Caixa reduz juros dos financiamentos imobiliários

Os mutuários da Caixa Econômica Federal vão contrair financiamentos para a casa própria com juros menores. O banco anunciou hoje (5) a redução dos juros do crédito imobiliário e igualou as taxas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) para as operações contratadas a partir de segunda-feira (10).

A taxa mais alta cobrada pelo banco caiu de 11% ao ano mais a Taxa Referencial (TR, atualmente em zero) para 9,75% ao ano mais a TR. A taxa mais baixa, paga pelos correntistas ou quem tem algum tipo de relacionamento com a Caixa, passou de 8,75% ao ano mais TR para 8,5% ao ano mais TR. A Caixa concentra cerca de 70% do crédito imobiliário no país.

O banco unificou as taxas do SFH e do SFI. O SFH é voltado para os financiamentos de imóveis de menor valor e tem parte das unidades financiadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O SFI é destinado a imóveis com valor acima de R$ 1,5 milhão sem cobertura do FGTS. Por abranger unidades mais caras, tradicionalmente o SFI cobrava juros mais altos que o SFH.

As novas taxas valerão não apenas para a aquisição de imóveis novos, mas também para o financiamento de imóvel usado, a compra de terreno para construção, a construção em terreno próprio, além de ampliações e reformas.

Renegociação
O banco também anunciou a renegociação de dívidas imobiliárias de pessoas físicas. O devedor poderá pagar uma entrada à vista e incorporar as parcelas atrasadas nas prestações seguintes. O mutuário também poderá abater das prestações o saldo do FGTS ou mudar a data de vencimento das parcelas.

Segundo a Caixa, o cliente também poderá procurar uma agência para tentar um acordo personalizado. O banco está disposto a perdoar multas em alguns contratos.

Conforme a Caixa, a renegociação beneficiará 600 mil famílias devedoras, com potencial de alcance de 2,3 milhões de pessoas.

Operação apura desvio de R$2,5 milhões de verbas da saúde indígena

Agentes da Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal e Ministério Pública Federal participam hoje (5) da Operação Kitsune em Mato Grosso. O objetivo é desarticular um esquema criminoso de fraudes e desvio de recursos públicos no âmbito do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Kaiapó (MT).

De acordo com dados do Ministério da Saúde, atualizados em 31 de dezembro de 2017, o DSEI Kaiapó (MT) abrange uma população geral de 6.424 indígenas, com quatro etnias presentes, 51 aldeias, três Casas de Saúde Indígena (CASAIs), além de seis municípios, distribuídos pelo sul do Pará e norte do Mato Grosso.

As investigações apontaram fraude na aquisição de refeições para os indígenas; pagamentos sem cobertura contratual; superfaturamento nas quantidades e adulteração nos controles das refeições servidas; condições precárias de armazenamento dos alimentos; cozinhas inadequadas e falta de refeitório para atender os pacientes acomodados nas CASAIs dos municípios de Colíder (MT) e de Peixoto de Azevedo (MT).

De acordo com os investigadores, a empresa contratada repassava dinheiro para servidores do DSEI Kaiapó (MT), da FUNAI (inclusive lideranças indígenas) e da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), entidade responsável pela disponibilização de profissionais das Equipes Multiprofissionais de Saúde Indígena (EMSI). Também foi constatado um volume extremamente elevado de transações bancárias que não permitem a identificação do destinatário do dinheiro, a exemplo de saques ou cheques pagos diretamente na agência.

Até o momento, os desvios ocasionaram prejuízo de aproximadamente R$ 2,5 milhões de um montante de R$ 5 milhões em despesas fiscalizadas.

Kitsune
A Operação Kitsune faz referência à palavra japonesa para raposa. De acordo com o folclore japonês, o ser teria a habilidade de assumir a forma humana. Algumas histórias falam que as kitsunes usam essa habilidade apenas para enganar as pessoas.

Agência Brasil

Presos suspeitos de matar comerciante

Desaparecida desde 13 de fevereiro, a comerciante Jussara Maria da Silva Pereira, de 33 anos, foi morta por desavenças entre as lideranças da organização criminosa da qual seu marido, o presidiário Marcos Rafael Pereira, fazia parte, segundo a Polícia Civil de Pernambuco.

Alguns dos responsáveis pelo sequestro e assassinato da mulher foram presos nesta quarta-feira (5) pela Operação Terra Vermelha, desencadeada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco). Detalhes sobre quantidade e identidade dos presos relacionados com a morte de Jussara serão divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (6), no Recife.

As investigações, que começaram após o sequestro de Jussara, tinham como objetivo prender integrantes de uma quadrilha voltada para tráfico de drogas, associação para o tráfico e sequestro e tortura seguidos de morte.

Ao todo, 12 dos 13 mandados de prisão expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Barreiros, na Mata Sul do Estado, foram cumpridos. Desse total, seis foram contra pessoas que já estavam na prisão e os outros seis contra pessoas que estavam em liberdade.

“Jussara foi vítima dessa quadrilha e foi morta por motivo fútil. O marido é um dos alvos [da operação]. Basicamente, existia uma briga entre os membros da quadrilha por disputa interna que levou à morte da mulher”, detalhou o delegado Jean Rockfeller, diretor das delegacias especializadas. O corpo de Jussara ainda não foi localizado, segundo Rockfeller, mas os presos confessaram a autoria do crime.

Folhape

Morte de mulheres dentro de casa cresce 17% em cinco anos

Cada vez mais, a mulher corre mais risco de morte dentro de casa do que nas ruas. Isso porque a morte violenta intencional de mulheres no ambiente doméstico cresceu 17% nos últimos cinco anos, enquanto o assassinato de mulheres nas ruas diminuiu 3% no mesmo período.

A trágica ironia está expressa nos dados apresentados pelo Atlas da Violência 2019 e aponta para uma provável escalada do crime de feminicídio entre 2012 e 2017.

A publicação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada nesta quarta (5) foi produzida em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
“De cinco anos para cá, o homicídio de mulheres cresceu um pouquinho, 1,7%. Mas, quando desagregamos os dados por local da morte, encontramos resultados com direções completamente contrárias”, explica o pesquisador do Ipea Daniel Cerqueira, coordenador do Atlas.

A Lei do Feminicídio (13.104) é de 2015 e, segundo o pesquisador, muito se tem falado sobre o aumento dos registros policiais de feminicídio. “Questiona-se se esse aumento, que se vê nas manchetes e no debate, reflete um aumento efetivo no número de casos ou, por outro lado, uma diminuição da subnotificação pelo aprendizado das autoridades judiciárias sobre este tipo de crime”, diz.

Se, por um lado, os dados do Ministério da Saúde nos quais o Atlas se baseia não permitem elucidar a tipificação legal ou a motivação do agressor, por outro, o recorte do local do crime sugere tratar-se de uma morte violenta perpetrada por um conhecido da mulher vítima.

“A literatura internacional traz evidências de que 90% das mortes dentro de casa são cometidas por alguém conhecido. E, portanto, o dado é o que chamamos de proxy [um dado utilizado para substituir outro de difícil mensuração] para o crime de feminicídio”, explica, apontando que muito provavelmente esses são casos de violência doméstica.

“Ainda que não haja uma correspondência exata entre feminicídio e morte em casa, este local da morte é um indicativo de feminicídio se considerarmos a premissa básica de que a casa é o lugar mais perigoso para as mulheres, que morrem mais nas mãos dos parceiros afetivos do que de quaisquer outras pessoas”, explica a socióloga Wânia Pasinato, especialista em violência de gênero contra as mulheres.

Segundo ela, o aumento discrepante das mortes de mulheres no espaço da casa e por arma de fogo em relação ao dado global de mulheres é a primeira evidência empírica das consequências do desmonte das políticas públicas para mulheres ocorrido a partir de 2015.

“Estávamos esperando que algo assim acontecesse quando assistimos à redução dos orçamentos para políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres e ao desmantelamento dos equipamentos públicos de atendimento a mulheres em situação d evidência doméstica”, aponta a pesquisadora.

Entre 2014 e 2016, a dotação orçamentária da Política para as Mulheres teve redução de 40%, segundo dados do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Em 2017, essa verba sofreu nova redução da ordem de 52%.

“Hoje, a situação é tão grave que não conseguimos saber quanto equipamentos estão funcionando no país”, relata Pasinato. “E o aumento dessas mortes é um provável indicativo da retirada do investimento do governo federal e da falta de compromisso das administrações estaduais e municipais em manter esses equipamentos. As mulheres estão vivendo um grande desamparo.”

LGBTI+
Outro grupo que teve aumento nas notificações de agressões foi o da população LGBTI+, que, segundo o Atlas, sofrem um processo de invisibilidade da violência sofrida, uma vez que o registro policial ou de óbito não descreve orientação sexual ou de gênero da vítima.

Por conta essas limitações, o Atlas baseou seu estudo nas denúncias registradas no Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), e nos registros administrativos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

Os dados apontam que, entre 2016 e 2017, houve um aumento de 127% nos homicídios contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.

“Ainda que os dados sejam frágeis, eles são um sinal dos tempos”, aposta Daniel Cerqueira, do Ipea. “Tanto a morte de mulheres em casa como a de pessoas LGBTI+ apontam para o crescimento de alguns tipos de crimes de ódio, que não são ligados a questões econômicas, mas a valores. Ainda não temos condições de avaliar por que isso está acontecendo nos últimos anos.”

Folhapress

Missa do Vaqueiro de Serrita traz Sertão ao Recife

A primeira e mais tradicional celebração religiosa em homenagem aos que trabalham duro nas caatingas do Sertão, cuidando do gado, ganha uma versão inédita no litoral. É a Missa do Vaqueiro de Serrita, que o Governo do Estado de Pernambuco, através da Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur), Centro Cultural Cais do Sertão e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), promove no Recife, para marcar os 30 anos de morte de Luiz Gonzaga e do Padre João Câncio, os criadores da celebração religiosa, o projeto Tengo Lengo Tengo.

A iniciativa conta com uma programação variada, que engloba, além da realização da tradicional missa de Serrita na capital pernambucana, o lançamento da biografia de Câncio e uma exposição com uma extensa programação cultural. A mostra “Tengo Lengo Tengo” ganha abertura no dia 13 de junho e segue em cartaz até 27 de agosto, na Sala São Francisco, no Cais do Sertão. Já a cerimônia religiosa está marcada para 16 de junho, às 16h, no vão livre do Cais. A expectativa é atrair aproximadamente 25 mil pessoas.

“A Missa do Vaqueiro é um dos acontecimentos mais importantes do Sertão pernambucano, atrai muitos turistas. É uma cerimônia emocionante, e foi criada por Luiz Gonzaga e o padre João Câncio. São duas figuras emblemáticas da nossa cultura, as quais temos a felicidade de homenagear, trazendo ao Cais algo que foi concebido por eles. É um momento muito especial para o Cais do Sertão, um equipamento mantido pela Empetur, pelo Governo do Estado. Nossa expectativa é, novamente, assim como fizemos com a vinda do Zé Pereira, fazer o link entre o Litoral e o Sertão, despertando no nosso povo o desejo de viajar pelo Estado, de conhecer essa riqueza cultural que nós temos”, declara o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

O presidente da Cepe, Ricardo Leitão, reforça a importância dos dois homenageados para a cultura do Estado. “Luiz Gonzaga é um ícone, criou toda uma geração de sanfoneiros, compositores, artistas, que vivem para o forró, que é uma marca do Nordeste. E João Câncio é o padre que idealizou a missa, que colocou o nome de Serrita no mundo. Estamos apoiando a biografia escrita pelo jornalista Vandeck Santiago e toda a exposição. É um projeto que o Governo do Estado promove com muito carinho, e a Cepe tem orgulho de fazer parte”, salientou Leitão.

O Altar e o Cruzeiro que já viraram símbolos da Missa do Vaqueiro em Serrita serão reproduzidos fielmente para a celebração no Recife, um acontecimento que deve entrar para a história da capital pernambucana. Na cerimônia, vaqueiros trajando os seus tão simbólicos gibões de couro participam ativamente. Na ocasião, será realizada a liturgia completa. “Queremos que o público tenha uma experiência da grandiosidade que é este ato de fé”, explica Helena Câncio, viúva do Padre João Câncio e também organizadora do evento.

O projeto Tengo Lengo Tengo conta com o apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Prefeitura do Recife e da Janela Gestão de Projetos, de Dida Maia e Fernanda Ferrário.

EXPOSIÇÃO

A “Tengo Lengo Tengo” foi pensada como uma forma de celebrar a data que marca os 30 anos da morte das duas personalidades fundadoras da Missa do Vaqueiro, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, e o Padre João Câncio. A ideia é dar ao grande público uma dimensão da importância do trabalho desenvolvido por ambos na missão de preservar a cultura e a tradição dos vaqueiros.

Dividida em três seções, a exposição começa com o espaço expográfico, que trabalha o encantamento com o Sertão Verde através das sensações. É aqui que o público poderá entender o sentimento de ter a chuva renovando a vida das plantas e dos animais no entorno da bacia hidrográfica do Rio Pajeú. De sentir as emoções geradas pelos registros em verso e prosa da influência dos rios, riachos, açudes, poços e cacimbas na vida dos sertanejos. Para dar boas-vindas ao público, projeções de vídeos e fotos ao som dos sucessos de Gonzagão.

No segundo momento, é apresentada “Quando o Sagrado Vem do Chão”, uma seção centrada na Missa de Serrita e na figura do vaqueiro, com sua armadura de couro, sua fé e tradição. Na mostra, um altar e uma cruz reproduzem o cenário de força e magia que envolve o todo o evento, desde a festa profana, reunindo sertanejos de grandes distâncias, até a parte sagrada, que tem seu auge na manhã de domingo dedicada à parte religiosa, com toda sua liturgia.

O público ainda poderá conferir um mapa com todas as Missas do Vaqueiro do Sertão, com suas respectivas datas para orientar os que se apaixonarem pelo universo do evento. Vaquejadas e pegas de boi também estão no roteiro.

A última parte, “A Música que Eleva as Raízes”, permitirá ao público conferir como a influência do Rei do Baião se espalhou pelo País com suas músicas. É através das canções que os costumes, a ética, a natureza, os amores, as relações sociais, a economia e muito fortemente a religiosidade, entre vários outros aspectos, foram se tornando motivo de orgulho para um povo tão mal representado. O universo Gonzaguiano, já tão bem exposto no Cais do Sertão, terá na exposição “Tengo Lengo Tengo” um viés retratado por outros artistas, de várias outras áreas. A tecnologia fará a aproximação do visitante com Exu, terra natal do Rei do Baião, e permitirá uma viagem virtual ao Sertão dos sanfoneiros e dos aboiadores; do xaxado e das bandas de pífano.

Ainda dentro da programação, a exposição contará com o lançamento da biografia do Padre João Cancio, no dia 13 de junho, abertura da mostra.

No decorrer do tempo em cartaz, serão realizadas mesas-redondas, com temas como “O Sertão pelas Lentes dos Fotógrafos”; “O Armorial e as Pedras do Reino” e “O Cangaço e Gênero”. Oficinas de zabumba, de costura do couro (inclusive com uma versão para crianças), apresentações culturais sertanejas e leituras dramáticas também fazem parte do programa.

Outro ponto de destaque é a realização da Cavalhada se São José do Belmonte no Recife, no dia 25 de agosto, às 16h, com a participação de 40 cavalos. A encenação inclui jogos medievais de habilidades com o cavalo, como acertar argolas, por exemplo.

O encerramento da exposição, em 27 de agosto, será marcado por uma festa, com o Som da Rural tocando grandes sucessos de Gonzagão.

SOBRE A MISSA DO VAQUEIRO

Realizada anualmente, a Missa do Vaqueiro tem em suas origens uma história que foi consagrada na voz de Luiz Gonzaga: a de Raimundo Jacó, um vaqueiro habilidoso na arte de aboiar. Reza a lenda que seu canto atraía o gado, mas atraía também a inveja dos colegas de profissão, fato que culminou em sua morte numa emboscada. O fiel companheiro do vaqueiro na aboiada, um cachorro, velou o corpo do dono dia e noite, até morrer de fome e sede.

A história de coragem se transformou num mito do Sertão e três anos após o trágico fim, sua vida foi imortalizada pelo canto de Luiz Gonzaga. O Rei do Baião, que era primo de Jacó, transformou “A Morte do Vaqueiro” numa das mais conhecidas e emocionantes canções brasileiras. Mas Gonzaga queria mais, e se juntou a João Câncio dos Santos – padre que ao ver a pobreza e as injustiças cometidas contra os sertanejos passou a pregar a palavra de Deus vestido de gibão – para fazer do caso de Jacó o mote para o ofício do vaqueiro e a celebração da coragem.

Assim, em 1970, o Sítio Lajes, em Serrita, onde o corpo de Jacó foi encontrado, recebe a primeira Missa do Vaqueiro. De acordo com a tradição, o início da celebração é dado com uma procissão de mil vaqueiros a cavalo, que levam, em honras a Raimundo Jacó, oferendas – como chapéu de couro, chicotes e berrantes – ao altar de pedra rústica em formato de ferradura.

A missa, uma verdadeira romaria de renovação da fé, acontece sempre ao ar livre e se assemelha bastante aos rituais católicos, porém contando com toques especiais que caracterizam o evento: no lugar da hóstia, os vaqueiros comungam com farinha de mandioca, rapadura e queijo, todos montados a cavalo.

SERVIÇO

Exposição “Tengo Lengo Tengo” e lançamento da biografia de João Câncio, por Vandeck Santiago

Dia 13 de junho, 18h.

Missa do Vaqueiro

Dia 16 de junho, 16h.

Eventos abertos ao público, no Centro Cultural Cais do Sertão – Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. Fone: 3182-8266

FOTO: Guga Matos

1ª gasolina ecoaditivada chega a Caruaru

O Grupo Dislub Equador – que tem entre suas empresas a Dislub Energia, no Nordeste, e a Equador Energia, no Norte – está trazendo ao País um combustível exclusivo, reconhecido internacionalmente e inovador em sustentabilidade e economia. A Duramais é uma gasolina ecoaditivada fabricada com a tecnologia GreenPlus, que polui até 50% menos e traz uma economia de combustível de até 10%. O novo produto – que começou a ser comercializado este mês em alguns postos da rede Dislub em Pernambuco e no Amazonas – chega a Caruaru. O objetivo é levar, gradativamente, o combustível a pelo menos 100 postos do Nordeste neste semestre.

Mais eficiência

O sócio-diretor do Grupo Dislub Equador, Humberto do Amaral Carrilho, afirma que essa nova tecnologia criará uma revolução no mercado. “A Duramais funciona como um catalisador capaz de reduzir em até 50% o índice de poluentes presentes nos combustíveis fósseis”, explica. Desenvolvido na Califórnia, nos Estados Unidos, pela Biofriendly Corporation, ela tem nanotecnologia GreenPlus que reorganiza as moléculas de combustível, agilizando o processo de combustão. “Com a otimização da combustão, acontece um aumento na sua eficiência fazendo a gasolina render até 10% mais e sobrando menos partículas que seriam lançadas no meio-ambiente”, afirma Carrilho.

O produto, agraciado em janeiro com a ecoetiqueta da ONU, já é utilizado no transporte público da Alemanha, virou política pública na Colômbia e está disponível ao consumidor em postos nos Estados Unidos e Argentina, em países na Europa, Ásia e Oriente Médio. Além de estar presente em frotas de caminhões e navios, geradoras de energia e várias das maiores companhias de petróleo do mundo. Além disso, é certificado pela Organização das Nações Unidas (ONU) por estar alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030.

Carros leves lideram emissões de dióxido de carbono no meio ambiente

De acordo com relatório Situação global do Transporte e Mudança Climática Global, apresentado na 24ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 24), em Katowice, na Polônia, o setor de transporte contribui com um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa e, desde 2000, as emissões provocadas pelos transportes cresceram de 5,8 gigatoneladas de CO2 em 2000 para 7,5 gigatoneladas em 2016, volume 29% maior. O relatório foi elaborado por mais de 40 organizações internacionais que atuam em favor de transportes sustentáveis e de baixo carbono.

Os carros leves lideram as emissões de dióxido de carbono (CO2) com 45% do volume emitido. Em seguida, estão os caminhões, com 21%; aviões e navios, com 11%; ônibus e micro-ônibus, com 5%; triciclos e motocicletas, com 4%; e trens, com 3%. Ainda segundo o relatório, as emissões de carbono aumentarão de 40%, em 2015, para 56% a 72% em 2050. Os países em desenvolvimento, 29 entre os 40 pesquisados, serão responsáveis pela maior parte do aumento das emissões de carbono do setor de transporte.

Uma das mensagens da COP 24 defende que as empresas do setor privado não devem mais ser vistas apenas como culpadas pelas emissões de gases causadores do efeito estufa, mas como parceiras indispensáveis para ação climática. Novas tecnologias e modelos estão transformando o setor privado para que líderes empresariais não tenham mais que escolher entre lucrar e cuidar melhor do planeta.

Certificação da ONU

Em 2019, o Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (Unitar), certificou o catalisador Green Plus, presente da gasolina Duramais, pela característica do produto de reduzir a emissão de poluentes. E também a distribuidora Horeb, por sua contribuição à Agenda 2030, que é um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade através dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A tecnologia incentiva o enfrentamento aos principais desafios ambientais, políticos e econômicos que o mundo vive. A mexicana Horeb, também foi certificada por sua contribuição aos ODS de número 7 (Energia Limpa e Acessível), 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), 12 (Consumo e Produção Responsáveis), 13 (Combate às Alterações Climáticas) e 17 (Parcerias em prol dos ODS).

Saiba Mais sobre o Grupo Dislub:

Entre as empresas do Grupo Dislub Equador, que em 2018 faturou R$4,8 bilhões, estão as distribuidoras Dislub Energia e a Equador Energia, que abrangem uma cadeia de mais de 400 postos revendedores em cerca de 150 cidades nas regiões Nordeste e Norte. O Grupo conta ainda com a Petro Energia Industrial, empresa especializada na importação de combustíveis; Arla Brasil, responsável pela produção de um agente líquido que reduz a emissão de gases nocivos ao meio ambiente; TFB – Terminais Fluviais do Brasil, sendo o maior terminal fluvial privado de combustíveis do País; e ABI – Administradora de Bens de Infraestrutura, responsável pela gestão e construção dos terminais do Grupo.

Venha brincar o São João no Caruaru Shopping

O Caruaru Shopping está com uma programação junina para não deixar nenhum forrozeiro ficar parado. As apresentações tiveram início no dia 1º e seguem até o dia 30 de junho.

Neste final de semana, no sábado (08), a programação terá o melhor do forró pé-de-serra. No domingo (09) terá um grande show com João do Pife e Banda de Pífanos Dois Irmãos de Caruaru. Seu João do Pífe, como é conhecido, é um dos maiores nomes da cultura local com passagem por vários países da América e da Europa.

Para comemorar o Dia dos Namorados (12) e deixar a data ainda mais especial, os cantores Valdir Santos e Rosimar Lemos apresentarão um repertório que promete muito romantismo e forró.

No dia 15 de junho tem ‘As Fulô’ e, no dia 16, está marcado o Arraial Infantil, com show de Pezim de Serra. O Arraial do Patins acontece no dia 19.

No dia 20, a festa será para a criançada com a realização do Arraial Kids. O evento será no Pavilhão de Eventos com o cantor Klever Lemos, uma das principais revelações da música regional em 2019. O Arraial Kids terá ainda buffet junino, brinquedos infláveis, recreadores, foto na cabine e muita pipoca e algodão doce.

Já o Encontro das Comidas Juninas será no dia 22, regado a muito forró pé-de-serra.

Na véspera de São João (23), o ponto alto da festa, Jucélio Vilella e Marlene do Forró vão apresentar o melhor da nossa cultura popular em forma de canção. Nos dias 24 e 25 tem quadrilha junina e pé-de-serra.

Encerrando com chave de ouro a programação do maior shopping do Interior do Nordeste, tem show de Pecinho Amorim. “O Caruaru Shopping faz jus ao Maior e Melhor São João do Mundo e, por isso, preparamos várias atrações para forrozeiro nenhum botar defeito”, afirmou Walace Carvalho, gerente de Marketing do centro de compras e convivência.

O Caruaru Shopping está localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

“Paredões” proibidos no Maior Cuscuz do Mundo

Pedro Augusto

Na 26ª edição da Caminhada do Forró, com a degustação ainda do Maior Cuscuz do Mundo, não poderá ser utilizado os tradicionais sistemas de som chamados de paredões. Estes últimos vinham sendo bastante usados já há anos pelos foliões, que acompanhavam a realização do evento.

A proibição foi determinada em reunião promovida entre representantes da Polícia Militar e da Destra, na manhã desta quarta-feira (05), em Caruaru.Sempre realizados no segundo domingo do mês de junho, a Caminhada do Forró e o Maior Cuscuz do Mundo ocorrerá neste dia 9, com saída prevista ao meio dia na entrada que se dirige para o Aeroporto Oscar Laranjeira.

Este ano, o cuscuz gigante será servido ao lado esquerdo do portal de entrada do Alto do Moura.A festa será comandada pela banda Asas da América e pelos cantores Marquinhos Balada e Wanessa Roger.

Presidente do TSE recebe representantes do Google para tratar de desinformação na Internet

Na manhã desta terça-feira (4), a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, recebeu, em seu gabinete, representantes do Google, que fizeram um relato das ações que estão sendo realizadas para combater a desinformação gerada por terceiros na plataforma.

A reunião, que ocorreu a pedido do Google, contou com a participação do vice-presidente global da plataforma, Kent Walker; do gerente de Relações Governamentais Brasil, Marcos Joaquim Pereira; e dos diretores de Relações Governamentais e Políticas Públicas para Mercados Emergentes e para América Latina, respectivamente, Doron Avni e Pedro Less.

Na ocasião, o vice-presidente global do Google apresentou as medidas contra desinformação que a ferramenta vem adotando; citou, como exemplo, o uso da inteligência artificial para identificar perfis falsos e também para checar a procedência de notícias que “viralizaram”.

Kent Walker destacou que a plataforma já trabalha na tentativa de construir um algoritmo que não impulsione fake news e reforçou a importância de se investir na educação dos usuários no combate à desinformação. “As fake news estão cada vez mais sofisticadas. É preciso treinar as pessoas para não acreditarem em tudo o que elas leem ou assistem”, afirmou.

Os representantes do Google também se colocaram à disposição para contribuir para o Grupo de Trabalho (GT), instituído pela a Portaria TSE nº 382/2019, que tem o objetivo de elaborar propostas de novas linhas de atuação da Corte sobre desinformação e eleições.

Rosa Weber

A ministra Rosa Weber agradeceu a visita dos representantes do Google e reafirmou que “desinformação se combate com informação”. Ela também reforçou a importância da educação para jovens e adultos, no que se refere ao manuseio das novas tecnologias.

Acompanhada por um grupo de assessores – composto pelo secretário-geral da Presidência, Estêvão Waterloo; o diretor-geral, Anderson Vidal Corrêa; o juiz e coordenador do GT da Desinformação, Ricardo Fioreze; a assessora de Comunicação, Ana Cristina Rosa; e o assessor especial, Rogério Galloro –, a presidente do TSE reconheceu a difícil missão das plataformas no combate à desinformação sem invadir o limite da liberdade de expressão. “Entendo que as plataformas podem conter excessos, mas sabemos que há um bem maior a ser preservado, que é a liberdade de expressão”.

Rosa Weber destacou que o Seminário Internacional Fake News e Eleições, promovido pelo Tribunal no último mês de maio, foi uma ação de fechamento das Eleições 2018. A partir do evento, foi criado o GT com a finalidade de sistematizar as propostas surgidas no evento e sugerir estratégias de ação com vistas às Eleições de 2020 e de 2022. A ministra também informou que as propostas do Grupo serão recebidas por ela na próxima quinta-feira (6).

Empresas apostam em compromisso ambiental para expandir negócios

Nesta quarta-feira (5), comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente e a consciência ambiental tornou-se, no mundo todo, mais que um ativo para qualquer empresa, uma obrigação. A construtora Viana & Moura, criada há 16 anos, leva isso a sério: desde a primeira vila habitacional erguida, em 2003, na cidade de Belo Jardim, a preocupação ecológica é um dos pilares que sustenta o projeto de expansão da empresa. E tem dado certo: depois de perto de dez mil unidades negociadas, em várias cidades (metade delas em Caruaru), a Viana & Moura chegou ao Grande Recife, onde já comercializa um residencial de casas populares em Igarassu, com as primeiras unidades previstas para ser entregues até o fim deste ano.

“A empresa já foi fundada com essa visão, de fazer a diferença socialmente. Então, para nós é natural a preocupação ambiental”, explicou o diretor de projetos da Viana & Moura, Charles Ruas. De acordo com ele, o residencial que está sendo erguido neste momento em Igarassu, mantém o padrão. “Estamos realizando lá um trabalho de redução do impacto ambiental em área de Mata Atlântica, diminuindo a área a ser desmatada e realizando, ao mesmo tempo, o transplante de 36 árvores nativas dentro do próprio terreno”. A construtora ainda se utiliza de outras técnicas de reaproveitamento e reciclagem de resíduos, como, por exemplo, a trituração dos detritos recolhidos nas metralhas para que possam ser transformados novamente em matéria-prima para a construção.

Em 2012, a Viana e Moura recebeu, pelo projeto em Garanhuns, o Selo Casa Azul, classificação socioambiental dos projetos financiados pela Caixa Econômica Federal. A distinção, segundo texto do Portal da Caixa, “é a forma que o banco encontrou de promover o uso racional de recursos naturais nas construções e a melhoria da qualidade da habitação”. Ou seja, soluções criativas e eficientes “na construção, uso, ocupação e manutenção dos edifícios”. Foi a primeira empresa da construção civil no Norte e Nordeste a receber o selo. Após a análise e a identificação da área verde original do terreno pelo setor de infraestrutura da construtora, equipes da Viana & Moura fazem o replantio das árvores retiradas para o projeto. Todo o processo é ainda monitorado durante três anos, para garantir que haja a completa compensação ambiental. Até o início deste ano, mais de quatro mil árvores foram replantadas nos empreendimentos da Viana & Moura. Todos esses projetos foram apresentados nesta segunda-feira, 03, na Unifavip Wyden, em evento promovido pelos alunos do oitavo período de Administração, onde eles puderam conhecer de perto as práticas sustentáveis implementados pela empresa.