Artigo: O retorno da pobreza

Por Tiê Felix

A calamidade pública brasileira agora se volta contra os brasileiros. Talvez quando das eleições não se dimensionasse o quanto a corrupção é danoso a coisa pública. Provavelmente ao ver as denúncias muitos, já acostumados aos desmandos costumeiros, não tiveram em verdadeira conta  a magnitude do problema que agora se faz presente inclusive para eles.

Me parece que com essa política de retorno à austeridade o governo somente nega tudo aquilo que vinha sendo feito em seu paraíso ideológico. Parece que houve sim uma mudança de gestão onde o PT se deu conta da impossibilidade de um Estado forte num capitalismo global e atroz como o período que vivemos.

Através dos múltiplos benefícios, o Estado cresceu demais de tamanho o que deu margem ao aumento do roubo ao patrimônio público. Mesmo com o seu período de ouro recente, o país não conseguiu promover melhorias e somente repetiu aquilo que sempre é feito, a confusão entre a coisa pública e a privada.

Impossível é não se revoltar.

Por outro lado Domingo passado a Grécia elegeu um novo partido ao poder e penso que alguns sinais gregos poderiam servir de ponto de partida para pensarmos a política brasileira.

Desde há muito submissa a austeridade da União Europeia a Grécia somente vinha empobrecendo nos últimos tempos. Através de demandas oriundas sobretudo da Alemanha o governo teve de cortar inúmeros gastos, inclusive no setor público, pra poder alcançar as metas das suas dívidas e também, suas metas fiscais. A população sob essa política viveu dias péssimos num país relativamente desenvolvido. Conta-se inclusive de dados sobre a desnutrição em plena Grécia, em plena Europa, por causa dos limites impostos pela União Europeia ao país.Uma oligarquia que governava o país com benefícios dos mais amplos, como isenção fiscal perdeu seu posto de mando e agora o novo partido o Syriza está no poder com promessas das mais várias como isenção de pagamento para a energia elétrica aos mais pobres, dentre outros.

Tomando as devidas proporções a Grécia poderia servir de exemplo ao Brasil, mesmo já sendo tarde demais. Os governos devem atender as demandas do povo e não puni-los por causa do mal uso da coisa pública. Tudo o que se paga agora de impostos resulta de rombos e mais rombos deixados pelos nossos governantes e que agora se volta para nós, para pagarmos. O relatório da Petrobrás que nada diz é um exemplo – mais um – de que eles pouco se importam com o interesse público, com a opinião coletiva.

Passamos vergonha frente a tão pequenas coisas que foram deixadas de lado pelos governantes em função dos seus próprios interesses. É necessário que nesse momento de silencio a população ao menos esteja ciente do que acontece e não se esqueça no que lhe cabe enquanto tal.

Tiê Felix,professor

Artigo: A importância da Lei de Uso e Ocupação do Solo e o Plano Diretor

Por Marcelo Rodrigues

A Lei de Uso e Ocupação do Solo define as normas gerais para o desenvolvimento da cidade. Nela se encontram reunidos os princípios e orientações para a utilização e ocupação do espaço urbano, com o objetivo maior de garantir o desenvolvimento da cidade de forma equilibrada e sustentável.

Por que é importante planejar e ordenar o desenvolvimento da cidade?

Ao planejar a ocupação do território, a Prefeitura define o que é mais adequado para cada área da cidade, levando em conta a infraestrutura existente, a infraestrutura planejada, as restrições de natureza ambiental, a paisagem e o ambiente cultural. São consideradas as características e as necessidades de cada parte da cidade, tudo para garantir a adequada utilização do solo, o desenvolvimento social e econômico, a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população!

Quais são os pontos mais importantes e as inovações da LUOS?

Atualização, organização e padronização de definições e conceitos, facilitando sua aplicação futura às legislações específicas;

Definição de estratégias de proteção da paisagem;

Delimitação das áreas de restrição à ocupação urbana;

Novos princípios para o uso e ocupação das macrozonas;

Padronização do zoneamento e dos conceitos de parâmetros dos terrenos;

Nova definição de centros de comércio e serviços mais importantes a partir de critérios de  facilidade de acesso por transporte público, geração de trabalhos e arrecadação de impostos;

Definição de novos grupamentos e de critérios para ocupação das calçadas.

O sistema de transportes e o sistema viário

Podemos sem sombra de dúvida dizer: o carioca vive em movimento. Isso mesmo, cotidianamente, estamos tentando chegar a algum lugar, seja o local de trabalho, aos locais de ensino, cultura e lazer. Diante dessa constatação, a Prefeitura do Rio de Janeiro vem “pondo as mãos na massa” para que nossas rotineiras viagens tenham mais qualidade e tomem menos tempo de nossas vidas.

Além disso, um sistema de transporte mais organizado e eficaz e um sistema viário bem cuidado abrem possibilidades de aumento da competição no mercado, redução de custos aos produtores e economia aos consumidores.

A prefeitura tem investido no sistema viário e organizado o nosso sistema de transporte, através de ações como a construção de vias exclusivas para o transporte público, organização do transporte especial complementar (realizado pelas Vans e Kombis). Além disso, a prefeitura ainda busca promover um transporte ambientalmente sustentável via construção de ciclovias e bicicletários.

Associado a tudo isto, a prefeitura, ao produzir a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), buscou orientar o sistema transporte para aperfeiçoar o seu uso.

O que é e para que serve o zoneamento?

O zoneamento é de fundamental importância no planejamento de uma cidade, garantindo o seu desenvolvimento ordenado. Nele, o território municipal é dividido em partes – chamadas zonas – onde se definem, para cada uma delas, normas de uso e ocupação do solo. Isso nada mais é do que definir regras que determinam o que pode ser feito na cidade, de que forma e onde.

Como é feito o zoneamento?

O ordenamento territorial é realizado através de dois elementos principais: a definição de usos e atividades e a determinação das características dos lotes e edificações. Os usos são divididos em categorias, e se referem ao tipo de atividade, como por exemplo, residencial, comercial, industrial, entre outros. Cada zona possui normas quanto a possibilidade ou não de ter cada um destes usos, em diferentes intensidades, não sendo permitidos aqueles que contrariem o que diz o zoneamento.

Assim, uma área da cidade pode abrigar usos residenciais e comerciais de pequeno porte, e não permitir atividades industriais, por exemplo.

Quais são estas zonas?

A Lei de Uso e Ocupação do Solo apresenta uma padronização das zonas, com suas denominações e conceitos, simplificando sua aplicação futura às diferentes áreas da cidade pelos Planos de Estruturação Urbana. As zonas podem se caracterizar pela predominância, diversidade ou intensidade dos dos diversos usos, e se dividem em sete categorias principais: zona de conservação ambiental, agrícola, residencial unifamiliar, residencial multifamiliar, comercial e de serviços, de uso misto e industrial. Estas categoriais contém subdivisões, totalizando vinte zonas, todas devidamente explicadas na LUOS.

Lei de Uso e Ocupação do Solo: ZoneamentoAh, isso depende do gabarito, que é um dos parâmetros urbanísticos!Vou fazer uma obra lá em casa! Será que posso construir mais um andar?De que forma?ParâmetrosO que pode ser feito em cada área da cidade depende do zoneamento.

Já os índices e parâmetros urbanísticos indicam como pode ser feita a construção!O que pode ser feito?Zoneamento.

Marcelo Rodrigues é Mestre em Direito Ambiental e professor Universitário

Artigo: Vaticano e vida extraterrestre

Por Célio Pezza

Falar sobre vida extraterrestre sempre desperta nosso imaginário e vemos reações diversas entre as pessoas. O fato é que as informações na mídia são tão desencontradas que grande parte da população não sabe no que acreditar.

Por outro lado, parece que algo está mudando rapidamente nesse cenário e o próprio Vaticano está tomando a frente em revelações significativas. Dá a impressão de que algo muito grande está para acontecer e que o Vaticano participa ativamente desse acontecimento.

Francisco é o primeiro jesuíta a ocupar o papado e os jesuítas são famosos por pertencerem a uma elite dentro da Igreja, voltada aos estudos da ciência. São homens que, por norma, não têm apenas a formação teológica, mas também outras. São médicos, físicos, astrofísicos, engenheiros, etc..

O próprio papa é formado em engenharia química.  Desde 2008 a igreja trabalha a ideia de que os extraterrestres são nossos irmãos e na existência de outros seres inteligentes criados por Deus. Isso não vai contra a fé cristã, pois o próprio Cristo já falava que “na casa de meu Pai existem muitas moradas” e “meu reino não é deste mundo”.

Os jesuítas administram dois grandes observatórios estelares; um em Castel Gandolfo, a 30 km do Vaticano, onde os papas se hospedam durante o verão, e outro no Monte Graham, Arizona-EUA. Esse último possui um dos mais poderosos e avançados telescópios do mundo, com câmeras super-resfriadas infravermelhas conhecidas como LTB (Large Binocular Telescope). Para termos uma ideia, esse telescópio tem uma resolução 10 vezes maior que o telescópio espacial Hubble.

Outro jesuíta, Guy de Colsomagno, um dos lideres da preparação cientifica para a divulgação de vida extraterrestre, medalha de ciência Carl Sagan da Sociedade Americana de Astronomia, é um dos conselheiros habituais do papa Francisco.

 

Essa abertura do Vaticano para a discussão da vida extraterrestre não é apenas um acidente. É uma estratégia bem definida que começou em 2008 com o padre José Funes, à época, diretor do observatório de Castel Galdolfo, e vem tomando corpo a cada ano. Na verdade, é uma politica de abertura que vem sendo adotada pelas Nações Unidas.

O ex-ministro da Defesa do Canadá, Paull Hellyer, declarou durante uma audiência pública em Washington (EUA), que os UFOS são tão reais quanto os aviões que voam sobre nossas cabeças.  Dentro dessa estratégia, o Vaticano tem um papel preponderante na preparação do mundo católico para a divulgação da existência de vida extraterrestre.

Não fiquem surpresos se, no futuro, tivermos uma declaração oficial sobre um contato com uma cultura alienígena. Essa posição não é uma exclusividade do Vaticano, mas, através dele, o diálogo global com as massas fica mais fácil.

O Vaticano, através dos jesuítas, está desempenhando um papel construtivo na preparação do público para suportar essa revelação. Vamos acompanhar com atenção e seriedade os próximos desdobramentos desse evento.

Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza

Opinião: A incompetência brasileira

Por Tiê Felix 

A amizade é uma virtude tipicamente brasileira. A frase aos amigos tudo, aos inimigos a lei reflete essa pratica corrente por cá. Diferentemente de outros lugares do mundo, conhecidos pela sua indiferença e individualismo liberais, no Brasil a coisa é diferente, troca-se favores o tempo todo, sem considerar nenhum outro valor senão a amizade como critério de qualquer negócio e comércio. Por isso mesmo pouquíssimas relações sociais – de socius mesmo –  de qualquer natureza pode ser considerada realmente séria por aqui. Questionável são quase todas as obras realizadas no Brasil, desde uma compra numa loja sem nota fiscal até mesmo uma rua calçada com uma verbinha qualquer.

Basta lembrar que em cargos de grande importância da nação quem trata de cuidar são os partidos, levando sempre grande parte de toda grana que envolve ministérios e empresas públicas para seus próprios bolsos ou para sua própria causa partidária. Daqui se vê a crise partidária brasileira. A direita o faz para os mais ricos e a esquerda para os seus correligionário e empresário também financiadores. Quanto a isso todos estão podres.

Alguém pode dizer: mas não se faz nada sem partido.

Posso retrucar imediatamente dizendo que o partido deve servir ao interesse de quem nele votou e portanto aderiu a ele, o que não acontece em todas as vezes.

Quando se vê falta de agua, de energia e de vergonha, é porque realmente a coisa é séria, a crise moral está instalada. A política descambou para o seu fracasso, embora muitos afirmem o “avanço da democracia”. O fracasso da política no Brasil relaciona-se a esse personalismo tão comum nas relações sociais brasileiras onde tudo é moeda de troca, principalmente a dignidade, a personalidade e a honestidade. Grande parte dos nossos representantes são personalidades mesquinhas, destas que vemos por ai com seus autoritarismos.

A mesquinharia autoriza o autoritarismo; a ignorância ajuda a crescer imoralidade.

Falta-nos ética de verdade, ética como vergonha e não como mero conceito relativo. Para viver qualquer uma precisa de ética. Sem ética não dá pra sair nem para a rua.

Nenhum esforço é feito no Brasil porque não há nenhuma valorização do trabalho como fundamento produtivo da vida. O trabalho aqui em alguns lugares ainda é semi-escravo, com direito a gritos inclusive, bastante semelhante à casa grande mesmo. Qualquer político brasileiro sabe que governa para uma maioria serviçal e pouca afeita a promover críticas.

A maior parte do trabalho realizado resulta sempre de uma exploração excessiva de um exercício medíocre. Em todos os aspectos da sociedade o brasileiro está sem saída, paga altos impostos e vive sob a inflação que não lhe deixa possuir nada.LaBruyere moralista francês dizia que há apenas duas maneiras de se obter sucesso na vida, pelos próprios hábitos ou pela incompetência alheia, no Brasil a segunda predomina.

Tiê Felix é professor

Artigo: Por que pão é ruim para você: uma verdade surpreendente

Por Vinícius Possebon

Você já deve ter ouvido falar que o pão branco e os grãos refinados não são exatamente os alimentos mais nutritivos para quem busca uma dieta equilibrada. Por isso, os nutricionistas costumam sugerir a substituição desses itens por cereais integrais.

Entretanto, há um detalhe: os grãos, principalmente os que contêm glúten, como o trigo, estão sendo objeto de muitos estudos nos últimos anos. Agora, vários profissionais da saúde dizem que o pão e outros grãos fontes de glúten são prejudiciais.

Mas por que pão é ruim? Como será que ele se tornou o vilão da história?

Excesso de carboidratos e altos níveis de açúcar no sangue

Algumas pessoas não sabem, mas o pão integral nem sempre é feito com grãos integrais, que não foram processados. A verdade é que esses grãos são pulverizados numa farinha muito fina. Embora esse processo preserve os nutrientes, faz com que os produtos possam ser digeridos mais rapidamente.

Quando chegam ao aparelho digestivo, os amidos presentes no pão são rapidamente quebrados e entram na corrente sanguínea como glicose. O resultado disso? Um rápido aumento nos níveis de açúcar e insulina. E até mesmo o pão de trigo integral aumenta os picos de açúcar no sangue mais rápido do que muitas barras de chocolate.

É por isso que estudos sobre dietas com restrição de carboidratos, que eliminam ou reduzem os aminoácidos e açúcares, indicam que pessoas com diabetes ou que precisam perder peso devem evitar todos os grãos.

O pão contém muito glúten

O trigo é riquíssimo em uma proteína chamada glúten, que é responsável pelas propriedades viscoelásticas da massa. Você provavelmente conhece alguém que tem sensibilidade a essa proteína. Quando ingerimos um pão que contém glúten (trigo, espelta, centeio e cevada), o sistema imunológico em nosso trato digestivo “ataca” as proteínas do glúten.

Estudos realizados em indivíduos que não possuíam doença celíaca revelaram que o glúten danifica a parede digestiva, provocando inchaço, dor e cansaço. A sensibilidade ao glúten também foi associada a alguns casos de duas doenças graves do cérebro: esquizofrenia e ataxia cerebelar.

No final das contas, descobriu-se que o glúten é provavelmente prejudicial para a maioria das pessoas, independentemente de terem ou não doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. Quer saber se você está incluído nesse grupo? Experimente eliminar o glúten da sua alimentação durante 30 dias e, em seguida, reintroduzi-lo.

O pão contém outras substâncias perigosas

Assim como outros alimentos processados, a maioria dos tipos comerciais de pão contém açúcar ou xarope de milho. O açúcar, por exemplo, pode provocar muitos danos e, comer alimentos processados que contenham essa substância, é uma das maneiras mais rápidas de prejudicar sua saúde.
Muitos grãos também contém uma substância “anti nutriente” chamada ácido fítico. Trata-se de uma molécula que se “agarra” a minerais essenciais como ferro, zinco e cálcio, impedindo-os de serem absorvidos.

O pão é pobre em nutrientes essenciais

Sejamos honestos: não existe nenhum nutriente no pão que você não possa obter em outros alimentos em quantidades ainda maiores. Como já comentamos antes, nem mesmo o pão integral é tão nutritivo assim: além de ser pobre em nutrientes em comparação com outros alimentos, ele literalmente diminui a absorção de nutrientes de outros alimentos. O trigo integral é só “menos ruim” do que o trigo refinado.

Ninguém duvida que pão integral é melhor do que o pão feito com grãos refinados, já que contêm mais fibras e nutrientes. Apesar disso, ele é apenas o menor de dois males, o que não o torna necessariamente saudável.

Mas não se preocupe: se você realmente quer ou precisa incluir pão na sua dieta, existem algumas opções mais saudáveis. Uma boa dica é procurar um pão feito com grãos germinados encharcados. Quando é preparado dessa forma, a quantidade de ácido fítico é reduzida. Outra opção é consumir pães sem glúten, que são mais saudáveis do que aqueles preparados com grãos que contêm glúten, como o trigo, espelta, centeio e cevada.

Para concluir, se você precisa perder peso ou tem problemas digestivos, é melhor pensar duas vezes se vale a pena manter o pão na sua dieta.

Autor: Vinícius Possebon é personal trainer, palestrante e criador do Sistema de Emagrecimento Queima de 48 Horas. 

Artigo: A busca da felicidade e auto realização

Por Claiton Fernandez

Para viver plenamente e buscar algo que transcenda a nós mesmos, é preciso aprender a interligar de forma harmônica os quatro pilares do equilíbrio: físico, mental, emocional e espiritual.

Vamos ao entendimento dos pilares:

1- Físico: o nosso corpo tem o desempenho de acordo com os cuidados que damos a ele. Se nos alimentarmos de maneira apropriada, praticarmos exercícios físicos, fizermos exames regularmente, nos preocuparmos com o bem estar e a qualidade de vida, certamente teremos longevidade e afastaremos as doenças.

2- Mental: está associado aos nossos pensamentos, raciocínio, percepção e ideias. Um grande desafio é aprendermos a trabalhar os aspectos positivos e negativos, pois deles originam-se os nossos sentimentos, que geram as nossas atitudes e a realidade. Se a mente estiver poluída com medo, ansiedade e imagens de coisas que não nos pertencem e que não estão alinhadas aos nossos objetivos, não encontraremos nela a imagem necessária para gerar a polaridade que magnetizará o que necessitamos. É na mente que conseguimos meditar e visualizar a perfeição do que queremos.

3- Emocional: é onde estão concentrados os nossos sentimentos e emoções. Neste pilar também estão localizados os apegos, responsáveis por 97% de todo o sofrimento humano. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas. É com o emocional que criamos o combustível que move as nossas atitudes.

4- Espiritual: diz respeito à nossa conduta no caminho do bem e da prosperidade com ética, um estado de consciência que é capaz de se relacionar com “algo ou alguém superior”, auxiliando uns aos outros, independentemente da crença. Neste pilar, concentram-se os valores, a inspiração, a tomada de decisões, o comprometimento, a sustentabilidade, a inovação, a expansão da consciência.

Busque a sua essência e o equilíbrio em cada um dos pilares apresentados. Entenda que eles estão presentes em você e na sua caminhada. Cada um de nós tem uma característica e uma forma de perceber o mundo. Tudo está em movimento, nos expressamos, recebemos e imaginamos e, desta forma, criamos uma realidade. E quando o pensar e o agir estão alinhados, criamos a realidade que desejamos.

Dentro e ao redor de nosso corpo há uma energia que precisa ser mobilizada, transitando pelos vários centros do organismo, para atingir o equilíbrio e a harmonia dos quatro pilares. Os caminhos para desenvolver e estimular essa energia devem ser trilhados com cuidado, carinho e, principalmente, muito amor.

É importante que tenhamos presente que a vida é causa e efeito e que nós somos os únicos responsáveis pelo que colhemos. Bom ou ruim, a responsabilidade é nossa.

Lembre-se: você é o seu corpo, o que pensa e sente, somado aos papéis que cumpre ao longo do dia-a-dia, mas, você é também o que acredita!

Finalizo com o pensamento de Einstein:

“Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou. É preciso ir mais longe. Eu penso 99 vezes e nada discuto. Deixo de pensar, mergulho num grande silêncio, e a verdade me é revelada. O ser humano é parte de um todo chamado por nós de universo. Uma parte limitada, no tempo e no espaço. E ele, o ser humano, experimenta a si próprio, seus pensamentos e sensações como coisas separadas do resto, uma espécie de ilusão ótica da consciência”.

Claiton Fernandez é palestrante, consultor e educador. Autor dos livros “Caminhos de um Vencedor” e “Da Costela de Adão à Administradora Eficaz”. Site: www.claitonfernandez.com.br .

Artigo: As 7 práticas para a excelência na liderança

Por Erik Penna

Muitas organizações querem melhorar os resultados e ampliar a desempenho da sua equipe, mas não sabem como ou por onde começar. Eu acredito que a liderança é o “X” da questão e o caminho certo.

James Hunter, autor do livro “O Monge e o executivo”, define liderança como a habilidade de influenciar pessoas a trabalhar entusiasticamente para atingir objetivos estabelecidos e em prol do bem comum. Ou seja, o papel da liderança é fundamental nas corporações bem sucedidas.

Presenciei na prática como o líder faz toda diferença quando fiz um curso com o Instituto Disney. Lá, descobri que a gestão de excelência busca o lucro, mas isso só acontecerá se existir: práticas de encantamento de clientes externos; funcionários satisfeitos, motivados e bem treinados e uma liderança que ensine, inspire e transforme pessoas e resultados.

Faça uma autorreflexão sobre sua performance e as sete práticas para a excelência na liderança que cito a seguir:

1) Paixão

É fundamental ter paixão pelo que se faz. Uma frase do filósofo Confúcio expressa bem esse conceito: “Encontre um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida”. Todos nós temos problemas, mas quando fazemos o que gostamos, a paixão vira amor, as dificuldades viram etapas e os resultados acontecem.

E você, tem chegado entusiasmado no trabalho com aquela paixão no primeiro dia?

2) Comunicação

Como tem sido a comunicação com a sua equipe e pessoas ao seu redor? Tem uma frase do Duda Mendonça, um publicitário que eu gosto muito, que diz que comunicação não é o que a gente fala, e sim o que o outro entende.

Eu digo isso porque visito várias empresas em treinamentos e palestras e percebo que alguns funcionários têm medo dos seus líderes. Quando eles estão em algum tipo de apresentação ou recebem instruções de seus superiores, dizem que entenderam por insegurança ou medo. Ocorre que, de fato, isso não é verdade e resulta num desacordo com o que o líder esperava.

3) Meta

O filósofo Sêneca já disse: “Não existe vento favorável para o marinheiro que não sabe onde ir”.

A meta precisa estar aliada a um bom planejamento e um ótimo monitoramento. Meta é saber aonde quer chegar, planejamento é como chegar e o monitoramento é o acompanhamento que você precisa fazer para este processo ser efetivado com sucesso. Uma dica para ajudar a traçar uma meta corretamente está no sistema SMART, ou seja, ela precisa ser bem Específica, Mensurável, Alcançável, Relevante e Temporal.

4) Disciplina

Disciplina é fazer o que tem que ser feito, ou seja, não adianta fazer apenas o que se tem vontade e sim, fazer o que for necessário para conquistar o objetivo desejado. E mais: disciplina aliada ao foco. Visitando muitas empresas tenho visto líderes atirando para todos os lados. Eles acabam se esquecendo de focar naquilo que é realmente importante e que precisa ser feito.

5) Motivação

Um grande líder precisa saber envolver as pessoas, motivar todos os integrantes da equipe. Com isso, conseguirá transformar interesses individuais em objetivos comuns.

Segundo a teoria do especialista no assunto, o psicólogo David McClelland, a motivação é algo intrínseco, ou seja, de dentro para fora. Mas cabe ao líder criar um ambiente motivador para que o próprio colaborador se automotive. Fatores como desafios constantes, reconhecimento, elogio, possibilidades de crescimento profissional e um bom clima organizacional, favorecem para que os números e os resultados cresçam.

6) Resultados

Nada convence mais do que resultado, portanto, não fique trocando resultado por desculpas. Alguns líderes que não conseguem seus objetivos começam a se justificar e desculpar o tempo todo. Lembre-se ainda que o resultado não deve ser conquistado a qualquer custo ou preço, afinal, o líder deve ser exemplo para os demais.

7) Equilíbrio

Um verdadeiro líder precisa saber administrar o tempo, conciliar a carreira profissional e a vida pessoal, para não correr o risco de ser apenas um grande líder profissional. Ele precisa ter tempo para poder cuidar dos outros pilares que compõem a felicidade, por exemplo, dedicar-se à família. Afinal, não há sucesso profissional que compense o fracasso pessoal.

Acredito que o verdadeiro sucesso é ser feliz, portanto, aproveite intensamente cada momento, só assim a felicidade será plena.

Erik Penna é especialista em vendas, consultor, palestrante e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10”. Site: www.erikpenna.com.br

Artigo: Por que pão é ruim para você: uma verdade surpreendente

Por Vinícius Possebon

Você já deve ter ouvido falar que o pão branco e os grãos refinados não são exatamente os alimentos mais nutritivos para quem busca uma dieta equilibrada. Por isso, os nutricionistas costumam sugerir a substituição desses itens por cereais integrais.

Entretanto, há um detalhe: os grãos, principalmente os que contêm glúten, como o trigo, estão sendo objeto de muitos estudos nos últimos anos. Agora, vários profissionais da saúde dizem que o pão e outros grãos fontes de glúten são prejudiciais.

Mas por que pão é ruim? Como será que ele se tornou o vilão da história?

Excesso de carboidratos e altos níveis de açúcar no sangue

Algumas pessoas não sabem, mas o pão integral nem sempre é feito com grãos integrais, que não foram processados. A verdade é que esses grãos são pulverizados numa farinha muito fina. Embora esse processo preserve os nutrientes, faz com que os produtos possam ser digeridos mais rapidamente.

Quando chegam ao aparelho digestivo, os amidos presentes no pão são rapidamente quebrados e entram na corrente sanguínea como glicose. O resultado disso? Um rápido aumento nos níveis de açúcar e insulina. E até mesmo o pão de trigo integral aumenta os picos de açúcar no sangue mais rápido do que muitas barras de chocolate.

É por isso que estudos sobre dietas com restrição de carboidratos, que eliminam ou reduzem os aminoácidos e açúcares, indicam que pessoas com diabetes ou que precisam perder peso devem evitar todos os grãos.

O pão contém muito glúten

O trigo é riquíssimo em uma proteína chamada glúten, que é responsável pelas propriedades viscoelásticas da massa. Você provavelmente conhece alguém que tem sensibilidade a essa proteína. Quando ingerimos um pão que contém glúten (trigo, espelta, centeio e cevada), o sistema imunológico em nosso trato digestivo “ataca” as proteínas do glúten.

Estudos realizados em indivíduos que não possuíam doença celíaca revelaram que o glúten danifica a parede digestiva, provocando inchaço, dor e cansaço. A sensibilidade ao glúten também foi associada a alguns casos de duas doenças graves do cérebro: esquizofrenia e ataxia cerebelar.

No final das contas, descobriu-se que o glúten é provavelmente prejudicial para a maioria das pessoas, independentemente de terem ou não doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. Quer saber se você está incluído nesse grupo? Experimente eliminar o glúten da sua alimentação durante 30 dias e, em seguida, reintroduzi-lo.

O pão contém outras substâncias perigosas

Assim como outros alimentos processados, a maioria dos tipos comerciais de pão contém açúcar ou xarope de milho. O açúcar, por exemplo, pode provocar muitos danos e, comer alimentos processados que contenham essa substância, é uma das maneiras mais rápidas de prejudicar sua saúde.
Muitos grãos também contém uma substância “anti nutriente” chamada ácido fítico. Trata-se de uma molécula que se “agarra” a minerais essenciais como ferro, zinco e cálcio, impedindo-os de serem absorvidos.

O pão é pobre em nutrientes essenciais

Sejamos honestos: não existe nenhum nutriente no pão que você não possa obter em outros alimentos em quantidades ainda maiores. Como já comentamos antes, nem mesmo o pão integral é tão nutritivo assim: além de ser pobre em nutrientes em comparação com outros alimentos, ele literalmente diminui a absorção de nutrientes de outros alimentos. O trigo integral é só “menos ruim” do que o trigo refinado.

Ninguém duvida que pão integral é melhor do que o pão feito com grãos refinados, já que contêm mais fibras e nutrientes. Apesar disso, ele é apenas o menor de dois males, o que não o torna necessariamente saudável.

Mas não se preocupe: se você realmente quer ou precisa incluir pão na sua dieta, existem algumas opções mais saudáveis. Uma boa dica é procurar um pão feito com grãos germinados encharcados. Quando é preparado dessa forma, a quantidade de ácido fítico é reduzida. Outra opção é consumir pães sem glúten, que são mais saudáveis do que aqueles preparados com grãos que contêm glúten, como o trigo, espelta, centeio e cevada.

Para concluir, se você precisa perder peso ou tem problemas digestivos, é melhor pensar duas vezes se vale a pena manter o pão na sua dieta.

Autor: Vinícius Possebon é personal trainer, palestrante e criador do Sistema de Emagrecimento Queima de 48 Horas. 

Coluna: “Turistando”

Por Menelau Júnior

A língua é um organismo vivo, que obedece muito mais aos falantes de uma comunidade do que a preceitos gramaticais. É o povo quem primeiro modifica a língua, para só depois essas modificações irem parar nos dicionários.

No caso específico da língua portuguesa, podemos dizer que ela nos permite uma facilidade muito grande de criar vocábulos, os chamados “neologismos”. Ainda mais quando se trata de verbos.

É exatamente isso que acontece com a forma “turistando”, que aparece nas postagens de muita gente em redes sociais como Instagram e Facebook. Se já criaram “festando” (para o ato de quem está aproveitando uma festa), “sextando” (para dizer que se está aproveitando uma sexta-feira), nada de surpresa com “turistando” (para dizer que está curtindo a vida como turista).

O curioso é que qualquer verbo que seja um neologismo na língua portuguesa será sempre terminado em “-ar”. Não criamos verbos terminados em “-er” ou “-ir”. São sempre terminados em “-ar” (“festar”, “sextar” e “turistar”) e regulares. Junto com “turistando”, encontrei esta semana também a forma “carneirando”, numa referência a uma foto tirada na famosa praia de Carneiros, litoral sul do estado.

Recentemente, um vídeo do padre Fábio de Melo “viralizou”. O sacerdote faz duras críticas aos governantes do Brasil. Chega a dizer que não falta dinheiro nos hospitais, falta “vergonha na cara daqueles que têm a autoridade e o poder nas mãos”. “Viralizar” é mais um exemplo de verbo criado nas redes sociais.

Obviamente, essas formas verbais devem ficar restritas a ambientes linguísticos informais, como é o caso do Facebook, do Instagram ou twitter. Noutras situações, no lugar de “turistando” e “carneirando”, é melhor usar “passeando”, “viajando” ou “aproveitando” mesmo.

Menelau Júnior é professor

Artigo: O cidadão brasileiro

Por Tiê Felix

É aquele sujeito anônimo, de classe média conservadora que Lula tanto ajudou com seus auxílios medíocres. É aquele mesmo passivo político que se rebela em algumas ocasiões na praça, entre os amigos, porque tem medo do poder e das autoridades. Acredita ele que deve-se tomar cuidado em falar demais para não perder a própria vida.

O cidadão brasileiro procura ignorar a realidade que o cerca, porque essa é dura demais para com ele. Seu salário medíocre não dá sustento pra tantas contas e ele nem reclama, porque é assim mesmo e a vida é difícil.

O cidadão sabe que no Brasil a política é medíocre, não serve pra nada a não ser para trazer problemas e não há muito o que fazer com relação a isso, porque “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. O cidadão não quer problemas, trata todos bem – chama o patrão de doutor –  pelo medo de que algum problema lhe ocorra de modo que o faça ter de buscar algum direito o que ele prefere não ter de procurar. O cidadão descrê dos direitos porque efetivamente estes não existem.

O cidadão brasileiro não se interessa por saber de coisa alguma, porque o saber pode ser bastante doloroso e fazê-lo ver algo que ele não gostaria de saber. O cidadão brasileiro é ignorante não porque quer, mas porque a ignorância é o melhor remédio contra o sofrimento. Quando se desconhece a causa da dor é mais fácil lidar com ela.

O cidadão brasileiro sabe conviver muito bem com os seus diferentes. Ele sabe que diferença não é só de cor, de sexo ou de algo mais; as diferenças no Brasil são da ordem da hierarquia e ele deve a todo custo submeter-se a elas.

O cidadão típico brasileiro reclama, diz o que pensa, não muito alto para não perder aquele empreguinho que lhe foi dado. Ele prefere mesmo manter aquela relação sádica com patrão de submissão e de suposto respeito, mesmo não tendo nenhum dos seus direitos garantidos. Ele prefere o coleguismo com o patrão e com o chefe, porque é preferível assim do que qualquer relação formal. No Brasil nada é formal, tudo é de brincadeirinha.

O formalismo é inexistente no Brasil e o cidadão sabe disso, por isso não exige muito.

Tiê Felix é professor