Abertura de São João de Campina Grande é adiada

Folhape

A três dias da abertura oficial do São João em Campina Grande, a prefeitura do município paraibano decidiu, na tarde desta terça-feira (29), adiar os festejos juninos em uma semana. A festa, que começaria nesta sexta (1º), terá início agora no dia 8 de junho e deve durar até o dia 8 de julho.

Segundo a Prefeitura de Campina Grande, a decisão foi tomada devido às dificuldades enfrentadas pela organização em virtude do aumento dos combustíveis, que resultou na paralisação dos caminhoneiros. A prefeitura deve informar durante os próximos dias a programação da festa, que deve sofrer alterações.

Crise de combustível gera prejuízo de R$ 1,2 bilhão para Pernambuco

Diario de Pernambuco

A falta de um acordo claro entre governo federal e manifestantes tem prorrogado as paralisações e o ônus recai nos estados. Pernambuco, por exemplo, avalia um prejuízo de R$ 1,2 bilhão, resultado da economia sem rodar na última semana. De acordo com o secretário de Planejamento do estado, Márcio Stefanni, o reflexo é uma perda de arrecadação de R$ 265 milhões com os negócios parados, onerando diretamente a prestação de serviços públicos básicos para os 9,5 milhões de pernambucanos. Stefanni também reiterou que o estado não vai abrir mão da receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para cobrir uma política da Petrobras que busca beneficiar acionistas e banqueiros.

“A situação no Brasil continua complicada e tem reflexos em Pernambuco. Não temos notícias de que a situação está sendo normalizada 100% em nenhum dos estados, mas o que podemos dizer é que o governador Paulo Câmara tem liderado pessoalmente as ações para resolver o atendimento à população”, destacou Márcio Steffani.

Ele reforça que 100% da população se sente prejudicada com a não prestação dos serviços básicos e sem o “ir e vir”, que impactam nos setores produtivos de maneira agressiva. “Causa prejuízos à nossa avicultura, causa prejuízo à nossa indústria, à arrecadação (…) Se não há economia, o prejuízo é grande. Estima-se, somente na semana passada, que R$ 1,2 bilhão deixaram de circular na economia pernambucana. Isso significa que cerca R$ 265 milhões deixaram de ser arrecadados. São R$ 265 milhões a menos na prestação de serviços como hospitais. Todos os hospitais públicos estão funcionando, todas as UPAS públicas do estado também, mas esse valor impacta e não podemos continuar com isso”.

Sobre o agravamento da situação e os pedidos do governo federal de participação dos estados na resolução, Steffani repetiu que abrir mão do ICMS não está em cogitação, principalmente pelo tratamento que vem sendo dado pelo governo à Petrobras. “Não houve nenhum pedido nesta pauta dos caminhoneiros sobre o ICMS. Quem colocou foi o governo federal. Nós não abriremos mão de receita que atende 9,5 milhões de pernambucanos em prol do lucro de uma companhia que, embora seja pública, tem pautado sua política de preços para distribuir lucros para o acionista privado”, pontuou.

“O governo federal mais uma vez coloca na conta dos estados uma crise que ele deu início. Foi a política de preços da Petrobras. Além disso, a Petrobras fez um acordo extrajudicial de US$ 3 bilhões com investidores norte-americanos, ou seja, não foi condenada, pegou esse dinheiro e entregou para acionistas, para banqueiros em Nova York. A Petrobras é culpada, inclusive, pelo aumento expressivo do número de queimados em Pernambuco. Emergências cheias de pernambucanos, que sem dinheiro para o botijão de gás, cozinham com lenha e estão sendo queimados”, rebateu.

Pleito

O impacto no setor produtivo, inclusive, vai gerar pleito do setor industrial na pauta tributária. A Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) se reuniu ontem para buscar soluções para minimizar as consequências do comprometimento do setor nos dias de greve. Será encaminhado ao governador um pedido de ampliação do prazo do pagamento dos impostos estaduais e municipais. Em nota, a Fiepe fala em prejuízos ainda incalculáveis.

Ainda na reunião, segundo a nota, “empresários reforçaram que o poder público deve agir com maior rigor para o escoamento do transporte de matéria-prima, de modo que as atividades sejam retomadas o quanto antes. E isso só será possível com o desbloqueio das vias e a proteção daqueles que querem voltar a trafegar.”

Justiça determina desocupação imediata de bloqueios em Suape

Diario de Pernambuco

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) expediram, no final da tarde desta terça-feira, uma notificação para desocupação imediata dos pontos de bloqueio montados na BR-101, na altura da Vitarella, e na Avenida Portuária. Os bloqueios estariam limitando o fluxo de combustíveis de Suape para as demais regiões do estado.

As determinações incluem apreensão de veículos, expedição de multas, prisões por descumprimento de decisão judicial e indiciamento em inquérito da Polícia Federal. Os oficiais de justiça já estiveram nos locais e notificaram os manifestantes.

De 0h até as 18h desta terça-feira, 120 caminhões-tanque foram transportados do Porto de Suape para a Região Metropolitana do Recife (RMR) e para o interior de Pernambuco. A operação contou com a participação de 400 agentes de segurança do estado e do Exército e com apoio de 85 viaturas. Desde a última quarta-feira (24) até esta terça, um total de 237 caminhões-tanque foram escoltados do complexo portuário até os pontos de distribuição.

Com a ação, além da garantia de alguns serviços tidos como essenciais, a rede de abastecimento para a população foi ampliada e o funcionamento do Aeroporto Internacional dos Guararapes assegurado.

Pontos de bloqueio
Também nesta terça-feira, dois pontos de bloqueio, montados na semana passada em Caruaru, foram espontaneamente desmobilizados pelos caminhoneiros. A negociação foi comandada pelo Gabinete de Crise instalado no Centro de Comando e Controle Regional (CICCR) da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS).

Os pontos de bloqueio desmobilizados nesta terça-feira estavam localizados na BR-104 (na altura da Rodoviária) e no cruzamento da BR-104 com a BR-232, ambos em Caruaru.

De acordo com o secretário de Defesa Social do Estado, Antônio de Pádua, a estratégia de negociar e encontrar solução pacífica está mantida, segundo ele, a força policial será utilizada apenas caso seja necessário.

Varejo registra queda de 38% nas vendas em fim de semana marcado por greve nacional

Linx, especialista e líder em software de gestão, identificou queda de 38% das vendas do varejo no final de semana marcado pela paralisação dos caminhoneiros por todo o País. A análise foi baseada na emissão de nota fiscal eletrônica (NFC-e) de quatro dos principais segmentos em que a empresa atua.

O indicador de 38%, que abrange todo o Brasil, considera o desempenho do último final de semana (26 e 27 de maio) em comparação com os dias 19 e 20 deste mês nos segmentos de postos de combustíveis, automotivo, food service e shopping centers.

Como era esperado, a falta de combustíveis fez com que os postos mantivessem o índice negativo de 49%, enquanto o segmento automotivo vendeu 30% menos no período. O setor alimentício apresentou baixa de 27% e os shopping centers perderam 25% das vendas.

Situação em cada estado

Em São Paulo, as vendas diminuíram 42%, índice maior do que a média nacional. Já no Rio de Janeiro, a queda foi de 26%. Confira abaixo o desempenho dos demais estados.

19/20 x 26/27 de maio

Acre: -12%
Alagoas: -22%
Amapá: -11%
Amazonas: -9%
Bahia: -50%
Ceará: -15%
Distrito Federal: -24%
Espírito Santo: -49%
Goiás: -26%
Maranhão: -28%
Mato Grosso: -45%
Mato Grosso do Sul: -24%
Pará: -26%
Paraíba: -38%
Paraná: -47%
Pernambuco: -45%
Piauí: -24%
Rio de Janeiro: -26%
Rio Grande do Norte: -19%
Rio Grande do Sul: -51%
Rondônia: -27%
Roraima: -21%
São Paulo: -42%
Sergipe: -31%
Tocantins: -39%

Dia dos Namorados: Dicas Serasa nas compras pela internet

As datas comemorativas estabelecem sempre um ambiente favorável às compras por impulso. No Dia dos Namorados, então, essa tendência parece tornar-se ainda mais evidente, afinal de contas, o amor está no ar. Com a data chegando, surgem as propagandas, as promoções e o consumidor acaba muitas vezes sendo levado pela emoção. Murilo Couto, gerente sênior de identidade digital da Serasa Experian, comenta que este ambiente é muito propício para a realização de golpes: “Para não se frustrar justamente numa data tão significativa, convém tomar certos cuidados”, adverte.

Segundo ele, o consumidor, para evitar o tumulto de lojas físicas, problemas de estacionamento e trânsito e eventualmente comprar comparando preços e produtos, acaba optando pela comodidade das lojas virtuais. “De fato há fatores muito positivos nesse sentido, mas em datas comemorativas e comerciais os criminosos fazem ataques de phishing, através do envio de emails, SMS e se valem de réplicas de sites de lojas conhecidas, tudo para enganar as pessoas e captar dados pessoais, informações do cartão de crédito e senhas, que podem inclusive serem usadas num momento seguinte”.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, o Brasil encerrou 2017 com 1,964 milhão de tentativas, representando alta de 8,2% em relação a 2016. No primeiro bimestre deste ano essas tentativas já totalizaram 305.480 tentativas, ou seja, a cada 17 segundos um criminoso tenta roubar dados para efetivar uma fraude. Essas tentativas de fraudes de identidade acontecem tanto no ambiente online quanto off-line. Representam por exemplo o ato de alguém tentar usar dados pessoas de terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou para obter crédito sem a intenção de pagar. Estes dados podem ser roubados por meio da internet e meios eletrônicos ou furtados diretamente da pessoa, que muitas vezes também perde os documentos e não se dá conta.

Por tudo isso, é bom ficar atento a alguns cuidados:

– Desconfie de super ofertas que chegam a você. Acesse o site em questão e veja se ele tem a proteção de um Certificado Digital SSL. Uma boa dica é verificar se no browser há um cadeado fechado. Esse “cadeado de segurança” fica em algum lugar da janela do navegador. Clique sobre ele e confirme se o Certificado Digital emitido está válido e em nome da loja.
– Essa mesma conferência pode ser feita no Selo de Segurança do site, que fica normalmente no pé da página.
– Outra dica é, ao acessar o site da loja, conferir se o HTTP tem a letra S, ou seja, HTTPS. Se tiver, você está num ambiente seguro e pode expor seus dados.
– Confira tudo isso, evite o impulso de olhar apenas o preço, a oportunidade de uma compra muito vantajosa.
– Além disso, há outros aspectos previstos pela Lei do Consumidor. Por exemplo o fato de que compras feitas pela internet também permitirem que o consumidor exerça o seu direito de arrependimento em até sete dias – contados da data da compra ou do recebimento do produto.
– Na internet também há lojas com frete grátis e outras que cobram para o envio. É bom tomar cuidado com isso antes de fechar a compra.
– Fique também atento à política de troca adotada pela loja.
– Caso você faça a opção por um presente num site de compra coletiva, como ofertas em restaurantes, clínicas de estética, por exemplo, confira se os descontos anunciados são de fato efetivos e veja todos os detalhes sobre o dia em que você pode usar o voucher e as condições e prazos de uso.
– Confira, por fim, o tempo de entrega do produto, pois a data está próxima.
– Tomadas todas essas precauções, aproveite bem a data e as compras seguras.
Serasa Experian
A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio.
Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.
Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br
A Serasa Experian promove a certificação digital como tecnologia efetiva para desmaterializar processos e eliminar uso de papel, com atributos de validade jurídica, agilidade e praticidade, a serviço da sustentabilidade dos negócios e processos. Para mais informações, acesse: www.certificadodigital.com.br .

Experian
A Experian é líder mundial em serviços de informação. Nos grandes momentos da vida – desde comprar um carro, passando por mandar seu filho para a faculdade, até a crescer o negócio se conectando com novos clientes – nós empoderamos consumidores e empresas a gerenciarem seus dados com confiança. Nós ajudamos as pessoas a tomarem o controle de suas vidas e acessarem serviços financeiros, os negócios a tomarem decisões mais inteligentes e prosperarem, os credores a emprestarem de forma mais responsável e as organizações a prevenirem fraude de identidade e crime.
Empregamos cerca de 16.500 pessoas em 37 países e a cada dia estamos investindo em novas tecnologias, profissionais talentosos e inovação para ajudar todos os clientes a maximizarem cada oportunidade. A Experian plc está listada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100.
Saiba mais em www.experianplc.com ou visite o nosso hub de conteúdo global para as últimas notícias sobre a empresa.

ARTIGO — Como evitar entrar no vermelho após a crise dos transportes

Por Alexandre Góes

A greve dos caminhoneiros em protesto à alta dos combustíveis está afetando a todos os cidadãos brasileiros, sejam pessoas físicas ou jurídicas. As empresas, que dependem das vendas para manter o fluxo de caixa e repor um estoque que está parado nas estradas, também precisam honrar com seus compromissos para não sofrerem restrições financeiras.

Entre as opções do mercado, é comum que os empreendedores considerem solicitar um empréstimo para poder pagar seus fornecedores, mesmo sabendo que estão apenas postergando uma dívida e pagando um preço maior por causa dos juros, em vez de resolver o problema.

Esperar o tempo que os bancos pedem para liberar crédito não é algo que as micro e pequenas empresas, principalmente, podem fazer. Quando chega a hora de pagar funcionários, contas e fornecedores, é preciso ter dinheiro em caixa e quitar os débitos na data combinada.

Pensando exatamente neste empreendedor, o mercado hoje oferece uma alternativa para quem não quer depender dos bancos: o adiantamento de recebíveis, realizado por fintechs. Trata-se de um jeito fácil, totalmente digital, desburocratizado e que, em até duas horas, disponibiliza os recursos necessários para manter a operação das empresas neste momento de dificuldade.

Na hora de solicitar o adiantamento, é muito importante que o empresário busque informações sobre a fintech, o know-how da marca no setor financeiro, o respaldo da matriz para evitar surpresas desagradáveis e, principalmente, a possibilidade de ter sua empresa avaliada de forma individualizada e eficiente, já que cada caso é diferente e as necessidades não devem ser encaixotadas em grupos setorizados.

Operando de forma simples e eficiente, as fintechs vieram para oferecer ao setor de PMEs aquilo que os bancos, há anos, disponibilizam apenas aos grandes empresários. Um rápido cadastro permite que o cliente solicite a antecipação de seus próprios recebíveis, sem pedir empréstimos. Em um cenário como esse, os serviços das fintechs representam uma ótima possibilidade de manter a empresa no azul.

Mais de 6,7 milhões de estudantes se inscrevem para a edição de 2018 do exame nacional

A edição 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 6.774.891 inscrições e tem 5.513.662 (81,3%) participantes confirmados para as provas de 4 e 11 de novembro. O número é mais próximo ao de participantes que efetivamente comparecem às provas (4.714.088, no Enem 2017), consolidando o sucesso das mudanças adotadas pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para promover a inscrição consciente e evitar o desperdício da verba pública. Nos últimos cinco anos, a média de abstenção no Enem foi de 29%, gerando um prejuízo de R$ 962 milhões.

“Com esse valor altíssimo de prejuízo ao erário, poderíamos ter 450 creches”, afirmou o ministro da Educação, Rossieli Soares, em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 29, no MEC. “Não podemos ter pessoas se inscrevendo para não participar das provas, muitas vezes sem justificativa. Temos de combater o desperdício do dinheiro público.” Da entrevista, que anunciou os dados referentes ao Enem 2018, também participaram os diretores do Inep Eunice Santos, de Gestão e Planejamento; Luana Bergmann, de Avaliação da Educação Básica; e Camilo Mussi, de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais.

Esta é a primeira edição do Enem em que a solicitação de isenção de taxa foi anterior à inscrição, e que os participantes que estavam isentos e faltaram tiveram que justificar a ausência para obter novamente a gratuidade, um passo importante para melhorar a eficiência de uso dos recursos públicos, segundo o ministro. “Há prejuízo para o erário público mesmo quando o inscrito pagante não comparece às provas. A taxa de inscrição é de R$ 82, mas o custo do exame é de R$ 90”, comentou.

Dos 2.017.253 ausentes no Enem 2017, 1.692.074 (83,8%) estavam isentos. Dos 222.132 ausentes reincidentes, 206.100 (92,7%) não tinham pagado para fazer o exame. Apenas 4.345 conseguiram justificar a ausência. “Excepcionalmente este ano, durante o período da inscrição, por determinação do Ministério, os concluintes do ensino médio da rede pública, mesmo que não tenham passado pelo processo de isenção, foram liberados do pagamento da taxa de inscrição”, lembrou Eunice Santos, diretora de Gestão e Planejamento do Inep.

A separação de isenção de taxa e inscrição permitiu que fosse criado um período de recursos. Dessa forma, todos os participantes com pedidos de isenção e justificativas de ausência reprovados tiveram uma segunda chance de apresentar documentos. Ao final do processo, os participantes que não pagam para fazer o Enem continuam sendo maioria. Este ano, 3.521.181 candidatos, 63,8% do total de inscritos, foram beneficiados com a isenção da taxa por se enquadrarem em um dos quatro critérios que garantem a gratuidade, um deles inédito. Desde o Enem 2018, portanto, mais pessoas podem se beneficiar da isenção de pagamento da taxa de inscrição, que manteve o mesmo valor da última edição.

Perfil dos participantes – O Enem 2018 terá mais mulheres: 59,1% dos inscritos confirmados são do sexo feminino e 40,9%, do masculino. Os participantes com 18 anos representam 17% do total; os de 19 anos, 15,9%; e os de 20 anos, 10,5%. Aqueles com idade entre 21 e 30 anos representam 33,8% do total. Em relação à situação escolar, 58,6% já concluíram o ensino médio; 29,7% são concluintes em 2018 e 10,6% concluirão após 2018, compondo o grupo dos participantes que fazem o exame com objetivo de autoavaliação, os chamados “treineiros”.

Sudeste e Nordeste concentram a maioria das inscrições, 37% e 33%, respectivamente. Norte e Sul têm 11%, cada, e o Centro-Oeste tem 8% dos participantes. São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco são os estados com maior número de inscritos.

Desde 2017 o Enem não certifica o ensino médio, função que retornou ao Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). “Parte das pessoas que se inscreviam para o Enem para buscar o certificado do ensino médio migrou para o Encceja. Com as mudanças que implementamos este ano, esperamos a diminuição da diferença entre inscritos e participantes nesta edição do Enem”, disse o ministro Rossieli Soares.

Perfil dos isentos – A maioria dos participantes isentos, 39,7%, obteve o direito de não pagar a taxa de inscrição por ter cursado todo o ensino médio na rede pública ou como bolsista integral na rede privada, além de comprovar renda, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio (Lei 12.799/13). Os concluintes do ensino médio em escola da rede pública representam 19,2% do total de isentos. Na sequência, representando 4,7% do total, estão os participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica por fazerem parte de família de baixa renda que possua NIS e, concomitantemente, terem renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos (Decreto 6.135/07). O novo critério garantiu a isenção para 7.051 (0,13%) participantes que atingiram a nota mínima para certificação no ensino médio por meio do Encceja 2017.

Atendimentos – O Enem oferece três tipos de atendimento – especializado, específico e por nome social – e 15 recursos de acessibilidade. Os participantes podem solicitar mais de um atendimento e mais de um recurso de acessibilidade, desde que justifiquem a necessidade. O atendimento especializado teve 35.335 solicitações, de 29.926 participantes diferentes, sendo a maioria para deficiência auditiva (11.252), deficiência intelectual (7.687) e baixa visão (6.415). Os atendimentos específicos tiveram 15.084 solicitações, de 11.790 participantes diferentes, sendo a maioria para outras condições específicas (7.273) e lactantes (2.360). As solicitações de atendimento por nome social, para participantes transexuais e travestis que quiserem ser identificados no exame em consonância com sua identidade de gênero, podem ser feitas até 3 de junho.

Taxa de desemprego fica em 12,9% no trimestre encerrado em abril

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,9% no trimestre encerrado em abril deste ano. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.

Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, a taxa havia ficado em 12,2%. Em abril de 2017, ela foi de 13,6%.

O contingente de desempregados, isto é, pessoas que procuram emprego e não conseguem, chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano. Isto representa um aumento de 5,7% em relação aos 12,7 milhões de desocupados registrados no trimestre encerrado em janeiro.

Na comparação com abril de 2017, no entanto, houve uma queda de 4,5% na massa de desempregados, já que naquele período havia 14 milhões de desocupados no país.

A população ocupada chegou a 90,7 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, 1,1% menor do que no trimestre encerrado em janeiro (91,7 milhões), mas 1,7% acima do trimestre encerrado em abril do ano passado (89,2 milhões).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada, que ficou em 32,7 milhões, apresentou queda de 1,7% em ambas comparações temporais. Já os trabalhadores sem carteira (10,9 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em relação a janeiro, mas cresceram 6,3% em relação a abril do ano passado.

Os trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) também mostraram o mesmo comportamento: permaneceram estáveis em relação a janeiro e cresceram 3,4% na comparação com abril do ano passado.

Quedas em três setores da economia

Nenhum dos dez grupamentos de atividades pesquisadas teve aumento na população ocupada de janeiro para abril. Foram observadas quedas nos segmentos da Construção (-2,7%), Serviços Domésticos (-2,7%) e Comércio (-2,5%). Os demais setores ficaram estáveis.

Na comparação com abril do ano passado, houve geração de postos de trabalho apenas nos segmentos de Outros Serviços (9,1%) e Administração Pública (3,8%).

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.182 no trimestre encerrado em abril deste ano, relativamente estável em relação a janeiro deste ano e a abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 193 bilhões) também ficou estável em ambas comparações temporais.

Justiça nega pedidos de prisão por locaute feitos pela PF

A Polícia Federal já abriu 48 inquéritos para investigar a ocorrência de locaute na paralisação dos caminhoneiros e encaminhou vários pedidos de prisão, mas todos até agora foram negados pela Justiça, segundo apurou a Agência Brasil. O locaute ocorre quando patrões usam os trabalhadores para obter vantagens financeiras e é uma ilegalidade punível com prisão e multa. Por conta desses inquéritos, o governo está certo de que donos de transportadoras também estiveram à frente da paralisação.

Os investigadores identificaram que a logística para planejar e manter uma paralisação nacional que já se aproxima, ainda que com menor força, a dez dias foi muito bem executada. Os principais entrocamentos rodoviários chegaram a ser fechados, bem como todos os corredores que levavam a refinarias e principais aeroportos. A rede de suprimentos para os caminhoneiros em greve também se mostrou organizada.

Estão sendo apuradas ainda a ação de infiltrados, já identificados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e com auxílio dos serviços de inteligência, conforme informou ontem (28) o diretor-geral do órgão, Renato Dias. O governo voltou a ressaltar este fato na entrevista de hoje. Na segunda-feira, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, denunciou que grupos políticos ameaçavam caminhoneiros que queriam voltar ao trabalho e forçavam a manutenção da paralisação. O objetivo dessas ações, informou a Abcam, seria prejudicar a estabilidade do governo.

A investigação é uma das linhas de atuação do governo federal nesses nove dias de movimento. A outra diretriz é abertura dos corredores de abastecimento para permitir a viagem de comboios, sob escolta da PRF e das Forças Armadas, com combustíveis, insumos para usinas termelétricas, estações de tratamento de água e hospitais, além de alimentos, medicamentos e rações para animais.

A primeira linha de atuação foi a negociação com os grevistas – ação prioritária, considerada já concluída pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Mas o governo sustenta que o diálogo continua aberto com os motoristas autônomos, cujos representantes se disseram satisfeitos com as medidas já efetivadas.

Como economizar dinheiro em sua viagem à Rússia

A AirHelp, especialista em cancelamentos de voo e direitos dos passageiros, criou um guia prático para os fãs de futebol aproveitarem o mundial de futebol na Rússia gastando o mínimo possível em todos os meios de transporte. Confira abaixo:

VOOS

A maneira mais barata para chegar à Rússia geralmente é voando com companhias aéreas low-cost. Um truque que pode ser útil se você está próximo da fronteira com a Rússia, por exemplo, na Polônia, pode ser primeiro pegar um ônibus ou trem para Kaliningrado e daí pegar um voo para Moscou ou São Petersburgo. Custaria cerca de R$ 50 para viajar de Gdansk para Kaliningrado (180 km) e R$ 105 para viajar de Varsóvia para Kaliningrado (300 km). Se você planeja voar doméstico durante sua estadia, Pobeda é uma boa escolha. É a principal operadora low-cost na Rússia. Mas cuidado: eles têm regras bastante rígidas em relação à mala e bagagem de mão.

CHEGADAS E PARTIDAS DO AEROPORTO

Ao chegar à Rússia, lembre-se de ignorar os taxistas perto de aeroportos ou estações ferroviárias: suas tarifas são exorbitantes! Sempre use Uber, Rutaxi ou Yandex Taxi. Isto vale para todas as viagens em táxi, não apenas de e para o aeroporto. Se estiver viajando de ou para Moscou, também pode usar os trens Aeroxpress para ir dos três principais aeroportos ao centro da cidade (ou vice-versa).

ÔNIBUS

É o meio de transporte mais barato para viajar entre as cidades russas. Aconselha-se comprar os bilhetes com antecedência.

TREM

Outra ótima maneira de viajar dentro da Rússia é em trem. Especialmente se você viaja entre Moscou e São Petersburgo. Você pode usar o Sapsan, um trem expresso de alta velocidade, que o levará ao seu destino em menos de quatro horas, mesmo que sejam mais de 700 quilômetros entre as duas cidades. O Sapsan viaja em velocidades de até 250 quilômetros por hora, e considerando o tempo médio de espera nos aeroportos russos, este trem é provavelmente sua opção mais rápida para viajar entre as duas cidades, e geralmente é mais barato que voos.

Se você precisa ir de Moscou para Nizhniy Novgorod (outra cidade-sede), pode usar o Lastochka, que é outro trem expresso de alta velocidade que o levará aos jogos em três horas e meia. Se você não está com pressa e quer gastar menos dinheiro, também pode usar o trem regular (ou ônibus), que vai levá-lo para Nizhniy Novgorod em 6-8 horas. Muitos outros trens regulares estão conectando Moscou e São Petersburgo com o resto das cidades-sede. Compre bilhetes de trem e verifique os horários no site oficial da Russian Railways.

CARRO

Se você preferir viajar de carro e conhecer pessoas locais ao mesmo tempo, experimente usar o BlaBlaCar, um serviço de carpooling bastante popular na Rússia para viajar de Moscou ou São Petersburgo para qualquer uma das cidades-sede. Há uma versão em inglês do site, mas nem sempre é possível que os passageiros ou motorista falem inglês.

ONDE SE HOSPEDAR

Antes de chegar ao seu destino, é sempre bom já ter a hospedagem definida. Para encontrar opções boas e baratas, com funcionários que falam inglês, recomendam-se plataformas como o booking.com. Além disso, pode acontecer que os preços dos quartos de hotel em cidades que recebem os jogos de futebol sejam mais altos, por isso, vale buscar acomodação em cidades próximas também, para economizar um pouco de dinheiro.

Por exemplo, os fãs de futebol que planejam assistir a um jogo em Kaliningrado podem reservar um hotel em Braniewo por cerca de 420 euros por noite. Está apenas a 70 km do estádio, e é muito fácil chegar a Kaliningrado em ônibus/trem de lá. Apesar de ter que planejar a viagem ao estádio, ainda é melhor do que um quarto mais próximo por 2.000 reais por noite estima-se.

COMO ACESSAR A INTERNET

Outra forma de economizar dinheiro e evitar custos de roaming é comprar um cartão SIM local. Você precisará de internet ilimitada para usar mapas, pesquisar palavras em russo, etc.