Uninassau Caruaru realiza colações de grau de cinco cursos

Estudantes de cinco cursos de graduação da Faculdade UNINASSAU Caruaru irão concluir a sua formação no Ensino Superior na próxima terça-feira (31). As cerimônias ocorrerão no auditório da Instituição, às 19h. Os cursos são: Biomedicina, Ciências Contábeis, Administração, Serviço Social e Pedagogia. Neste semestre, a Instituição de Ensino Superior (IES) forma a sua primeira turma do curso de Biomedicina.

As cerimônias de colação de grau seguem um protocolo de apresentação, com a presença da Direção e Coordenação Acadêmica da unidade e são consideradas um ato solene e público. O evento, de maneira geral, é caracterizado como uma cerimônia tradicional de caráter obrigatório para a outorga do grau de bacharel ou licenciado. Somente depois deste ato é que o aluno passa a obter o título de graduado.

A outorga será realizada pela diretora da UNINASSAU Caruaru, Aislane Belo, que destaca o compromisso da Instituição na formação desses novos graduados no mercado de trabalho. “Proporcionamos à sociedade profissionais habilitados, que passaram pelo menos quatro anos conosco, indo além das disciplinas padrões, mas tendo a possibilidade de ter acesso a conceitos e práticas de trabalhabilidade, empregabilidade, tornando-os ainda mais preparados para o exigente mercado”, destaca.

Serra dos Cavalos recebe Feirinha Musical neste domingo

O Parque Natural Municipal João Vasconcelos Sobrinho, em Serra dos Cavalos, recebe, neste domingo (29), mais uma edição do evento de Ecoturismo, Turismo Cultural e Gastronômico de Caruaru: a Feirinha Musical. A iniciativa é da Prefeitura do município, através da Secretaria de Sustentabilidade e Desenvolvimento Rural.

A programação é totalmente gratuita, acontece das 13h às 17h e contará com apresentação musical, arte-educadores para animar a criançada, integrantes da Associação dos Artistas Plásticos de Caruaru, pintura gestacional de barrigas e pré-natal, arte ao vivo em barro, pintura e talha, além de uma feira de artesanato e produtos orgânicos.

O evento ainda oferece transporte saindo da frente do Grande Hotel, às 13h.

Carga tributária brasileira pesa mais para micro e pequenas empresas

Relatório econômico realizado pela Sage, multinacional britânica de software de gestão, aponta que a taxação sobre microempresas brasileiras é proporcionalmente maior do que a enfrentada por aquelas de maior porte. Enquanto as empresas de até 5 funcionários pagam cerca de 65% do lucro em impostos, as pequenas (de 5 a 19 empregados) gastam 42% e as médias (20-199) 30%. Entre os 11 países analisados pela Sage, as microempresas do Brasil são as mais oneradas, com uma média 10 pontos percentuais superior a Espanha, segunda colocada.

De acordo com a pesquisa, o Brasil também se destaca por sua alta complexidade tributária. As microempresas do país gastam em média 14,5 dias por ano em contabilidade relacionada a tributos, ou seja, cerca de 2,6% do trabalho anual dos funcionários. Já as médias gastam 20 dias, o que representa 0,2% do seu trabalho anual. Proporcionalmente, a diferença é de mais de 750%.

Intitulada “Um problema tributário: o impacto do imposto sobre as pequenas empresas”, a pesquisa, feita em parceria com a Plum Consulting, analisa o impacto dos custos diretos e indiretos da cobrança de impostos sobre micro, pequenas e médias companhias. Para isso, a Sage realizou um estudo com mais de 3 mil empresas em 11 mercados globais – Inglaterra, África do Sul, França, Irlanda, Austrália, Brasil, Canadá, Singapura, Espanha, Estados Unidos e Alemanha.

Outro ponto relevante em relação ao Brasil está na análise restrita às pequenas empresas (faturamento inferior a US$ 1 milhão). Nesse nicho, aquelas que estão no mercado há cinco anos ou menos pagam proporcionalmente mais impostos do que as empresas mais antigas. Para os novos negócios, o total de faturas tributárias, em média, chega a 65% de seus lucros, enquanto empresas mais estabelecidas pagam 49%.

“Esses encargos diretos e indiretos de impostos poderiam ser reduzidos se o sistema tributário brasileiro fosse mais progressivo e se implementássemos medidas que simplificassem o processo contábil tributário relacionados às PMEs, afirma Alexandre Wyllie, diretor do segmento PME da Sage Brasil. “Dessa forma, teríamos uma redução de números de dias de trabalho na administração tributária nestas empresas”, complementa o executivo.

Para efeitos de comparação, a Austrália utiliza 1,6% do tempo de seus funcionários com atividades relacionadas a tarefas administrativas. Número 65% inferior à média brasileira (2,6%). Ainda, a taxação sobre lucros das microempresas brasileiras chega a quase 65%, enquanto as companhias australianas do mesmo porte são taxadas em apenas 30%. Isso ocorre apesar de ambos os países possuírem uma distribuição de PMEs semelhante.

“Pequenas e médias empresas representam quase 50% da mão de obra nacional e contribuem significativamente para a economia do Brasil. O sucesso desses negócios é crucial para o crescimento do país, especialmente nas questões de produtividade e crescimento, reconhecendo os numerosos problemas que estas empresas enfrentam como consequência de seu menor tamanho”, complementa Wyllie.