Preso, ex-secretário de Cabral diz que usou ‘sobras de caixa dois’ de Pezão

Da Folhape

O ex-secretário de Obras do Rio Hudson Braga afirmou ontem (2) que usou em benefício pessoal R$ 3 milhões provenientes de “sobras de caixa dois de campanha” do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Negociando delação premiada com a PGR (Procuradoria-Geral da República), Braga foi coordenador de campanha de Pezão em 2014 e braço-direito do governador quando este ocupava o cargo de secretário de Obras, na gestão de Sérgio Cabral (PMDB) -Cabral e Braga foram presos em novembro na Operação Calicute, desmembramento da Lava Jato.

Não é a primeira menção a caixa dois na campanha de Pezão. A informação consta também na delação de executivos da Odebrecht, segundo a qual ele foi beneficiário de R$ 23 milhões via caixa dois. A contribuição, segundo os depoimentos, foi solicitada por Cabral.

O nome do peemedebista também já havia sido identificado em bilhetes apreendidos durante a operação, que indicam supostos pagamentos mensais do esquema.

Os R$ 3 milhões, segundo Braga, estava guardado na Transexpert, empresa de guarda de valores. O ex-secretário disse que usou os recursos para adquirir um empreendimento em Volta Redonda.

O Ministério Público Federal questionou se havia mais recursos disponíveis na empresa e quem tinha poder para usar as “sobras de campanha”. Braga disse que só responderia questões sobre o processo de Operação Calicute, que trata de propinas pagas pela Andrade Gutierrez.

“Esses fatos estão relacionados a outros fatos. Quero colaborar, mas em outra situação”, disse ele.

Salários

Braga assumiu também que cobrou da Andrade Gutierrez 1% dos valores dos contratos da empreiteira com o Estado como propina, a chamada de “taxa de oxigênio”.

Ele disse que a taxa tinha como objetivo “melhorar o salário das pessoas envolvidas” nas grandes obras do Estado. Segundo ele, recebiam os valores presidentes de empresas públicas, subsecretários, superintendentes e assessores especiais.

Ele afirmou que a iniciativa da cobrança e definição do percentual partiu do ex-secretário Wilson Carlos, braço-direito de Cabral. Todos estão presos desde novembro após a deflagração da Operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato.

“O Wilson Carlos me chamou no fim de 2007, início de 2008, e disse que era para ser cobrado o valor. Existiam queixas de salário pagos pelo Estado. Essa taxa era para melhorar o salário das pessoas envolvidas nos projetos. Eu organizava isso com o Wagner Garcia [assessor da pasta, também preso]”, disse Braga ao juiz Marcelo Bretas.

Ele mencionou especificamente o pagamento da Andrade Gutierrez pelas obras na favela de Manguinhos, parte do chamado PAC das Favelas.

Governo prevê superávit comercial de US$ 55 bilhões em 2017

O governo projeta superávit (exportações maiores que importações) de US$ 55 bilhões para a balança comercial brasileira em 2017. A previsão foi divulgada ontem (2) pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Neto. Se confirmado, o valor superará o saldo positivo de US$ 47,69 bilhões registrado em 2016, que atualmente representa o maior superávit da balança desde o início da série histórica, em 1989.

Neto apresentou a estimativa ao comentar os dados de abril da balança comercial. No mês passado, houve saldo comercial positivo de US$ 6,969 bilhões, o melhor para meses de abril desde 1989. O resultado foi possível graças ao aumento de 27,8% das exportações ante abril de 2016, segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil. “É a maior taxa de crescimento para meses de abril desde 2011”, afirmou o secretário.

Entre os destaques nas vendas externas no mês estão soja, minério de ferro, petróleo bruto, automóveis de passageiros e aviões. “Para a soja, houve recorde mensal no volume de embarques, que ficou em 10,4 milhões de toneladas”, acrescentou Abrão Neto.

No primeiro quadrimestre deste ano, segundo o secretário, alguns produtos da pauta de exportações tiveram recorde no volume vendido ante igual período do ano passado. Foram registradas, ainda, elevações nos preços. “[Houve] recorde no volume de soja em grão, minério de ferro e petróleo bruto. Foi o maior volume exportado no primeiro quadrimestre, além de [ter havido] aumento de preços”, disse. O valor vendido em automóveis de passageiros também foi recorde para os primeiros quatro meses do ano, registrando elevação de 48,6%.

Carne Fraca

A quantidade exportada do grupo carne – bovina, suína e de frango – caiu em abril, no entanto. De acordo com Abrão Neto, o resultado ainda pode ser efeito da Operação Carne Fraca, deflagrada em março pela Polícia Federal. Segundo o secretário, este não é, contudo, o único motivo a influenciar a queda.

Houve recuo de 13,3% na quantidade de carne vendida em abril deste ano na comparação com abril de 2016, conforme o critério da média diária, que leva em conta a quantidade de carne vendida por dia útil.

“Todos acompanharam a operação [Carne Fraca]. Houve uma ação muito pronta do governo e, ao longo do tempo, espera-se normalização. Mas houve impacto no volume e pode haver uma relação. No entanto, há outros elementos. Em alguns casos, como o da carne bovina, existe restrição de pagamento em alguns países, como o Egito”, afirmou Neto.

Retomada econômica

Em abril, pelo critério da média diária, as importações brasileiras cresceram 13,3% em relação a abril de 2016. De acordo com o secretário, a alta nas aquisições dos chamados bens intermediários (16,5%), utilizados pela indústria na produção, sinaliza uma recuperação da economia.

“O perfil das importações sinaliza um crescimento da economia, dada a retomada dessa importação de insumo. Foram principalmente insumos para o setor agrícola, indústria química e eletroeletrônicos”, informou Neto.

Gilmar Mendes diz que não cabe a procurador pressionar o STF

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou ontem (2) o anúncio do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba de nova denúncia contra o ex-ministro José Dirceu na Operação Lava Jato. Durante o julgamento em que a Segunda Turma do tribunal garantiu liberdade a Dirceu, Mendes disse que não cabe a procurador da República pressionar a Corte e classificou a apresentação da denúncia de “quase uma brincadeira juvenil”.

Ontem (2), a força-tarefa de procuradores da Lava Jato no Paraná, chefiada pelo procurador Deltan Dellagnol, apresentou nova denúncia contra o ex-ministro, na qual acusa Dirceu de receber R$ 2,4 milhões em propina. Durante entrevista coletiva, os procuradores citaram fatos que poderiam justificar a permanência de Dirceu na prisão.

Ao comentar o caso, Gilmar Mendes disse que, se a Corte fosse ceder à pressão do MPF, deixaria de ser Supremo, a última instância do Judiciário. “Creio que hoje o Tribunal está dando uma lição ao Brasil. Há pessoas que têm compreensão equivocada do seu papel. Não cabe a procurador da República pressionar, como não cabe a ninguém pressionar o Supremo Tribunal Federal, seja pela forma que quiser. É preciso respeitar as linhas básicas do Estado de Direito. Quando quebramos isso, estamos semeando o embrião do viés autoritário.”

No julgamento, por 3 votos a 2, a Segunda Turma do STF aceitou pedido de habeas corpus feito pela defesa de Dirceu e reconheceu que há excesso de prazo na prisão preventiva, que chega a quase dois anos.

PMDB e PSDB lideram bancada dos investigados no Senado

Do Congresso em Foco

Dos 44 senadores com acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF), mais da metade representa os três principais partidos do país: PMDB, PSDB e PT. Dono da maior bancada no Senado, o PMDB, do presidente Michel Temer, lidera o bloco dos investigados: 11 dos 22 peemedebistas respondem a inquéritos (investigações preliminares que podem resultar em processo) ou ações penais (processos que podem terminar em condenação) na corte. Desses, nove são alvos da Operação Lava Jato. Entre eles, o atual e o ex-presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Renan Calheiros (PMDB-AL).

As delações da Odebrecht levaram o Senado a bater um recorde negativo. Pela primeira vez na história, mais da metade dos senadores (54% dos 81 integrantes da Casa) está na mira do Supremo. Os números podem ser ainda maiores, já que o STF mantém sob absoluto sigilo algumas investigações contra autoridades com foro privilegiado. Ao todo, 44 senadores são suspeitos de crimes. Só quatro dos 17 partidos com assento na Casa não têm parlamentares com pendências criminais. Coincidentemente, todos com apenas um representante – casos do PPS, de Cristovam Buarque (DF); do PRB, de Eduardo Lopes (RJ); o PSC, de Pedro Chaves (MS), e o PV, de Alvaro Dias (PR).

OS SENADORES INVESTIGADOS NO STF

O PSDB, dono da segunda maior bancada no Senado, com 11 senadores em exercício, tem sete dos seus senadores enrolados no STF. Todos eles são suspeitos de participar do esquema de corrupção da Petrobras ou de receber dinheiro de origem ilícita de empreiteiras. Apenas Aécio Neves (MG), presidente da Executiva Nacional do partido, acumula sete inquéritos no tribunal. A sigla tem mais um nome envolvido e que não está contabilizado entre os sete, trata-se do senador Aloysio Nunes (SP), que atualmente comanda o Ministério de Relações Exteriores.

Envolvido em denúncias desde a época do mensalão, o PT, dos ex-presidentes Lula e Dilma, é o terceiro em número de senadores investigados. Dos nove petistas (terceira bancada mais numerosa), cinco respondem a investigações criminais – quatro deles estão ligados à Lava Jato.

Condenado à prisão

A situação se repete no PP. Dos sete senadores do partido, quatro estão encrencados na Operação Lava Jato e em outras acusações na corte. Nessa conta não entra o senador Blairo Maggi (PP-MT), que está licenciado desde que assumiu o Ministério da Agricultura. O atual ministro teve inquérito aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República, com base nas delações da Odebrecht, na última remessa enviada ao STF, em março deste ano.

A legenda possui, inclusive, um senador condenado em pleno exercício do mandato. Com cinco inquéritos e três ações penais em tramitação no tribunal, Ivo Cassol (PP-RO) foi condenado a quase cinco anos de prisão pelo STF, em 2013, mas ainda se mantém em liberdade graças a um recurso ainda pendente de análise na corte. A condenação foi feita com base em denúncia por crime contra a Lei de Licitações. Cassol entrou, no último dia 14 de março, para a lista da Lava Jato.

Juntos, os 44 senadores investigados acumulam 107 inquéritos e 15 ações penais. Oito deles já são réus. Ou seja, tiveram denúncia aceita pelo Supremo, que entendeu haver indícios de que esses parlamentares cometeram os crimes atribuídos a eles pela Procuradoria-Geral da República. Entre os investigados, estão 28 suspeitos de receber dinheiro ilicitamente de empreiteiras ou do esquema de corrupção na Petrobras. Corrupção, lavagem de dinheiro, desvio ou apropriação de verba pública e crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações são algumas das acusações que mais se repetem contra os senadores.

Veja a lista de senadores com pendências no STF, por partido:

PDT

ACIR GURGACZ (PDT-RO)

PSDB

AÉCIO NEVES (PSDB-MG)

ANTONIO ANASTASIA (PSDB-MG)

CÁSSIO CUNHA LIMA (PSDB-PB)

DALÍRIO BEBER (PSDB-SC)

EDUARDO AMORIM (PSDB-SE)

JOSE SERRA (PSDB-SP)

RICARDO FERRAÇO (PSDB-ES)

PP

BENEDITO DE LIRA (PP-AL)

CIRO NOGUEIRA (PP-PI)

IVO CASSOL (PP-RO)

GLADSON CAMELI (PP-AC)

PR

CIDINHO SANTOS (PR-MT)

VICENTINHO ALVES (PR-TO)

WELLINGTON FAGUNDES (PR-MT)

PMDB

DÁRIO BERGER (PMDB-SC)

EDISON LOBÃO (PMDB-MA)

EDUARDO BRAGA (PMDB-AM)

EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE)

JADER BARBALHO (PMDB-PA)

MARTA SUPLICY (PMDB-SP)

KÁTIA ABREU (PMDB-TO)

RENAN CALHEIROS (PMDB-AL)

ROMERO JUCÁ (PMDB-RR)

VALDIR RAUPP (PMDB-RO)

ZEZÉ PERRELLA (PMDB-MG)

DEM

DAVI ALCOLUMBRE (DEM-AP)

JOSÉ AGRIPINO (DEM-RN)

PSB

FERNANDO BEZERRA COELHO (PSB-PE)

LÍDICE DA MATA (PSB-BA)

JOÃO CAPIBERIBE (PSB-AP)

ROMÁRIO (PSB-RJ)

PTC

FERNANDO COLLOR (PTC-AL)

PT

GLEISI HOFFMANN (PT-PR)

JOSÉ PIMENTEL (PT-CE)

JORGE VIANA (PT-AC)

LINDBERGH FARIAS (PT-RJ)

PAULO ROCHA (PT-PA)

PSD

OMAR AZIZ (PSD-AM)

SÉRGIO PETECÃO (PSD-AC)

REDE

RANDOLFE RODRIGUES (Rede-AP)

PCdoB

VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB-AM)

PTB

TELMÁRIO MOTA (PTB-RR)

Por reformas, Temer negocia manter imposto sindical e aposentadoria integral de servidores públicos

Do Congresso em Foco

O governo está disposto a ceder às entidades que representam as carreiras de Estado e aos sindicatos de categorias de trabalhadores do setor privado para conseguir aprovar as reformas na Previdência e nas leis trabalhistas que tramitam no Congresso. Para garantir os votos dos deputados ligados às centrais de trabalhadores, os líderes governistas na Câmara negociam a manutenção do Imposto Sindical por mais cinco anos.

Em troca dos votos dos parlamentares eleitos com o apoio das corporações do setor público, o governo estuda a manutenção da aposentadoria integral para quem ingressou no serviço público antes de 2003 sem o cumprimento da idade mínima.

A prorrogação da cobrança do Imposto Sindical por cinco anos foi proposta aos líderes governistas pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), fundador da Força Sindical e principal dirigente do Solidariedade. Com 14 deputados, a legenda é contra, tanto à reforma trabalhista, já aprovada na Câmara, quanto às mudanças nas regras da Previdência. A Força Sindical lidera categorias importantes como a os metalúrgicos de São Paulo.

Fator Paulinho

Por influência de Paulinho da Força, os parlamentares do Solidariedade poderiam votar a favor da reforma previdenciária na Câmara se os senadores mantiverem o Imposto Sindical por cinco anos. O tributo foi extinto no projeto de reforma trabalhista aprovado pelos deputados há duas semanas e em discussão pelos senadores que poder alterar o texto antes de virar lei.

Formado pelo equivalente a um dia de serviço de cada trabalhador dos setores público e privado, o tributo serve para financiar a estrutura sindical, inclusive dos empresários, como confederações patronais e centrais operárias. Em 2016 o Imposto Sindical arrecadado foi de R$ 3,5 bilhões. O dinheiro é distribuído a entidades patronais e sindicais em valores proporcionais ao tamanho de cada setor patronal ou de trabalhadores.

Para convencer a bancada do Solidariedade a votar a favor da reforma previdenciária, o deputado Paulinho da Força (SP) sugeriu ao presidente Michel Temer que a idade mínima para as aposentadorias de homens seja de 62 anos e de mulheres 58 anos. O relator da emenda na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), definiu no seu texto idade mínima de 65 anos para homens e 55 anos para mulheres das cidades. Para trabalhadores rurais a idade mínima prevista é de cinco anos menos para quem requerer o benefício nos próximos 10 anos.

Servidores

Os líderes governistas na Câmara, o ministro de Relações Institucionais do governo, Antônio Imbassahy, e o relator Artur Maia negociam com entidades que representam servidores públicos das carreiras de Estado a manutenção do direito à aposentadoria integral para quem foi admitido até 2003, mesmo antes da idade mínima de 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres). No caso dos policiais, o relator Arthur Maia manteve a mesma idade mínima atual de 55 anos.

As aposentadorias integrais para quem entrou no serviço público antes de 2003 está prevista na legislação. Mas a emenda de reforma previdenciária prevê que o servidor dos três poderes trabalhe até atingir a idade mínima de 65 anos (homens) ou 60 anos (mulheres) para ter direito ao benefício igual ao último salário da ativa. O governo e seus líderes no Congresso acreditam que com estas modificações deputados e senadores que hoje resistem às mudanças propostas possam votar a favor das alterações nas outras regras para as aposentadorias.

Vitarella apresenta novidades na APAS Show 2017

A Vitarella marca presença na APAS Show, reconhecida como a maior Feira supermercadista da atualidade, que acontece de dois a cinco de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. A APAS Show reúne toda a cadeia supermercadista do Brasil e do exterior em um evento totalmente segmentado, com expositores de diversos países. A Vitarella vai aproveitar o evento para apresentar novas embalagens, lançamentos, abrir vendas em novos mercados, e divulgar seu variado portfólio de produtos.

A linha de biscoitos Cracker, Maria, Maizena e Wafer da Vitarella está com novas embalagens, mais modernas e elaboradas, que destacam ainda mais os produtos. As roupagens, com fontes atualizadas, passam a contemplar imagens que intensificam o ‘appetite appeal’, dando maior destaque ao ‘in-natura’. As mudanças aconteceram sem descaracterizar a tradicional família de produtos.

“Na feira, apresentaremos os lançamentos que são as massas Vitarella com ovos nos cortes espaguete, penne e parafuso, que serão comercializados na região Sudeste. Lançaremos ainda para esse mercado o espaguete comum, e penne e parafuso comum”, diz Marina Lemos, gerente de marketing da Vitarella.

O portfólio da marca conta com cerca de 170 produtos, entre biscoitos, massas, chocolate, bolinhos, margarina e torradas. Na linha de biscoitos, se destacam as famílias cracker, maria, maizena, wafer, rosquinha, recheado, tortinha, sequilhos, salgados, e cookies. A cracker da Vitarella, por exemplo, é a mais vendida do Brasil.

Em 2014, a Vitarella entrou na categoria de margarina, com o lançamento da Namesa. Em 2015, foram mais três novas categorias de produtos: torradas, chocolates (com o D-Tone) e bolo (Treloso). O portfólio da marca também foi ampliado com os lançamentos dos biscoitos Vita Cookies, Novos sabores do Saltvip e linha de Minis com Maisena, Maria e Crocks. A nacionalização da marca teve início em 2017, com a venda de biscoitos para todo o Brasil.

A Vitarella faz parte do maior fabricante de massas e biscoitos da América Latina, o grupo M. Dias Branco, que conta com 12 fábricas e 13 centros de distribuição instalados no Nordeste, Sudeste e Sul do País. Atualmente, a unidade Vitarella emprega diretamente cerca de três mil e quinhentos funcionários, que se somam aos colaboradores das demais unidades da M. Dias Branco espalhadas por todo o País. Conheça mais no site: www.vitarella.com.br; www.facebook.com/VitarellaOficial; @vitarella_

Prêmio Petrobras de Jornalismo lança categoria especial de Inovação

Uma das principais novidades da quarta edição do Prêmio Petrobras de Jornalismo é o lançamento da categoria especial de Inovação. Os julgadores estarão em busca de matérias que apontem novos caminhos para a atuação da imprensa no país, seja pela utilização de formato inusitado, pela abordagem do assunto de um ponto de vista diferente, pelo ineditismo do meio – ou meios – utilizados para veiculação da reportagem, pelo uso de linguagem inovadora ou qualquer outro atributo relevante e original identificado pelos avaliadores.

A reportagem vencedora do prêmio especial de Inovação receberá prêmio de R$ 25 mil* e será selecionada pela Comissão Julgadora entre todas as matérias inscritas no Prêmio Petrobras de Jornalismo, nas categorias temáticas e regionais. As inscrições vão até o dia 31 de maio e devem ser feitas pelo site www.premiopetrobras.com.br. Podem concorrer os trabalhos veiculados entre 10 de julho de 2015 e 10 de janeiro de 2017.

Os trabalhos serão avaliados em duas etapas. Na primeira, uma Comissão de Pré-seleção, composta por oito jornalistas com experiência comprovada, selecionará 10 finalistas de cada categoria e tema. Na segunda etapa, os trabalhos finalistas serão avaliados pela Comissão Julgadora, composta por seis profissionais renomados da imprensa, com vasta experiência jornalística. Os finalistas de cada categoria e os vencedores serão conhecidos na cerimônia de entrega dos troféus no segundo semestre de 2017. No ano passado, o Prêmio Petrobras de Jornalismo recebeu 1.255 inscrições, recorde entre as três edições realizadas.

PRÊMIOS:

– GRANDE PRÊMIO PETROBRAS DE JORNALISMO: para a melhor reportagem, entre todas as inscritas – R$ 40 mil*.

– CATEGORIA ESPECIAL – INOVAÇÃO: para o trabalho que se destacar pelo ineditismo de formato, pela técnica empregada, pela abordagem, pelo meio ou pela linguagem. Todas as matérias inscritas concorrem nesta categoria – R$ 25 mil*.

– ECONOMIA: reportagens de jornal/revista, emissoras de rádio e portais de notícias da internet que falem sobre a conjuntura econômica do Brasil – R$ 20 mil*.

– CIÊNCIA E TECNOLOGIA: reportagens de jornal/revista, emissoras de rádio e portais de notícias da internet que falem sobre ciência, tecnologia e inovação – R$ 20 mil*.

– SUSTENTABILIDADE: reportagens de jornal/revista, emissoras de rádio e portais de notícias da internet que falem sobre meio ambiente e temas sociais – R$ 20 mil*.

– CULTURA: reportagens de jornal/revista, emissoras de rádio e portais de notícias da internet que abordem manifestações culturais e artísticas do país – R$ 20 mil*.

– ESPORTE: reportagens de jornal/revista, emissoras de rádio e portais de notícias da internet que falem sobre atividades esportivas profissionais ou amadoras, individuais ou coletivas – R$ 20 mil*.

– TELEJORNALISMO: reportagens de emissoras de televisão sobre qualquer um dos temas acima relacionados – R$ 20 mil*.

– FOTOJORNALISMO: coberturas fotográficas sobre qualquer um dos temas acima relacionados que, sozinhas ou como parte integrante das reportagens, foram capazes de transmitir o impacto de cenas do dia a dia ou de acontecimentos marcantes, cumprindo o papel disseminador da informação – R$ 20 mil*.

– REGIONAL NORTE/ CENTRO-OESTE: matérias de veículos com sede em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Tocantins, e Distrito Federal – R$ 10 mil*.

– REGIONAL NORDESTE: matérias de veículos com sede na Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão – R$ 10 mil*.

– REGIONAL RJ-MG-ES: matérias de veículos com sede no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo – R$ 10 mil*.

– REGIONAL SP-SUL: matérias de veículos com sede em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – R$ 10 mil*.

Fábula sinfônica terá a narração da Cigana Contadora de Estórias

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Estreia nesta quarta-feira (03), no Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu, Recife) a fábula sinfônica “O Sítio da Amizade”. Escrito e composto pelo conhecido maestro Jorge Salgueiro o espetáculo é uma fábula onde os personagens são animais representados por instrumentos musicais. Nesta passagem pelo Recife, serão os músicos da Orquestra Criança Cidadã.

“O Sítio da Amizade” conta a estória de um elefante que procura abrigar-se da tempestade dentro de um sítio onde já se encontram vários outros animais. O seu tamanho, a sua cor e a sua forma fazem com que não seja muito bem recebido entre os demais bichos. As crianças no sítio intervêm e ensinam uma lição de solidariedade e aceitação das diferenças. A narração do espetáculo será feita pela escritora Gabriela Kopinits. Membro da Red Internacional de Cuentacuentos/International Storytelling Network, a maior rede de contadores de estórias do mundo, Gabriela é conhecida em Pernambuco como A Cigana Contadora de Estórias.

A produção do espetáculo é da premiada companhia portuguesa Foco Musical, há mais de duas décadas dedicadas à difusão da pedagogia musical. “O Sítio da Amizade” é o segundo projeto que a companhia traz para o Brasil. No ano passado, o grupo trouxe “A Orquestra dos Brinquedos”, que se apresentou em concertos por cidades de São Paulo, Pernambuco e do Ceará.

A montagem em Pernambuco tem o apoio do Real Hospital Português do Recife, Conselho da Comunidade Portuguesa em Pernambuco, Gabinete Português de Leitura de Pernambuco e Hotel TRYP Pernambuco/Rede Meliá Hotels International.

Raquel Lyra visita obras e serviços na Zona Rural

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A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, juntamente com o secretário de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural, Diogo Cantarelli, o secretário de Educação, Rubenildo Ferreira e a secretária de Obras, Nyadja Menezes estiveram na Zona Rural do município na terça (02) para acompanhar as ações que vêm sendo feitas no 4º Distrito Rural. A visita começou pela manhã em Serrote dos Bois, onde, junto com Diogo, a prefeita acompanhou o serviço de limpeza da barragem municipal, que não era feito há mais de 15 anos. Esta é a quinta barragem que passa pelo serviço, que já foi feito nas barragens da Vila do Rafael, Jacaré Grande, Malhada de Barreiras Queimadas e Lagoa Roçada.

Em conversa com os moradores, a prefeita falou da importância da realização do serviço para garantir o armazenamento da água da chuva de forma que e a população possa se beneficiar. “A ideia é que possamos trabalhar as barragens públicas e as pequenas propriedades rurais para possibilitar que a população tenha seu sustento garantido. Esse é o nosso trabalho, o de poder chegar a quem mais precisa, garantindo a manutenção das estradas rurais, a aração de terra nas propriedades, a limpeza das barragens públicas”, pontuou Raquel.

Em seguida, a prefeita seguiu para o Sítio Cacimbinha, onde acompanhou, de perto, a construção de uma das nove casas do primeiro lote do Programa Nacional de Habitação Rural, que estão sendo construídas na Zona Rural do município. As inscrições do segundo lote do programa deste ano iniciaram na semana passada e se enceram hoje. No município, o programa já conta com mais de 500 inscritos. “Temos um grande objetivo, que é o de trazer mais benfeitorias para a Zona Rural e aumentar, significativamente, o número de contemplados para este programa, que é uma parceria do município com o Ministério das Cidades”, afirmou Diogo Cantarelli.

Logo após essa parada, a prefeita seguiu para o Sítio Xicuru, onde encontrou os secretários Rubenildo Ferreira e Nyadja Menezes na Escola Intermediária Maria do Socorro de Freitas, para acompanhar as obras de reforma da unidade educacional. O serviço está na reta final e será concluído nos próximos 15 dias. Quando pronta, a escola irá acomodar os 259 alunos do pré-escolar ao 9º ano do ensino fundamental, que estão sendo atendidos em três anexos escolares. A intervenção foi feita após cair uma parte de uma das salas. “Aqui estão sendo investidos quase um milhão de reais para garantir que crianças de 4 à 14 anos possam ter uma escola de qualidade. Foi constatado que os anexos são formas inadequadas de atender os alunos. Na escola de Xicuru eles vão ter a capacidade e a condição de aprender de verdade”, finalizou a prefeita.

Temer negocia manter imposto sindical e aposentadoria integral de servidores públicos

O governo está disposto a ceder às entidades que representam as carreiras de Estado e aos sindicatos de categorias de trabalhadores do setor privado para conseguir aprovar as reformas na Previdência e nas leis trabalhistas que tramitam no Congresso. Para garantir os votos dos deputados ligados às centrais de trabalhadores, os líderes governistas na Câmara negociam a manutenção do Imposto Sindical por mais cinco anos.

Em troca dos votos dos parlamentares eleitos com o apoio das corporações do setor público, o governo estuda a manutenção da aposentadoria integral para quem ingressou no serviço público antes de 2003 sem o cumprimento da idade mínima.

A prorrogação da cobrança do Imposto Sindical por cinco anos foi proposta aos líderes governistas pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), fundador da Força Sindical e principal dirigente do Solidariedade. Com 14 deputados, a legenda é contra, tanto à reforma trabalhista, já aprovada na Câmara, quanto às mudanças nas regras da Previdência. A Força Sindical lidera categorias importantes como a os metalúrgicos de São Paulo.

Fator Paulinho

Por influência de Paulinho da Força, os parlamentares do Solidariedade poderiam votar a favor da reforma previdenciária na Câmara se os senadores mantiverem o Imposto Sindical por cinco anos. O tributo foi extinto no projeto de reforma trabalhista aprovado pelos deputados há duas semanas e em discussão pelos senadores que poder alterar o texto antes de virar lei.

Formado pelo equivalente a um dia de serviço de cada trabalhador dos setores público e privado, o tributo serve para financiar a estrutura sindical, inclusive dos empresários, como confederações patronais e centrais operárias. Em 2016 o Imposto Sindical arrecadado foi de R$ 3,5 bilhões. O dinheiro é distribuído a entidades patronais e sindicais em valores proporcionais ao tamanho de cada setor patronal ou de trabalhadores.

Para convencer a bancada do Solidariedade a votar a favor da reforma previdenciária, o deputado Paulinho da Força (SP) sugeriu ao presidente Michel Temer que a idade mínima para as aposentadorias de homens seja de 62 anos e de mulheres 58 anos. O relator da emenda na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), definiu no seu texto idade mínima de 65 anos para homens e 55 anos para mulheres das cidades. Para trabalhadores rurais a idade mínima prevista é de cinco anos menos para quem requerer o benefício nos próximos 10 anos.