ARTIGO —- Indústria alimentícia deve se adaptar ao novo perfil de consumidores

Por Lilia Kawazoe

Nos últimos anos temos acompanhado uma mudança significativa no comportamento da população quando o assunto é o consumo de alimentos. Muito além do sabor, hoje, as pessoas também estão preocupadas com as questões relacionadas à saudabilidade daquilo que consomem. Em outras palavras, quais benefícios eles podem proporcionar à saúde e ao bem-estar?

Uma pesquisa divulgada neste ano pela Euromonitor aponta que a venda de alimentos naturais e orgânicos cresceu 98% nos últimos cinco anos, enquanto que a demanda por opções tradicionais cresceu 67% no mesmo período. O estudo ainda mostra que 28% dos brasileiros consideram que o valor nutricional é o mais importante na hora de consumir um produto e 22% das pessoas ouvidas disseram preferir alimentos naturais sem conservantes.

Diante desses números notamos o grande desafio que a indústria de alimentos tem pela frente que é investir cada vez mais em opções saudáveis e naturais, transformando receitas tradicionais em opções ricas em vitaminas, ômegas, fibras e proteínas. Esse é um trabalho que envolve pesquisas constantes para o desenvolvimento de novos ingredientes tecnológicos e a busca pela inovação.

Ao buscarmos exemplos práticos desse trabalho na indústria alimentícia, encontramos as farinhas e óleos obtidos a partir de frutos e sementes da biodiversidade brasileira, como o açaí, cupuaçu e castanha do Brasil. A proposta desses ingredientes é que eles sejam acrescentados a receitas tradicionais do dia a dia, como pães, bolos, cookies, molhos e maioneses, tornando o alimento uma opção de alto valor nutritivo.

Outro ponto que não devemos deixar de lado é a questão dos alimentos orgânicos, pois em janeiro deste ano um estudo feito pela Nielsen mostrou que 33% dos consumidores preferem alimentos orgânicos e pagariam mais caro por isso. Nesse sentido, estamos indo muito além do consumo de um alimento saudável, estamos falando de produtos comprometidos com a questão da sustentabilidade. Hoje, o consumidor está preocupado em saber se o alimento que ele vai consumir foi obtido a partir de um processo que engloba o respeito ao meio ambiente e aos envolvidos na cadeia produtiva.

Toda essa evolução do mercado alimentício nos leva a destacar também o segmento de produtos direcionados às pessoas com dietas restritivas. Isso porque, nos últimos anos, as empresas passaram a investir nesse nicho com o grande desafio de oferecer alimentos que possam suprir as necessidades das pessoas alérgicas ou com intolerância alimentar. Para isso, a indústria de matérias-primas para alimentos está focada também na customização de serviços e desenvolvimento de insumos tecnológicos exclusivos.

Esse cenário nos mostra que a indústria de alimentos está passando por um grande processo de transformação, o que envolve a mudança no comportamento do consumidor e a adequação das marcas a esse novo momento do mercado. O resultado certamente trará benefícios a todos e os alimentos saudáveis e funcionais vão se tornar parte essencial do nosso cardápio diário.

*Lilia Kawazoe é Gerente Comercial da Unidade de Negócio Concepta Ingredients, pertencente ao Grupo Sabará, especializada no desenvolvimento de soluções naturais e tecnológicas, com foco nas indústrias de alimentos, bebidas, nutrição animal e farmacêutica veterinária.

Governo apresenta projeto de lei que permite intervenção na Oi

Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil

O governo vai enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para permitir a intervenção da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na operadora de telefonia Oi, que está em processo de recuperação judicial. Segundo a proposta, se a empresa não se recuperar até o fim da intervenção, o governo poderá extinguir a outorga.

O projeto permite a intervenção em concessionárias de serviços de telecomunicações que estejam em desequilíbrio econômico-financeiro que coloque em risco a continuidade dos serviços prestados e que estejam em processo de recuperação judicial. Atualmente, a Lei Geral de Telecomunicações (LGT) não prevê a intervenção em caso de recuperação judicial. A proposta também estabelece que a intervenção pode ser decretada de forma cautelar, sem passar por processo administrativo instaurado pela Anatel.

O presidente da Anatel, Juarez Quadros, explicou esta semana que o governo decidiu fazer as mudanças por meio de projeto de lei porque alterações na LGT só podem ser feitas por outra legislação. “Para evitar qualquer conflito com relação à Constituição”, disse Quadros. Segundo ele, o projeto será encaminhado ao Congresso Nacional com pedido de “urgência urgentíssima”. No entanto, segundo o presidente da agência reguladora, apesar do envio da proposta, não há intenção imediata de intervenção na Oi. “Esperamos que ela resolva o problema.”

O projeto de lei também permite a intervenção em operadoras privadas, no caso de desequilíbrio econômico-financeiro decorrente de má administração que coloque em risco a continuidade dos serviços. A intervenção só não poderá ocorrer quando a demanda pelos serviços da empresa puder ser totalmente atendida por outras prestadoras imediatamente.

Se uma empresa do setor de telecomunicações decretar falência, a concessão ou autorização será extinta, independente de procedimento administrativo instaurado pela Anatel. Nesse caso, o governo poderá assumir a operação das instalações e equipamentos de concessionárias e permissionárias.

Medida Provisória

O governo também vai editar uma medida provisória autorizando as operadoras em fragilidade econômico-financeira a converter as multas aplicadas pela Anatel em projetos de investimentos de interesse público. O prazo de parcelamento das dívidas passará de 60 meses para 120 meses e o pagamento poderá ser feito por meio de uma progressão.

O Grupo Oi, que tem o maior número de clientes de telefonia fixa do país, entrou com pedido de recuperação judicial em junho de 2016. A empresa acumula R$ 65,4 bilhões em dívidas, incluindo R$ 20,2 bilhões em multas com a Anatel e pendências tributárias.

Vendas de supermercados caem no acumulado do ano

Da Agência Brasil

As vendas do setor supermercadista em valores reais caíram 1,4% de janeiro a março deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Em março, as vendas – deflacionadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – apresentaram alta de 4,49% na comparação com fevereiro e queda de 3,87% em relação ao mesmo mês do ano de 2016.

Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 4,75% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a março de 2016, alta de 0,56%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 3,45%.

De acordo com o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, o resultado refletiu o fator sazonal relacionado à Pascoa, que no ano passado foi comemorada em março. “Neste ano, as vendas da data se concentraram em abril, o que impulsionou o resultado negativo. Embora o país ainda esteja passando por um momento econômico difícil, com elevação da taxa de desemprego, o que reflete nas vendas, acreditamos em uma recuperação nos próximos meses e mantemos nossa previsão de 1,30% de crescimento para o ano”.

Promoção distribui dez prêmios de R$ 5.000

A Vitarella está com uma promoção que promete tornar o Dia das Mães ainda mais gostoso: “Vitarella investe no seu estilo mãe”, onde serão distribuídos dez prêmios de R$ 5.000 cada. Para participar é fácil, basta comprar qualquer produto da família Vitarella, encontrar o cupom premiado dentro da embalagem e ganhar na hora. Comprou, achou, ganhou. A ação é válida até o dia 31 de maio, para os estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Bahia. A protagonista da campanha de divulgação é Fabiana Karla, que é mãe, atriz e humorista.

O cupom premiado pode ser encontrado na embalagem de todos os produtos da linha Vitarella: massas, biscoitos, chocolate, bolinhos, torradas e margarina. “A ideia da campanha é premiar nossa consumidora nesse dia tão especial para todas as mães. Pensamos numa mecânica simples e fácil de participar. Quanto mais produtos comprar, maiores as chances que o consumidor tem de ganhar”, diz a gerente de Marketing da Vitarella, Marina Lemos.

A Vitarella está divulgando a promoção na internet com filme de 60’ e na TV com vinheta de 7’’ e spot nas rádios. No vídeo, Fabiana Karla diz que este ano ela mesma vai escolher o presente do Dia das Mães. “Já imaginou ter a chance de escolher o presente dos sonhos no Dia das Mães? Com a promoção Vitarella, basta comprar os produtos, achar o cupom premiado e ganhar na hora”, completa.

A promoção também está sendo divulgada nos pontos de venda. O regulamento completo pode ser consultado no site www.viterella.com.br/estilodemae

Venda de vinhos brasileiros tem recuo de 20% no trimestre

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) divulgou os dados de comercialização do primeiro trimestre deste ano. Os números mostram a queda de 20,3% em relação ao mesmo período de 2016, se considerado o desempenho total do setor. De janeiro a março foram vendidos 61,3 milhões de litros, enquanto no ano passado foi registrada a venda de 77 milhões de litros. Nos produtos vitivinícolas com maior volume de elaboração – o vinho de mesa e os sucos de uva prontos para o consumo – a redução foi de 22,1% e 15,3%, respectivamente. No vinho fino o recuo foi ainda maior, de 30,5%, enquanto o espumante registrou queda de 21,1%.

Para o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, a carga tributária que incide sobre o vinho brasileiro, o crescente aumento dos custos em toda a cadeia, aliados ao momento econômico e à diminuição na renda das famílias explicam o resultado negativo do primeiro trimestre de 2017. Scottá cita ainda como os principais motivos o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), fixado em 10% sobre o valor de venda do produto desde 2015, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além da Substituição Tributária (ST), que dificulta a venda entre os estados e que antecipa o pagamento dos impostos.

“Neste cenário estamos perdendo espaço para o vinho importado, que hoje já ocupa 40% do mercado brasileiro, se considerarmos todos os produtos. As nossas condições de competitividade não são as ideais porque temos custos maiores e encargos tributários elevados”, diz o presidente. A participação dos rótulos importados no mercado brasileiro de vinhos finos (incluindo vinhos tranquilos e espumantes), que no primeiro trimestre de 2016 era de 73,1%, chegou a 84,6% neste ano. Scottá acrescenta que cerca de 50% do valor de uma garrafa produzida no Brasil, em média, é composto por tributos, podendo ocorrer variações entre os estados de acordo com a alíquota de ICMS.

O dirigente destaca, ainda, o grande volume de vinhos finos importados a valores cada vez menores no país e que acabam competindo com o vinho de mesa engarrafado. Os aumentos na importação das bebidas referidas por Scottá foram de 48,5% para os vinhos tranquilos e de 44% na venda de espumantes. A queda no valor dos vinhos importados foi de 16,5% nos primeiros três meses do ano, com preço médio por litro de US$ 2,79. Em 2016, no mesmo período, esse valor era de US$ 3,35.

O vice-presidente do Ibravin, Oscar Ló, também justifica a queda na comercialização em função dos altos custos de produção da última safra, que registrou quebra de 57% no volume colhido, e que acabou impactando no preço dos produtos nos pontos de venda. Segundo o dirigente, que também preside a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), a perspectiva é de que nos próximos meses ocorra a recuperação na comercialização. “A chegada do frio também pode ajudar a aquecer as vendas, em especial nos vinhos tranquilos”, acredita. Ló prevê que, ao final do ano, os volumes de vendas deverão ficar próximos aos de 2016 e acrescenta que o momento econômico do país também influenciou nos resultados do primeiro trimestre.

13 cursos na área da saúde que vão além da Medicina

Os cursos na área de saúde são, tradicionalmente, alguns dos mais procurados pelos brasileiros. De acordo com levantamentos do Quero Bolsa, site de comparação de faculdades, dentre os 10 cursos mais buscados no país, 5 são da área.

De acordo com Pedro Balerine, diretor de inteligência de mercado do Quero Bolsa, essa procura acontece pois a demanda dos serviços de saúde é muito elevada em todos os níveis, afinal, nem todo brasileiro precisa de um contador, por exemplo, mas todos precisam cuidar da saúde. Mas, como o curso de Medicina é extremamente demandado no Brasil, e seus custos são altos, muitos alunos buscam outras oportunidades de profissão sem sair da área.

Para ajudar quem sonha em seguir carreira na área da saúde, o Quero Bolsa levantou informações sobre 13 profissões da área, desde as mais tradicionais até aquelas nem tão conhecidas, mas que podem oferecer boas oportunidades. Além das informações, o Quero Bolsa oferece bolsas de estudos que podem chegar a até 70% de desconto, sem necessidade de comprovar renda ou ter feito o Enem.

1 – Medicina

O profissional de Medicina é responsável por investigar a causa de doenças humanas, prescrever medicamentos, indicar o tratamento correto para a cura das enfermidades, realizar cirurgias e também por atuar na prevenção de doenças. Ao final do curso, é necessário que o profissional escolha uma área de especialização.

Duração: 6 anos
Existe curso EaD: Não

2 – Enfermagem

A função de um enfermeiro é a de promover e manter a saúde das pessoas, trabalhando em colaboração com outros profissionais da área da saúde. Ao final da sua graduação, esse profissional estará capacitado para recolher dados sobre a saúde dos pacientes e também pré-definir os procedimentos a serem feitos pela equipe de enfermagem.

Duração: 4 ou 5 anos
Existe curso EaD: Sim

3 – Farmácia

A missão do farmacêutico é a de estudar a composição de cosméticos, alimentos industrializados, medicamentos e instruir a sua produção. Além disso, esse profissional também pode atuar na área de testes de substâncias que compõem produtos, no registro e comercialização de drogas e na verificação das normas sanitárias.

Duração: 5 anos
Existe curso EaD: Sim

4 – Nutrição

Os profissionais de nutrição investigam e controlam a relação entre os alimentos e os seres humanos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida humana. O nutricionista pode administrar cardápios de empresas e prescrever dietas para pessoas cujo o tratamento exija um acompanhamento.

Duração: 4 anos
Existe curso EaD: Sim

5 – Fisioterapia

Ao final da graduação, fisioterapeutas podem prevenir e tratar lesões e doenças, causadas por má-formação, vício de postura ou acidentes, com o auxílio de massagens e ginástica.

Duração: 5 anos
Existe curso EaD: Sim

6 – Odontologia

O dentista é responsável por cuidar da saúde e realizar o tratamento dos ossos da face, dos dentes e da boca. Além disso, ele pode cuidar da estética bucal ou pode dedicar a sua carreira aos estudos em alguma área específica da odontologia.

Duração: 5 anos
Existe curso EaD: Não

7 – Psicologia

O profissional de psicologia estuda o comportamento dos seres humanos e fenômenos psíquicos a partir da análise das emoções, valores e ideias. Com isso, ele pode prevenir, diagnosticar e indicar tratamentos para distúrbios de personalidade, emocionais e também mentais.

Duração: 5 anos
Existe curso EaD: Não

8 – Terapia Ocupacional

O terapeuta ocupacional é responsável por tratamentos e terapias que ajudam na recuperação da saúde física e/ou psicológica de um paciente. Após o final da graduação, esse profissional poderá traçar planos de reabilitação e atividades físicas, além de poder acompanhar o tratamento do paciente.

Duração: 4 anos
Existe curso EaD: Sim

9 – Gerontologia

Este curso estuda o envelhecimento humano considerando os seguintes aspectos: psicológicos, biológicos e sociais. Com isso, o gerontólogo trabalhará com intervenções para garantir a melhora da qualidade de vida para os idosos.

Duração: 4 anos
Existe curso EaD: Sim

10 – Estética

A pessoa graduada em Estética será especialista em beleza e bem-estar. No mercado de trabalho, ele irá atuar com o tratamento corporal, facial e capilar e pode trabalhar em salões de beleza, resorts, indústrias, hotéis, centros médicos, academias e SPAs.

Duração: 3 anos
Existe curso EaD: Sim

11 – Biomedicina

Apesar do nome ser parecido com Medicina, o curso de Biomedicina é voltado para a pesquisa na área da saúde humana, animal ou vegetal. O biomédico estuda os microrganismos que causam doenças e busca por medicamentos e vacinas que possam combatê-los.

Duração: 4 anos
Existe curso EaD: Sim

12 – Educação Física

A missão deste profissional é a de promover a saúde por meio de práticas de atividades corporais. Com o diploma, o profissional de educação física pode auxiliar no tratamento de portadores de deficiência, preparar atletas e supervisionar programas de exercícios físicos.

Duração: 4 anos
Existe curso EaD: Sim

13 – Saúde Coletiva

Ele pode aplicar conhecimentos para interferir em situações ou problemas que sejam relacionados à saúde de uma determinada população ou do grupo em geral. Além disso, é possível que esse profissional também atue no planejamento ou supervisão de políticas sociais de saúde.

Autismo em Caruaru

Neste domingo (30) um motivo muito sério levará centenas de pessoas às ruas de Caruaru, vestidas de azul, para participar do evento de Conscientização do Mês do Autista. A concentração começa às 9h, em frente ao Campo do Central, de onde sairá uma passeata em direção à Praça Chico Porto. A iniciativa é da neuropsiquiatra dra. Danielle Angelle, que tem a intenção de orientar a população para que as pessoas portadoras desse transtorno não sejam recriminadas.

O autismo é um transtorno caracterizado pela dificuldade na comunicação e, na interação social e por falta de conhecimento, muitas vezes o paciente sofre por não ter essa condição interpretada e tratada da forma correta.

Para participar com a camisa do evento, basta pagar R$ 25 no Centro de Neuropsiquiatria e Multi Diagnósticos Dra. Danielle Angelle (Av. Dr. Pedro Jordão, Maurício de Nassau).

Confiança da Indústria sobe e atinge em abril maior nível desde maio de 2014

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,5 ponto em abril, indo para 91,2 pontos e mantendo o nível desde os 92,2 pontos de maio de 2014. Os dados relativos à Sondagem da Indústria de Transformação foram divulgados hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A publicação indica que a alta de confiança do setor atingiu 11 de 19 segmentos industriais pesquisados, “como resultado da combinação da melhora das expectativas com suave piora nas percepções sobre a situação atual”.

Com isso, o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,3 ponto para 94,4 pontos, o maior nível desde os 96,9 pontos de abril de 2014; enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) caiu apenas 0,2, atingindo 88,3.

Na nota em que informa a comportamento da indústria de transformação, a FGV faz uma avaliação da situação do setor feita pelo superintendente de Estatísticas Públicas da FGV. Nela, Aloisio Campelo afirma que o resultado positivo de abril retrata “um setor ainda insatisfeito com a situação presente dos negócios, mas bem menos pessimista quanto ao futuro do que esteve no ano passado”.

Para ele, “enquanto o nível de produção avança lentamente e a percepção sobre a demanda volta a piorar, a boa notícia é a consolidação do avanço do otimismo com relação ao ambiente de negócios no horizonte de seis meses”.

Melhora das expectativas

O economista da FGV avalia, ainda, que a melhora das expectativas com a evolução do ambiente de negócios foi fundamental para a alta do Índice de Expectativa no mês, com o indicador subindo 3,3 pontos, somando 97,2 pontos, o maior nível desde os 98,3 pontos de abril de 2014.

“Houve aumento da proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios nos seis meses seguintes, de 30,7% para 39,7%, e queda das que preveem piora, de 11% para 10,4% do total”, disse o economista.

A FGV constatou, ainda, que as avaliações do setor sobre a demanda exerceram a maior contribuição sobre o Índice da Situação Atual em abril. Influenciado pela piora no mercado interno, o indicador de nível de demanda caiu 1 ponto entre março e abril, indo para 82,9 pontos, retornando ao nível registrado em fevereiro deste ano.

Paralelamente, houve aumento da parcela de empresas que avaliam o nível de demanda como forte, passando de 6,2% para 8,3%. No entanto, houve aumento, de maior magnitude, da parcela dos que consideram fraco este nível de demanda, de 36,9% para 45,7%.

Ainda assim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 0,3 ponto percentual em abril, para 74,7%. Segundo informações da FGV, a edição da Sondagem da Indústria de Transformação de abril coletou informações de 1.070 empresas entre os dias 3 e 25 deste mês.

Cantoria em Casa é hoje, 30 de abril

renato

maciel

A véspera do feriado do Dia do Trabalhador vai ser em clima de muita música, no Alto do Moura. Os cantores Renato Teixeira e Maciel Melo se apresentarão na primeira edição deste ano do projeto Cantoria em Casa. O evento vai ocorrer na Casa Dilúcio, a partir das 18h.

Além dos cantores, o momento vai reservar um musical com o talento do violeiro Keyller Almeida. E, também, será a exposição das novas peças do Mulheres de Argila, com suas obras voltadas à cultura da nossa região.

Ainda dá tempo de comprar os ingressos, antecipadamente, através do telefone (81) 9.9909-4302. O custo é de R$ 100.