Mendonça Filho anuncia suspensão da criação de cursos de Medicina por cinco anos

entrevista do ministro mendonça filho

Agência Estado

O ministro da Educação, Mendonça Filho, vai anunciar nesta quinta-feira, 5, a publicação de um decreto que suspende por cinco anos a criação de cursos de medicina no País. A medida ocorre dias antes de o ministro deixar o cargo e quatro meses depois do previsto. Em novembro, quando a decisão foi comunicada, a expectativa era a de que a moratória fosse assinada já em dezembro.

Ao anunciar a ideia de suspender a criação de vagas para cursos de Medicina no ano passado, Mendonça havia afirmado que a expansão de forma desordenada dos postos de ensino tinha colocado em risco a qualidade e que, para aumento das escolas, era preciso haver infraestrutura e corpo docente com formação adequada.

A medida atende a uma reivindicação feita há tempos por entidades de classe. Associações se queixam do expressivo aumento das vagas de cursos de medicina, sobretudo depois da Lei dos Mais Médicos.

Além da moratória, entidades de classe esperam também para amanhã a regulamentação de certificação de cursos de medicina. A proposta defendida pelo grupo é de que essa comissão externa, cujos integrantes seriam indicados pelo MEC, ficaria encarregada de estabelecer critérios mínimos de estrutura para cursos de Medicina que já estão abertos.

“O mais importante é garantir a qualidade dos cursos e a certeza de que o médico saia da faculdade apto a fazer atendimento adequado do paciente”, disse o presidente da Associação Brasileira de Educação Médica, Sigsifredo Brenelli.

Esse é um pedido antigo de associações de entidades médicas. Ela viria como uma espécie de ação combinada com a moratória. “A suspensão tem efeito para cursos futuros. A certificação feita por essa comissão ajudaria a verificar a qualidade das escolas abertas durante os últimos anos”, disse o presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira. Embora esperada, nem Ferreira nem Brenelli tiveram a confirmação de que a comissão externa seria regulamentada. “Mas é nossa expectativa”, Ferreira.

O presidente da AMB argumenta que algumas escolas não têm hospitais próprios. Nesses casos, alunos têm de acompanhar médicos de instituições ligadas ao curso. “Mas esses profissionais que estão atendendo não são professores, não têm necessariamente formação para ensinar”, lembrou.

Para Brenelli, a comissão externa não entraria em conflito com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) do MEC. “Teríamos um olhar diferenciado”, disse. “Quais seriam as diretrizes curriculares, o número de professores, os serviços de apoio”, disse.

Alphaville Urbanismo estimula funcionários a se tornarem empreendedores

A Alphaville Urbanismo, responsável pelo Terras Alpha, em Caruaru, lança o seu programa de intraempreendedorismo Alpha Labs, em que talentosos empreendedores em seu quadro de funcionários são estimulados a criar, inovar e buscar novas oportunidades, com a vantagem de já estarem familiarizados com os processos e respaldados pela empresa.

Juntamente com a consultoria da Innoscience, empresa especializada em aportar conhecimento, método e experiências para apoiar as companhias a estimular a inovação, o Alpha Labs tem sete etapas: palestra para todos os colaboradores da empresa com o detalhamento do programa e auxilio na estruturação do projeto; abertura das inscrições; workshop para estruturação das ideias; submissão das inscrições dos Projetos de Inovação; filtro dos projetos pelo Comitê Gestor e de Inovação; Pitch para a Diretoria escolher os top 5; e início da Incubadora de projetos.

Em todos os encontros, os times percorrerão o método Fast Innovation, partindo da oportunidade até o desenho dos projetos. Cada encontro presencial será composto de uma combinação de conteúdo, trabalho “mão na massa” e mentoria dos consultores. O Alpha Labs também tem foco em buscar eficiência de custos, gerar valor para o cliente da Alphaville Urbanismo e ampliar a tecnologia dos produtos oferecidos pela empresa.

Lei de incentivo à tecnologia e economia criativa é apresentada em evento

Arnaldo Felix (4)

Na última terça-feira (03), em encontro promovido pelo Armazém da Criatividade em parceria com a Prefeitura de Caruaru, através das Secretarias da Fazenda (Sefaz) e de Desenvolvimento Econômico e Economia Criativa (Sedeec), com Da Fonte Advogados, foi apresentada a Lei de Incentivo à Tecnologia e Economia Criativa (Litec).

Sancionada em dezembro de 2017, a Lei fomenta o surgimento de novas empresas através de uma redução no imposto cobrado às atividades de tecnologia e economia criativa desenvolvidas em Caruaru, além de beneficiar as já existentes que se enquadrem nos requisitos solicitados . A Litec possui várias atividades que são beneficiadas pela lei, que vão desde fotografia a design e desenvolvimento de programas para computador. “Com essa inovação, espera-se que novas empresas se instalem na cidade e tragam uma nova dinâmica para o setor. A tecnologia cresce, cada vez mais, em todos os segmentos, e essa nova lei vai fomentar esses investimentos”, afirmou João Melo, secretário da Sedeec.

“Observamos que o campo da tecnologia gera números positivos na economia. Nossa intenção, enquanto Fazenda, é orientar as empresas para estarem regulares e, assim, terem direito a esse benefício. Essa lei favorece o empreendedor e o município”, ressaltou Diogo Bezerra, secretário da Fazenda.

No fim do encontro, foi divulgado o portal litec.caruaru.pe.gov.br, que funcionará como um “tira-dúvidas” para os que já empreendem ou desejam empreender nas áreas da tecnologia e economia criativa.

Fluxo de caixa, tributos e formação de preço são temas de curso da Fiepe

O sucesso de uma empresa está diretamente relacionado com a sua gestão financeira, fator primordial para a sobrevivência e o desenvolvimento dos negócios. O fluxo de caixa, a carga tributária e a formação de preços são decisivos para o aumento ou a diminuição da competitividade no mercado. Para orientar as organizações neste sentido, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promove no Agreste o curso “Fluxo de Caixa, Tributos e Formação de Preço”, nos dias 18 e 19 de abril.

O tema escolhido para capacitação surgiu da observação sobre a importância do fluxo de caixa, tendo em vista que os preços, em qualquer estrutura de mercado, são variáveis afetadas por diferentes fatores, entre eles a carga tributária que afeta também a formação de preços. Por isso, o curso da Fiepe irá tratar sobre os três temas principais através da abordagem de conteúdos como: conceitos de lucro, caixa e capital de giro; ciclo operacional, econômico e financeiro; políticas de financiamento; novo simples nacional (2018); gastos fixos e gastos variáveis; margem de contribuição; entre outros. Além disso, haverá atividades práticas com estudos e aplicações de casos.

Para este curso, a Fiepe apresenta um diferencial: a presença de dois instrutores em sala de aula: Felipe Dantas Bezerra e Wellington Costa. Além de ampliar as perspectivas na troca de experiências com o público, a participação de dois especialistas estimula ainda mais o diálogo e torna o momento de aprendizagem mais dinâmico e completo. Graduado em Ciências Econômicas, Felipe Dantas Bezerra é sócio da BA Consultores Associados LTDA, coach, professor universitário, consultor credenciado do Sebrae, instrutor da Fiepe e do Senac e possui MBA em Gestão Empresarial. Com mais de 25 anos de experiência na área financeira e organizacional, atuando em empresas nacionais e multinacionais, tem amplo conhecimento em gestão: conceitos práticas e ferramentas de planejamento estratégico; liderança e gestão de equipes; conceitos, princípios e métodos de custeio e formação de preço e de práticas e técnicas gerenciais e de negociação.

Empresário contábil da CW Contabilidade e Consultoria Empresarial, Wellington Costa é bacharel em Ciências Contábeis, professor universitário, especialista em provisões técnicas com ênfase em OPS e tem pós-graduação em Gestão Tributária. O instrutor tem experiência nas áreas de gestão contábil, fiscal e tributária e atua como consultor em planejamento tributário, contabilidade financeira, balanced scorecard e contabilidade gerencial, eSocial e a nova Reforma Trabalhista.

As inscrições para participar do curso podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento é de R$ 320, que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas, sendo que a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Ministério da Cultura e La Sereníssima apresentam o espetáculo circense “Se Chove, Não Molha” em Caruaru

O Circo Vox apresentará em Caruaru, neste sábado (07), seu espetáculo “Se Chove, Não Molha”. O projeto já passou por Teresina, Pedro II e Parnaíba, no estado do Piauí, Arapiraca (AL), Aracaju (SE) e Itabuna (BA) e seguirá, ainda, para Recife (PE), com patrocínio da La Sereníssima. O espetáculo é gratuito e será encenado no Teatro Difusora, às 17h. Para a retirada do ingresso, é necessário chegar duas horas antes no local.

“É uma honra e muito gratificante poder compartilhar, nesta região tão importante para nós, uma atividade cultural tão divertida. A La Sereníssima vê no Circo Vox a oportunidade para que o público conheça a arte circense e desfrute de bons momentos descontraídos e animados com toda a família”, declara o diretor-presidente da empresa no Brasil, Sebastián Maraggi.

O Espetáculo

“Se Chove, Não Molha” conta a história de uma família de palhaços, um pai e seus dois filhos, que tem como intenção apresentar um grande espetáculo, porém, acabam se atrapalhando ao fazerem os números, que sempre terminam de forma errada. Os três ficam em um verdadeiro clima de “chove e não molha”, mas no final percebem que, sem querer, apresentaram um espetáculo divertidíssimo. O grupo exibe o show em diversas locações, com esquetes tradicionais circenses adaptadas para a linguagem contemporânea do Circo.

Sobre o Circo Vox

O Circo Vox foi formado em 2000 e por mais de sete anos se manteve localizado na zona sul de São Paulo, onde foi montada sua lona. Foi neste local que realizavam suas produções e organizavam cursos e aulas de técnicas circenses para o público.

Ao longo de sua história, o Circo Vox apresentou diversos projetos para o público de todo o Brasil. Suas apresentações contam com participação de diversos artistas em diferentes papéis, como atores, palhaços, cantores, acrobatas e até “aberrações” como exibiram em seu projeto especial intitulado “Freak Show”, no qual se apresentavam pessoas consideradas bizarras demais para o mundo ‘normal’.

Diferente de circos tradicionais, o Circo Vox não se apresenta sob tendas. A ideia é que as montagens possam ser realizadas em qualquer lugar, de teatros a praças públicas, em um formato contemporâneo. A interação com o público é sempre uma parte fixa de suas apresentações.

STF bloqueia US$ 20 milhões em contas do ex-presidente da Transpetro na Suíça

Após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF) bloqueou US$ 20 milhões de contas bancárias vinculadas ao ex-presidente da Transpetro (subsidiária da Petrobras) Sérgio Machado e de seus filhos em banco da Suíça. A informação foi dada nesta quarta-feira (4) pela PGR.

Segundo a procuradoria, a decisão do ministro Edson Fachin impediu que o dinheiro, fruto de desvios promovidos por Machado, fosse incorporado ao governo suíço. A solicitação da PGR, apresentada no sábado (31), foi para que os valores fiquem indisponíveis até que o STF decida sobre o pedido de sequestro de bens apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF).

A PGR informou que a devolução dos valores aos cofres públicos brasileiros foi acordada em colaboração premiada firmada entre Machado e o MPF. “A medida está entre as providências negociadas para assegurar o ressarcimento, a indenização e o pagamento de multas, em razão dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro praticados quando era presidente da Transpetro. Parte do dinheiro desviado por Sérgio Machado e seus filhos foi depositada em contas de trustes do banco suíço”, diz a nota. Machado foi presidente da estatal por mais de 11 anos.

“O sequestro dos bens já foi solicitado pela Procuradoria-Geral da República, mas em 28 de março – antes que o STF apreciasse esse pedido – o Ministério Público suíço informou, ao banco onde os valores estão depositados, que o dinheiro deveria ser transferido para o governo daquele país e até estabeleceu um prazo limite para a providência: a última terça-feira (3)”, diz a PGR, em nota. A ordem do Ministério Público da Suíça para o banco é decorrente de investigações em curso no país europeu por crimes praticados por Sérgio Machado naquele território.

Para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o ressarcimento aos cofres públicos brasileiros deve preceder as medidas propostas pela Suíça. “Tais valores não são privados. Ao contrário, são recursos públicos desviados do patrimônio público brasileiro, apropriados por ele e enviados ao exterior por mecanismos dissimulados que constituem crimes de lavagem de dinheiro público”, destacou Dodge na petição.

Segundo a procuradora-geral, uma eventual transferência do dinheiro para o governo suíço poderia impossibilitar ou, ao menos, dificultar o ressarcimento da Transpetro e o pagamento de indenizações decorrentes de atos ilícitos, como a multa acertada no acordo. O valor de US$ 20 milhões é próximo do montante que falta para que seja quitado o saldo devedor de Machado junto aos cofres brasileiros, informa a PGR.

CPI revela que Peru pagou US$ 3 bilhões à Odebrecht em superfaturamento

O equivalente a mais de US$ 3 bilhões foram pagos pelos cofres públicos do Peru na moeda local em superfaturamentos à Odebrecht em 41 megaprojetos que ficaram a cargo da companhia nos últimos 15 anos, revelou nesta quarta-feira (4) a deputada Rosa Bartra, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar os casos de corrupção denunciados pela operação Lava Jato no país. A informação é da EFE.

Em entrevista a correspondentes estrangeiros em Lima, Bartra disse que, a dois meses do fim da investigação, foram encontradas evidências de que, “de um total de 50 bilhões de sóis (US$ 15,5 bilhões) em investimento (estatal)”, pelo menos 10 bilhões foram pagos com superfaturamento”.

Estes números foram encontrados, de acordo com ela, graças a uma seleção dos megaprojetos que mostravam “um alto crescimento [dos valores] desde o montante com o qual foram iniciados até o montante com o qual terminaram”.

“Um deles foi o megaprojeto do Gasoduto Sul peruano, que teve um custo inicial de US$ 800 milhões e hoje está em US$ 7 bilhões”, declarou a legisladora sobre a obra concedida durante o governo de Ollanta Humala (2011-2016) a um consórcio do qual a Odebrecht fazia parte.

Humala atualmente cumpre prisão preventiva, da mesma forma que sua esposa, Nadine Heredia, por causa da denúncia de que recebeu US$ 3 milhões em propinas da Odebrecht para sua campanha eleitoral.

Cultura de corrupção

A deputada Bartra afirmou que o maior impacto do escândalo de corrupção foi “ter penetrado em toda a estrutura do aparelho de governo peruano, com uma cultura de corrupção em todos os níveis”.

Ainda segundo a parlamentar, os resultados “mais destacados” da CPI liderada por ela foram os relacionados aos megaprojetos dos trechos 2, 3 e 4 do projeto Corredor Vial Interoceânico Peru-Brasil e o da Concessionária Transposição Olmos, que “desencadearam a renúncia do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski e uma sucessão democrática”.

Kuczynski renunciou à presidência do Peru depois que foram revelados vídeos sobre uma suposta compra de votos para evitar sua cassação no Congresso – que decidiria a respeito em votação que avaliaria seus supostos vínculos com a Odebrecht quando foi ministro do governo Alejandro Toledo (2001-2006).

Bartra afirmou ainda que uma investigação sobre Kuczynski, que está proibido de sair do país, está em andamento.

Para especialistas, difusão de fake news está ligada à crise do jornalismo

A disseminação de notícias falsas pelas redes sociais, conhecidas pelo termo em inglês fake news, está diretamente ligada à crise de credibilidade no jornalismo tradicional, segundo os especialistas que participaram hoje (4) do seminário Desafios da Internet no Debate Democrático e nas Eleições. O evento foi promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Para o professor de teoria da comunicação da Universidade Federal da Bahia, Wilson Gomes, grande parte do público que consome notícias tem dificuldade em entender o que é a prática jornalística profissional. “A crise de credibilidade do jornalismo é parte do problema das fake news [notícias falsas, em inglês]. Se o cidadão acha que, para uma coisa gozar da credibilidade do jornalismo, basta parecer jornalismo, do ponto de vista da diagramação e da retórica factual, então, ele não distingue mais o que é jornalismo”, disse.

O especialista atribui o problema a uma perda da confiança dos meios tradicionais de comunicação nos últimos anos. “Desde 2014, há uma erosão na credibilidade do jornalismo. O cara que vê aquilo ali não sabe, acha que o jornalismo também é aquilo ali: é parcial, é distorcido, é ativista, está em campanha”, analisou. Esse cenário deverá, na opinião de Gomes, ter impacto direto nas eleições deste ano. “Esse vai ser o ciclo eleitoral brasileiro em que o jornalismo tem a menor taxa de credibilidade possível”, enfatizou.

“Nós temos uma grande parcela de culpa nessa história toda, porque nós deixamos de ser confiáveis pela população de um modo geral”, concordou a jornalista Cristina De Luca, responsável pelo blog Porta 23. Para ela, trata-se de um fenômeno mundial.

O jornalista Leonardo Sakamoto, diretor da organização não governamental Repórter Brasil, acredita que há um problema de formação, em que parte do público não compreende as diferenças entre opinião e informação. “A questão é anterior. Não é que as pessoas não sabem o que é fake news. As pessoas não sabem diferenciar notícia de opinião. As pessoas apontam para uma análise econômica e dizem que é fake newsporque não concordam com o viés de interpretação”, ressaltou.

O membro do coletivo Intervozes Jonas Valente criticou os meios de comunicação tradicionais que, para ele, nunca tiveram compromisso com o jornalismo e a informação de qualidade. “A gente sabe, o Brasil é um exemplo disso, em que a dita mídia tradicional consegue fazer muita notícia falsa e desinformação”, afirmou.

Ferramentas pagas

No entanto, Valente acredita que o problema da manipulação de informações vai além das notícias falsas. Ele destacou como preocupantes o uso de informações pessoais para adequar os discursos a diferentes tipos de público. Esse tipo de estratégia já teria sido usada, por exemplo, na campanha do atual presidente norte-americano Donald Trump.

Para o ativista, o recurso pode ser associado a ferramentas pagas, disponibilizadas pelas redes sociais e plataformas de busca, em que são oferecidos anúncios de acordo com o perfil do usuário. O uso desse tipo de recurso foi liberado na reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional em outubro de 2017. “A propaganda paga, na minha opinião, é um problema tão grave quanto a questão das notícias falsas, porque ela pode fazer aquilo que a gente chama de ‘o candidato de várias caras’. Ou seja, para cada pessoa, esse candidato é uma coisa”, ressaltou.

Quatro apostas acertam prêmio acumulado da Mega-Sena; confira números

Quatro apostas acertaram as seis dezenas do concurso 2028 da Mega-Sena, sorteado na noite de hoje (4) no município de Seara (SC). O prêmio estava acumulado em R$ 40 milhões.

As dezenas sorteadas hoje foram: 07 – 11 – 24 – 36 – 42 – 58

Duas apostas vencedoras são de São Paulo capital, uma de Piracicaba (SP) e outra de Viamão (RS). Cada apostador levará um prêmio de R$ 10.251.126,97. Duzentas e sessenta e uma apostas acertaram a quina e receberão cada uma R$ 11.811,65. Mais de 9,8 mil apostas fizeram acertaram quatro números e levam cada uma R$ 446,34.

Cálculo do prêmio

O valor arrecadado com o concurso da Mega-Sena não é totalmente revertido em prêmio para o ganhador. Parte do montante é repassada ao governo federal para investimentos nas áreas de saúde, educação, segurança, cultura e esporte.

Além disso, há despesas de custeio do concurso, imposto de renda e outros, que fazem com que o prêmio bruto corresponda a 46% da arrecadação. Dessa porcentagem:

35% são distribuídos entre os acertadores dos 6 números sorteados (sena);

19% entre os acertadores de 5 números (quina);

19% entre os acertadores de 4 números (quadra);

22% ficam acumulados e distribuídos aos acertadores dos 6 números nos concursos de final 0 ou 5.

5% ficam acumulado para a primeira faixa – sena – do último concurso do ano de final zero ou 5.

Não havendo acertador em qualquer faixa, o valor acumula para o concurso seguinte, na respectiva faixa de premiação.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

Petrobras reduz o preço do gás de cozinha às distribuidoras

O preço do gás de cozinha, o GLP, foi reduzido pela Petrobras às distribuidoras. O botijão de 13 quilos (kg) foi reajustado para baixo em R$ 1,03, passando de R$ 23,16 para R$ 22,13. A redução passa a valer a partir desta quinta-feira (5), mas não leva em consideração os tributos e a margem de lucro na comercialização do produto.

Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que as empresas filiadas à entidade foram comunicadas nesta quarta-feira (4) sobre os novos valores para os botijões de até 13 kg.

“A redução oscilará entre 5,1% e 3,7%, de acordo com o polo de suprimento. Pelos cálculos do Sindigás, o ajuste anunciado deixa o preço praticado pela Petrobras para as embalagens de até 13 kg aproximadamente 2,2% acima do preço paridade internacional”, informa o sindicato.

A Petrobras explicou, em sua página na internet, que o preço de venda às distribuidoras não é o único determinante do preço final ao consumidor. “Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final, que incorpora impostos e repasses dos demais agentes do setor de comercialização, como distribuidores e revendedores”.