José Queiroz marca em Plenária da Alepe a fundação do PDT

Com a emblemática frase “A nossa revolução será com a caneta a serviço da consciência brasileira”, o deputado José Queiroz registrou na Plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco esta tarde (segunda, 17) os 40 anos do Partido Democrático Trabalhista (PDT), fundado pelo político nacionalista Leonel Brizola, fundador da legenda e que foi um consagrado governador dos estados do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. “Há 40 anos ainda no exílio um grupo de brasileiros, logo após a promulgação da Lei da Anistia, se reuniu em Lisboa para discutir e aprovou o nascimento de um novo partido no Brasil. Além de representar um dos maiores estadistas do século XX e XXI, foi Leonel Brizola que lutou para que tivéssemos uma Tribuna na qual nos orgulhar”, destacou o parlamentar pernambucano.

Recordando ainda que esta é a única legenda da qual faz parte desde que se afastou do antigo partido (o MDP, por decorrência obrigatória da Ditadura Militar), apesar das variáveis possibilidades partidárias, José Queiroz enfatizou que foram muitas dificuldades e atropelos sofridos para concretiza o sonho de tornar o PDT o que ele é. Fez questão de enfatizar que no histórico dessa legenda brasileira pousa a convicção do prestar um serviço digna ao povo do país. “Esses 40 anos foram de buscar práticas políticas, sadias e corretas, em nome de todos que fazem esse país, além de lutar pela defesa das riquezas nacionais e dos interesses brasileiros, tornando-se um grande exemplo para as novas gerações que fazem política neste país”, frisou. Exatamente na data de hoje, o PDT celebra quatro décadas de existência desde sua fundação.

11 maneiras de combater a ansiedade

Considerada o mal do século 21 ao lado da depressão, a ansiedade é um estado permanente de angústia, agitação, medo e preocupação que desencadeia reações emocionais, comportamentais e psicossomáticas no indivíduo, mesmo quando não há motivo para isso. A ansiedade é a sua mente se preparando para congelar, sair correndo ou lutar contra o perigo, como fazíamos há milênios.

Uma em cada três pessoas no mundo sofre de ansiedade e segundo estudo da Organização Mundial da Saúde, o Brasil lidera o ranking mundial na prevalência de transtornos de ansiedade, mais comum em mulheres do que em homens, e os números só crescem. Cerca de 25% dos brasileiros são acometidos por algum nível de ansiedade e mais de 18 milhões sofrem de transtornos crônicos.

Neste estágio, ela afeta o humor e os sentimentos, impactando a qualidade de vida negativamente; gera apatia e desordens como fobias, ataques de pânico, transtorno obsessivo compulsivo; e pode levar à depressão.

A medicina ainda não chegou a um consenso sobre sua origem. Além do estresse e do estilo de vida da pessoa, acredita-se que desequilíbrios de neurotransmissores sejam responsáveis pelo seu desencadeamento.

Para Marisa Peer, hipnoterapeuta inglesa e criadora da Terapia de Transformação Rápida (RTT), “nossos sentimentos resultam das imagens que criamos e das palavras que dizemos para nós mesmos: “Fico ansioso antes de subir ao palco, quando vou ao dentista, quando entro em elevador”, por exemplo, e assim reforçamos o comportamento inconscientemente.

Para combater a ansiedade, tentamos controlar o comportamento, quando o correto é dominar o pensamento, porque tudo tem origem na nossa mente. O transtorno está vinculado ao medo de um trauma adquirido ou crença formada em situações na infância. Entre as crenças causadoras da ansiedade estão:

1. “Preciso ajudar, mas me sinto impotente”

2. “Não acho que estou preparado”

3. “Não sou bom o suficiente”

4. “Eu preciso ser igual àquela pessoa”

5. “Preciso ser perfeito para ser bom”

6. “O que as outras pessoas pensam ou querem de mim?”

“Procuro mostrar para o cliente que é dele o poder de gerar os sintomas físicos causados pela ansiedade, que quanto mais ele se concentra nesses sintomas, mais ele os intensifica. Ao perceber que ele tem a capacidade de criar tais manifestações, ele entende que também consegue desfazê-las. E ao se conectar com a raiz do problema originado na infância, o cliente se liberta”, conta Adriana Lage, terapeuta licenciada para aplicação da Terapia de Transformação Rápida (RTT) no Brasil.

Dois passos são essenciais para superar a ansiedade. O primeiro é descobrir quais situações e emoções no passado levaram a pessoa a adquirir a crença na infância. E, depois, mudar as palavras que ela diz para si mesma e as imagens que cria na sua mente. Adriana recomenda substituir a palavra “ansioso” por “empolgado, animado”, porque o sentimento de excitação é muito próximo ao da ansiedade, mas é um estado positivo.

No dia a dia, quando se sentir ansioso, pratique estes outros 9 hábitos:

1. Tudo começa com um pensamento e ele não é real. Se você imaginar que há um macaco cor de rosa sentado ao seu lado, ele poderá ser bem real na sua imaginação. Real é aquilo que você vê, toca, prova e sente. Seja bem claro com sua mente porque ela é altamente sugestionável.

2. Desafie o pensamento: Isso é real? Está acontecendo agora? Troque o “E se” pelo “O que é”. Olhe ao seu redor e aproprie-se da sua realidade. O antídoto da ansiedade não é pensamento positivo, é pensamento preciso.

3. Respire no padrão do quadrado. Inspire em 4 tempos, mantenha por mais 4, expire em 4 e mantenha por outros 4. Repita isso dez vezes. Assim, você relaxa o sistema nervoso e se acalma.

4. Exercite-se diariamente. Reserve na sua agenda pelo menos 30 minutos de atividade física diária, para liberar serotonina, endorfina, dopamina e oxitocina -, os hormônios bons.

5. Cante músicas alegres. A sua mente não consegue manter dois pensamentos conflitantes.

6. Distraia sua mente ocupando-se com outra tarefa.

7. Seja seu próprio coach. Converse consigo usando a terceira pessoa, por exemplo: “Fulano, você consegue, você se preparou bem, você está seguro”, etc.

8. Fuja de café e outras bebidas estimulantes porque eles ativam a ansiedade.

9. Observe seu estado emocional com regularidade. Conhecer-se e reconhecer quando a ansiedade começa a surgir.

Para mais informações, acesse: www.dalande.com.br

Projeto leva índios Fulni-ô às escolas do sertão

Promover uma troca de experiências entre os povos indígenas e as crianças de escolas públicas e privadas, derrubando preconceitos e permitindo que crianças, adolescentes e professores conheçam mais da cultura ancestral. Esta é a principal filosofia do projeto Walê Fulni-Ô, que desde 1999 circula pelo Distrito Federal e esta semana retorna às origens, realizado o projeto em Águas Belas, terra nativa dos Funi-ô, Arcoverde e Iati, no Sertão de Pernambuco.

O projeto, que nesta edição conta com incentivo do Funcultura, nasceu da necessidade, de promover a interação entre as crianças da cidade e os indígenas. “Muita gente desconhece que os indígenas brasileiros são donos de uma cultura própria, que inclui idioma, religião, rituais e costumes, que além de preservados devem ser respeitados. Acreditamos que a melhor forma de quebrar barreiras é aproximando as pessoas”, afirma o arte educar Pablo Ravi, coordenador do projeto. Ele conta que a primeira parada, na chegada a Pernambuco, é justamente em Águas Belas, cidade onde sr localiza a aldeia Fulni-Ô. O projeto irá a oito escolas, cinco delas em Águas Belas, duas em Arcoverde e uma em Iati.

“Cada agenda dura cerca de uma hora. Começamos as visitas com um bate-papo unindo alunos, professores e funcionários da escola. Explicamos que ser indígena é pertencer a uma etnia, que tem história, prática e culturas particulares. Depois mostramos alguns rituais dos Fulni-Ô, para que as pessoas possam ver e interagir”, explica Ravi. Ele conta que durante o período de realização no Distrito Federal houve um resultado excelente, com centenas de pessoas sendo despertadas para a consciência crítica quanto aos debates que envolvem os povos indígenas. Segundo Pablo, já houve questionamentos sobre o modo de vida, com alunos e professores questionando sobre o uso de roupas e celulares. “Explicamos que o fato de ser indígena não proíbe ninguém de utilizar tecnologia, dirigir e ter acesso à educação formal. Eles compreendem que a luta é em favor de manter o legado e a própria identidade étnica”, argumenta.

O grupo que vai as escolas é composto por oito integrantes do Grupo Cultural Indígena Walê Fulni-ô. Eles ensinam palavras e expressões no próprio dialeto, mostram objetos de uso diário, danças, cantos e respondem perguntas sobre o dia a dia na aldeia. “É uma atividade extremamente importante para nós e acredito que para eles também. Somos tão brasileiros quanto qualquer um, mas temos nossa própria cultura e queremos ser respeitados com ela”, diz Walê, líder do grupo.

Programação:

14/08

Escola Municipal Leonizio Duarte – 8h e 16h (Águas Belas)

Colégio Gerson de Albuquerque Maranhão – 10 e 14h (Águas Belas)

15/08

Escola São João Batista – 8h e 16h (Águas Belas)

Escola Manuel Francisco dos Santos – 10h e 14h (Águas Belas)

16/08

Escola Monsenhor José Kehrle – 8h e 16h (Arcoverde)

Escola Antônio Japiassu – 10h e 14h (Arcoverde)

17/08

Escola Elisa cabral de Brito Silva – 8h e 16h (Águas Belas)

Escola Municipal Torquato Soares – 10h e 14h (Iati)

*Contato: Carla Landim: (061) 97400-7448*