Figurino da Santa Ceia é tema de exposição no Sesc Arcoverde

A história mística por trás das vestimentas que Jesus Cristo e seus discípulos usaram na Santa Ceia, um dos momentos mais marcantes da história do Cristianismo, é tema da exposição “Imagens e Texturas”, que inicia nesta quinta-feira (20), às 20h, no Sesc Arcoverde. A visitação pode acontecer até 28 deste mês.

No dia de abertura, além de conhecer as peças, os visitantes vão poder assistir a uma encenação da Santa Ceia e conversar com a figurinista Sandra Lima, que vai falar sobre a concepção da mostra e os elementos culturais e históricos dos vestuários da época.

Durante o período de visitação, o público terá a oportunidade de conhecer réplicas do figurino desta passagem bíblica em um cenário montado no Espaço Escadaria da Unidade. Também estarão expostos outros mantos e capas utilizados pela população naquele período. A visitação acontece de segunda a sexta, das 14h às 17h e das 19h às 22h. A entrada é gratuita.

Lojas Americanas abre vagas para Programa de Estágio

A Lojas Americanas abre inscrições para o processo seletivo de seu Programa de Estágio. Podem se candidatar estudantes de todo o país dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Economia, Engenharia de Produção e Marketing, com previsão de formatura em dezembro de 2017.

O processo seletivo inclui triagem curricular, etapas on-line e com área de Gente & Gestão, além de entrevistas com gestores. Durante o período de estágio, os estudantes passarão por um intenso Programa de Treinamento em loja, com o objetivo de desenvolver habilidades de gestão e interação com as rotinas do varejo. Ao final do Programa, serão avaliados e terão a oportunidade de assumir um grande desafio – liderar uma unidade de negócio da Companhia.

Para encarar esse desafio, a empresa busca estudantes que se identifiquem com o mercado varejista, atitude de dono do negócio, paixão por desafios, ambição, foco em resultados, dinamismo e disponibilidade para estagiar por 30 horas semanais.

Os selecionados receberão salário e benefícios compatíveis com o mercado. As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de maio, no endereço estagio.lasa.com.br.

Sobre a Lojas Americanas

A Lojas Americanas foi fundada em 1929 e está presente em todos os estados do país, com mais de 1.120 lojas. A rede de lojas físicas comercializa mais de 60 mil itens de 4 mil empresas diferentes, garantindo a seus clientes preços competitivos e oferecendo produtos de qualidade reunidos em cerca de 40 departamentos como bombonière, perfumaria, utilidades domésticas, brinquedos, games, celulares, eletrodomésticos, eletrônicos, CD’s e DVD’s, livros, vestuário e papelaria. A Lojas Americanas conta ainda com quatro Centros de Distribuição localizados em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Recife/PE e Uberlândia/MG.

Governo autoriza operações de apoio a produtores de milho

Para sinalizar garantia de preço aos produtores de milho, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará uma série de leilões de Contrato de Opção de Venda do produto. Poderão ser adquiridas até 1 milhão de toneladas do grão produzido em Mato Grosso. A iniciativa foi autorizada pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) e publicada nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial da União (DOU), pela Portaria Interministerial nº 799.

O Contrato de Opção de Venda (COV) é uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural e/ou sua cooperativa o direito (e não a obrigação) de vender seu produto para o governo, em uma data futura, a um preço previamente fixado, protegendo-o, com isso, contra os riscos de queda nos preços no mercado. A Portaria 799 estabelece o preço de venda de R$ 17,87 a saca de 60 kg para o milho das safras 2016/17 e 2017. Os produtores terão até o dia 15 de setembro deste ano para exercer o direito de venda do produto à Conab. O primeiro leilão deve ocorrer nas próximas semanas.

Além do Contrato de Opção, o Ciep também autorizou, a aplicação de até R$ 500 milhões em instrumentos de apoio à comercialização do milho, como o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e/ou sua Cooperativa (Pepro) e o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP). A medida está publicada na Portaria Interministerial nº 800 do DOU desta quarta.

As medidas foram adotadas dentro de um cenário no qual o estoque de passagem pode atingir a marca de 19,9 milhões de toneladas, um dos maiores já registrados. Isso ocorre uma vez que a produção de milho na safra 2016/17 deve ter aumento de 37,5% em relação à safra anterior, chegando a 91,4 milhões de toneladas. Além disso, o setor de produção animal, principal mercado consumidor de milho, não deve registrar elevação de demanda na mesma proporção, na avaliação do gerente de Produtos Agropecuários da Conab, Thomé Guth.

Outro aspecto a ser considerado, segundo o analista, é o fluxo de exportações. Até o momento, as negociações antecipadas de milho não superaram 43% no Mato Grosso – principal estado produtor e exportador – e novas negociações seguem travadas devido a perspectiva de preços abaixo do mínimo. “As incertezas do mercado externo e o cenário econômico do mercado interno devem frear a demanda este ano”, afirma.

Operações de apoio à comercialização de milho não eram necessárias desde 2014, quando o preço do grão chegou a R$ 9,60 e a Conab promoveu leilões de Pepro. No ano anterior, o milho chegou a registrar R$ 7,50/ 60 Kg em algumas regiões do Mato Grosso e foram feitas operações de Pepro e Contrato de Opção.

Oferta e Demanda – A Conab tem por metodologia de trabalho ser conservadora nos números, levando sempre em consideração fundamentos de mercado e cálculos na tentativa de obter uma maior assertividade. Os dados de demanda da Companhia são baseados no consumo dos principais demandantes, que são os produtores de proteína animal. Já as estimativas de exportação são baseadas em volume de comercialização de milho antecipado, consulta a exportadores e tradings e acompanhamento semanal de embarques registrados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Ibope: rejeição a Lula cai 14 pontos; menor que Aécio

Pesquisa inédita do Ibope mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser o presidenciável com maior potencial de voto entre nove nomes testados pelo instituto. Pela primeira vez desde 2015, os eleitores que dizem que votariam nele com certeza (30%) ou que poderiam votar (17%) se equivalem aos que não votariam de jeito nenhum (51%), considerada a margem de erro. Desde o impeachment de Dilma Rousseff, há um ano, a rejeição a Lula caiu 14 pontos

A pesquisa foi feita antes de vir a público a lista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, com as delações de executivos da Odebrecht que acusaram o ex-presidente de corrupção, junto com dezenas de outros políticos. Se a divulgação das denúncias prejudicou a imagem de Lula (e de outros denunciados), não houve tempo de isso ser captado pelo Ibope.

Os três principais nomes do PSDB, por sua vez, viram seu potencial de voto diminuir ao longo do último ano e meio. Desde outubro de 2015, a soma dos que votariam com certeza ou poderiam votar em Aécio Neves despencou de 41% para 22%. O potencial de José Serra caiu de 32% para 25%, e o de Geraldo Alckmin foi de 29% para 22%. Os três tucanos têm aparecem na pesquisa com taxas de rejeição superiores à de Lula: 62%, 58% e 54%, respectivamente.

O Ibope testou pela primeira vez o potencial do prefeito de São Paulo, João Doria, em uma eleição para presidente. Embora seja muito menos conhecido do que seus colegas de PSDB (44% de desconhecimento, contra 24% de Alckmin e 16% de Serra e Aécio), Doria tem 16% de eleitores potenciais (6% votariam com certeza). Mas sua vantagem é ter uma rejeição muito menor que a dos concorrentes dentro do partido: 36%.

Principal adversário de Dilma na última disputa presidencial, Aécio sofre desgaste até nos segmentos em que foi vitorioso. Desde outubro de 2015, seu potencial de voto no eleitorado de renda mais alta (acima de cinco salários mínimos) caiu de 44% para 26%. Na região Sudeste, um de seus redutos, a taxa caiu de 42% para 23%.

Assim como os nomes tradicionais do PSDB, a presidenciável Marina Silva sofreu redução de potencial de voto e aumento da rejeição. Agora, um terço dos eleitores a indicam como possível opção – eram 39% em 2015 e há um ano.

Apesar de ter não contar mais com a projeção e a visibilidade inerente ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa ainda é considerado um candidato viável à Presidência da República por uma parcela considerável dos eleitores. Na pesquisa Ibope, ele aparece com 24% de potencial de voto (soma das respostas “votaria com certeza” e “poderia votar”).

Barbosa, que se celebrizou ao conduzir o julgamento do Mensalão e que se aposentou do STF em 2014, também não sofre os mesmos níveis de rejeição atribuídos aos políticos. Apenas 32% dizem que não votariam nele de jeito nenhum – uma das taxas mais baixas entre as dos nove nomes testados pelo Ibope. O ex-ministro do STF, porém, não manifestou intenção de se candidatar e nem sequer é filiado a um partido.

Jair Bolsonaro, que tenta se beneficiar da onda de rejeição a políticos – apesar de ser deputado desde o começo dos anos 90 –, aparece com 17% de potencial de voto na pesquisa. Seu possível contingente de eleitores cresceu seis pontos porcentuais desde o ano passado, mas a parcela que o rejeita aumentou ainda mais, de 34% para 42%.

Entre os dias 7 e 11 de abril, o Ibope realizou 2002 entrevistas face a face, em 143 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. As perguntas eleitorais fizeram parte da pesquisa mensal que o instituto conduz mensalmente com questionário variável, o chamado BUS.

Na pesquisa de potencial de voto, o entrevistador apresenta um nome de cada vez e pede ao eleitor que escolha qual frase descreve melhor sua opinião sobre aquela pessoa: se votaria nela com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum, ou se não a conhece o suficiente para opinar. É diferente da intenção de voto. Se aplica especialmente quando falta muito tempo até a eleição e as candidaturas ainda estão incertas.

Lula da Silva tem o maior eleitorado cativo entre possíveis candidatos a presidente. Segundo pesquisa Ibope publicada aqui com exclusividade, 19% votariam “com certeza” nele e em mais ninguém – além de outros 11% que dizem que votariam com certeza não só nele, mas em outros também. Para se comparar, o segundo maior eleitorado exclusivo é o do ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa: 4%, um quarto do de Lula.

Considerando-se os que votariam com certeza e quem poderia votar em cada nome testado pelo Ibope, Lula chega a 47%; Marina Silva (Rede) tem 33%; Jose Serra (PSDB), 25%; Joaquim Barbosa, 24%; Geraldo Alckmin e Aécio Neves, 22% cada; Ciro Gomes (PDT), 18%; Jair Bolsonaro (PSC), 17%; e João Doria (PSDB), 16%. Mas Doria, Bolsonaro e Joaquim são desconhecidos para 40% ou mais do eleitorado e, por isso, sofrem menos com a rejeição.

Ratos e prisões

Por Magno Martins

Nesse festival de horrores que a televisão apresenta todos os dias, por conta das atividades da Odebrecht, o primeiro prêmio vai para os parlamentares aquinhoados com propina por terem aprovado medidas provisórias favorecendo a empreiteira. Vale o mesmo para a votação de projetos de lei. O ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou em seu acordo de delação premiada que a construtora pagou R$ 7 milhões a parlamentares de destaque no Senado e na Câmara para garantir a aprovação de uma medida provisória de interesse da companhia no Congresso.

Os recursos, segundo o executivo, foram destinados aos senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), favorito para suceder Renan na presidência da Casa em 2017, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, e Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). De acordo com delator, Jucá, Renan e Eunício formam o que ele classifica de “grupo dominante do PMDB no Senado”. “Esse fato dá a esse núcleo grande poder de barganha, pois possui a capacidade de praticamente ditar os rumos que algumas matérias serão conduzidas dentro do Senado”, afirmou Melo Filho.

Quer dizer, na Câmara e no Senado existem ratos que votaram legislação beneficiando negócios escusos, recebendo milhões pelos serviços prestados. Valeria à pena o Governo identificar que medidas provisórias e que leis foram editadas dentro desse modelo. Não só para revogá-los, mas, em especial, para obter o ressarcimento do roubo. Seria bom, também, identificar os líderes dos partidos comprometidos com a tramitação dos projetos fajutos.

O grave nessa substituição das obrigações parlamentares por dirigentes empresariais é que muitos deputados e senadores aprovaram sem saber a origem e os interesses daquilo que votaram. Alguns imaginaram estar prestando favores ao governo. Outros sequer cogitaram saber por quê. Os bandidos, porém, não se esqueceram de cobrar pelos votos. As investigações começaram a chegar aos governos estaduais. São de estarrecer. Também não escapam as prefeituras. Ninguém se espante se alguém gritar: “Teje todo mundo preso!”

Renan volta a criticar proposta de reforma da Previdência de Temer

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), voltou a criticar a proposta de reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer e já em fase final de discussão na Câmara. O parlamentar indicou os colegas Hélio José (PMDB-DF) e Rose de Freitas (PMDB-ES) para representar o partido na Comissão Parlamentar de Inquérito da Casa que vai investigar a contabilidade do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), universo de informações indispensável para examinar se há mesmo o alegado deficit da Previdência. O Planalto tem usado justamente o rombo nas contas públicas para justificar a necessidade de aprovação da matéria.

A CPI foi proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que é contra a reforma previdenciária do governo, e ganhou o apoio de Renan, líder da maior bancada governista no Senado. “A reforma da Previdência não pode uma conta, temos que humanizar a discussão para que possamos fazer os ajustes necessários”, disse Renan em plenário. Esta é mais uma sinalização de que o líder do PMDB está mesmo rompido com o governo. Ele criticou ainda o projeto de terceirização de mão de obra e a proposta de reforma trabalhista, ambos também em discussão na Câmara.

Renan lembrou que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tinha projetado uma economia de R$ 830 bilhões se o texto original da reforma da Previdência enviado pelo governo ao Congresso fosse aprovado na íntegra. “Não podemos ficar discutindo esta reforma com base nos números. Toda vez que se faz uma mudança na proposta original o ministro Meirelles refaz as contas. Essa é uma agenda estreita”, disse Renan. A CPI deverá ser instalada assim que todos os líderes indicarem seus representantes, o que está previsto apenas para a próxima semana.

Ruptura

A relação entre Renan e o Palácio do Planalto transformou-se em crise política permanente. O líder do PMDB ainda não indicou os representes do partido na Comissão Mista de Orçamento (CMO), que ainda não começou a funcionar por falta dos membros do PMDB no colegiado.

Nesta quarta-feira (19) o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), enviou documento ao presidente interino da CMO, senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), solicitando mais tempo para tentar convencer Renan a aceitar que o PP indique o relator da comissão de orçamento.

Como este site tem mostrado, o coordenador da bancada do PMDB não aceita que o líder do PP, Arthur Lira (AL), que é seu adversário político em Alagoas, indique o relator da comissão de orçamento. Em retaliação, há três semanas Renan cancelou a indicação dos três representantes do partido – Rose e Freitas (ES), Marta Suplicy (SP) e Valdir Raupp (RO) – para compor a comissão de orçamento e paralisou o funcionamento do colegiado

Ato lembra vítimas e pede medidas contra escalada da violência em Pernambuco

Sumaia Villela – Correspondente da Agência Brasil
Ato em Recife lembra vítimas da violência no estado
 

Homens vestidos de terno arrastaram a bailarina Bella Maia em meio a um protesto realizado nesta quinta-feira (19) no Recife contra a violência crescente em Pernambuco, de acordo com números divulgados pela própria Secretaria de Defesa Social (SDS) do estado. A cena foi uma das performances apresentadas pelo grupo que organizou o ato. A arte foi usada em várias ocasiões para simbolizar casos de repressão e expor a indignação dos presentes em relação aos 1.522 assassinatos ocorridos entre janeiro e março deste ano.

“Nossa ideia é usar a nossa arte como instrumento para essa discussão, essa exposição pública desse modo absurdo de tratar a pessoa humana”, explica o professor universitário e diretor de teatro Marcondes Lima, 50 anos, um dos organizadores do ato que realizado no início da noite na rua lateral do Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. A frente do edifício e todas as ruas que circundam a praça em frente ao local estavam isoladas por grades e seguranças.

A manifestação foi pequena em número de participantes, mas chamou atenção pelas performances. Mais cedo, por volta de 17h, o grupo entregou um manifesto a Marcelo Canuto, secretário-executivo de coordenação da Secretaria da Casa Civil do governo estadual.  “O governador tem que abrir imediatamente um fórum apropriado de debate com a sociedade, especialistas, com a universidade. Nós queremos ainda investimento em prevenção, atendimento das pautas dos policiais e, de outro lado, o reconhecimento que a violência policial também é parte do problema”, enumera a produtora cultural Liana Cirne, outra organizadora do ato.

A assessoria de comunicação do governo estadual disse que não haveria pronunciamento a respeito do ato e informou que o manifesto foi entregue e protocolado. Um dos principais especialistas em segurança pública de Pernambuco, José Luiz Ratton, participou da manifestação. Ele foi o idealizador do Pacto Pela Vida, programa de redução de homicídios lançado em 2007 pelo então governador Eduardo Campos (PSB) que conquistou seguidas reduções dos números da violência em uma época em que outros estados do Nordeste registravam o movimento contrário. Desde 2014, no entanto, os índices voltaram a subir. O total de mortes de janeiro deste ano já tinha sido o maior dos últimos 10 anos.

“O Pacto Pela Vida foi um programa exitoso a partir de um processo de pactuação com a sociedade e com foco na elucidação dos homicídios e governança das polícias. Mas desde o seu princípio, o Pacto foi incapaz de estabelecer metas mais abrangentes, como a construção de programas de prevenção da violência, humanização e modernização do sistema prisional e da Funase [sistema socioeducativo para menores de 18 anos], investimento em inteligência”, disse Ratton, que também é professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O sociólogo enumerou medidas emergenciais que poderiam ser tomadas para enfrentar o crescimento da violência no estado, como o fortalecimento do departamento de homicídios e proteção à vida, recuperação da elucidação de casos de assassinatos e articulação com o Ministério Público e a Justiça.

Comissão especial adia para maio votação do relatório da reforma da Previdência

Com a leitura,nesta quinta-feira (19), pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA), de parte do relatório sobre a proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, os parlamentares definiram o calendário de tramitação da matéria. A previsão é que o parecer de Maia seja votado na comissão no dia 2 de maio.

O presidente da comissão, Carlos Marun (PMDB-MS), fez um acordo com a oposição para que não houvesse obstrução durante a leitura do parecer e se comprometeu a fazer sessões de debate na próxima semana. Segundo Marun, com a votação do relatório no colegiado no próximo dia 2, a previsão é que a leitura no plenário da Câmara ocorra no dia 8 de maio.

Perguntado por jornalistas se considera um retrocesso o adiamento da previsão inicial de ter o relatório votado na comissão na próxima semana, Carlos Marun, respondeu que não. “Não vejo nenhum retrocesso, na verdade, é uma otimização de tempo. Poderíamos estar aí perdendo muito tempo e energia para vencer a obstrução que a oposição certamente faria, todavia, tendo celebrado um acordo, fico feliz com esse resultado”, disse.

Arthur Maia iniciou a leitura do relatório por volta do meio-dia. Com quase uma hora de apresentação, a reunião foi suspensa para que os parlamentares participassem da ordem do dia no plenário da Câmara. A expectativa é que a leitura seja retomada ainda hoje na comissão especial.

No texto, o relator reduz a idade mínima para a aposentadoria das mulheres de 65 anos para 62 anos Outra alteração proposta em relação ao texto inicial enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional é reduzir de 60 anos para 55 anos a idade mínima de aposentadoria para policiais policiais federais, rodoviários federais, ferroviários federais, policiais civis e os agentes penitenciários.

Câmara aprova urgência e reforma trabalhista pode ser votada até maio

Após ser derrotado ontem (18), a base governista venceu hoje (19) a oposição e conseguiu 287 votos favoráveis à aprovação do regime de urgência para a votação do Projeto de Lei 6.787/16, que trata da reforma trabalhista. Os contrários à urgência do projeto somaram 144 votos. Com a aprovação do regime de urgência, não será possível pedir vista ou apresentar emendas à matéria na comissão especial que analisa o substitutivo do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).

O relatório apresentado na comissão mantém a prevalência dos acordos coletivos em relação à lei, conforme previsto no texto original, e acrescenta outras modificações, como regras para o teletrabalho e o trabalho intermitente. O texto poderá ser votado diretamente no plenário já na próxima semana ou no início de maio.

A sessão destinada à votação foi marcada por forte embate entre oposição e governo. Deputados da oposição criticaram a inclusão do requerimento de urgência na ordem do dia, classificando-a de manobra regimental, pois a matéria já havia sido rejeitada na noite de terça-feira.

A confusão teve início após o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter encerrado a sessão que votava os destaques ao projeto de recuperação fiscal dos estados superendividados, cujo texto base havia sido aprovado na noite anterior, e chamado nova sessão exclusivamente para votar o requerimento.

O líder da minoria, José Guimarães (PT-CE), acusou o governo de querer votar a matéria a “toque de caixa”. “Não se mexe tanto com a vida dos trabalhadores e se faz as coisas desse jeito. Não é aconselhável votar isso hoje, porque esse clima de tensão que se está estabelecendo aqui dentro impede que o Parlamento consiga dialogar”, disse.

O líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), justificou a nova tentativa de votação do requerimento com o argumento da necessidade de deliberar logo a matéria. “Quem quiser que ganhe o debate no argumento. Nós hoje estamos cumprindo de forma democrática aquilo que prevê o regimento dessa casa, respeitando a todos e votando uma matéria que é importante sim para o país”, disse.

Recadastramento do cartão Leva Servidor termina no final do mês

A Associação das Empresas de Transportes de Passageiros de Caruaru – AETPC informa que no dia 30 de abril chega ao fim o prazo para o recadastramento do cartão Leva Servidor. Dos 2.793 servidores cadastrados no LEVA, 703 usuários ainda não realizaram o recadastramento.

A AETPC lembra que quem não realizar o recadastramento terá seu cartão bloqueado. O Cartão Leva Servidor é utilizado pelos servidores públicos municipais cadastrados no Sistema de Transporte Público de Passageiros.

Para realizar o recadastramento, o usuário deve comparecer ao atendimento do LEVA que fica no 3º piso do Shopping Difusora, das 8h às 18h, levando original e cópia do contracheque atualizado e comprovante de residência, caso tenha mudado de endereço. Aos sábados, o horário de atendimento é das 10h às 14h.