risco de aumento da inadimplência diante do atual cenário de desaquecimento da economia, o que implicaria em novas elevações das taxas de juros.

Contribuintes se preparam para declaração do IRPF 2017

Começa em 2 de março o prazo para entrega do Imposto de Renda 2017, referente aos ganhos de 2016. Os programas para preenchimento das declarações estão disponíveis para download no site da Receita Federal desde janeiro, já o programa para envio será disponibilizado em 23 de fevereiro. O prazo para entrega é 28 de abril.

Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo também poderão receber mais cedo as restituições, caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores normalmente começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e seguem até dezembro, geralmente em sete lotes.

Um levantamento realizado no ano passado pelo Sindicato das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon/SP) junto às empresas de contabilidade no Estado de São Paulo revelou que quase a metade dos brasileiros deixa para a última hora a entrega a declaração do IR. O presidente da entidade, Márcio Massao Shimomoto, recomenda que o processo todo seja antecipado o máximo possível para evitar surpresas. “Erros, omissões ou inconsistências podem resultar em multas ou até levar o contribuinte à malha fina”, lembra Shimomoto.

A previsão da Receita que é que quase 30 milhões de contribuintes façam a entrega da declaração este ano.

Movimentação do penhor da Caixa cresce 11,4% em 2016

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Uma das modalidades mais tradicionais de crédito movimentou mais recursos em 2016. O penhor da Caixa Econômica Federal emprestou R$ 13,3 bilhões em novos contratos e renovações no ano passado. O valor representa crescimento de 11,4% em relação ao registrado em 2015.

De acordo com o banco, o penhor encerrou o ano passado com 633 mil clientes ativos, incremento de 36 mil clientes em relação ao fim de 2015. Um dos fatores que contribuiu para aumentar a liberação de recursos foi o reajuste de até 25% da tabela de avaliação do penhor pelo banco no ano passado, com base no mercado internacional e no câmbio.

Com a atualização da tabela, o índice padrão para calcular o valor do grama do ouro subiu de R$ 66 para R$ 76, alta de 15%. No caso do diamante, a valorização média ficou em 25%. As joias são avaliadas com base na qualidade, no teor e no peso e têm o valor convertido em unidades de índice padrão.

No penhor o limite de empréstimo pode chegar a 100% do valor da garantia para os clientes com conta salário na Caixa. Para novos clientes ou clientes sem conta salário, a liberação corresponde a 85% do valor avaliado. O empréstimo dispensa avaliação de risco de crédito, podendo ser contratado até por pessoas com o nome negativado. Basta apresentar RG, CPF em situação regular e comprovante de residência em uma das 460 agências especializadas em penhor em todo o país.

Com juros de 2,1% ao mês, o penhor pode ser renovado quantas vezes o cliente desejar. Os objetos – joias em ouro, diamante, prata, pérolas e relógios e canetas de valor – ficam sob custódia em cofres da Caixa. O cliente recebe o bem de volta assim que quitar o contrato.

ABB cresce no quarto trimestre impulsionada por grandes contratos

A ABB teve lucro líquido de US$ 489 milhões no último trimestre de 2016. O número representa um aumento de 139,7% na comparação com o mesmo período de 2015. A multinacional suíço-sueca também registrou crescimento de 3% dos pedidos e de 1% da receita, impulsionados por grandes contratos das divisões de Power Grids (PG) e Electrification Products. A divisão de PG registrou a maior alta, com 15% de crescimento dos pedidos, 4% da receita e 10,4% da margem operacional Ebitda. Os pedidos acima de US$15 milhões foram 35% maiores nas divisões de Power Grids e Discrete Automation and Motion. Um deles é o contrato de US$ 75 milhões para o fornecimento de transformadores conversores de alta tensão para Belo Monte, no Brasil.

As demandas de transmissão e distribuição de energia impulsionaram os pedidos no quarto trimestre de 2016 e os pedidos de grande porte compensaram a queda dos pedidos de base. No País, que está entre os principais mercados em volume de vendas da companhia, foi registrado aumento de 36% nos pedidos totais e queda de 3% dos pedidos de base.

Os mercados dos Estados Unidos e China registraram o maior aumento dos pedidos (9%). A expectativa da companhia suíço-sueca é que esses mercados continuem apresentando taxas de crescimento.

Na visão da ABB, 2017 será um ano de transição e transformação contínua. O mercado global continua sofrendo o impacto das incertezas com as tensões geopolíticas em várias partes do mundo e o Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia). Os preços do petróleo e os efeitos da variação cambial devem continuar influenciando os resultados da empresa.

Segundo a companhia, a demanda se manteve estável para os produtos e serviços destinados à renovação da infraestrutura energética e integração de energia renovável. Na indústria, os investimentos em robótica em setores como o automotivo e de alimentos e bebidas mantiveram-se positivos. Por outro lado, a demanda das indústrias de processamento, especificamente mineração e petróleo e gás permaneceu fraca.

“Crescemos no quarto trimestre, impulsionados pelo forte desempenho da divisão de Power Grids, em um mercado adverso”, afirmou o CEO Ulrich Spiesshofer. “Nossos clientes estão entusiasmados em relação ao ABB Ability, que inclui nossa liderança na oferta digital na indústria. Com os pedidos já recebidos e um interesse significativo, estamos construindo uma dinâmica de crescimento conforme implementamos o terceiro nível da nossa estratégia”, afirmou. “A melhoria de desempenho continuou e foi mais forte, se forem considerados os eventos pontuais que nos afetaram durante o trimestre”.

Os pedidos de base (abaixo de US$ 15 milhões) tiveram queda de 1% na comparação com o quarto trimestre de 2015. O número de pedidos de serviços e softwares aumentou 4% no mesmo período e representou 20% do total dos pedidos. A carteira de pedidos totalizou US$ 23 bilhões – 1% a menos que no último trimestre de 2015.

“Em 2016, fizemos progressos significativos, transformando a ABB em líder de tecnologia digital, mais enxuta e focada no cliente”, afirmou Spiesshofer. “Apresentamos um aumento de margem através de nosso foco contínuo na produtividade e no custo. Nosso programa de capital de giro, forte geração de caixa e alocação disciplinada de capital refletem a nova cultura de caixa da ABB. Estamos cumprindo nosso compromisso de retornos atraente ao acionista.”

Sobre a ABB – A ABB (ABBN: SIX Swiss Ex) é líder nas tecnologias pioneiras de produtos para eletrificação, robótica, automação industrial e elétrica, atendendo globalmente concessionárias de energia e clientes industriais, bem como de transportes e infraestrutura. Continuando mais do que uma história de 125 anos de inovação, a ABB está, hoje, escrevendo o futuro da digitalização industrial e conduzindo a Quarta Revolução Industrial e da Energia. A ABB opera em mais de 100 países com aproximadamente 132.000 funcionários www.abb.com

Os 37 anos do Partido dos Trabalhadores por Daniel Finizola 

PT 37 anos: a nossa comemoração é lutar.

O Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras é nossa referência política. O escolhemos por sua história, por dialogar com nossos anseios, por ser para nós uma ligação direta entre a luta da trabalhadora e o sonho de uma sociedade diversa, plural, inclusiva. 

Nesses 37 foram muitos os acertos. O Brasil mudou. Com Lula e Dilma, toda a população foi incluída no mais básico direito de se alimentar diariamente. Ampliamos o acesso a direitos antes inimagináveis para a maioria. Mas é preciso olhar pra frente: encontrar, com o povo, os caminhos para renovar, reoxigenar e trazer de volta o brilho máximo dessa estrela. Virar à esquerda.
Por isso nosso mandato tem lado na luta social. É do lado do povo. Dos excluídos, das mulheres e negros, dos 99% que trabalham para viver. Vida longa ao partido que representa tantos sonhos. Que sejam mais 37 anos transformando a política – e se transformando – com o protagonismo popular.

Daniel Finizola é vereador do PT em Caruaru

Lojas Renner adota sistema de gestão

A Capgemini, um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, realizou a reestruturação do modelo de gestão dos processos de Service Desk, Field Services e Autoatendimento da Renner, maior varejista de moda no País. Iniciado no segundo semestre de 2015, o novo modelo de gestão já atinge 17 mil profissionais diretos e indiretos em pouco mais de um ano de operação.

A fim de aumentar a agilidade nas resoluções dos chamados de campo (Field Services), além de gerar uma experiência positiva quanto aos serviços de Autoatendimento (Virtual Agent e Consulta Automática) e Service Desk (que inclui diversos processos associados, como Gestão de Conhecimento e Controle dos Ativos de TI) a Renner procurou a equipe da Capgemini, que por sua vez apresentou uma solução com base em uma análise profunda do modelo de gestão para as mais de 400 Lojas do Grupo Renner.

“Conquistamos uma melhor experiência de trabalho percebida por nossos colaboradores, por meio da otimização e exploração dos recursos de TI. Com isso, essa iniciativa reduziu o retrabalho e a carga administrativa dos profissionais de vendas em lojas, que podem focar nas necessidades do cliente gerando uma melhor experiência de compra. É um ciclo virtuoso para o qual iremos trabalhar continuamente, contando fortemente com a Capgemini como parceira estratégica de TI para a sua execução e garantia das entregas necessárias”, afirma Marcio Muller, Coordenador da Central de Serviços e Aplicações de TI das Lojas Renner, Camicado e Youcom.

Assim que a parceria teve início, em agosto de 2015, uma equipe de aproximadamente 130 profissionais da Capgemini, alinhada ao time de tecnologia da informação da Renner, avaliou intensamente o ambiente que necessitava de reestruturação. Com a análise, foram implementados diversos serviços para otimização de tempo e recursos como a reformulação da estrutura administrativa e operacional, gestão de manutenção de logística e estoque, e organograma funcional dos serviços.

A partir das novas estruturas, foi possível criar um canal que prioriza as atividades e atendimentos de acordo com prazos, necessidades e casos críticos. Os processos de alocação dos recursos de campo foram revisados e uma solução de geolocalização está implantada cobrindo 70% da volumetria de chamados atendidos pela Capgemini. Assim está sendo possível redirecionar equipes e alocá-las com mais eficiência, reduzindo tempo de deslocamento. A solução também integrou todas as áreas da companhia que vão desde a participação do processo de inauguração de lojas, assumindo toda a sustentação operacional, até os processos fiscais.

Em cinco meses, o novo modelo já trouxe diversos benefícios, como a redução de 25% no tempo de atendimento de alguns fornecedores de garantias; maior agilidade nas resoluções dos chamados de campo e redução nos custos de compra de equipamentos com a aplicação da Gestão de Ativos.

Para o vice-presidente de Infrastructure Services Outsourcing da Capgemini no Brasil, André França, a redução de 25% no tempo de suprimento de equipamentos de tecnologia dos Centros de Distribuição para as lojas é mais um dos diversos frutos colhidos. “Trabalhamos em sinergia com a equipe da Renner e, a cada etapa, temos obtido ótimos resultados, que beneficiam mais de 400 lojas”, explica o executivo.

Em razão do novo modelo de gestão, diversas oportunidades que contam com o apoio da Capgemini foram criadas, como a redução de custos com investimentos em equipamentos de tecnologia pelo reuso eficiente nas lojas (serviço pró-ativo IT Patrol, da Capgemini) e a ampliação dos horários de atendimento.

Devido aos inúmeros benefícios alcançados, o contrato com a Capgemini foi renovado e prevê, ainda, rollout de adequação fiscal nos PDVs das lojas Renner e projeto de implantação e sustentação envolvendo o novo sistema de controle de tickets, ITSM CA SM. Inovações em Automação e Autoatendimento (Bella – Virtual Agent) e CMDB (Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração – Configuration Management Database, em inglês). Este projeto é uma continuidade da parceria iniciada em 2010 entre as empresas.

Valor da cesta básica aumenta após meses de queda

Os alunos do curso de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira Do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Devry|UNIFAVIP), divulgaram a pesquisa referente ao custo da cesta básica para a cidade de Caruaru-PE, pertencente ao mês de Janeiro de 2017. O estudo foi realizado baseado na metodologia do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos).

De acordo com o levantamento, o preço da cesta básica caruaruense no mês de Janeiro foi de R$ 255,29, registrando um aumento de R$ 4,40 (1,75%) em relação ao mês de Dezembro de 2016. Dessa forma, a cesta básica na cidade de Caruaru apresentou um aumento em seu valor após, cinco meses consecutivos marcados por queda.

Considerando o custo médio mensal dos 12 componentes da cesta básica, quatro itens apresentaram maior peso, entre eles a carne (23,31%), o pão (17,09%), a banana (11,24%) e o feijão (10,35%). O valor desembolsado para adquirir a quantidade necessária de carne para todo o mês foi em média R$ 59,51. Para os demais itens que tiverem maior peso na cesta, o valor gasto foi, em média de R$ 43,62 para o pão, R$ 28,69 para a banana e de R$ 26,42 para o feijão.

A cesta básica de Recife ocupa esse mês a posição de segunda cesta mais barata entre as capitais (R$ 346,44). A cesta da cidade de Caruaru prosseguiu apresentando um valor menor que a de Recife, a diferença nesse mês diminuiu comparada aos meses anteriores, passando de R$ 97,07 para R$ 91,15 no mês de Janeiro e apresenta um preço menor de R$ 113,70 em comparação à média nordestina.

A pesquisa mostra ainda que realizar a compra da maioria dos itens nos Supermercados se mostrou ser a opção mais barata para os cidadãos da cidade de Caruaru, uma vez que economizariam a menos, em média R$ 3,91 comparando aos preços dos mercadinhos. Dos demais itens, o tomate, a carne, a farinha e a banana a pesquisa comparou o preço de supermercados e feiras. O resultado mostrou que é mais vantagem para o consumidor comprar os quatro itens na feira, caso os quatro sejam comprados na mesma, a economia é de R$ 0,96.

O estudo também observou o custo e as horas trabalhadas para a obtenção da cesta básica. Uma família caruaruense deve receber um salário mínimo de R$ 2.144,71, esse montante é o necessário para adquirir os gêneros alimentícios básicos assegurando a sobrevivência de um grupo familiar