Aprovada Lei que garante parada de ônibus fora do pontos para mulheres

O PL apresentado pelo Vereador Daniel Finizola e aprovado em sessão extraordinária, por unanimidade na manhã desta sexta-feira (02), atende a reivindicações das mulheres caruaruenses.
Apresentado no dia sete de março, durante Audiência Pública que tratou sobre os vários tipos de violências contra as mulheres, a Lei assegura às cidadãs o direito de embarque e desembarque, nos veículos de transporte público municipal (ônibus), fora das paradas obrigatórias, no período noturno.

Esta é a primeira Lei aprovada pelo Mandato do vereador Daniel Finizola e está entre os compromisso com as mulheres de Caruaru. “Os movimentos sociais reivindicam essa necessidade já há algum tempo. Este é um encaminhamento tanto de Conferências da Mulher, quanto da Conferência das Cidades. O que estamos fazendo é que as pessoa sejam ouvidas através do nosso mandato. Esse é o nosso papel”, disse Daniel.

O Projeto agora segue para a aprovação do Poder Executivo e a Prefeita tem até 15 dias (úteis) para sancioná

“Patins no Shopping” faz sucesso no Caruaru Shopping

Patins no Shopping_Divulgação (1)

O Caruaru Shopping, além de figurar como o maior centro de compras do interior do Norte/Nordeste também é referência no que diz respeito à diversão. Não faz muito tempo, o local passou a receber uma galera que não faz meio jogo quando o assunto são os esportes radicais, mais precisamente, a patinação. Foi daí que surgiu o projeto “Patins no Shopping”.

Com objetivo de promover a prática do esporte em um ambiente seguro, longe de qualquer risco das ruas ou praças, o projeto, que começou meio tímido, realizado no piso E6 do Edifício Garagem, logo foi ganhando grandes proporções. Hoje, cerca de 150 pessoas comparecem, semanalmente, para aproveitar tudo o que o esporte tem para oferecer. Quanto ao local, todo piso foi reservado para a prática.

Para este mês de junho, dois dias por semana serão dedicados à patinação: segundas e quartas. Além de outros praticantes, o público vai poder contar ainda com a orientação de instrutores, água, música ambiente e muito mais. O melhor é que tudo acontece de forma gratuita e sem restrição de idade. Para participar, basta chegar com os patins das 18h às 23h.

Vale ressaltar ainda que os iniciantes possuem uma área reservada para poder pegar todo o manejo com os patins. Pensando ainda mais na segurança, bombeiros civis estão por lá a todo instante. “Essa foi a forma que encontramos para unir diversão e segurança, sem esquecer do bem-estar de cada uma das pessoas que participam do projeto”, afirma o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho.

Ainda segundo ele, o projeto é mais uma forma que o Caruaru Shopping encontrou para atender os anseios do público. “Os praticantes do esporte estavam carentes de um lugar seguro para patinar e marcar com os amigos. A partir da criação desse projeto, já estamos recebendo, inclusive, pessoas de outras cidades”, completa Carvalho.

Serviço:

Projeto: Patins no Shopping;

Conceito: Espaço seguro para praticantes do esporte patinação;

Quando: Todas as segundas e quartas feiras do mês de junho;

Horário: Das 18h às 23h;

Onde: No Caruaru Shopping.

Novo presidente do BNDES promete divulgar relatório dos investimentos em 45 dias

O novo presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, prometeu publicar em 45 dias um levantamento completo dos investimentos da instituição que se concentraram em um grupo de empresas, incluindo os empréstimos à empresa JBS. Ponderou, no entanto, que é necessário separar as condutas e preservar as empresas e os seus empregados. Ele foi empossado na quinta-feira (1º), na sede do banco, no centro do Rio.

“As empresas brasileiras, mesmo as maiores empresas, que eu saiba, continuam fortes e continuam, se possível, financeiramente estáveis, e nós temos que preservar essas centenas de milhares de empregos. Esses empresários que vão tomar champanhe em Nova York, esses, sim, temos que, se possível, tirar o champanhe da mão deles”, indicou antes de tomar posse. A cerimônia teve a presença dos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.

Paulo Rabello acrescentou que, juntamente à recuperação das empresas, deve ser feito, se possível, o afastamento dos controladores “que, com recursos públicos, fizeram a lambança que fizeram”. Durante a cerimônia de posse, o presidente fez comentários bem-humorados e homenageou a mãe, que, segundo ele, é um exemplo do impacto da longevidade crescente no país para o déficit da Previdência. “Ela personifica esse déficit e é um alerta muito grande para todos nós. É a minha mãe, a professora Geralda Rabello de Castro, de quase 99 anos de idade”, disse, entregando em seguida uma orquídea para ela.

Novos financiamentos

Sobre o ritmo de liberação de financiamentos do BNDES, disse que depende da demanda de empresários por novos projetos de financiamento, o que, segundo ele, tem sido baixa. “A grande queda dos desembolsos do BNDES ocorre no dia seguinte ao segundo turno das eleições de 2014 e praticamente se estabiliza lá para junho ou julho do ano passado, quando entra Maria Sílvia. Portanto, a alegação de queda brusca de desembolsos do BNDES está na conta da administração passada”, afirmou.

Acrescentou que a demanda vai aumentar com a reversão das expectativas que surgirá com a divulgação de melhores perspectivas e de resultados positivos da economia, além de aprovação de reformas no Congresso Nacional. “Depende de uma superação psicológica e psicanalítica nossa envolvendo, para começar, as difíceis camadas políticas da nação, que muito têm atrapalhado a nação e, finalmente, indo para uma perda de sonho que tem ocorrido nas camadas empresariais da nação. Na hora que superarmos estes fatores, que vamos depender de Freud, muito mais do que de algum economista, nós vamos ter a demanda de volta, a procura dos investimentos”, apontou.

O presidente do BNDES destacou ainda que o crescimento de 1% no Produto Interno Bruto (PIB), no primeiro trimestre de 2017, em comparação aos últimos três meses de 2016, e o que está ocorrendo na economia neste segundo trimestre de 2017, demonstram que o país já está diante de um início de recuperação de demanda.

Poucas mudanças

Rabello de Castro disse que se reuniu esta semana com a ex-presidente do banco, Maria Sílvia Bastos Marques, e pelo que ouviu das atividades da instituição, serão pequenas as alterações que fará. “Muito pouca coisa eu vou conseguir fazer diferente. Maria Sílvia fez um trabalho espetacular e se nós, de certa forma, ajustarmos a qualificação do trabalho dela, pelo pouco tempo que teve, diria que o trabalho é para lá de excelente”, disse.

O novo dirigente do BNDES reafirmou que vai manter a diretoria formada pela ex-presidente. “Apenas vamos trazer, quem sabe, o reforço de um ou dois gandulas para nos ajudar em tarefas colaterais, especialmente, em Brasília, porque já que o Congresso nos brindou com duas CPIs [uma CPI no Senado e uma CPMI, que funciona nas duas Casas do Congresso], e vou aproveitar para dar a conhecer o BNDES dentro do Congresso Nacional. Coisa que fiz com relação ao IBGE”, contou.

Artigo – O crack mais perto de você

Por Marco Antônio Barbosa

Temos acompanhado o desenrolar das ações na área de São Paulo conhecida como “cracolândia”. A Prefeitura da capital paulista dissolveu os acampamentos em uma ação policial e a medida repercutiu no país dividindo opiniões a favor e contra.

Segundo especialistas que atuam no local, o grande problema tem sido a livre atuação de traficantes que se instalam ali e comandam com violência a relação com os usuários, impedindo que as frentes humanitárias atuem no combate ao vício e busquem a reabilitação dos doentes. Isso tem fomentado a violência na região da Luz, onde se localiza a cracolândia e onde assaltos têm se tornando rotina.

Mas esse problema não é exclusivo da capital paulista. Em levantamento do Observatório do Crack, um monitoramento realizado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), a droga é um grave problema para 1.155 municípios brasileiros, um quinto dos 5.570 existentes. São Paulo, Minas Gerais e Bahia ocupam as primeiras posições em alto nível de problemas com crack.

Um levantamento de 2010 realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), detectou 29 cracolândias em 17 capitais brasileiras, com total de 2 milhões de usuários de crack. Este dado está defasado, pois, até 2012, somente cidades com mais de 200 mil habitantes eram atendidas pelo extinto programa “Crack, é Possível Vencer”. O que não se contabilizava era o avanço da droga para cidades no interior dos estados.

O crack é um entorpecente altamente viciante e, portanto, altamente lucrativa. Os problemas sociais do Brasil têm contribuído para o avanço desse consumo e da violência que dele surge. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), na América Latina, um a cada cinco jovens está desemprego e mais de 20 milhões nem estudam nem trabalham.

O cenário se torna favorável e, com isso, os pontos de consumo de drogas tem se alastrado para todo território nacional e pode estar atrelado ao aumento famigerado da violência no Brasil. No livro, “O tratamento do usuário de crack”, especialistas revelam que fumar crack aumenta a violência, onde o usuário comete mais crimes (roubos e homicídios) para obter a droga e manter o consumo.

Esses fatores têm levado governos municipais a buscarem alternativas que esbarram na fraca política de combate às drogas, além de estratégias confusas, como a vista em São Paulo. Na verdade, por lá, a medida não resolveu, mas sim, pulverizou os usuários para outros pontos da cidade. Diante da ausência de medidas coerentes, traficantes veem terreno fértil para continuarem com seus negócios em outros locais. Enquanto isso, governos amargam com o impacto do crack em seus orçamentos. Ainda segundo o levantamento da CNM, na região Sudeste, a presença do crack tem peso de 49% nos investimentos em Segurança.

O crack avança e está cada dia mais perto de nós. Precisamos entender qual é a sistemática do problema e atuar em múltiplas frentes. Enquanto a força policial age coibindo a cadeia de produção, distribuição e comercialização da droga, ações de assistência psicossocial precisam atuar junto aos dependentes, enquanto uma terceira via trabalha na prevenção com público vulnerável.
Mas pasmem, tudo isso já existe. O que não existe é uma comunicação entre essas ações, interligando inteligência, ações sociais e sistema de saúde preparado para a demanda. O problema é mais profundo e requer programas eficientes de resgate social ou vamos perder para o crack, sempre.

*Marco Antônio Barbosa é especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil. Possui mestrado em administração de empresas, MBA em finanças e diversas pós-graduações nas áreas de marketing e negócios

Marcelo Gomes propõe criação de Conservatório de Música e Dança para Caruaru

vereador Marcelo Gomes

O Conservatório de Música e Dança Popular poderá ser criado em Caruaru com investimento da Prefeitura e apoio do Governo Estadual. A proposta do vereador Marcelo Gomes, do PSB, foi aprovada na sessão da Câmara desta quinta, e deverá ser encaminhada à prefeita Raquel Lyra. No texto acatado por unanimidade, o parlamentar observou ter se baseado em projeto do músico Anderson do Pife.

O artista, pesquisador da música popular tradicional, quer, na verdade a implantação de um Conservatório de Música e Dança Popular Nordestina, destinado a promover a pesquisa e a divulgação das expressões artísticas originárias da Região. O Conservatório também deverá realizar cursos de música instrumental popular, ritmos e danças característicos do Nordeste, bem como a elaboração de textos e audiovisuais sobre a história dessas expressões culturais.

FGV: inflação medida pelo IPC-S sobe na maioria das capitais em maio

Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), relativa à semana encerrada em 31 de maio deste ano, teve variação de 0,52%, com alta de 0,17 ponto percentual em relação ao mesmo índice da semana anterior.

Divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), a taxa reflete alta em seis das sete capitais pesquisadas, menos no Rio de Janeiro, onde a taxa caiu 0,1 ponto percentual, passando de 0,38% para 0,28% entre uma semana e outra.

A maior variação percentual ocorreu em Salvador, onde a taxa subiu 0,77 ponto percentual entre a última semana do mês e a semana anterior, passando de 0,02% para 0,79%, a segunda maior taxa do país.

Já Recife, que fechou com o maior IPC-S, de 1,1%, registrou a segunda maior variação percentual: 0,26 ponto percentual. Na semana encerrada em 22 de maio, a taxa havia variado 0,84%.

A menor variação percentual do IPC-S semanal ocorreu em Brasília, de apenas 0,02 ponto percentual, passando de 0,07% para 0,09%. Na capital ocorreu a menor taxa do IPC-S, ficando 0,43 ponto percentual abaixo da variação média entre as capitais de 0,52%.

Produção industrial avança 0,6% no melhor abril desde 2013

Da Agência Brasil

A produção industrial brasileira fechou abril com crescimento de 0,6% frente a março. É o melhor resultado desde abril de 2013 quando a pesquisa registrou 0,9%. No entanto, o resultado acumulado nos primeiros quatro meses do ano é negativo: 0,7%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil (PIM-PF), divulgados esta semana, no Rio de Janeiro, e indicam que a alta de abril, na série livre de influências sazonais, elimina parte da queda de 1,3% verificada em março.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam, por outro lado, que quando comparado com abril de 2016 (série sem ajuste sazonal), o total da indústria apontou recuo de 4,5%, registrando a queda mais intensa nesta base de comparação desde os -7,5% de outubro do ano passado.

Com o recuo de 3,6% em abril de 2017, a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, prosseguiu com a redução no ritmo de queda iniciada em junho do ano passado, quando a retração foi de 9,7%.

O crescimento de 0,6% anotado entre março e abril deste ano reflete, segundo o IBGE, expansão em três das quatro grandes categorias econômicas e em 13 dos 24 ramos da indústria pesquisados.

Categorias econômicas

O crescimento de 0,6% da produção industrial brasileira entre março e abril, além de refletir a expansão em três das quatro grandes categorias econômicas, traz resultados mais acentuados para duas delas: bens intermediários e bens de consumo duráveis.

Segundo o IBGE, ao crescer 2,1% (bens intermediários) e 1,9% (bens de consumo duráveis), as duas categorias reverteram os recuos registrados em março último: -2,5% e -7,2%, respectivamente. O segmento de bens de capital (1,5%) também assinalou avanço nesse mês e eliminou parte da queda de 2,2% observada no mês anterior.

O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis, ao fechar em queda de 0,8% entre março e abril, além de ser a única das grandes categorias com resultado negativo, completou em abril o terceiro mês consecutivo de redução na produção, acumulando no período retração de 4%.

Ramos da indústria

O avanço de 0,6% da atividade industrial na passagem de março para abril de 2017 teve também predomínio de resultados positivos entre os ramos da indústria, com crescimento em 13 dos 24 setores pesquisados.

Entre as principais influências positivas estão produtos farmoquímicos e farmacêuticos, cujo crescimento chegou a 19,8%; veículos automotores, reboques e carrocerias (3,4%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2%) e máquinas e equipamentos (4,9%).

Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (2,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e óticos (6,7%), de móveis (8,8%) e de produtos diversos (7,6%).

Já entre os onze ramos que reduziram a produção neste mês, o desempenho de maior relevância para a média global foi assinalado por indústrias extrativas (-1,4%), que completou o terceiro mês seguido de queda e acumulou no período perda de 2,9%.

Queda acumulada no ano

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a queda acumulada de 0,7% nos primeiros quatro meses do ano, frente a igual período de 2016, decorre de resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, em 12 dos 26 ramos, em 39 dos 79 grupos e em 49,6% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados negativos para os quatro primeiros meses de 2017 mostrou menor dinamismo para bens de consumo semi e não duráveis (-3%) e bens intermediários (-1%).

Já os segmentos de bens de consumo duráveis, que fechou o período janeiro-abril com crescimento de 8,7%, e de bens de capital (1,9%) assinalaram as outras duas taxas positivas no índice acumulado no ano.

O crescimento de bens de consumo duráveis foi, em grande parte, impulsionado pela ampliação na fabricação de automóveis, que expandiu no ano 14% e de eletrodomésticos, com 13,5%. Já a expansão de bens de capital decorreu do comportamento positivo de bens de capital agrícola (27,5%) e da construção (22,8%).

Ainda no resultado negativo no acumulado do ano, entre as atividades pesquisadas as maiores influências foram exercidas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,1%) e produtos alimentícios (-6,2%).

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-15,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,1%), de outros equipamentos de transporte (-9,5%), de produtos de minerais não metálicos (-3,3%) e de impressão e reprodução de gravações (-11,5%).

Já entre as 14 atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências no total nacional foram registradas por indústrias extrativas (7,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (8,9%).

Policiamento passará da meia noite no São João

Em resposta à nota que foi veiculada no Jornal Folha de São Paulo, na última sexta-feira (2), que informou um suposto toque recolher nos festejos juninos de Pernambuco, incluindo Caruaru, o comandante do 4º BPM, o coronel Ely Jobson, esclareceu em entrevista concedida à Rádio Cultura que “nas quintas e domingos, os horários das apresentações no Parque de Eventos Luiz Lua Gonzaga – principal polo do São João da Capital do Forró – se estenderão até 1h com efetivos sendo empregados.

Já nas sextas e sábados as programações ocorrerão até as 3h também com os efetivos realizando a cobertura policial necessária”. No texto da Folha destaca-se que os shows dos eventos juninos espalhados pelo Estado contarão com policiamento apenas até a 0h.

Prazo de adesão ao Programa Seguro-Emprego é prorrogado para dezembro de 2017

O plenário do Senado Federal aprovou a Medida Provisória 761/2016, que prorroga o prazo de adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE) de dezembro de 2016 para dezembro de 2017. A MP determina também que a previsão de extinção do programa passará de 2017 para dezembro de 2018. O PSE é destinado às empresas em situação de dificuldade econômico-financeira e permite a redução de salários e de jornada de trabalho dos funcionários.

A medida permite que as empresas, por meio do PSE, reduzam em até 30% os salários e a jornada. Além disso, é possível a contratação de idosos, estagiários, pessoas com deficiência e ex-presidiários. Aprovada na forma do projeto de Lei de Conversão do senador Armando Monteiro (PTB-PE), a MP prevê que, se essas pessoas forem contratadas durante a vigência da adesão da empresa ao programa, seu salário e jornada devem seguir a redução prevista no acordo coletivo dos trabalhadores.

Preservação de empregos

Ao reduzir os custos da mão de obra, o PSE diminui o número de demissões nas empresas em dificuldades financeiras temporárias. O Executivo também alega que a manutenção dos empregos é indispensável para a retomada do crescimento econômico.

A despesa com o PSE é estimada em R$ 327,3 milhões, em 2017, e R$ 343,4 milhões, em 2018. Com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o governo federal pagará até metade da parcela do salário que o trabalhador deixar de receber, limitada a 65% (R$ 1.068,00) do teto do seguro-desemprego (atualmente em R$ 1.643,72).

Adesão

A Medida Provisória altera, também, o critério de adesão de empresas pelo Indicador Líquido de Empregos (ILE), que representa o balanço de demissões e abertura de novos postos de trabalho na firma durante o ano. As empresas participantes são proibidas de contratar funcionários para executar as mesmas atividades exercidas por empregado abrangido pelo programa, o que já é previsto na legislação. Há exceções, como os casos de efetivação de estagiário, contratação de pessoas com deficiência e ex-presidiários.

A MP 761 mantém as regras relativas aos acordos coletivos necessários à adesão ao programa. Permite ainda que o número total de trabalhadores e de setores abrangidos pelo PSE, bem como o percentual de empregados, possa ser alterado sem a formalização de um aditivo contratual. Ainda pela MP, as empresas que aderirem ao programa de forma fraudulenta deverão devolver o valor integral recebido do governo acrescido de juros com base na taxa Selic.

Governo anuncia 25,6 mil novas contratações para o Minha Casa, Minha Vida

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

O Ministério das Cidades anunciou hoje (2) as novas contratações para a faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que contempla famílias com renda mensal bruta limitada a R$1,8 mil. O investimento previsto é de R$2,1 bilhões para projetos em 77 municípios.

De acordo com o ministério, desde 2014 nenhuma contratação foi feita para a faixa 1 do programa. Outra novidade é que a modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) passa a privilegiar critérios de urbanização, infraestrutura prévia e proximidade de serviços públicos e centros urbanos. Foram contempladas 25.664 novas unidades, que correspondem a 122 propostas selecionadas pelo ministério.

A meta, para 2017, é que sejam contratadas 170 mil novas unidades habitacionais para esta faixa do programa; 40 mil novas unidades para a faixa 1,5 (renda familiar de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil) e 400 mil unidades para as faixas 2 e 3 (renda de R$ 3,6 mil para R$ 9 mil). Desse total, 100 mil unidades por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).

Para as novas contratações, o governo estabeleceu como pré-requisito que o município a ser beneficiado não pode ter empreendimentos paralisados no FAR. Com isso, a intenção é evitar problemas como a distância entre o imóvel e as cidades beneficiadas, a ocorrência de unidades vazias e a paralisação de obras, entre outros gargalos identificados pelo ministério.

Pelos novos critérios eliminatórios de seleção, serão priorizados os municípios com elevado déficit habitacional, propostas com empreendimentos próximos a centros urbanos, agências bancárias, lotéricas e pontos de ônibus. Serão excluídas cidades que tenham unidades concluídas e legalizadas há mais de 60 dias, com ociosidade superior a 5% do total contratado.