Dados da Inspeção do Trabalho revelam perfil dos resgatados

Dados da fiscalização do combate ao trabalho análogo ao de escravo em 2018, computados pela Inspeção do Trabalho, demonstram que 45% dos trabalhadores maiores de 18 anos resgatados pelas equipes de fiscalização nunca possuíram um emprego formal antes da data do resgate, 57% deles tiveram nenhuma ou apenas uma admissão no mercado de trabalho formal e 72% obtiveram, no máximo, três admissões registradas no histórico laboral.

As informações, que têm como base dados do seguro-desemprego do trabalhador resgatado e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelam também que 87% dos trabalhadores resgatados eram homens e 13%, mulheres; 22% deles tinham apenas até o 5º ano do ensino fundamental; 18% possuíam ensino fundamental completo e 11% eram analfabetos.

Quanto à origem, 48% residiam no Nordeste, 28% do Sudeste, 13% do Norte, 10% do Centro-Oeste e 1% da região Sul.

Os dados revelam ainda que 70% dos resgatados eram solteiros; 72% se declararam pardos, 14%, negros, 12%, brancos, 1%, indígenas e menos de 1%, de origem asiática.

Em relação à naturalidade, os números acompanham a tendência da distribuição por residência: 57% eram naturais do Nordeste, 21% do Sudeste, 9% do Norte, 8% do Centro-Oeste, 2% do Sul e 3% desconheciam o estado onde nasceram. Metade dos resgatados em 2018 nasceu nos estados da Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Ceará e Piauí.

Os estados de maior residência dos resgatados foram Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Piauí e São Paulo. Metade do total de resgatados possuía residência nesses estados. O município de maior residência dos resgatados foi Feira Grande (AL), local informado por 78 trabalhadores resgatados.

Estatísticas – No ano passado foram encontrados pela fiscalização 1.723 trabalhadores, dos quais 1.113 foram resgatados pelas equipes de fiscalização. Foram pagos R$ 3, 4 milhões aos resgatados em verbas salarias e rescisórias, em decorrência da interrupção imediata dos contratos de trabalho. Ocorreu a emissão de 1.048 guias de seguro-desemprego, que totalizaram R$ 2.505.040,00 de benefício especial concedido aos trabalhadores vítimas de trabalho escravo.

Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), o auditor-fiscal do Trabalho Maurício Krepsky Fagundes, os resultados indicam que a redução de trabalhadores à condição análoga à de escravo possui forte relação com a informalidade e com o desemprego.

“Dentre aqueles resgatados que já tinham um histórico de pelo menos uma admissão em emprego formal, 64% das últimas movimentações do Caged foram demissões por iniciativa do empregador. Isso reflete uma considerável entrada de mão de obra em um sistema de exploração abaixo de patamares mínimos de dignidade, originária do desemprego involuntário. Dentre os trabalhadores estrangeiros resgatados, apenas 2% já tinham sido admitidos em um emprego formal”, ressalta Maurício Krepsky.

Ele ressalta que, em 92% dos casos flagrados em 2018 pela Inspeção do Trabalho como condições análogas à escravidão, havia também informalidade. “A informalidade está inserida como um forte componente inicial de exploração de trabalho análogo à escravidão, sendo desde o início negados os direitos trabalhistas mais básicos, o que culmina em um conjunto de irregularidades que atingem a saúde e a segurança do trabalhador e fere também sua dignidade”.

Trabalho contínuo – O Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) atua em todo o território nacional desde 1995, quando o governo brasileiro admitiu a existência de trabalho escravo no país e foi iniciada a implementação da política pública de combate ao trabalho escravo. Desde então são mais de 53 mil trabalhadores e trabalhadoras resgatadas dessa condição e mais de R$ 100 milhões recebidos pelos trabalhadores a título de verbas salariais e rescisórias durante as operações.

As ações de combate ao trabalho análogo ao de escravo são coordenadas pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Federal (PF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU).

As Seções de Inspeção do Trabalho, inseridas no âmbito das Superintendências Regionais do Trabalho (SRTs) e das Gerências Regionais do Trabalho (GRTs), desenvolvem atividades permanentes de combate ao trabalho escravo. No ano passado, 12 unidades regionais possuíam atividades de fiscalização formalizadas, com metas anuais: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As demais unidades regionais atuam no combate ao trabalho escravo por meio de denúncias, que pela gravidade do tema, recebem atendimento prioritário.

Os dados consolidados e detalhados das ações de combate ao trabalho escravo desde 1995 estão no Radar do Trabalho Escravo da SIT, no seguinte endereço: https://sit.trabalho.gov.br/radar/.

As denúncias de trabalho escravo podem ser feitas nas unidades do Ministério da Economia em todo país e também por meio do Disque Direitos Humanos (Disque 100).

Laura Gomes assume secretaria Executiva no Governo do Estado

Nesta quarta-feira (6), a ex-deputada estadual Laura Gomes foi nomeada pelo governador Paulo Câmara para assumir a Secretaria Executiva de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude. “Vou seguir trabalhando e lutando para melhorar a vida das pessoas. Estou à disposição e disposta para essa nova etapa da minha trajetória política”, afirmou.

Laura vai trabalhar diretamente com Sileno Guedes, Secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude com quem mantém ótima relação durante toda a vida partidária no PSB. “Agradeço as mensagens de apoio que tenho recebido pelas redes sociais. Estou com a energia renovada para esse novo desafio”, disse.

Brasileiro gasta em média até 36,12% do salário anualmente com livro escolar

As compras escolares do começo de cada ano letivo são sempre um desafio, principalmente para quem deseja iniciar o ano fazendo economia. Tendo em mente o início das aulas de 2019, o Cuponation, plataforma de descontos online integrante da alemã Global Savings Group, realizou uma pesquisa fazendo uma comparação sobre o preço em livros didáticos levando em consideração a média salarial nacional.

Apesar da possibilidade de reaproveitar a maioria dos materiais dos anos anteriores (como mochila e estojo), os livros didáticos estão na lista dos itens que precisam ser trocados a cada ano, já que o conteúdo muda com a série escolar. Coincidência ou não, dentre todos, também é considerado o item mais caro a ser comprado. Confira mais dados no infográfico interativo do Cuponation.

Um estudo sobre o assunto feito pela Associação Nacional de Livrarias apresentou que o preço dos livros didático aumentou entre 8% e 10% em relação aos anos anteriores, passando a custar em média R$150 cada.

Uma análise feita com uma tabela de preços de uma escola particular paulista, com base em uma criança que estuda desde o Infantil I até o 3º ano do Ensino Médio, mostra que o gasto com livros didáticos durante todo o período escolar é de no mínimo R$7.750 – sendo R$1.410,48 para os 3 anos do período infantil, R$4.432,90 para os 9 anos de Ensino Fundamental I e II e R$4.065,80 para os 3 anos do Ensino Médio.

O Cuponation fez análises com informações de 2019 de 3 livrarias que vendem materiais didáticos do período Infantil até o 3º ano do Ensino Médio. Com os dados da loja com preços mais baixos e levando em conta a renda média de R$2.500 de uma família – segundo dados do IBGE mais recentes -, apresenta o quanto dessa renda foi gasta de acordo com o levantamento feito.

Considerando que essa família tenha gastos com uma criança para o 1º ano do Fundamental I e realizando as compras três meses antes do início das aulas, o gasto dessa compra seria de 4,43% dessa renda. Caso as compras sejam feitas dois meses antes, a renda gasta seria de 6,64%. Para quem deixou para realizar as compras apenas um mês antes, o valor investido seria equivalente a 13,28% do salário.

14,90% foi retirado da renda para as compras feitas três meses antes das aulas do 6º do Fundamental II começar. Para as compras de didáticos feitas dois meses antes, 22,35% desse salário foi utilizado, e 44,70% para as compras realizadas um mês antes.

Ponderando que essa família tenha gastos com um adolescente para o 1º ano do Ensino Médio e fez as compras um mês antes das aulas começarem, foi necessário gastar 72,24% dessa renda. Para quem deixou para dois e três meses antes, o custo foi de 36,12% e 24,08%, respectivamente.

Para as famílias, uma ótima forma de economizar é procurando jeitos alternativos na hora das compras. Um exemplo é ver com a instituição na qual a criança ou adolescente estuda se a mesma tem parceria com fornecedores de materiais, como uma livraria, por exemplo. Também é possível pesquisar por sebos, bazares ou fazer compras em grupo. Buscas online em sites como Skoob, Estante Virtual, Mercado Livre e até em grupos do Facebook podem ajudar bastante, e você também pode utilizar cupons de descontos da plataforma online do Cuponation.

Capacete nas mãos e sorria! O reconhecimento facial chegou ao canteiro de obras

*Valmor Fernandes

Reconhecimento facial para identificar os trabalhadores que entram no canteiro de obras? Se eu te convidar para imaginar isso em um cenário de construção civil, cheio de terra e poeira, este tipo de controle de acesso (que não é muito comum nem em ambientes super tecnológicos) pode parecer algo futurístico. Mas, hoje, aqui no Brasil, já temos grandes players do setor apostando nessa inovação – e colhendo benefícios, inclusive, para outras áreas extremamente sensíveis dos seus negócios.

Ter total controle sobre quem entra e sai das obras é um dos grandes desafios das construtoras e incorporadoras. A alternativa de realizar a identificação por biometria digital nas catracas de acesso, por exemplo, acaba dificultada pelo desgaste natural da pele das mãos dos trabalhadores da construção civil. Para lidar com este e outros pontos das suas operações no dia a dia, as empresas encontraram respostas na tecnologia.

Com o reconhecimento facial, garante-se que apenas a pessoa autorizada entre na obra, mas isso vai muito além da segurança de acesso ao espaço físico. Normalmente, a construtora contrata uma empreiteira para a realização da obra e, a partir daí, ela é responsável por todos os funcionários, inclusive dos seus fornecedores terceirizados. Porém, há algumas peculiaridades nessa dinâmica.

Todo trabalhador precisa estar com uma série de atestados em dia, como alguns exames de audiometria ou de saúde ocupacional. Existe uma fiscalização constante em cima disso por parte dos Órgãos responsáveis e, caso sejam identificados funcionários em atividade com a documentação irregular, a incorporadora é punida, juntamente com as suas subcontratadas.

E como o reconhecimento facial pode ajudar a eliminar esse risco? É possível integrar o sistema de leitura facial nas catracas a um software de cadastro dos trabalhadores, com as suas respectivas documentações. No primeiro acesso, a tecnologia faz a identificação dessas pessoas, cruzando os seus dados à sua imagem. A partir daí a entrada só é liberada para quem está com a documentação 100% em dia, caso contrário, o bloqueio é imediato e automático.

Dessa forma, a construtora se protege, com a certeza que todos estejam dentro das exigências legais, e garante que o trabalhador no canteiro seja, de fato, aquele que consta em registro e não um substituto, que não tenha passado por um controle interno, algo comum de acontecer. Assim, a tecnologia também ajuda a reduzir, consideravelmente, possíveis perdas com multas trabalhistas.

Posso citar, ainda, outro benefício da adoção do reconhecimento facial. As construtoras passam a ter em mãos relatórios diários de entrada e saída, com os horários e o número exato de trabalhadores em campo. Com isso, têm melhor visibilidade em relação ao avanço da obra, por parte do serviço prestado pela empreiteira contratada. Em caso de queda na produtividade, por exemplo, é possível determinar se houve uma redução de profissionais alocados e se isso implicará em atrasos na conclusão do projeto. A incorporadora consegue ser mais rígida nas suas cobranças, baseada em dados, e, com isso, executa uma gestão cada vez mais precisa, com foco no cumprimento dos prazos.

O mundo já se digitalizou e essa transformação também precisa fazer parte da construção civil, não apenas na forma de levantar as paredes, mas na inclusão da tecnologia no dia a dia dos trabalhadores. Os benefícios da inovação na segurança e controle são múltiplos para as construtoras, profissionais e todo o ecossistema. Portanto, sorria! Você pode estar sendo filmado!

*Valmor Fernandes é diretor presidente Teltex

Cursos de Cultura do Sesc Caruaru têm vagas abertas

O Sesc Caruaru está com inscrições abertas para cursos de Pintura em Tela, Teatro, Dança e Violão. Os interessados podem se dirigir ao Ponto de Atendimento da Unidade, que fica na Rua Rui Limeira Rosal, s/n, no bairro Petrópolis. Lá, serão informadas as datas, horários e preços de cada curso.

O curso de Pintura em Tela é destinado a pessoas com idades a partir dos 12 anos. Nele, os alunos recebem orientações sobre técnicas básicas de pintura e a utilização de diversas ferramentas na produção das obras. Ao final do curso, o público pode conferir as pinturas dos alunos na Galeria Mestre Galdino, onde são expostas. Para os amantes da música, o Sesc Caruaru oferece o curso de Violão. Neste, crianças e adultos são apresentados à história de um dos instrumentos de cordas mais tocados no mundo, aprendem técnicas de dedilhado, afinação e composição. Há no curso níveis Iniciante e Intermediário.

Nas Artes Cênicas, a garotada pode participar das aulas de Teatro para Criança, em que são estimuladas a desenvolver as habilidades corporais e de comportamento para ingressarem no mundo da atuação. E os mais velhos têm a oportunidade de também aprenderem a arte da interpretação de personagens no curso de Iniciação ao Teatro. Também são oferecidos dois níveis do curso de Dança de Salão: o Iniciante, para aqueles que desejam aprender as técnicas básicas dos passos de diversos ritmos musicais; e o Intermediário, destinado às pessoas que já desenvolvem coreografias e querem se aperfeiçoar.

“Nossos instrutores têm muita experiência em suas áreas e, constantemente, participam de capacitações. Isso nos permite desenvolver cursos de excelência para nossos alunos”, afirma o instrutor de atividades artísticas do Sesc Caruaru, Edson Pedro da Silva, que é um dos professores do curso de Violão.

Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 20 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br

Sesc em Pernambuco
No Sesc em Pernambuco você encontrará diversas informações sobre eventos culturais, de educação, de lazer, de saúde e de assistência.
www.sescpe.org.br

Serviço: Inscrições para os Cursos de Cultura do Sesc Caruaru

Local da inscrição: no Ponto de Atendimento – Rua Rui Limeira Rosal, s/n, Petrópolis

Informações: (81) 3721.3967

Cursos

Pintura em tela

Violão

Teatro para Crianças

Iniciação ao Teatro

Dança de Salão (Iniciante e Intermediário)

Socioeducandas participam de curso na área de agricultura

Duas adolescentes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) estão participando do Projeto Horta em Todo Canto. O curso é realizado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e, nos últimos dois anos, já beneficiou 18 jovens em cumprimento de medidas socioeducativas no Estado. O objetivo da ação é que, em contato com os conteúdos teóricos e práticos das aulas, as socioeducandas possam desenvolver aprendizados que contribuam para a construção de novos projetos de vida.

As adolescentes, que são do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, unidade de internação da Funase situada no Recife, participaram da primeira aula nesta semana. O curso, que terá carga horária de 32 horas/aula, ocorrerá ao longo de quatro terças-feiras, em período integral, na sede do IPA. A formação contemplará noções sobre agricultura orgânica, composição do solo, material de plantio, preparo de mudas, direito humano à alimentação adequada, segurança alimentar, entre outros conteúdos.

Para o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando Albuquerque, a parceria com o IPA reforça o valor da socioeducação. “É uma formação não só das técnicas de horticultura, mas também da alimentação saudável e de como podemos tratar melhor o nosso lixo. Toda vez que envolvemos os nossos jovens em ações em que praticam o exercício de cuidar de uma vida, estamos ensinando mais do que uma competência, estamos ensinando valores”, disse Normando.

As socioeducandas do Case Santa Luzia estão participando da 11ª turma de adolescentes da Funase inseridos no projeto. Os outros jovens já atendidos foram provenientes dos Cases Jaboatão dos Guararapes e Vitória de Santo Antão, do Case/Cenip Arcoverde e da Casa de Semiliberdade (Casem) Areias. Os próximos socioeducandos contemplados pelo curso serão do Case Abreu e Lima.

PARCERIAS – A articulação com instituições do Governo de Pernambuco para viabilizar ações que beneficiem adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas tem sido uma aposta da Funase, sobretudo nas áreas de profissionalização, esportes, cultura e lazer. Ligada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), a fundação manteve parcerias, nos últimos anos, com secretarias como a de Cultura e de Emprego, Trabalho e Qualificação, além de órgãos como Compesa e IPA.

Imagem: Marcelo Vidal/Arquivo/SDSCJ

UNINASSAU leva serviços gratuitos para 1ª ‘’Corrida Caruaru para Todas’’

Neste domingo (10), a Faculdade UNINASSAU Caruaru leva diversos serviços e atividades gratuitas durante a 1ª Corrida e Caminhada Caruaru para Todas, promovida pela Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Caruaru. A concentração para o evento acontece a partir das 6h, com largada prevista na Rua Francisca Lira Florêncio, no bairro Maurício de Nassau, às 7h.

Participam do evento, alunos e professores dos cursos de Nutrição, Fisioterapia, Educação Física e Enfermagem que oferecerão atividades de alongamento e aquecimento, orientações nutricionais, prevenção e atendimento em caso de lesões, além de testes de glicemia e aferição de pressão arterial.

“Ficamos muito satisfeitos com a oportunidade de participar do evento, pois podemos mostrar a qualidade dos nossos cursos, além de exercermos o nosso compromisso com atividades de responsabilidade social que é um dos pilares do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU”, afirmou a diretora da Instituição Caruaru, Aislane Belo.

Prevenção ajuda a evitar traumas na hora da morte

Mesmo sendo a única certeza que temos na vida, nem todos estamos preparados para enfrentar a morte. Principalmente, quando ela chega sem aviso. Além de afetar o lado emocional dos envolvidos no processo, a perda de uma pessoa querida também pode causar o desequilíbrio do planejamento financeiro de toda uma família. É o que alerta o diretor executivo do Grupo Vila, Ibsen Vila: “É difícil perder alguém que amamos, pois, além da dor da perda, temos que lidar com os transtornos financeiros e burocráticos em um momento tão doloroso”.

Estar um passo à frente é uma solução para se proteger e também preservar a família de traumas e outras dificuldades em um momento que, por si só, já é bastante desgastante. Contratar um plano de assistência funeral é um forte aliado nesse sentido. É o que fez Milton Alves Costa, 45 anos, que aderiu ao Plano Sempre de Assistência Funeral, marca pertencente ao Grupo Vila. Desde então, o serviço já foi utilizado duas vezes, quando da morte da sogra e do pai de Milton. “Avalio o atendimento do Sempre como muito bom. Sempre que converso com as pessoas, falo o quanto foi importante para mim”, afirma.

“Como a maioria das famílias brasileiras não tem uma reserva financeira para esse tipo de ocasião, a chance de elas sofrerem um abalo nesses momentos é muito grande. Por isso, a prevenção chega tanto para amenizar a situação adversa como para auxiliar na parte financeira e burocrática”, explica Ibsen. “O Sempre é um plano que se destaca no segmento. Primeiro, por ser vinculado a uma marca que está há 70 anos no mercado, que é o Grupo Vila. Ele tem ainda diferenciais importantes, como preocupação com a qualidade do serviço e com o atendimento e o respeito ao usuário”, completa Ibsen Vila.

Com mensalidades a valores a partir de R$ 29,90, o Plano Sempre garante a resolução de questões como a burocracia envolvendo documentação e traslado, bem como o velório em si. Dependendo o plano contratado, o titular pode incluir de 9 a 14 beneficiários, entre cônjuge, filhos (consanguíneos e adotados), avós e netos. A marca já está há 15 anos no mercado e tem uma carteira de 1 milhão de vidas protegidas em 295 cidades de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Outras informações a respeito do Plano Sempre podem ser obtidas por meio do site www.planosempre.com.br

Número de mortos confirmados em Brumadinho sobe para 142

Brumadinho, Tragédia, Tristeza

Agência Brasil

O número de mortos confirmados em decorrência da tragédia do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) subiu para 142. Destes, 122 foram identificados e 20 estão sem reconhecimento. As informações foram atualizadas pela Defesa Civil de Minas Gerais no fim da tarde de hoje (5).

Segundo o boletim do órgão, ainda há 194 desaparecidos, sendo 61 da listagem da Vale e 133 de trabalhadores terceirizados ou pessoas da comunidade. Já os localizados totalizam 392, sendo 223 da lista da mineradora e 169 terceirizados ou da comunidade.

No balanço divulgado ontem (4), haviam sido registrados 134 pessoas mortas na tragédia, 199 desaparecidas e 394 localizadas.

Os dados da Defesa Civil atualizam também desabrigados e hospitalizados. No primeiro grupo encontram-se 103 pessoas, que foram deslocadas para alojamentos temporários, como hoteis. Entre as pessoas em tratamento em hospitais restam três vítimas.

Soltura de presos
Hoje o Superior Tribunal de Justiça decidiu pela soltura de cinco pessoas presas no dia 29 de janeiro acusadas de envolvimento na tragédia. Entre elas estavam engenheiros, geólogos e outros técnicos da Vale e da empresa que assinou laudo assegurando as condições de segurança da barragem.

Acervo de 7 mil cordéis será digitalizado pela Casa de Rui Barbosa

Cordel, Literatura

Agência Brasil

As palavras dos pioneiros do cordel impresso no Brasil e de muitos de seus sucessores farão parte de um acervo digitalizado na Fundação Casa de Rui Barbosa, instituição federal que guarda uma das mais importantes coleções do gênero literário no país.

O projeto está em fase inicial e vai abranger 7 mil das 9 mil obras da Casa de Ruy Barbosa, que ainda não estão digitalizadas. As outras 2 mil já ganharam versão digital.

O processo deve durar todo o ano de 2019, e a publicação online para o público vai depender da aprovação de cada cordelista ou de sua família. No caso das obras que já estão em domínio público, a disponibilização na internet já está garantida.

O acervo da fundação é muito procurado por pesquisadores por conter obras do início do século 20, quando o cordel ganhou suas primeiras versões impressas com autores como o paulista Leandro Gomes de Barros, chamado de “príncipe dos poetas” por Carlos Drummond de Andrade, e o paraibano Francisco Chagas Batista, que em 1905 contou a vida do cangaceiro Antonio Silvino em oito páginas que começam com a seguinte apresentação:

“Ao público vou contar

A história de minha vida

Os crimes que commetti,

Como me fiz homicida,

E porque julgo min’halma

Eternamente perdida”.

O trabalho é coordenado pela diretora do Centro de Memória e Informação da Casa de Rui Barbosa, Ana Ligia Medeiros, que conta que a coleção começou a se formar quando Sebastião Nunes Batista, filho de Francisco Chagas Batista, doou seu acervo particular para a fundação. Além de servidor da Casa de Rui Barbosa, Sebastião também era poeta e organizou uma antologia da literatura de cordel.

A coleção de cordéis raros doada por Sebastião foi crescendo com outras doações de intelectuais, artistas e pesquisadores. “Se não forem organizadas por uma instituição, essas obras acabam se perdendo porque o material é delicado”, pondera Ana Ligia, que acredita ser impossível ter um acervo de toda a produção brasileira de cordel, porque muitos exemplares acabam se perdendo na casa dos leitores ou dos próprios cordelistas. “A digitalização tem um papel de preservar a memória”.

Com o acervo digitalizado e disponível na internet, a diretora acredita que estudiosos de todo o país poderão enriquecer suas pesquisas sobre o tema, e professores poderão usar o cordel como material paradidático com mais facilidade.

“Desde o começo, o cordel tem uma função de comunicar rapidamente e com uma visão bastante peculiar os acontecimentos atuais. É um registro de costumes”, afirma ela, que acrescenta: “Ele tem uma linguagem acessível e existe uma possibilidade de utilização como material paradidático até no ensino fundamental. E assim a gente preserva a própria cultura do país”.

Ana Ligia diz que temas como a natureza, o amor e atualidades de cada época e região estão registradas na história do cordel, que em linguagem popular constrói belos versos como os de “O mal e o sofrimento”, de Leandro Gomes de Barros:

“Por que existem uns felizes

E outros que sofrem tanto?

Nascemos do mesmo jeito,

Moramos no mesmo canto.

Quem foi temperar o choro

E acabou salgando o pranto?”