Finanças: como não deixar seu dinheiro ir pelo ralo

Por Marcos Guglielmi

Em se tratando de pontos em que se deve ter máxima atenção e cuidado, a área de finanças das empresas talvez seja aquela que mais se destaca. Isso porque ela dita tudo o que se pode, ou mesmo deve ou não, ser feito.

O problema é que muitas vezes o dinheiro da empresa está “escoando pelo ralo” sem que o empresário entenda o tamanho deste ralo ou onde ele está. A empresa quer investir, mas as contas não fecham. Os cálculos, quando existentes, mostram tempos difíceis em um mês e tranquilos em outro, mesmo sem grandes mudanças.

Nesse momento o administrador busca entender o que está errado, e por vezes acha, mas o problema volta a se repetir, e ele não entende porque sempre incorre nesse tipo de situação. Isso porque falta a ele implementar rotinas de medição, análise e melhoria.

Muitas vezes conversei com empresários que estavam com sérios problemas por conta da ausência de uma única ação: medir a Margem de Contribuição da empresa. Ela nada mais é do que o resultado da Receita menos os Custos Variáveis da empresa.

Ocorre que a grande maioria dos empresários acredita que sabe a diferença entre Custo Variável e Custo Fixo, mas na prática seus relatórios mostram que não, pois 100% das empresas que já assessorei tinham estes custos classificados de forma errada, ou sem software ou em planilha. O conceito é simples, porém há mais confusão que acerto.

Obtendo o Custo Variável e calculando a Margem de Contribuição é possível saber o Ponto de Equilíbrio do negócio. Uma coisa leva a outra, e para entender isso não basta ver o que você compra todo mês e o que compra só em alguns meses. Custos fixos podem não ser mensais, mas serem fixos.

Com os custos e as margens se calcula o Ponto de Equilíbrio. Ele é o ponto onde a receita encontra a despesa no zero e todo valor acima dele é lucro. Sem saber esse Ponto, não é possível saber o quanto se investe em vendas, se é preciso mudar abordagens ou se a empresa está perdendo dinheiro com custos dispensáveis. Infelizmente, se a classificação dos custos estiver errada o ponto de equilíbrio também estará e toda gestão de vendas também.

Sem estes parâmetros medidos e analisados a empresa não tem como saber onde colocará seu foco, ou se o fizer, terá, muito provavelmente problemas de caixa. E caixa é o que na maioria das vezes destrói uma empresa.

Os conceitos são simples, mas precisam de atenção e análises periódicas. Também de disciplina e de processos bem estabelecidos e práticos. Falhar aqui não é uma alternativa, pois podem custar caro. O empresário precisa estar consciente em buscar ajuda, se for necessário, pois ninguém nasceu sabendo. Se não há resultados, então é preciso olhar para fora.

Agronegócio contribui para crescimento do PIB em 2017

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quinta-feira (1º) dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2017, apresentando crescimento de 1%, após dois anos de recessão. O resultado mostra que a economia brasileira começou a se recuperar no ano. O PIB encolheu 3,5% tanto em 2016 quanto em 2015, na maior recessão da história recente do país.

De acordo com o professor do mestrado em economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, “a confirmação do crescimento do PIB em 2017 mostra, ainda que de uma forma gradual, a restauração do equilíbrio macroeconômico, com inflação sob controle e juros em queda”.

Em termos de setores, a contribuição do agronegócio foi importante e, segundo Vartanian “a questão fiscal ainda não foi solucionada, o que se mostra como um grande desafio para a retomada consistente do crescimento econômico”.

O especialista está disponível para comentar o assunto.

Sobre o Mackenzie

A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

Índice de Confiança do Consumidor cresce pelo quinto mês consecutivo

Em fevereiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo atingiu 120,6 pontos, alta de 3,1% em relação aos 117 pontos vistos em janeiro. Esse foi o quinto avanço consecutivo e a maior pontuação desde março de 2014, quando o indicador marcava 125,8 pontos. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, quando o índice registrou 113,8 pontos, a elevação foi de 6%.

O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Ao analisar os dois componentes do indicador, observa-se que o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) cresceu 10,1%, ao passar de 90 pontos em janeiro para 99,1 pontos em fevereiro, o maior patamar desde março de 2015, aproximando-se da fronteira dos 100 pontos. Em relação a fevereiro do ano passado, a alta foi de 32,9%. A FecomercioSP ressalta que, desde novembro, o ICEA ganhou mais de 26 pontos.

Já o Índice das Expectativas do Consumidor (IEC) registrou estabilidade em fevereiro, permanecendo em 134,9 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 3,6%.

Segundo a assessoria econômica da Entidade, as condições atuais da economia sustentam a alta do ICC, enquanto as expectativas registram relativa estabilidade. Ainda de acordo com a FecomercioSP, há um conjunto de fatores que influencia positivamente a percepção dos consumidores, como queda nos juros; inflação encerrando o ano abaixo do piso da meta; recuperação da produção industrial e das vendas do varejo; sinais de retomada da geração de vagas no mercado de trabalho; entre outras. Nesses últimos meses, deve-se considerar também os efeitos positivos do décimo terceiro salário e do reajuste do salário mínimo.

Gênero e renda
No resultado apurado pelo ICEA, as duas maiores altas foram do grupo feminino, que cresceu 16,9%, ao passar de 83,9 pontos em janeiro para 98,1 pontos em fevereiro; e do grupo de consumidores com 35 anos ou mais, com elevação de 20,6%, passando de 76 para 91,6 pontos no mesmo período.

No IEC, destaca-se a assimetria entre as classes de renda e por idade. A percepção do grupo de consumidores com renda familiar inferior a dez salários mínimos (SM) registrou melhora de 2,2% em relação a janeiro, atingindo 128,6 pontos. Por outro lado, as expectativas do grupo com renda superior a dez salários mínimos exibiram queda de 3,9%, ao passar de 154,2 pontos em janeiro para 148,2 pontos em fevereiro.

No recorte por idade, a avaliação do grupo de consumidores com idade inferior a 35 anos registrou baixa de 2,4%, ao passar de 137,6 pontos em janeiro para 134,2 pontos em fevereiro, enquanto aqueles acima de 35 anos mostraram alta de 4,1%, passando de 130,7 pontos em janeiro para 136 pontos em fevereiro.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, a recuperação do emprego e da renda tem sido fundamental para a restauração da confiança e deve acelerar de forma mais consistente o poder de compra dos consumidores, assim como o ciclo de consumo nos próximos meses.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2.100 consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 143 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro -, gerando em torno de 10 milhões de empregos.

Drenagem linfática é altamente benéfica para melhorar a circulação

Indicada para gestantes, pessoas com linfedema, em pós-operatório ou qualquer um com retenção de líquido, a drenagem linfática ajuda a reduzir inchaços locais e generalizados, além de prevenir e tratar problemas de ordem estética, muscular e articular, promovendo o bem-estar geral do organismo. “Podendo ser aplicada em praticamente todas as partes do corpo, a drenagem linfática age estimulando o sistema linfático, o que acelera o fluxo da linfa e proporciona a mobilização de líquido dos tecidos”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, angiologista e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Para ajudar a entender mais, a especialista explica tudo sobre a drenagem linfática em 5 tópicos. Confira:

Como a drenagem linfática é realizada? “Em uma drenagem linfática correta, o procedimento inicia-se com a manipulação dos gânglios linfáticos. Após isso, movimentos suaves e repetitivos são realizados da parte proximal para a distal, ou seja, da virilha para os pés, sempre seguindo as vertentes linfáticas (trajetos onde os vasos linfáticos se encontram em maior quantidade). Vale ressaltar que a circulação linfática funciona num sistema de baixíssima pressão, sendo assim movimentos muito vigorosos e relaxantes vão contra o princípio da drenagem.”

Quantas sessões são necessárias? “Depende da indicação. Em uma recuperação de pós-operatório de varizes ou cirurgia plástica, geralmente 10 sessões são suficientes. Já para pacientes com inchaço pontual, sem problemas de circulação, sessões isoladas já podem mostrar benefício. Para quem tem deficiência do sistema linfático, esse é um tratamento praticamente contínuo.”
Que profissionais podem realizar a drenagem linfática? “A drenagem pode ser realizada por qualquer profissional massoterapeuta, esteticista ou fisioterapeuta bem treinado. Porém, pessoalmente, acredito que o fisioterapeuta esteja melhor preparado para realizar o procedimento em pacientes com patologias associadas, pós-operatório, linfedema e gestantes, pois, nesses casos, a avaliação clínica e o exame físico são essenciais durante o tratamento.”

Quais as contraindicações do procedimento? “A drenagem linfática tem sua realização proibida em portadores de câncer de qualquer tipo e pacientes com suspeita de trombose ou tromboflebite. Já em pacientes com problemas de circulação, gestantes ou qualquer outra patologia relacionada, a drenagem deve ter indicação médica.”
Quais cuidados devem ser tomados para que melhorar e manter os resultados da drenagem linfática? “Além da drenagem linfática, manter uma alimentação adequada, com pouco sal e alimentos industrializados, uma boa hidratação adequada e praticar exercícios físicos regularmente são cuidados importantes para melhorar a resposta ao tratamento. Em alguns casos, o uso de meias de compressão e medicações para estimular o sistema linfático podem melhorar o resultado do tratamento e proporcionar melhor qualidade de vida para o paciente.”

FONTE: Cirurgiã vascular e angiologista, Dra. Aline Lamaita é formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e do American College of Phlebology. A médica possui título de especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira / Conselho Federal de Medicina. http://www.alinelamaita.com.br

Estudo norte-americano inova tratamento de câncer de colo de útero

Pesquisadores da Universidade de Washington têm demonstrado que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias utilizadas pelos tumores para se desenvolver; oncologista do HCor acrescenta que essa pesquisa tem obtido resultados preliminares bastante relevantes podendo potencialmente ampliar a ação das terapias tradicionais indicadas em situações deste tipo

Embora as terapias oncológicas tenham contado com inúmeros aprimoramentos nas últimas décadas, o tratamento para o câncer cervical, ou de colo de útero, como é mais conhecido, e que registra a segunda maior incidência entre as mulheres, não evoluiu tanto. Porém, um estudo recente realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis, demonstrou que casos resistentes à radiação podem ser vulneráveis a terapias que afetam o fornecimento de substâncias que os tumores cervicais utilizam para se desenvolver dentro do organismo. “Essa pesquisa tem obtido resultados experimentais bastante interessantes em linhagens celulares resistentes à radioterapia podendo ter efeito aditivo às terapias tradicionais indicadas para casos deste tipo”, diz o Dr. Auro Del Giglio, oncologista do Hospital do Coração (HCor).

Ao analisar a evolução de camundongos implantados com células de câncer cervical humano, os autores da pesquisa conseguiram eliminar muitos dos tumores desenvolvidos pelos animais com uma combinação de radiação com três diferentes tipos de drogas diferentes. “Este método afetou o metabolismo dos tumores, ao interromper a habilidade de cada um deles em absorver glicose”, explica o médico do HCor.

Sem glicose, as células dos tumores analisados foram forçadas a buscar combustíveis alternativos, o que as fragilizou. Ao observar este estado de vulnerabilidade, os pesquisadores responsáveis pelo estudo atacaram-nas com radiação e obtiveram sucesso. A terapia foi testada contra quatro diferentes linhagens celulares de câncer cervical sem provocar efeitos colaterais negativos evidentes entre as cobaias. “Isso sugere uma grande probabilidade de que células saudáveis não sejam tão dependentes de glicose como ‘combustível’, quanto as cancerosas”, avalia o oncologista do HCor.

Cervejaria Ambev registra no 4º trimestre melhor desempenho de 2017

Após mostrar evolução nos resultados ao longo de 2017, a Cervejaria Ambev fechou o ano atingindo sólido desempenho trimestral no 4º tri. No Brasil, o destaque foram as vendas de cerveja, que registraram crescimento de 15,2% na receita líquida e de 5,1% nos volumes na comparação com o mesmo período do ano anterior, acima do desempenho da indústria, que ficou estável. No consolidado do ano, o volume de vendas de cerveja no Brasil cresceu 0,7% em 2017 ante 2016 – também acima da indústria.

“Estamos confiantes de que todas as iniciativas implementadas em nossa plataforma comercial ao longo do ano sustentaram essa evolução nos resultados, abrindo espaço para um crescimento consistente no longo prazo”, afirma Ricardo Rittes, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.

O lançamento, em outubro passado, da nova campanha da Skol estendendo a temporada de verão com o slogan “Desce Redondo”, o aumento do volume de vendas de Brahma e o sólido desempenho do portfólio de marcas premium estão por trás do crescimento nas operações de cerveja no Brasil. As vendas das cervejas do portfólio premium representaram mais de 10% do volume total de cerveja vendido pela Ambev no país e, pelo terceiro ano consecutivo, a marca Budweiser liderou o segmento, crescendo mais de 30% na comparação anual.

A aposta da Ambev no fortalecimento das garrafas de vidro retornáveis também tem se mostrado acertada. Em 2017, a cervejaria ampliou a penetração deste tipo de vasilhame no mercado. No ano passado, as garrafas de vidro retornáveis representaram 29% do volume de cerveja vendido no varejo (o que inclui pontos de venda como supermercados, minimercados e pequenos comércios em geral – exceto bares e restaurantes), com destaque para as “minis” de 300 ml como a principal embalagem nesse segmento.

Considerando todas as operações da Cervejaria Ambev no Brasil, o que inclui vendas de cerveja e bebidas não alcoólicas, houve crescimento de 13,8% na receita líquida no 4º trimestre de 2017. Já o EBITDA aumentou 24,3%, atingindo R$ 4,471 bilhões. No consolidado do ano, a receita líquida cresceu 5,6%, com leve queda de 0,6% nos volumes de vendas.

Nos mercados internacionais da cervejaria, as regiões CAC (América Central e Caribe) e LAS (Latin South America) também registraram desempenho sólido. Em CAC, o EBITDA do 4º trimestre de 2017 atingiu R$ 559,9 milhões (25,2% acima do mesmo período do ano anterior), suportado pelo crescimento de 15% na receita líquida.

Já em LAS a receita líquida subiu 22,6% no trimestre, enquanto o EBITDA atingiu R$ 1,754 bilhão (23,9% acima do ano anterior). O volume total de vendas da região (o que considera cervejas e bebidas não alcoólicas) cresceu 5,8% no 4º trimestre de 2017. Em cerveja, as vendas na Argentina apresentaram crescimento de duplo dígito suportado principalmente pelo aumento de mais de 20% nas vendas de Brahma, pelo lançamento da Quilmes Clásica e pelo fortalecimento das marcas premium como Stella Artois e Patagonia.

Para 2018, apesar de esperar um 1º trimestre desafiador por conta do impacto do Carnaval mais cedo e de um verão menos quente, a Cervejaria Ambev tem uma perspectiva otimista. “O Brasil é um mercado único e a melhora no cenário macroeconômico deve sustentar o crescimento do mercado de cerveja. Vamos continuar investindo em nossas plataformas comerciais e em nossas marcas”, finaliza Rittes.

Consolidado (18 países onde a Cervejaria Ambev opera)

Resultado 4° tri 2017 vs. 4° tri 2016

O volume de bebidas vendido apresentou crescimento orgânico de 3,4%, totalizando 47,43 milhões de hectolitros. A receita líquida consolidada cresceu 14,7% para R$ 15,027 bilhões, enquanto o EBITDA apresentou crescimento de 22%, atingindo R$ 7,296 bilhões. O lucro líquido ajustado subiu 23,2% no período, para R$ 4,505 bilhões.

Brasil – Cervejaria Ambev

Resultado 4° tri 2017 vs. 4° tri 201

Considerando as operações apenas no Brasil, a receita líquida subiu 13,8% no 4º trimestre de 2017 na comparação anual. O EBITDA aumentou 24,3%, atingindo R$ 4,471 bilhões. O volume total de vendas (cerveja + não alcoólicos) cresceu 2,9%. Em cerveja, o volume de vendas aumentou 5,1%, enquanto a indústria permaneceu estável, e a receita por hectolitro subiu 9,6%. Já no segmento de bebidas não alcoólicas, o volume de venda apresentou queda de 3,7% no trimestre.