Realização de cirurgias bariátricas no SUS cresce 215%

O número de cirurgias bariátricas realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) cresceu 215% entre 2008 e 2017. O aumento na rede pública é superior à média anual do setor privado, que registrou 7% nos últimos anos – no SUS, a taxa é de 13,5%. No Brasil, mais de 5 milhões de pessoas têm indicação para o procedimento. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).

A obesidade cresce aproximadamente 60% na última década, de acordo com o Ministério da Saúde. A cirurgia é alternativa para tratar a doença e condições associadas ao sobrepeso, como hipertensão e diabetes tipo 2.

Fontes da RS Press que podem repercutir esses dados:

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva: a SOBED disponibiliza seu Núcleo de Endoscopia Bariátrica para esclarecimentos a respeito do tratamento da obesidade, bem como outras alternativas, como balão intragástrico.

Federação Brasileira de Gastroenterologia: o médico gastroenterologista é aquele responsável por acompanhar o paciente obeso desde a indicação para a cirurgia bariátrica até o processo de recuperação. A Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) representa esses especialistas e possui fontes por todo o país que podem falar a respeito do crescimento de cirurgias pelo sistema público nos últimos anos.

Seminário da Fiepe em Caruaru terá Leandro Karnal

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), irá realizar o seminário “Gestão de Mudanças e Inovação” com os especialistas Leandro Karnal, Luis Rasquilha, Othon Bastos e Edson Monteiro. Será no dia 3 de outubro, com carga horária de 6h, com programação começando às 15h. O seminário tem como objetivo orientar sobre a importância da gestão de mudanças para o desenvolvimento da inovação dentro das empresas de qualquer porte e tempo de mercado.

O que motivou a entidade a promover o evento é a dinâmica constante dos cenários político, econômico e de mercado representa um desafio para as empresas brasileiras. As organizações precisam estar preparadas para implementar mudanças significativas, sejam elas estruturais, operacionais ou táticas, que proporcionem uma maior vantagem competitiva. Para preparar as empresas do Agreste neste sentido, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) promove o seminário “Gestão de Mudanças e Inovação” com os especialistas Leandro Karnal, Luis Rasquilha, Othon Bastos e Edson Monteiro.

O Seminário tem como objetivo orientar sobre a importância da gestão de mudanças para o desenvolvimento da inovação dentro das empresas de qualquer porte e tempo de mercado. Esta abordagem se refere a uma nova postura organizacional que precisa ser adotada por todos os níveis dentro do ambiente corporativo, a fim de somar competências e habilidades e evitar que os negócios fiquem estagnados. O processo de mudança se faz necessário por diferentes fatores, entre eles o comportamento do consumidor, os recursos da empresa, a atuação da concorrência e os impactos da instabilidade político-econômica.

Para falar do assunto com propriedade, a Fiepe Agreste traz para a Capital do Agreste o historiador, filósofo e antropólogo, doutor pela Universidade de São Paulo (USP), Leandro Karnal. Ele é autor de publicações aclamadas pelo público e a crítica como: “Conversas com um jovem professor”; “Pecar e Perdoar”; “Detração – breve ensaio sobre o maldizer”; “Felicidade ou Morte”; “Verdades e Mentiras”; “Crer ou não Crer” e “Santos Fortes”. Karnal tem mais de um milhão de seguidores no Facebook e seus vídeos são populares na internet.

O evento contará com mais três palestras, apresentação de cases de sucesso da indústria e momentos de networking para estreitar relações entre profissionais e empresas na perspectiva de futuros negócios e parcerias. Com o tema “Como adotar a inovação através da gestão da mudança”, Luis Rasquila, que é CEO da Inova Consulting, da Inova Business School e da RWear, irá compartilhar sua experiência como autor e coautor de 18 livros técnicos sobre marketing, comunicação, futuro, tendências e inovação e como consultor internacional de 10 das 50 empresas mais inovadoras do mundo na Europa, África, Estados Unidos e América do Sul.

“Liderança inovadora para o desempenho máximo” será a abordagem da palestra do fundador e diretor há 18 anos do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Empresarial (IBDE), Othon Bastos. Professor, escritor e consultor empresarial nas áreas de marketing, motivação e desenvolvimento da excelência humana, ele tem expertise no desenvolvimento do potencial humano, na melhoria contínua do desempenho das pessoas e em dialogar sobre os desafios da revolução digital e das novas realidades do Brasil e do Mundo.

Com mais de 30 anos de experiência na área de Recursos Humanos e liderança, exercendo cargos de gestão, Edson Monteiro fará a palestra “Gestor do futuro, gestor de gente, transformando conhecimentos em resultados”. Consultor em Gestão de Pessoas e Liderança para a Fiepe tem especializações em Liderança pela Fundação Dom Cabral (MG) e em Foco do Cliente, através da Escola de Marketing Industrial de São Paulo, além de ser professor universitário, palestrante internacional e facilitador em Total Performance Management –TPM, pela IMC International Coaching por Valores pela Gestion MDS Management, Canadá.

As inscrições para participar do seminário “Gestão de Mudanças e Inovação” já estão abertas e podem ser feitas pelo site da Fiepe (www.fiepe.org.br), pelo e-mail: regional.agreste@fiepe.org.br ou pelos telefones (81) 3722.5667 e (81) 99123.7888. O investimento é de R$ 250, que pode ser dividido em até 3x sem juros nos cartões. A Fiepe dispõe de uma política de descontos: até 20% para indústrias associadas, sendo que a cada cinco inscrições realizadas com o mesmo CNPJ, a empresa pode optar por mais uma inscrição de cortesia ou 10% de desconto. Para estudantes e idosos, o desconto é de 15% (no caso dos estudantes, é necessária a apresentação de comprovante estudantil).

Curso de formação empreendedora é realizado no Sesc Ler Buíque

Entre os dias 1º de agosto e 17 de setembro, empreendedores terão a oportunidade de se capacitar e adquirir novos conhecimentos sobre gestão. É que será realizado o projeto Forme – Formação Empreendedora. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas até o dia 30 deste mês ou até todas as vagas serem preenchidas. O curso é gratuito e será ministrado no Sesc Ler Buíque.

Estão sendo ofertadas 30 vagas e os interessados devem se inscrever no Sesc Ler Buíque, que fica na Rua Projetada, s/n, no bairro São José; na Associação Comercial de Buíque (ACB), que fica na Rua Coronel José Gomes Anjos, 42, no Centro; ou ainda na Secretaria de Juventude da cidade, que funciona na Rua Cícero Tenório de Barros, 64, no Centro. Para fazer a inscrição, é preciso levar os documentos pessoais, além de comprovante de residência.

O Forme tem o objetivo de qualificar microempreendedores formais e empreendedores informais, buscando, assim, desenvolver competências relacionadas às atitudes empreendedoras e ampliar as oportunidades de negócio. O curso é uma realização da Fecomércio e Sebrae e conta com a parceria do Sesc Ler Buíque, da Prefeitura Municipal e da Associação Comercial da cidade.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br.

Festival Fartura terá representante pernambucano

Mapear a gastronomia brasileira com seus personagens, produtores, cozinheiros, chefs, receitas, produtos e ingredientes – e seu caminho da origem até a mesa. Este é o trabalho realizado pela Plataforma Fartura – Comidas do Brasil. E nos dias 4 e 5 de agosto, a terceira edição do Festival Fartura – Comidas do Brasil São Paulo, no Jockey Club, materializa todo este conteúdo para o público com mais de 75 atrações gastronômicas, sendo o único evento que reúne na cidade representantes de todos os estados brasileiros. Quem representa Pernambuco é o chef André Saburó, do Restaurante Quinta do Futuro, de Recife. No espaço Chefs e Restaurantes, ela vai preparar seu Ebi Korokke.

No Festival, os visitantes terão a oportunidade de experimentar pratos, participar de palestras, aulas teóricas e interativas, assistir às cozinhas ao vivo e levar produtos e ingredientes para casa. Além de curtir uma programação artística pensada especialmente para o evento. Entre as atrações desta edição, estão o pianista de blues Ari Borger, o grupo instrumental Duo Finlândia e a banda Charanga do França, liderada pelo saxofonista e compositor Thiago França, entre clássicos da música brasileira e do jazz e composições próprias.

Todas as atrações gastronômicas do evento foram pesquisadas por meio da Expedição Fartura – Comidas do Brasil, que já percorreu todos os Estados brasileiros, mais o Distrito Federal. Foram mais 70 mil quilômetros, visitando mais de 200 cidades e entrevistando mais de 500 personagens da culinária do país, coletando informações sobre chefs, produtores, produtos, ingredientes, mercados e receitas.

Neste ano, os Festivais acontecem do Sul ao Norte, em todas as regiões do Brasil. Já passou por Porto Alegre, em maio, e além de São Paulo acontecem em Tiradentes (de 24 de agosto a 2 de setembro), Belo Horizonte – nas versões tradicional (22 e 23 de setembro) e Kids (29 e 30 de setembro), Brasília (a informar), Fortaleza (10 e 11 de novembro), e Belém (26 e 27 de janeiro/19). A Plataforma Fartura também expandiu suas fronteiras e foi atrás de suas origens, em Portugal. No início de novembro, acontece a segunda edição do Festival Fartura – Comidas do Brasil em Lisboa.

A presença dos Festivais Fartura em todas as regiões, assim como a amplitude de suas pesquisas e o detalhamento dos conteúdos produzidos, consolidam o Fartura – Comidas do Brasil como a mais completa plataforma e fonte gastronômica do país. Confira os números e mais informações abaixo, após o serviço sobre o Festival em São Paulo.

Área rural dedicada à vegetação nativa atinge 218 milhões de hectares

Os dados de novas inserções de imóveis ao Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR), ao longo de um ano, revelaram que a participação do setor rural brasileiro na preservação ambiental é maior do que o estimado na primeira análise. Em fevereiro deste ano, agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas destinavam à preservação da vegetação nativa mais de 218 milhões de hectares, o equivalente a um quarto do território nacional (25,6%).

Os números foram coletados pela Embrapa Territorial (SP), a partir das informações mantidas no SiCAR pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Em média, é como se cada produtor rural utilizasse apenas metade de suas terras. A outra metade é ocupada com áreas de preservação permanente (às margens de corpos d’água e topos de morros), reserva legal e vegetação excedente. O centro de pesquisa estimou o valor do patrimônio fundiário imobilizado em preservação ambiental e chegou à cifra de R$ 3,1 trilhões.

O pesquisador Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial, chama a atenção para a distribuição desses espaços. “Eles estão extremamente conectados e recobrem todo o território nacional. As áreas preservadas pelos agricultores compõem um mosaico ambiental relevante e de grande dimensão com as chamadas áreas protegidas,” observa o cientista. Estas são formadas pelas terras indígenas e as unidades de conservação integral como parques nacionais, estações ecológicas e outras do gênero.

Mapeada detalhadamente pela Embrapa Territorial, a área total destinada à preservação, manutenção e proteção da vegetação nativa no Brasil ocupa 66,3% do território. Nesse número, estão os espaços preservados pelo segmento rural, as unidades de conservação integral, as terras indígenas, as terras devolutas e as ainda não cadastradas no SiCAR. Elas somam 631 milhões de hectares, área equivalente a 48 países da Europa somados.

Mais de 400 milhões de hectares cadastrados
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma exigência do Código Florestal Brasileiro de 2012 para todas as propriedades e posses rurais no Brasil. No CAR, cada produtor delimitou, além do perímetro do imóvel, suas áreas de preservação permanente, reserva legal e de vegetação excedente. Essa base de dados geocodificados foi construída sobre imagens de satélite com cinco metros de resolução espacial. No caso do estado de São Paulo, a resolução é melhor, de um metro. “Os dados são muito precisos”, afirma Miranda.

Para calcular o território dedicado à vegetação nativa, a equipe da Embrapa Territorial baixou e integrou ao seu Sistema de Inteligência Territorial Estratégica 180 gigabytes de dados de cada um dos 5.570 municípios brasileiros. Os materiais e os métodos utilizados, bem como os resultados, estão disponíveis na página da Embrapa sobre o CAR.

Até 31 de janeiro deste ano, estavam cadastrados no SiCAR pouco mais de 4,8 milhões de imóveis e 436,8 milhões de hectares de terras. Essa área já supera em 30% a que foi identificada no Censo Agropecuário 2006, o último disponível. Por isso, Miranda avalia que a análise da dimensão territorial da participação do segmento rural na preservação da vegetação nativa no Brasil está mensurada, pois os números devem ter pouca variação.

No entanto, o pesquisador ressalta que também é preciso analisar as dimensões econômica, social e ambiental. A primeira começou a ser estudada, com a mensuração do valor patrimonial imobilizado. “Mas há ainda o custo de oportunidade e as despesas com manutenção a serem calculados”, lembra. O centro de pesquisa está atuando no levantamento desses dois itens. Trabalhará ainda nas avaliações de impacto sobre empregos, impostos, estoques de carbono, indicadores de biodiversidade e serviços ambientais.

Oferta de produtos de beleza para homens cresce em Pernambuco

O mercado de beleza masculino não para de crescer. Segundo a Euromonitor Internacional, desde 2012, a venda de produtos para homens vem crescendo a uma média de 11,2% ao ano, atingindo US$ 6,2 bilhões em faturamento em 2017 na América Latina. Atualmente, o Brasil já é segundo maior consumidor do mundo de produtos masculinos, atrás apenas dos Estados Unidos.

Esses dados revelam mudança de comportamento do homem brasileiro que, cada vez mais, está superando os preconceitos gerados pelo machismo e passando a demonstrar maior preocupação com a aparência e o cuidado pessoal.

Em Pernambuco, o reflexo disso pode ser verificado na oferta de produtos específicos para o público masculino na Feira da Beleza do Nordeste – Hairnor 2018 –, que será realizada na próxima semana, de 4 a 6 de junho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife.

Em sua 9ª edição, o evento apresentará uma grande variedade de produtos específicos para o público masculino. No começo, esse tipo de produto não era encontrado nos estandes da feira.
Além disso, o evento, que antes era visitado praticamente só por mulheres, agora está atraindo também um grande número de homens. São barbeiros e consumidores que vão conhecer as últimas novidades em produtos e as tendências em cortes de cabelo e barbas que estão na moda.

Outro indicativo da mudança de comportamento masculino da região é a onda de barbearias que invadiu os bairros das grandes e médias cidades. Hoje pode-se encontrar várias barbearias disputando clientes na mesma localidade. São salões que oferecem uma ampla gama de serviços para o trato de barba e cabelo, além de atrações como sinuca, vídeo game, petiscos e bebidas.

Há pouco tempo atrás, a maioria dos homens que necessitavam cortar o cabelo tinha que disputar espaço com as mulheres em salões unissex. E para dar um trato na barba era mais difícil. As alternativas eram as poucas barbearias tradicionais existentes em locais mais distantes ou em mercados públicos, que não ofereciam muito conforto ou serviços como coloração ou aplicação de luzes.