ARTIGO – Novas tecnologias chegam ao campo

Por Daniel Zacher

É grande a evolução tecnológica do mercado agrícola ao longo dos últimos anos, sobretudo nas áreas de eletrificação, conectividade e comunicação à distância. Uma das principais tendências no setor é o avanço dos motores elétricos nos diversos sistemas de acionamento de máquinas e implementos, em substituição aos mecânicos ou eletro-hidráulicos.

O foco da eletrificação é elevar a precisão e a flexibilidade dos sistemas, bem como viabilizar novas funcionalidades, que não são possíveis de atingir com os sistemas tradicionais, como fazer ajustes mais rápidos de acordo com as variáveis ambientais, receber alertas de erro e monitorar operações por telemetria, entre diversos outros recursos.

Outra tendência é o avanço de máquinas totalmente conectadas. Exemplo disso é um caminhão ou trator de transbordo canavieiro, que acompanha em piloto automático uma colhedora de cana. Além de operar em velocidade e posição adequadas para o descarregamento, o veículo não trafega sobre as raízes, que sobram dentro e fora da terra, evitando impactos sobre a produtividade do próximo ciclo.

Coração de todo negócio, a conectividade proporciona grandes benefícios para uma fazenda. Com novas tecnologias que dão acesso em tempo real a informações da frota em operação no campo, os produtores rurais podem tomar decisões com maior assertividade, como identificar o momento ideal para iniciar uma colheita ou semeadura, por exemplo.

Atualmente o agricultor deseja conectar todos os meios produtivos de uma fazenda com foco numa gestão mais apurada dos negócios, que possibilite aumentar a produtividade e ampliar a confiabilidade da frota. Em época de safra, evitar paradas não programadas significa impedir grandes prejuízos ao agronegócio.

Um dos principais desafios para o pleno aproveitamento dessas e outras tecnologias é melhorar a infraestrutura no Brasil, sobretudo em telecomunicações extensivas ao campo. Atualmente a infraestrutura já representa um obstáculo para a utilização de tecnologias embarcadas disponíveis em máquinas, inovações que poderiam trazer resultados fantásticos para a economia.

Hoje o agronegócio é o carro-chefe da economia brasileira, uma vez que assegura boa parcela do PIB. Portanto, é fundamental buscar rotas para o pleno aproveitamento desse grande ativo brasileiro, a indústria de máquinas agrícolas, que projeta o Brasil não somente como importante parque de máquinas, mas também como desenvolvedor de máquinas para a agricultura tropical.

Esses e outros assuntos serão debatidos durante o 10º Simpósio SAE BRASIL de Máquinas Agrícolas, que reunirá lideranças de fabricantes, montadoras, entidades e consultorias. Quem tiver interesse pelo assunto está convidado para o encontro, que será realizado dia 30 de agosto, na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), em Porto Alegre.

ARTIGO —Sem medo de ser Infeliz

Fernando Rizzolo

Não há quem não tenha ficado chocado com a agressão sofrida pelo candidato da direita, Jair Bolsonaro, praticada por um esquerdista que dizem ser um “lobo solitário”. Bem, não desejo aqui entrar no mérito dessa questão, até porque cabe à Polícia Federal e aos órgãos competentes fazer a devida investigação. Mas é necessário focarmos na questão política envolvida, nos efeitos que esse ato perverso provocou em nossa democracia.

O ato, algo agressivo em si, nos traz à tona uma linguagem que antes era desconhecida no Brasil e que está contida em inúmeras formas de nuances esquerdistas que formatam um enorme elenco de pensamentos e atitudes de que tínhamos ideias apenas perfunctórias, pois, além dos já famosos mantras, como ideologia de gênero, imposição aos negros de atitudes compactas em relação ao pensamento esquerdista, desejando doutriná-los pela cartilha marxista para não serem chamados de traidores, introdução de ideias esquerdistas nas escolas e tantos outros comportamentos, podemos também constatar, no mundo da esquerda, uma agressividade latente vermelha.

Observem que não estou aqui defendendo a direita com suas propostas conservadoras, liberais, mas simplesmente me atendo ao escopo comportamental político que realmente nos assusta.

A democracia deve ser pluralista, de acordo com os princípios fundamentais da nossa Carta Magna, mas o grande problema do Brasil é que, durante mais de trinta anos de exercício democrático, nós só exercitamos nossa mente a enxergar do ponto de vista da esquerda, o que não é culpa do povo brasileiro, e sim de uma falha democrática de conteúdo técnico. Deveríamos ter, desde o início da abertura política, um verdadeiro partido de direita, algo que nunca houve em nosso país, a não ser agora. Sim, pela primeira vez a timidez conservadora saiu do armário, e deu no que deu.

Logo, tudo que era contra o nosso pensamento, condensado durante todo esse período na elaboração partidária por membros advindos da anistia política, muitos dos quais terroristas, mas que viraram donos de partido, no amplo espectro viralizante do pensamento da Escola de Frankfurt e outras correntes, sempre embasadas no esquerdismo do pesado ao light, traduzia-se em ideologias para todos os gostos. A profanação do regime militar feita de forma uníssona por eles e sem um líder direitista bem rotulado desde o início da abertura política, para contrabalançar o eixo populista marxista, foi o que levantou a faca ao primeiro líder realmente de direita neste país.

É claro que tudo isso ocorre num plano do inconsciente coletivo, como assim denominava Jung. Contudo, quando se tem enraizada durante anos uma mentalidade formatada progressista, se é que podemos usar esse termo, ela se choca, como num acidente brutal, de frente com o Conservadorismo, que latente estava sem um líder sequer. A corrupção e a descoberta de que a maioria dos partidos têm o pano de fundo esquerdista, useira e vezeira das táticas que se tornaram inaceitáveis, não são muitas vezes tão convincentes de que a direita seria a melhor opção, pois o vício mental está presente.

Um antigo slogan do PT dizia: “Sem medo de ser feliz”, e pregava que a esquerda era boa para os pobres. Agora que descobrimos a verdade, só podemos dizer aos que não se descolam da mentalidade da desilusão que, se não se livrarem do passado, resta à direita dizer: “Sem medo de ser infeliz”.

Portanto, ou experimentam a linhagem política que ficou no armário, o Conservadorismo, e ninguém precisará levar facadas por ser o primeiro a sair do armário em direção à moralidade e à boa intenção em colocar o Brasil em ordem, ou escolhem o caminho que já demonstrou dar errado. Vamos em frente. “Sem medo de sermos infelizes”.

Iron Maiden, Scorpions, Megadeth e Sepultura tocarão no Rock in Rio 2019

Depois de divulgar as datas da edição de 2019 do Rock in Rio e informações sobre a pré-venda, a produção do evento revelou, na noite da quinta-feira (27/9), as primeiras atrações que tocarão na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, no próximo ano.

Após uma edição sem metaleiros, o Rock in Rio receberá nomes de peso do heavy metal. A grande atração é Iron Maiden, que chega ao festival após 33 anos da última apresentação. O grupo esteve na edição de 1985 e essa será a segunda passagem pelo festival brasileiro.

Também foram anunciados os alemães do Scorpions, os americanos do Megadeth e os brasileiros do Sepultura. As quatro atrações se apresentam em 4 de outubro no Palco Mundo.

“Para a edição de 2019, começamos nosso booking com o foco neste público, porque eles fazem parte da alma do Rock in Rio quando invadem a Cidade do Rock de preto”, afirmou Roberto Medina, presidente do Rock in Rio sobre a escolha dos artistas do metal.

O Rock in Rio 2019 ocorre entre os dias 27, 28 e 29 de setembro e 3, 4, 5 e 6 de outubro. Uma das principais novidades da edição é o lançamento do Espaço Favela, uma nova área do festival que terá apresentaçõa da banda Canta Cego, formada na Favela da Maré, no RJ.

ANS critica regras dos planos de saúde

O diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Leandro Fonseca, criticou o modelo vigente das operadoras de saúde no País. Segunde ele, o atual sistema prioriza resultados por procedimento em vez de focar no usuário. A reclamação foi feita durante a 48ª convenção da Unimed, que ocorre até esta sexta-feira (28), no Enotel, em Porto de Galinhas.

“É preciso mudar a lógica da assistência para uma pautada no conceito de valor em saúde. Por essa lógica, o resultado é o que importa, em vez do custo necessário para tratar o paciente”, afirmou Fonseca. Ele explicou que, ao colocar o paciente no centro do sistema, é possível conseguir a redução de valor. “Esse sistema fragmentado, em que a gente vai a uma consulta aqui e faz um exame em outro lugar, não tem ninguém responsável pelo resultado em saúde desse paciente. É preciso mudar essa lógica e o modelo de pagamento por procedimento reforça ainda mais essa fragmentação da assistência”, alfinetou o diretor-presidente em meio a uma plateia composta, em grande parte, por representantes de várias cooperativas de saúde.

E, como era de se esperar, não faltou quem criticasse o comentário de Fonseca. “A partir do momento que existe sempre um novo rol de procedimento a ser incorporado pelos planos de saúde, esse custo vai para o bolso dos usuários. É isso que encarece o setor”, disse o presidente da Unimed de Minas Gerais, Luis Otávio Fernandes.

Além dele, participaram do evento o presidente da Unimed Brasil, Orestes Pullin; o conselheiro nacional de Justiça e supervisor do Fórum Nacional da Saúde do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Arnaldo Hossepian, e a promotora do Ministério Público de Pernambuco, Liliane da Fonseca Lima.

Desemprego recua para 12,1% no trimestre encerrado em agosto

A taxa de desemprego no país recuou para 12,1% no trimestre encerrado em agosto, contra 12,7% nos três meses até maio, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (28).

Em relação ao mesmo período de 2017, quando a taxa chegou a 12,6%, também houve queda, segundo a Pnad Contínua, pesquisa que contabiliza trabalho formal e informal no país.

A população desocupada -pessoas que não tinham trabalho, mas estavam procurando- somou 12,7 milhões, uma queda de 4% na comparação com o trimestre anterior e de 3,1% sobre 2017.

Folhapress

Encadear gera R$ 15 mi em rodada de negócios

O Encadear 2018 – Fórum de Encadeamento Produtivo foi encerrado nesta quarta-feira (26), em São Paulo, comemorando expressivos resultados e o sucesso das novidades apresentadas. Representantes de grandes companhias passaram pelas atividades do evento, além de outras de agências de fomentos e pequenos empresários. Na rodada de negócios, 84 pequenas empresas dialogaram com as equipes de suprimentos de grandes, gerando a expectativa de R$ 15 milhões em negócios para os próximos 12 meses, segundo os representantes das grandes.

Daniele Soares, analista de suprimentos da InterCement, relatou que conseguiu conversar com 19 potenciais fornecedores da cimenteira, que figura entre as maiores do país. “É a primeira vez que participamos de uma rodada de negócios do Sebrae e saímos muito satisfeitos. É uma iniciativa que otimiza o nosso tempo. Encontramos todos de uma vez, eles passam por filtros antes de chegar até nós”, disse.

Márcia Deraoui e Marcelo Arruda, da Foccus Sistemas, participaram dos Desafios de Inovação, que reuniu 39 startups desafiadas a propor soluções para demandas de quatro companhias. Márcia apresentou um aplicativo que substitui o cartão de ponto à demanda da Braskem. O app permite maior controle dos funcionários em home office, por exemplo. Já na rodada de negócios, ela ofereceu uma plataforma que integra novos colaboradores para a InterCement. “É uma porta que dificilmente seria aberta em outra situação”, disse a empresária.

Caruaru Shopping promove mais uma feira de adoção de animais

O Caruaru Shopping realizará, neste domingo (30), mais uma edição do projeto “Adote um Amigo”. O evento acontecerá no lounge próximo à agência de viagem, das 11h às 17h, e é uma grande oportunidade para você dar um lar para um bichinho.

Na ocasião estarão disponíveis cerca de 60 animais, entre cães e gatos (adultos e filhotes). Para que o processo de adoção seja firmado, é necessário que o interessado apresente um documento com foto e comprovante de residência. Ao fim, um cadastro será feito e o pet poderá ser levado para casa. “Lembrando que todos os animais já estão vacinados”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, no Bairro Indianópolis.

Raquel Lyra realiza extensa programação de campanha até domingo (30)

Em Caruaru, após visitar, desde o começo da semana, os bairros São Francisco, Salgado e Riachão, Raquel Lyra, acompanhada de lideranças e militância, realiza uma extensa agenda de campanha até o próximo domingo (30).

“Vamos continuar levando os nomes dos nossos candidatos para cada canto de Caruaru, pois o que está posto aí não serve nem para nosso estado, muito menos para nossa cidade. Por todo lugar que já passamos, somos recebidos com muita energia e reconhecimento ao nosso trabalho”, ressalta Raquel.

A prefeita de Caruaru apoia Armando governador, Bruno e Mendonça senadores, além de Daniel Coelho para deputado federal e Priscila Krause para deputada estadual.

Dia 30 (Domingo)

07h – Visita à Feira do Salgado
10h – Visita ao Sítio Peladas
15h – Grande Carreata (Concentração a partir das 13h, na Av. Rui Barbosa, INSS)

Julio Lossio assegura valorização salarial para escrivães e delegados

Candidato a governador de Pernambuco, Julio Lossio participou de encontro na Associação de Escrivães de Polícia de Pernambuco (UNEPPE), na tarde desta quinta-feira (27). Durante a manhã, o postulante apresentou sua Plataforma de Governo para os membros da Associação de Delegados de Polícia de Pernambuco (ADEPPE). Nas duas ocasiões, Lossio reforçou as propostas na área de segurança pública e reafirmou o compromisso com as categorias.

“Uma missão importante é melhorar a integração das categorias. E isso passa, necessariamente, por questões salariais. Funções mais altas devem possuir salários maiores, mas não pode ser um valor discrepante. Além disso, caso eu seja eleito, o futuro secretário de segurança pública de Pernambuco não virá de forças externas, mas será alguém conhecedor da área e da realidade dos profissionais”, afirmou Lossio.

De acordo com o presidente da UNEPPE, Marcos Rodrigues, o debate superou as expectativas da categoria. “Julio Lossio tem uma postura coerente nas suas propostas, pois debateu com segurança e discutiu temas de relevância para o estado na nossa área, bem como para os escrivães de polícia. Além disso, mostrou sensibilidade e conhecimento de causa, por também ter sido prefeito de uma cidade desenvolvida como Petrolina”, destacou.

ADEPPE – Em reunião na ADEPPE, Lossio destacou a importância de todas as categorias. “A Secretaria de Defesa Social (SDS) representa, hoje, um gasto de cerca de 35% a 40%, a depender do ano, de todo orçamento da Segurança Pública de Pernambuco, enquanto o cabo e o soldado não têm aumento de salário; e os policiais civis estão sem combustível para colocar nas viaturas, que ficam paradas porque o dinheiro está concentrado em gastos na burocracia pública. Nós precisamos colocar esse dinheiro na rua, com mais policiais, mais profissionais motivados, delegacias com insumos e abertas 24h”, disse.

8 motivos pelos quais as pessoas não compram um produto na internet

Aquela história de “nadar, nadar e morrer na praia” é um pesadelo para quem empreende, ainda mais pela internet; no entanto, não deixa de ser comum. Muitas vezes, mesmo que o empreendedor circule um conteúdo de qualidade, possua uma audiência consistente e seja visto como autoridade no negócio em que trabalha, o momento da venda ainda tem um final infeliz. E isso acontece porque “costumamos esbarrar nas objeções dos compradores e não convertemos nossas vendas”, explica Samuel Pereira, publicitário e especialista em tráfego e audiência na internet.

Motivado a entender sobre onde caía a responsabilidade desse insucesso em um momento tão crucial, que é o da compra, Samuel desvendou as 8 principais objeções do consumidor e ensina como driblar cada uma delas a seguir:

1º Isso não funciona

É comum que o consumidor “duvide”, ou ao menos questione se o produto ou serviço realmente cumpra tudo o que está prometendo. “Você mata essa objeção mostrando estudos de caso. Mostre como você ou alguém que já tenha usufruído do seu produto ou serviço conseguiu alcançar o resultado que está mostrando”, detalha o especialista.

Samuel dá o próprio exemplo: no lançamento do primeiro curso online criado por ele, o prestigiado “Segredos da Audiência”, o especialista mostrou vários casos de como alcançou 300 mil visitas por mês em alguns dos sites em poucos meses. “Gravei um vídeo com as métricas e compartilhei na internet. Esse conteúdo mostrou que o método que usei funciona e gerou bastante autoridade para mim”, conclui.

2º Não confio no vendedor

Mais uma vez, a dúvida se faz presente na mente do consumidor, ainda mais se for o primeiro contato com o produto ou com a marca. Quem não gosta de conhecer a procedência do que está comprando, não é mesmo? Desse modo, Samuel recomenda: “Ter muitas pessoas falando sobre você no mercado gera autoridade. Pode ser desde gente interessada no assunto que você aborda até profissionais do seu mercado que admiram seu trabalho”.

A partir do momento em que um especialista analisa o serviço ou produto de outro especialista da mesma área de forma positiva, uma parcela da autoridade dele é transferida para o outro, e isso gera confiança e segurança ao consumidor.

3º Isso não funciona pra mim

Nesta objeção, Samuel traz duas estratégias que podem ser usada tanto juntas como separadamente. A identificação com o outro é o primeiro passo. É comum que as pessoas encontrem motivos para diferenciar o negócio delas do restante e, desse modo, gerar a impressão de que aquela fórmula não é a melhor opção para ela. “Apesar de termos um conhecimento a mais, não somos melhores ou mais espertos que ninguém”, explica Samuel. É preciso lembrá-la que negócios bem-sucedidos são construídos através de riscos tomados e, especialmente, de erros cometidos. “Quanto mais você mostra que é uma pessoa comum, mais identificação e conexão você gera”, continua o especialista.

A segunda estratégia é mostrar estudos de caso mais uma vez. No entanto, é hora de partir para algum caso extremo. Desse modo, a pessoa se convence que, se deu certo “até” com tal negócio, é mais provável que o dela também tenha um final feliz.

4º Eu não vou conseguir implementar

Não há argumentação mais valiosa que o “baseado em fatos reais”. É por isso que Samuel bate na tecla dos estudos de caso. Exemplos de pessoas que se deram bem com o produto em um contexto “pior” do que o do consumidor que ainda não comprou é a chave para convencê-lo. “O objetivo é fazer seu público ter a seguinte sensação: ‘se ele conseguiu, eu também consigo!’”, completa o publicitário.

5º Não preciso disso agora

Uma das frases ditas pelo consumidor e mais ouvidas por quem tem um negócio é “Vou deixar para o mês que vem!”. As pessoas tendem sempre a postergar a compra de algo que ela julga não tão urgente por um motivo simples: elas sabem que poderão voltar para comprar quando quiserem. Samuel resume a solução desta objeção em uma só palavra: escassez. “Fechar as suas inscrições ou um evento mudar de lote, isso faz com que o cliente tenha vontade de aproveitar antes que aumente o preço ou se encerrem as inscrições – senão, vai perder a oportunidade”, são algumas das sugestões do especialista.

Contudo, Samuel ressalta que este recurso deve ser sempre usado com integridade.

6º Não tenho dinheiro

Essa objeção parte da mesma premissa da frase “Não tenho tempo”. Mas essas não são verdadeiras questões. A questão aqui é prioridade. Desse modo, o segredo é transformar a oferta do produto ou serviço em prioridade para o consumidor. Primeiro passo: ressaltar como o preço está bom. Segundo passo: trazer de volta a estratégia da escassez. Samuel dá um exemplo: “você já deixou de fazer um trabalho de escola ou de estudar para uma prova porque a data de entrega do trabalho ou da prova ainda estava longe, mas um dia antes da data você deu prioridade máxima ao tema? Portanto, gere senso de prioridade no seu cliente”.

Essa sensação de escassez pode ser trabalhada com eficiência no texto de venda, a chamada “copy”, no marketing digital. Produzida tanto em formato de vídeo como em formato de texto, a estratégia é tornar a oferta o mais irresistível possível. É válido mostrar o quanto a pessoa vai perder no futuro por ter deixado escapar a oportunidade agora.

Quando a questão do consumidor é não ter, de fato, dinheiro para pagar, a ideia é concentrar-se nas formas de pagamento possíveis e, se for o caso, “ancorar o preço”, sugere Samuel, mas com a ressalva de que “se a pessoa tem prioridade, ela pega o cartão de crédito do vizinho emprestado e compra”.

7º E se eu não gostar?

O medo do arrependimento. A pessoa pode até estar convencida que conseguiria implementar o que foi planejado e vai dar um jeito de pagar, mas há algo que ainda a impede: o medo de não gostar do produto ou serviço. Para esta objeção, Samuel recomenda aplicação de garantias. É necessário encontrar a que mais combine com o negócio em questão e oferecê-la aos clientes. “Geralmente, a garantia para venda de produtos digitais é de trinta dias. Funciona da seguinte forma: se em trinta dias o seu cliente não conquistar um resultado proporcional ao que seu produto oferece, ou por qualquer desaprovação dele, você devolve o dinheiro”, exemplifica o especialista.

Outras garantias que, segundo ele, são mais fortes ainda: a devolução do dinheiro investido, caso o consumidor não tenha o resultado esperado em trinta, sessenta dias; ou a cobertura da passagem de deslocamento do consumidor até o serviço comprado. É possível lançar garantias ainda mais ousadas, mas também é preciso ter segurança para fazê-las.

8º Objeção na hora da compra

Após vencer todos os obstáculos descritos acima, o consumidor só precisa dar o clique da compra. Mesmo assim, algumas vezes, isso não acontece. É hora de entender os motivos específicos da marca. Samuel sugere manter sempre um feedback e coletar depoimentos das pessoas que compraram o produto ou serviço; certamente houve quem hesitou na hora de efetivar a compra. “Ter esses depoimentos pode ajudá-lo até a pensar em estratégias de persuasão com futuros clientes”, explica o especialista em marketing digital. “Você pode usar a experiência de seus clientes e incluí-la num vídeo de venda: ‘Eu estava pensando em comprar, mas achava que o cara era picareta. Mas, decidi e comprei assim mesmo. Percebi que eu estava totalmente errado e ter comprado foi a melhor decisão que tomei’”, continua Samuel. A pessoa que está assistindo ao depoimento pode se identificar com a opinião daquele cliente e ser motivada a comprar.

Quando o assunto é empreender, é preciso atentar-se não apenas às estratégias para atrair o cliente, como também às situações que podem dificultar a venda e que gerarão efeitos indesejados. Dessa maneira, aquele medo de “morrer na praia”, como foi comentado no início, tende a desaparecer e os bons resultados vêm naturalmente. Todas as estratégias para o sucesso de um negócio estão reunidas no livro “Atenção: o maior ativo do mundo”, escrito por Samuel Pereira e considerado uma referência quando o assunto é tráfego e audiência na internet.