Como se planejar para cenários de incerteza no Brasil?

A Quarta Revolução Industrial tem potencial para causar um profundo impacto na sociedade. Os primeiros inovadores de grande sucesso comercial e social já podem ser identificados nos países que abraçaram as possibilidades e o valor proporcionados por ela. E a tendência é que os países da América Latina sigam essa mesma referência de inovação que a revolução traz.

Neste cenário é necessário ter um arcabouço de planejamento de cenários que permita às empresas traçar estratégias em cenários de incerteza. Neste artigo vamos propor algumas abordagens com base em nossa experiência no FuturesLab da Salesforce e também no laboratório de planejamento da Universidade de Stanford.

Como pano de fundo vamos usar uma pesquisa que a Salesforce contratou com a IDC sobre os avanços da digitalização nas empresas na América Latina. O estudo considerou quatro categorias: mobilidade; inteligência; conectividade e integração; e velocidade e produtividade.

Resultados do Brasil no Benchmark iDX Business Digitalization

Durante a pesquisa, foram identificadas diversas oportunidades para as organizações. Os resultados mostram que as empresas investiram na mobilidade da força de trabalho e em formas de aprimorar a velocidade e a produtividade. No entanto, foram encontradas melhores oportunidades nas categorias integração, inteligência e conectividade. Obter soluções integradas para acelerar os processos nas empresas e dados atualizados para informar melhor as decisões são os dois principais desafios enfrentados no momento.

Quarta Revolução Industrial

A digitalização das vidas pessoais, atividades corporativas e governamentais na América Latina não é um fenômeno regional isolado, mas, sim, uma tendência global. Ela é responsável pela reestruturação de todos os níveis da economia, de forma tão profunda que o Fórum Econômico Mundial e a Salesforce, entre outras corporações e instituições, consideram o momento atual como a “Quarta Revolução Industrial”.

As revoluções industriais são caracterizadas por avanços científicos e tecnológicos, que geram transformações dramáticas na economia. Grandes inovadores reconhecem a importância dessas transformações e, com uma grande abundância de recursos, desbancam a concorrência e expandem seus mercados.

Essa Quarta Revolução Industrial, identificada como a “Era da Inteligência”, se mostra tão transformadora quanto as anteriores, como a de motores a vapor e mecanizados, canais e ferrovias, no século 18; a do aço, eletricidade, telégrafos, produtos químicos e petróleo, que viabilizaram a produção em massa, no século 19; e a revolução causada pela informática, pelas grandes empresas globais de telecomunicação, redes de fornecedores e pela Internet, no final do século 20.

Cada uma dessas revoluções anteriores mudaram drasticamente as economias de suas épocas e criaram oportunidades tanto para os vencedores nesta virada como progresso social. Por exemplo, no caso da indústria química que surgiu na Alemanha no século 19, as empresas criadas a partir daquele grupo de inovadores continuam com uma papel de destaque no setor até hoje. Espera-se que o impacto desta Quarta Revolução Industrial seja ainda mais profundo. A Era da Inteligência já está gerando vencedores e desenvolvimento social nos países que aparentam ter se preparado para abraçar as possibilidades e o valor que está sendo criado.

Contexto latino-americano

Quais estratégias podem acelerar a transformação e os processos para preparar as empresas e sociedades da América Latina para explorar a Era da Inteligência em benefício próprio e vencer em um mundo globalmente competitivo?

Como a The Economist apontou, este é um ano de eleições importantes nas maiores economias da região – Colômbia, Brasil e México. Estes pleitos ocorrem após uma série de pesquisas ano passado que destacavam a influência direta da incerteza política no mundo dos negócios.

Em um mundo cada vez mais globalizado, não é de surpreender que os temas levantados para as eleições nesses mercados sejam alinhadas com aqueles que ganharam visibilidade em outros lugares, como a desconfiança na classe política estabelecida; o medo frente aos efeitos perniciosos das mídias sociais, particularmente a partir da manipulação conforme os interesses de poderes estrangeiros; e a defesa de um protecionismo em prol de organizações nacionais, gerado em grande parte pelo impacto econômico desigual da globalização. Essas questões acabam por criar um cenário de grande incerteza política.

Duas recomendações

Em vista disso, o que devem fazer as principais organizações latino-americanas? Propomos duas estratégias principais.

Primeiro, deve-se reconhecer a profunda mudança estrutural representada pela Quarta Revolução Industrial — como apontado pelo estudo da IDC no Brasil – e apressar-se para adaptar os negócios à nova realidade. É importante notar que as empresas que saíram na frente nesse contexto adotaram modelos mais centrados nos clientes, apoiados por novas formas organizacionais e uma nova infraestrutura de inteligência. Não se deve deixar que o cenário eleitoral paralise as transformações digitais e as tomadas de decisões nas empresas, algo comum na região no passado. Se falhar nisto, os negócios ficarão mais vulneráveis e abrirão espaço para uma concorrência mais ágil, local e principalmente externa, que investe grandes esforços na elaboração dos processos necessários para o aprimoramento contínuo de produtos, serviços e experiências do cliente.

No Brasil, a Salesforce trabalha com a Embraer, líder mundial no setor da aviação que compete de igual para igual com algumas das maiores e mais avançadas empresas do mundo. Ao passo que a excelência em engenharia aeronáutica é primordial para a empresa brasileira, ela também usa diversas aplicações e ferramentas da Salesforce para gerenciar as experiências e os relacionamentos de clientes, além de conferir maior eficiência às colaborações internas e externas. A Embraer não se contenta em ver o futuro acontecer: ela trilha seu próprio caminho em direção a ele.

Nossa segunda recomendação é explorar os possíveis cenários que podem emergir desses momentos de incerteza. Como seres humanos, mostramos uma predisposição a focar em resultados utópicos ou apocalípticos, que dificilmente se concretizam. Esse comportamento pode levar a erros de estratégia muito sérios. O Planejamento de Cenários facilita a elaboração de pensamentos estruturados sobre o futuro e a expansão das possibilidades para além dessas duas “hipóteses falsas”.

Em nossa experiência de trabalhar com cenários há décadas, percebemos que as equipes executivas que fazem uso de narrativas sobre futuros possíveis encontram melhores caminhos para fugir à dúvida e à incerteza e encontram clareza e convicção para agir. Os cenários não fazem a incerteza desaparecer como em um passe de mágica, mas ajudam a identificar oportunidades (e riscos) ligadas a importantes fatores, como a Quarta Revolução Industrial e as tendências que fundamentam o contexto político em toda a região. Eles podem ajudar a equipe executiva a buscar alinhamento frente a possíveis tempestades. O objetivo do Planejamento de Cenários é tomar melhores decisões, e não fazer melhores previsões.

No caso das eleições por vir na América Latina, essa estratégia pode apontar quais seriam as principais implicações de cada resultado das urnas e identificar as probabilidades de mudanças ligadas a cenários específicos. Em resposta às conversas com clientes, começamos a explorar as possibilidades dessas eleições. Continuaremos a investir nesse processo ao longo de todo o ano. Estamos confiantes de que o futuro será brilhante para a região e as empresas locais, principalmente graças às mudanças promovidas pela Era da Inteligência e pela digitalização.

Imposto de Renda na Prática: UNINASSAU realiza atividade de extensão

A UNINASSAU Caruaru realiza neste sábado (17) uma atividade de extensão, promovida pelo curso de Ciências Contábeis, com o objetivo de oferecer aos alunos conhecimentos sobre os procedimentos adequados na hora de declarar o imposto de renda, além de outras atividades. O ‘’Imposto de Renda Pessoa Física na Prática’’ acontecerá das 8h às 13h, em um dos laboratórios de Informática da instituição, e é destinado aos estudantes do curso, mas também para o público externo. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site da UNINASSAU.

A programação inclui o conhecimento em localizar o aplicativo no site, download, cadastro do contribuinte e de suas informações em cada anexo específico, além de possibilitar o participante de fazer um estudo do modelo mais adequado ao contribuinte. O curso será ministrado pela professora Solange de Barros, especialista em Controladoria e Auditoria Contábil, com empresa de contabilidade e assessoria contábeis. Ela atua nessa área desde o ano de 1988 e tem experiência como docente desde o ano de 2008. Solange de Barros possui graduações nos cursos de Ciências Sociais, Ciências Contábeis e Direito.

Segundo o coordenador do curso de Ciências Contábeis da UNINASSAU Caruaru, Rildo Feitosa, esse curso é de grande contribuição na formação dos alunos, já que o imposto de renda é uma das principais fontes de arrecadação da União. ‘’Entender todo o contexto do imposto é conhecer os fundamentos que auxiliam a elaboração da declaração anual de rendimento, portanto, a finalidade do curso é atender aos alunos e profissionais da área de escrituração fiscal, visando prepará-los para um maior desempenho da função’’, conclui.

Imposto de Renda

A Receita Federal começou a receber desde o último dia 1º de março as declarações do Imposto de Renda 2018, referente ao ano base 2017, esse prazo vai até o dia 30 de abril. Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017.

Humberto: “Bolsa Família está ameaçado”

humberto

Líder da Oposição, o senador Humberto Costa (PT), disse temer o futuro do Bolsa Família após as declarações do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário. Osmar Terra afirmou que pretende acabar o programa e promete criar outro projeto. Segundo Humberto, a iniciativa é uma ameaça a um dos programas mais bem sucedidos dos governos petistas, premiado pela ONU como exemplo de erradicação de pobreza. Hoje, 13,8 milhões de famílias dependem do programa.

“O fim do Bolsa Família é um crime de lesa-pátria. Vai empurrar milhões de pessoas de volta à miséria, à fome e até à morte. O mínimo de dignidade que as pessoas conseguiram ter está sendo tirado. A gente sabe o que o programa significa para o Nordeste, o que significa para aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade. O governo Temer parece estar determinado a acabar com todo tipo de avanço que tivemos no País nos últimos anos”, afirmou o senador.

No lugar do Bolsa Família, o ministro promete a criação de um novo programa chamado “Bolsa Dignidade” que criará novas condições para que as famílias tenham acesso ao benefício, como a obrigação de jovens realizarem estágios em empresas privadas e serviços obrigatórios denominados, indevidamente, de “trabalhos voluntários”. “Na prática, o que pretendem é acabar com o programa, dificultando o acesso de famílias ao benefício, reeditando o trabalho infantil e fazendo com que famílias em condição de extrema pobreza se tornem ainda mais vulneráveis”, salientou.

Para o senador, a tentativa de acabar com o Bolsa Família tem objetivos eleitorais. “Todos sabem que o programa é uma das marcas do PT, foi um projeto que pensado e que dá resultados comprovados. Porque, às vésperas da eleição, querem criar outro programa? Que segurança vamos ter sobre os objetivos reais desse projeto?”, questionou Humberto.

Prefeita Raquel Lyra participa do primeiro PM Day em Caruaru

MP

Na manhã desta quarta-feira (14), a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, deu as boas-vindas aos participantes do PM Day, evento promovido pelo Project Management Institute (PMI), na Associação Comercial e Industrial de Caruaru (Acic).

O PM Day é voltado para gerentes, coordenadores e líderes de projetos, bem como para aspirantes na profissão de gerenciamento de projetos e estudantes. Tendo como tema “Planejando projetos em tempos de crise”, trata-se de uma conferência de gerenciamento de projetos com a participação de palestrantes nacionais e internacionais.

“Eu agradeço a oportunidade de ter um evento dessa natureza e magnitude na nossa cidade, que é polo de uma região com mais de 1,2 milhão de habitantes. Eu, como primeira CEO de Caruaru, primeira mulher prefeita, vejo um tempo de transição da gestão pública, e tenho o desafio de tentar uma nova forma de fazer diante de uma estrutura tão arcaica. Dentro do nosso planejamento, tentamos trazer boas práticas e boas influências para fazer as mudanças necessárias. Sejam bem-vindos à nossa cidade e que seja um dia produtivo”, frisou a prefeita.

O programa contará com as palestras do diretor de Engenharia e PMO Antonio Júnior (Baterias Moura – PE), Ricardo Villagelim (Bureau Veritas-Sistema PRI-SP), Alessandra Fonseca (PMO da divisão componentes da Fiat Chrysler Automobiles) e Victor Penchiari (Líder do Comercial e Marketing da Método Potencial Engenharia).

Sobre o PMI – O Instituto de Gerenciamento de Projetos (Project Management Institute – PMI) é uma organização sem fins lucrativos que tem o objetivo de disseminar as melhores práticas de gerenciamento de projetos em todo o mundo. Grandes corporações como as americanas NASA, Pentágono e Instituto Melina Gates, além do Banco Central do Brasil utilizam as metodologias do PMI. Composto por Networking, Workshop sobre carreira e mercado, o PM Day é voltado para gerentes, coordenadores e líderes de projetos, bem como para aspirantes na profissão de gerenciamento de projetos e estudantes.

Atualização de dados cadastrais do Bolsa Família

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru informa que as pessoas que estão em situação de revisão e averiguação cadastral no Bolsa Família, e não atualizaram o cadastro em 2017, foram identificadas com pendência no cadastro nacional e estão sendo convocadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social para comparecerem aos postos de atendimento do CadÚnico para atualizar os dados cadastrais. O atendimento pode ser feito também nos Cras.

Vale salientar que apenas quem recebeu o aviso do Ministério, via extrato da Caixa Econômica Federal, para atualizar o cadastro até esta sexta-feira, dia 16 de março de 2018, é que precisa fazer o cadastramento. Quem realizou o cadastro no ano passado e está em dia, só precisa comparecer após 12 meses da data da atualização.

Eletrônicos são a categoria mais desejada para o Dia do Consumidor Brasil 2018

A pouco mais de uma semana para o Dia do Consumidor Brasil, o Buscapé, líder global em comparação de preços, prepara-se para o boom de sua quinta edição no Brasil. A data, criada pela companhia em 2014, já é uma das mais importantes do calendário nacional do e-commerce. Dentre as três principais categorias mais desejadas pelo consumidor está eletrônicos, com 8% da intenção de compras, seguida por telefonia/celulares e cuidados pessoais/cosméticos/perfumaria, com 7% cada uma.

“A expectativa de acessos para a data é de 4 vezes mais que um dia normal, índice que deverá ser impulsionado pela previsão da alta do número de pedidos, passando de 421 mil em 2017 para 479 mil neste ano. O consumidor espera encontrar bons descontos na data, especialmente quem não conseguiu aproveitar boas ofertas no saldão, em janeiro, ou deseja antecipar o presente do Dia das Mães”, explica Fábio Sakae, VP de Marketing e Produto do Buscapé.

De acordo com o levantamento direto com o consumidor, 28% dos entrevistados conhece a data através das redes sociais, ferramenta importante para o varejista online. Outro fator interessante, que chama atenção para a data neste ano, é a quantidade média de intenção de compra, que subiu de 2,9 para 3,6 produtos.

O Buscapé aposta na data e investirá de forma expressiva na divulgação. “Faremos investimentos on e offline, com campanhas publicitárias 360o em rádio, canais de TVs aberta e fechada e nas redes sociais”, informa Sakae.

Confira o top 10 dos itens mais desejados para a data:

Eletrônicos, com 8%

Telefonia/Celulares, com 7%

Perfumaria/Cuidados Pessoais, com 7%

Eletrodomésticos, com 6%

Moda e Acessórios, com 6%

Informática, com 5%

Livros, com 4%

Casa e Decoração, com 4%

Alimentos e Bebidas, com 4%

Acessórios Automotivos, com 3%

Para limpar o nome, 36% dos inadimplentes recorrem a acordo com credor, aponta pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com consumidores inadimplentes ou que estiveram nessa situação nos últimos 12 meses revela que a principal estratégia usada pelos entrevistados para regularizar as contas em atraso é o acordo com o credor, opção escolhida por 36% da amostra. O segundo recurso mais utilizado é a economia de gastos ou cortes no orçamento (24%), seguida da geração de renda extra (18%) e do uso do 13º salário (11%). Outros 8% optaram por contrair um empréstimo consignado.

No geral, a pesquisa aponta que 72% dos entrevistados tentaram renegociar as dívidas após terem o CPF negativado, sendo que 45% tiveram a iniciativa de propor um acordo direto ao credor e 27% foram procurados pela empresa, que ofereceu novas condições para acertarem as contas. Outros 24% não arriscaram uma tentativa de acordo, seja por falta de tempo (15%) ou por não saberem como fazer (8%), apesar de estarem dispostos a participar de uma negociação dos débitos.

“O melhor caminho para colocar as finanças em ordem é se planejar, negociar e procurar prazos e condições de pagamento realistas que caibam no orçamento. Fugir ou se esconder do credor não fará com que a dívida desapareça. A negativação impõe uma série de dificuldades aos consumidores, que podem ficar impedidos de abrir conta em banco, fazer compras parceladas, alugar imóveis e tomar empréstimos”, esclarece a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

32% decidem pagar dívida com medo dela sair do controle e 73% sentiram consequências do ‘nome sujo’

De acordo com a pesquisa, apenas 10% dos entrevistados não fizeram adequações no orçamento para conseguir limpar o nome. Entre os principais cortes estão as atividades de lazer (40%), compras de roupas e calçados (39%), alimentação fora de casa ou saídas para bares (33%) e serviços de beleza (29%).

A pesquisa ainda revela que entre os entrevistados que pretendem pagar ou já pagaram suas dívidas, mais da metade (55%) veem essa atitude como algo moralmente correto. Outros 49% admitem desconforto por estarem devendo e 32% temem que o valor da dívida aumente enquanto ela não é paga. Há ainda, 22% que se incomodam com as cobranças. Entre os que não pretendem pagar suas dívidas, 55% consideram a cobrança injusta ou excessiva e 22% citam o desemprego como justificativa.

A maioria (73%) dos inadimplentes ou ex-inadimplentes disseram ter sofrido alguma consequência em virtude da negativação do CPF, sendo que as mais comuns foram não conseguir contratar um novo cartão de crédito ou abrir crediário (32%), deixar de realizar compras a prazo (28%) ou enfrentar dificuldades para abrir conta em banco e utilizar seus serviços (18%). Há, ainda, 13% que não conseguiram financiar um automóvel. “A economia também fica prejudicada quando o consumidor é negativado, já que as empresas deixam de receber e sofrem com a estagnação do consumo”, explica a economista do SPC Brasil. Diante das consequências da negativação, 92% dos entrevistados garantem ter mudado a forma de administrar as finanças, principalmente no controle dos gastos (35%) e no planejamento das compras (28%).

Telefone é o método mais comum para negociar dívidas, mas uso da internet já está presente em 29% dos casos

Sobre os métodos de renegociação, o levantamento descobriu que o telefone é o meio mais utilizado para renegociar uma dívida, principalmente quando se trata de atrasos na fatura do cartão de crédito (55%), TV por assinatura (55%), financiamento de automóveis (53%) e contas de telefone (49%).

Já a conversa pessoal foi citada, principalmente, nos casos em que a dívida é de mensalidades escolares (33%) e empréstimos (31%). O uso do e-mail também ganha destaque, sobretudo, nos casos das contas de internet (20%) e TV por assinatura (18%).

A pesquisa ainda revela que as ferramentas digitais têm ganhado espaço na hora de negociar os débitos em atraso. No total, 29% dos inadimplentes que renegociaram suas dívidas se utilizaram de alguma ferramenta online, sendo que 43% deles iniciaram e finalizaram a negociação apenas com o uso dessas plataformas digitais, sem intervenção de outro meio tradicional.

“As plataformas tradicionais de negociação, como a abordagem pessoal ou por meio do telefone, são modelos consolidados, que oferecem liberdade para que credor e inadimplente busquem acordos fora de um roteiro e que levem em conta as possibilidades de cada um. Mas os meios digitais de renegociação são alternativas que vem ganhando espaço e devem tomar protagonismo ainda maior daqui em diante”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

Agilidade e comodidade são vantagens de negociação online, mas 27% reclamam que nem toda empresa usa esse tipo de tecnologia

Na opinião dos entrevistados que já se utilizaram de plataformas digitais de renegociação de dívidas, a principal vantagem desse recurso é poder fazer simulações do número de parcelas e valores que melhor se adequam a sua realidade, citada por 25% deles. Já 23% apontam a agilidade e o fato de não precisarem entrar em filas para serem atendidos e outros 21% destacam a facilidade por não ter que se deslocar. “É um processo que traz comodidade ao consumidor, já que grade parte das etapas podem ser realizadas pela tela do computador ou pelo toque do celular, com rapidez, segurança e a qualquer hora”, afirma Pellizzaro Junior.

Mas nem tudo é facilidade com as novas tecnologias. De acordo com a pesquisa, 28% dos entrevistados que utilizaram as plataformas online para negociação consideram a falta de flexibilidade para fazer contrapropostas como a principal barreira do mecanismo. Há ainda outros 27% que reclamam que nem todas as empresas possuem esse tipo de serviço e 25% que mencionam a falta de um profissional para esclarecer dúvidas na negociação como taxas e juros.

A pesquisa descobriu que o percentual de entrevistados que se prepararam para um acordo com o credor é maior entre os que optaram por mecanismos online de negociação do que pelos métodos convencionais: 84% para o primeiro caso, contra 76%, no segundo. Os principais tipos de preparo considerados foram pesquisar o valor inicial e final da dívida, além de analisar orçamento e impacto dos juros.

De acordo com o levantamento, apesar de os meios online de negociação ainda serem menos utilizados, os resultados obtidos estão próximos aos dos meios tradicionais. Para quem usou a internet para chegar a um acordo, a média de descontos na quitação da dívida foi de 35%, enquanto nos métodos convencionais, o desconto foi de 37%.

Entre os que negociaram a dívida no modelo tradicional, 64% optaram pelo pagamento parcelado e 30% pela quitação à vista. Entre os que escolheram pela negociação online, 65% decidiram fazer o pagamento parcelado e 33% à vista.

Dívida média total do brasileiro diminui de R$ 2.900 para R$ 1.500 em um ano; desemprego segue entre principais causa da inadimplência

Sobre o perfil da dívida dos brasileiros, a pesquisa revela que o cartão de crédito ainda é a modalidade que mais causa a inadimplência, com 53% de citações. Em seguida surgem o não pagamento dos empréstimos (21%), crediário (20%), cheque especial (17%), contas de telefone fixo ou celular (13%) e mensalidades escolares (7%). De modo geral, em 51% dos casos os entrevistados possuem contas em atraso com dois ou mais credores.

Outra descoberta é que a dívida média do brasileiro caiu quase que pela metade entre 2017 e 2018, passando de aproximadamente R$ 2.918 para R$ 1.512 de acordo com a sondagem. Apesar da redução do valor, a quantia ainda é significativa, superando em quase 60% o valor do salário mínimo no Brasil, que atualmente é de R$ 954,00. O tempo médio estimado para quitação é de um ano e cinco meses.

Apesar da modesta melhora na criação de novos postos de trabalho nos últimos meses, como mostram indicadores oficiais, a diminuição da renda e o desemprego foram as duas situações que mais levaram os consumidores a situação de inadimplência, com 31% de menções para cada uma dessas opções. No caso do desemprego, houve uma queda de oito pontos percentuais na comparação entre a pesquisa de 2017 e 2018. Há ainda, pessoas que atrasaram pagamento de contas porque emprestaram o nome a terceiros (17%), extrapolaram o orçamento com compras (11%) e tiveram atrasos de salário (11%).

Metodologia

Foram entrevistados 800 consumidores inadimplentes ou que estiveram inadimplentes nos últimos 12 meses nas 27 capitais, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para uma confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Artigo: O papel da família na educação infantil

*Ana Regina Caminha Braga

Tão importante quanto o papel do professor na educação das crianças é o papel dos pais, afinal, são eles que estabelecem os primeiros ciclos de aprendizagem em casa. Por isso, é muito importante que exista essa consciência por parte dos responsáveis e que eles saibam qual é o dever da escola e o que compete a eles.

A cada dia que passa, percebe-se certa inversão de papéis, hoje as famílias confiam à educação formal de seus filhos desde muito cedo à escola. É claro que os pais tem consciência do seu papel, mas nem sempre acabam colocando isso em prática, muitas vezes por questão de tempo e a vida agitada que o ser humano vem levando.

Porém, essa lacuna pode acarretar problemas futuros na educação daquela criança, e, se não foram tratados com a devida atenção podem evoluir com o tempo. Crianças são crianças, elas precisam estabelecer com seus pais, professores e outros adultos, relações equilibradas para o seu desenvolvimento. Elas precisam de um espaço adequado, no qual as aprendizagens primárias sejam vividas e ensinadas. E cabe aos pais ou responsável estabelecer os primeiros limites, os “sins” e “nãos” que essa criança deve obedecer. Esse limite não é papel da escola, e sim da família.

A escola cabe educar essas crianças para que elas tenham maturidade para pensar em alternativas, nos problemas que as gerações anteriores deixam como herança e nos novos desafios que serão enfrentados e para que isso aconteça, é preciso que família e escola caminhem juntas, cumprindo cada uma o seu papel tendo em vista que pais e professores têm que reconhecer seus papéis na educação das crianças, para que nenhuma instância esteja ausente de seus deveres como tem acontecido atualmente.

A sociedade precisa ter consciência de que o papel da escola não é transmitir conhecimentos da educação básica vinda da educação recebida em casa, isso é responsabilidade dos pais e da família. A instituição de ensino deve ensinar a criança detalhes relacionados à cidadania e os valores éticos, além de ajudar a criança a formar opinião e filosofias de vida. Na instituição se aprende o mundo e suas múltiplas linguagens. Nesta realiza-se uma caminhada acadêmica, a qual media novos caminhos para uma vida profissional.

*Ana Regina Caminha Braga (anaregina_braga@hotmail.com) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar

Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 52 milhões nesta quarta-feira

O concurso 2.022 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 52 milhões nesta quarta-feira (14). O sorteio será realizado às 20 horas (horário de Brasília) no Caminhão da Sorte da CAIXA, que esta semana está em Manhuaçu (MG).

Aplicando o prêmio de R$ 52 milhões na Poupança da CAIXA, o ganhador receberá mensalmente cerca de R$ 208 mil apenas em rendimentos. Aplicado na poupança o prêmio renderia cerca de R$ 208 mil por mês, valor suficiente para comprar 6 carros populares a cada 30 dias.
As apostas podem ser feitas até uma hora antes da hora do sorteio nas lotéricas ou pelo Internet Banking CAIXA. Para isso, basta ter conta corrente no banco e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteios (quartas e sábados), quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.

Dupla de Páscoa:

As apostas para a Dupla de Páscoa já podem ser registradas em qualquer lotérica do país, por meio de volante específico da modalidade. As apostas paralelas vão até o dia 20 de março. A partir do dia 21, todas as apostas concorrerão para a Dupla de Páscoa, inclusive as registradas em volantes regulares da Dupla-Sena.

O prêmio, estimado em R$ 20 milhões, será sorteado no dia 31 de março. O prêmio da Dupla de Páscoa não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores da quina, quadra ou terno. O preço da aposta simples, com 6 números, é de R$ 2,00.

Chá das Mulheres arrecada fraldas para a Casa dos Pobres

Mais de 300 mulheres estarão reunidas neste sábado, dia 13 de março, no Baco’s Recepções, para o Chá das Mulheres. O evento tem como objetivo doar fraldas geriátricas para a Casa dos Pobres São Francisco de Assis, em comemoração aos 70 anos da instituição, e também de promover informação às mulheres nas três dimensões: corpo, alma e espírito.

Promovido pela Igreja Evangélica Verbo da Vida, o chá tem início às 17h, com desfile de moda, sorteios e a participação da nutricionista Priscila Lima, que abordará dicas de uma alimentação saudável; da estilista e modelista Heloiza Luz, com dicas de moda, e da médica Mizian Elian.

As senhas estão sendo vendidas no local do evento, e também na sede da Igreja Verbo da Vida, durante manhã, tarde e noite. Os interessados também podem ligar para o 3137-6724. A doação das fraldas podem ser feitas durante toda a semana, na compra da senha ou no local do evento.