Artigo: A representatividade feminina na literatura

por Eduardo Villela*

A literatura é um espaço majoritariamente masculino e, obviamente, isso não acontece por que os homens tenham mais capacidade, repertório e melhores histórias para escrever do que as mulheres. Por muito tempo, o impacto de pressões socioculturais decretava que as mulheres se dedicassem exclusivamente ao lar. Portanto, uma mulher que ousasse ter uma atividade intelectual estava cometendo uma séria transgressão. Até o começo do século XX, por exemplo, as que se atrevessem a publicar livros usando seus próprios nomes eram severamente criticadas, pois estavam extrapolando o papel a elas designado.

Esta desvantagem social desde os tempos mais remotos fez com que a produção literária feminina fosse numericamente inferior à dos homens até os dias atuais. Equivocadamente, isso parece ter gerado um ambiente que associou um tipo de ‘padrão de qualidade’ relacionado à produção textual masculina.

Em uma triste comparação, podemos falar de Emily Brontë, que lançou o clássico O Morro dos Ventos Uivantes em 1847, e de J.K. Rowling, que lançou o primeiro livro da série Harry Potter em 1997. Com 150 anos que separam a publicação dos dois livros, as duas escritoras inglesas usaram pseudônimos masculinos para suas obras. Brontë assinava como Ellis Bell, pois na época mulheres não podiam ser escritoras e Joanne Rowling?(o K é uma homenagem a sua avó, Kathleen?), um século e meio depois, foi aconselhada por seus editores a adotar a abreviação “J. K.” por acreditarem que o público não leria o livro se soubesse que havia sido escrito por uma mulher.

É fácil constatar esta realidade também através da análise de algumas das principais premiações e eventos literários do mundo: o prêmio Nobel de Literatura, por exemplo, existe desde 1901, mas só foi concedido a 14 mulheres em sua história; a Flip, Festa Literária de Paraty, já teve 16 edições e entre os escritores convidados, o número de homens é muito maior ao de mulheres; a Academia Brasileira de Letras tem 40 membros, mas apenas cinco mulheres.

No entanto, assim como em todas as outras esferas sociais, na literatura as mulheres também ocupam seu espaço cada vez mais. Escritoras como Mary Shelley, Virginia Woolf, Agatha Christie, Simone de Beauvoir e Florbela Espanca abriram passagem para que, no mundo, outras também pudessem disseminar seus anseios e vivências através dos livros. No Brasil, o caminho foi trilhado por nomes como Raquel de Queiroz, Cecília Meireles, Carolina de Jesus, Ruth Guimarães, Clarice Lispector, Zélia Gattai, Cora Coralina, Lygia Fagundes Telles, Ana Maria Machado entre outros tantos.

É inquestionável: a presença de mulheres na literatura é tão fundamental quanto em outras tantas áreas em que o feminino ganhou representatividade ao longo dos tempos. Hoje em dia existe um grande número de escritoras que conquistaram sucesso arrebatador com livros das mais diferentes temáticas e para variados públicos. Bons exemplos são Alice Munro, vencedora do Nobel de Literatura em 2013, a própria J. K. Rowling, que mesmo após ter sua real identidade descoberta, encantou crianças, adolescentes e jovens com seu mundo de seres mágicos, Stephenie Meyer, autora de Crepúsculo, que fez adolescentes e jovens suspirarem por vampiros e E. L. James, escritora de Cinquenta Tons de Cinza, que tirou o fôlego do público adulto com seus protagonistas intensamente apaixonados.

Falando ainda de uma remessa de novíssimas escritoras, a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, do premiado romance Americanah, e as brasileiras Paula Pimenta (Minha Vida Fora de Série), Thalita Rebouças (Tudo Por Um Pop Star) e Babi Dewet (Sábado à Noite) – com quem tive o prazer de trabalhar – também são parte de uma lista de autoras que representam a importante e imprescindível participação da mulher na literatura.

É claro que ainda estamos longe do ideal, mas é notório que novas escritoras a cada dia conquistam mais espaço no mercado editorial. E nesse cenário, felizmente, ganhamos todos. Afinal, o que seria de nós, leitores, sem as obras que tratam das mais diversas e complexas questões da vida sem o olhar sensível, detalhista e perspicaz da mulher?

* Eduardo Villela é book advisor e, por meio de assessoria especializada, ajuda pessoas, famílias e empresas na escrita e publicação de suas obras. Mais informações em www.eduvillela.com

Caruaru Shopping sedia a exposição Arte em Chamas

O Caruaru Shopping está sediando, de 7 de março a 7 de abril, a exposição Arte em Chamas. Os trabalhos estão à mostra no corredor do hipermercado, de acordo com o horário de funcionamento do centro de compras e convivências, isto é, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e, no domingo, das 10h às 20h.

Estarão expostos artesanatos em vela litúrgica e ornamental, tendo como técnica o desenho vasado sobre vela com pintura em acrílico, bem como pintura sacra, tela e esculturas em madeira. Entre as artes, destaque para a Santa Ceia, uma pintura que foi feita em três tipos de tecidos juntos (tela, persa e índigo). Após a pintura foi feita a textura com crochê enlinhado.

“Trata-se de uma bela exposição que vale a pena conferir. Lembrando que a visitação é gratuita”, afirmou o gerente de Marketing do Caruaru Shopping, Walace Carvalho.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, no Bairro Indianópolis.

Para Humberto, falas de Bolsonaro geram clima de instabilidade no país

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), rebateu a declaração do presidente Jair Bolsonaro que disse, nesta quinta-feira (7), que a “democracia só existe se as Forças Armadas quiserem”. Segundo Humberto, a fala do presidente desmerece a luta do povo brasileiro durante o regime militar.

“No Brasil, a democracia foi conquistada com muita luta pela população, que enfrentou uma ditadura para garantir o direito da população ao voto. O próprio vice, que é um militar de alta patente, teve que vir a público amenizar essa declaração”, afirmou.

Nos últimos dias, várias falas polêmicas do presidente geraram repercussão negativa em escala mundial. Durante o Carnaval, Bolsonaro chegou a publicar um vídeo com conteúdo pornográfico em suas redes sociais para tentar rebater as críticas que sofreu nas ruas de todo o país durante a folia.

Para Humberto, declarações inconsequentes e irresponsáveis, que desrespeitam o próprio cargo de presidente, geram um clima de instabilidade e afetam as relações políticas e econômicas do Brasil com outros países. “Nos dias de hoje, com as redes sociais, ninguém pode falar qualquer bobagem, principalmente quem tem a responsabilidade de ser presidente da República“.

Segundo o líder do PT, o governo Bolsonaro promete ainda “dias piores”. Ele acredita ser difícil o presidente completar os seus quatro anos no cargo. “Bolsonaro é desprovido de qualquer competência e bom senso. Ele é despreparado. Não sabe o que está acontecendo. Infelizmente, temos que nos preparar para o pior porque não sei se o país aguenta tanta ebulição”, afirmou o senador, que completou: “o governo não tem nenhum projeto de construção. É tudo para destruir, derrubar, acabar”.

Liberdade de escolha da mulher ainda não é respeitada socialmente

“Priorizei a empresa e estou realizada”, “se tivesse priorizado o trabalho e não tivesse dedicado o momento para minha filha me sentiria muito arrependida”, “é maravilhoso almejar e conquistar e ter uma empresa que ajuda famílias”. As frases ditas por mulheres traduz bem o lema de milhões de brasileiras: “lugar de mulher é onde ela quiser”.

A realidade, no entanto, não é tão fácil quanto parece. Mesmo com os avanços dos direitos femininos, elas ainda lutam para defenderem suas vontades e escolhas, seja no seu próprio negócio ou optando por cuidar da casa.

A empreendedora Camilha Milhorini, de 36 anos, é diretora-executiva de uma rede de fast food saudáveis, o Mr Fit. A empresa possui mais de 117 unidades pelo Brasil e emprega 590 funcionários. Camila, que sempre gostou da ideia do empreendedorismo, conta que encontra dificuldades por estar em um ambiente que é considerado, muitas vezes, masculino. “Eu me deparo no dia a dia que além de fazer o esforço para alavancar minha empresa, tenho que lutar para ser reconhecida como empresária mulher porque o poder sempre foi associado ao homem”, relata.

O perfil de Camila ainda é raridade no mercado de trabalho brasileiro. Segundo a pesquisa International Business Report – Women in Business, da Grant Thornton, o índice brasileiro de mulheres em cargos de CEOs e de diretorias executivas era de apenas 16% em 2017.

O preconceito acaba se tornando diferença salarial, geralmente inferior à média dos homens que exercem o mesmo cargo. Camila lembra, inclusive, que já chegou a ouvir de um parceiro que não manteria relações porque ela ganhava mais que ele.

Para a psicóloga da PUC-SP Cecília Troiano, o machismo explica esse tipo de comportamento social, uma barreira a ser derrubada. “Há ambientes que ainda olham torto para mulheres em posições de liderança, há indústrias ainda bem fechadas para mulheres. Vejo que essa transformação precisa começar na casa de cada um de nós – “é de pequeno que se torce o pepino”. Educando nossos filhos e filhas de forma igual, mostrando e praticando a igualdade dentro de casa, na fala e acima de tudo, na prática”, indica a especialista.

Longe do mercado de trabalho, Valnice Moraes Reis Tintilio, de 47 anos, optou por um caminho diferente. Ela faz parte do índice de 27% das mulheres no mundo que preferem ficar em casa, exercendo um trabalho não remunerado, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Valnice optou por ficar em casa assim que soube que estava grávida e tomou a decisão, junto com seu marido, de que largaria o trabalho de vendas para cuidar em tempo integral da filha. Não demorou para que sentisse reprimida por amigos e conhecidos.

Segundo a psicóloga Cecília Troiano, há uma pressão social para que haja sucesso na carreira profissional, em vez de levar em conta a opinião da mulher.

“O empoderamento feminino trouxe, em primeiro lugar, a liberdade de escolha. Mulheres empoderadas são aquelas que podem escolhem o que querem para suas vidas. Apesar disso, ainda há uma pressão para que as mulheres saiam de casa, busquem uma vida profissional. Em certa medida, isso contraria o empoderamento. Há uma patrulha social para que mulheres produzam, sejam independentes. Estar em casa é, assim, a antítese disso. Embora possa ser uma escolha, ficar em casa e cuidar dos filhos, há uma pressão social para que isso não aconteça. Seremos realmente empoderadas no dia que todas as opções, todos os caminhos, todas as profissões, até mesmo não ter uma, seja possível”, analisou ela.

Satisfação pessoal

Mesmo com perfis e idades diferentes, Camila e Valnice têm algo em comum: a satisfação pessoal. Camila comemora por hoje ter o poder de escolha, mesmo com as dificuldades que enfrenta todos os dias que sai de casa para trabalhar.

“Eu priorizei isso. Hoje eu me sinto realizada, acho que a gente mudou um pouco o sonho da mulher. A grande diferença é que antigamente as mulheres não tinham essa opção. Eu não poderia escolher entre ser uma empresária ou cuidar de uma família. Era cuidar de uma família. Hoje a gente tem essa opção”, afirma.

Valnice também não se arrepende da decisão que tomou. “Eu me arrependeria muito se tivesse perdido minha filha nos primeiros meses de gravidez, se eu tivesse insistido em trabalhar e não poderia ter filho novamente, então não me realizaria como mãe. Para mim, foi a decisão mais correta e acertada na minha vida, era o que fazia sentido para mim, era o que eu queria. Se eu não tivesse tido filhos, acredito que me sentiria muito arrependida hoje se tivesse priorizado naquele momento o trabalho”, ressalta.

A psicóloga Cecilia Troiano salienta que, independentemente do rumo que tomar na vida, as mulheres têm que ser respeitadas. “O que as mulheres fazem dentro de casa e para a família, todos os dias. Outra é a de assumir, sem culpas, sem medos, sua decisão. Ela ainda precisa “se desculpar” por ter feito essa opção. Essa é a luta pela aceitação da forma que ela escolheu para viver, que pouco importa a ninguém, a não ser para seu núcleo familiar”, completa.

Fonte: Agência do Rádio Mais

Bairro Cidade Jardim recebe nova área de lazer nesta sexta, 8

A Prefeitura de Caruaru convida a todos para a inauguração da Praça José Moreira Jordão, nesta sexta (8), às 17h. A nova área de lazer fica localizada na Rua Everaldo Cordeiro de Souza, bairro Cidade Jardim e faz parte do conjunto de nove praças que estão em construção na cidade, sendo uma já entregue no bairro José Carlos De Oliveira.

Serviço:
O que? Inauguração da Praça José Moreira Jordão
Quando? Sexta, 8 de março
Onde? Rua Everaldo Cordeiro de Souza, Cidade Jardim
Horário? 17h

As três doenças que mais afetam as mulheres

Nesta sexta-feira, dia 8 de março, será celebrado o Dia Internacional da Mulher, data reconhecida mundialmente que se transformou em um ótimo momento para a reflexão, ainda mais quando envolve cuidados com a saúde. Afinal de contas, na correria do mundo moderno, fica cada vez mais difícil tirar alguns minutos do dia para cuidar da saúde, ainda mais quando tratamos das mulheres, que geralmente cumprem a famosa “dupla jornada”.

Segundo a Dra. Márcia Araújo, ginecologista do Docway, as múltiplas funções da mulher e a falta de tempo para cuidar com atenção da saúde acabam por aumentar o número de casos de doenças como Câncer de Mama, Depressão e Câncer de Colo de Útero. Por isso, a especialista alerta sobre a importância dos cuidados mesmo com essa rotina agitada.

“Após muita luta, nosso papel na sociedade está evoluindo muito. Hoje, nós mulheres desempenhamos várias funções e acabamos descuidando da saúde. O que não pode acontecer é a negligência com os cuidados pessoais. Com os avanços tecnológicos e as facilidades que eles nos trouxeram, podemos manter nossa rotina e o acompanhamento médicos em dia, evitando vários problemas”, explica a especialista.

Confira uma análise da especialista sobre as três doenças que mais afetam as mulheres atualmente:

Câncer de Mama

Esse tipo de câncer é o que mais comum entre mulheres no Brasil e no Mundo, correspondendo a 29% de novos casos de câncer todos os anos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no ano de 2018, a estimativa era que os casos de câncer de Mama ultrapassariam a casa de 59,7 mil no Brasil. O câncer de mama tem diversos tipos. Na maioria deles, quando diagnosticados em fases iniciais, é passível de tratamento, com boas perspectivas de cura.

“Nós mulheres devemos estar atentas, pois fazer os exames preventivos é fundamental. A maioria dos casos não têm sintomas em estágios iniciais. Por esse motivo, a mamografia tem grande importância. Dentre os sinais de alerta, um dos mais comuns é o nódulo no seio, que pode vir acompanhado ou não de dor. Porém, existem outros sintomas que devem chamar a atenção como secreção no mamilo, alterações na pele que recobre a mama e nódulo na axila. Vale lembrar que o autoexame não substitui a mamografia e o exame clínico cuidadoso feito por um profissional qualificado”, detalha a Dra. Márcia Araújo.

Depressão

Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que até o ano de 2020 a depressão será a doença com maior impacto no mundo. Aqui no Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estima que uma faixa de 20% da população teve, têm ou terá um episódio em algum momento de sua vida. Falta de interesse, concentração, perda da autoestima e mudanças bruscas de humor são alguns dos sintomas da depressão. A doença atinge significativamente mais as mulheres do que os homens. Cientistas e especialistas não têm um real motivo para essa diferença, mas acreditam que ela tem relação com a influência dos hormônios femininos.

“Quadros depressivos devem ser diagnósticos e tratados com muita cautela e por profissionais capacitados. Mas podemos ajudar a melhorar esse quadro com, por exemplo, a prática regular de atividade física e a vinculação da pessoa a atividades coletivas, entre eles cursos e voluntariados. Essas ações ajudam a reduzir a ansiedade, melhora o humor e a interação com o meio social”, comenta a especialista.

Câncer de colo de útero

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que esse tipo de câncer é considerado um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo. Só no ano de 2016 foram estimados mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, o que significa 15 novos casos a cada 100 mil brasileiras. As principais causas da doença são o início precoce da atividade sexual da paciente, a variedade de parceiros sexuais, a higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano (HPV).

“O câncer do colo do útero tem um grande potencial de prevenção e cura se diagnostico a tempo. Sintomas podem servir de alerta, entre eles sangramento vaginal após a relação sexual, corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, e em estágios mais avançados, hemorragias, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso. Uma ótima opção para a prevenção da doença é a vacina, que se destina a jovens, principalmente antes inicias as atividades sexuais. Para todas, o Papanicolau e o exame clínico anual são fundamentais”.

Para finalizar e médica lembra que as melhores formas de cuidado e prevenção são as mais conhecidas, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios e ir ao médico regulamente são algumas atitudes básicas para quem busca qualidade de vida e longevidade. Esses cuidados básicos são a melhor forma de prevenir as principais doenças que afetam a saúde da mulher.

A Docway é o principal aplicativo médico do Brasil. Ele surgiu com o objetivo de facilitar a vida de quem precisa de atendimento médico humanizado, levando o médico até o paciente, por meio da tecnologia. Hoje conta com mais de 50.000 usuários, está presente em mais de 260 cidades e possui um banco de 4 mil médicos cadastrados. O aplicativo funciona nos sistemas Android e iOS, para mais informações acesse www.docway.com.br.

Na quarta alta seguida, dólar aproxima-se de R$ 3,90

Em alta pela quarta sessão consecutiva, o dólar norte-americano aproximou-se de R$ 3,90 e voltou a fechar no maior valor do ano. O dólar comercial encerrou na quinta-feira (7), em alta de 1,27% (R$ 0,049), vendido a R$ 3,885.

O valor de fechamento foi o mais alto desde 27 de dezembro (R$ 3,894). Por volta das 16h30, a divisa atingiu a máxima do dia, sendo vendida a R$ 3,897.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), alternou altas e baixas ao longo do dia. O indicador, no entanto, reagiu nas horas finais de negociação e fechou a quinta-feira em alta de 0,13%, aos 94.340 pontos.

Você será direcionado para o “Fale com a Ouvidoria” da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Agência Brasil

Governo exigirá cadastro de famílias que optem por ensino domiciliar

A medida provisória a ser enviada ao Congresso Nacional para regulamentar a educação domiciliar no país vai definir ações de acompanhamento e fiscalização dessa modalidade de ensino. Em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse que as famílias que optarem pelo ensino domiciliar serão cadastradas, e as crianças vão passar por avaliações periódicas.

A intenção é que esses estudantes também possam ser inseridos em atividades culturais e esportivas, mesmo não frequentando a escola.

“Não vai ser uma coisa solta. As famílias que estão optando pelo ensino domiciliar serão cadastradas, a escola vai saber, o Ministério da Educação vai saber, o Ministério da Família vai saber. Vamos ter a fiscalização, o controle, as crianças serão visitadas e elas passarão por avaliações”, afirmou Damares.

Segundo a ministra, um grupo de trabalho ainda discute o modelo das avaliações que serão aplicadas às crianças do ensino domiciliar. “Estamos agora decidindo no grupo se essa avaliação será semestral, anual, se a criança deverá ir à escola uma vez a cada trimestre”, disse.

De acordo com a ministra, o ensino domiciliar é uma demanda de muitas famílias brasileiras, e a adesão a esse modelo deve crescer uma vez que for regulamentado. A proposta a ser envidada ao Legislativo foi construída pela pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e pelo Ministério da Educação.

A regulamentação do ensino domiciliar está entre as prioridades do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos para os 100 primeiros dias do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Agência Brasil

Espero que reforma não seja “desidratada” no Congresso, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (7) esperar que a proposta de reforma da Previdência “não seja muito desidratada” pelo Congresso Nacional. O texto, proposto pelo governo, já está na Câmara dos Deputados, que ainda formará as comissões para o início da tramitação. Sugestões de alterações no texto já foram feitas por líderes de partidos em uma reunião com o presidente, na semana passada.

“Nós precisamos fazer uma reforma da Previdência. Afinal de contas, ela está mais do que deficitária. […] Nós pretendemos aprovar a reforma que está lá. Se bem que o Parlamento é soberano para fazer qualquer possível alteração. Só esperamos que ela não seja muito desidratada, para que atinja seu objetivo e sobre recursos para investirmos em emprego, saúde, segurança e educação”, disse Bolsonaro.

O presidente falou sobre o tema em uma live (transmissão ao vivo) no Facebook. Bolsonaro estava acompanhado do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; e do porta-voz, Otávio do Rêgo Barros. O presidente disse que a sua intenção é fazer uma transmissão ao vivo todas as quintas-feiras, às 18h30, e ouvir as demandas dos internautas que o acompanham na rede social.

Agência Brasil

Estudantes têm até esta sexta para participar da lista de espera do ProUni

Estudantes têm até esta sexta (8) para demonstrar interesse em participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). Aqueles que se inscreveram no programa, mas ainda não garantiram uma bolsa de estudo nas instituições particulares de ensino, podem manifestar interesse na página do programa.

A lista de espera vale apenas para os cursos indicados na hora da inscrição. Cada participante pôde escolher até duas opções.

Podem participar da lista de espera, apenas para a primeira indicação de curso, aqueles estudantes que não foram selecionados nem na primeira, nem na segunda chamada regular do programa. Aqueles que foram selecionados na segunda opção, mas cuja turma não foi formada, podem também se inscrever apenas para a primeira opção.

Para a segunda indicação de curso podem participar da lista de espera apenas aqueles cuja turma da primeira opção não foi formada, independentemente de terem sido selecionados nas chamadas regulares.

Próximos passos
No dia 11 de março, a relação dos candidatos participantes da lista de espera será disponibilizada para consulta pelas instituições de ensino superior.

Todos os candidatos da lista terão de comparecer às instituições nas quais estão pleiteando uma vaga, para apresentar a documentação que comprove as informações prestadas na inscrição. O prazo para que isso seja feito é de 12 a 13 de março.

ProUni
Ao todo, 946.979 candidatos se inscreveram na primeira edição do ProUni deste ano, de acordo com o Ministério da Educação. Como cada candidato podia escolher até duas opções de curso, o número de inscrições chegou a 1.820.446.

Nesta edição são ofertadas 243.888 bolsas de estudo em 1.239 instituições particulares de ensino. Do total de bolsas, 116.813 são integrais e 127.075, parciais, de 50% do valor das mensalidades.

O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, o programa oferece isenção de tributos às instituições que aderem ao programa.

Os estudantes selecionados podem pleitear ainda Bolsa Permanência, para ajudar nos custos dos estudos, e usar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para garantir parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa.