FBC rebate acusações da PF de ter recebido propina

Nota Oficial

“A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho não teve acesso à manifestação da Polícia Federal. Esclarece que, no processo penal, a conclusão do Inquérito é apenas um registro administrativo da polícia, sem nenhuma verdadeira consequência processual.

O senador Fernando Bezerra espera que o Procurador-Geral da República mantenha suas prévias manifestações, no sentido de que a finalidade do inquérito policial e as atribuições de delegados de polícia concentram-se na apuração de infrações penais, com o intuito de subsidiar a atuação do Ministério Público, não cabendo aos delegados emissão de juízo de valor sobre a conduta investigada.

Por fim, acredita a defesa que os elementos colhidos demonstram que não houve qualquer prática ilícita por parte do Senador”.

André Luís Callegari – advogado do senador Fernando Bezerra Coelho

Shows: secretário indignado com acusações de propina

Do JC Online

carreras

Durante debate promovido neste sábado (25) pelo pograma Mesa de Bar, da Rádio Jornal, o secretário de Turismo do Estado, Felipe Carreras, se exaltou ao comentar as denúncias feitas pelos cantores André Rio e Cezzinha de cobrança de percentuais dos cachês dos artistas de Pernambuco para que eles se apresentem em eventos públicos. As acusações vieram à público nesta semana, através de áudios de um grupo fechado no Whatsapp que vazaram. Durante a transmissão, Carreras disse que está “indignado” com as informações e que faz questão que a Polícia Civil apure o caso com rigor.

De acordo com o secretário, o governo do Estado sempre esteve aberto para dialogar com os artistas. Ele disse ainda que tem conhecimento de várias queixas feitas pela categoria e que várias delas são legítimas. “O governo sempre esteve de portas abertas para os artistas pernambucanos e sabemos que várias das queixas que a classe tem a fazer são legítimas, mas recebemos com indignação a informação de que pessoas sérias de vários órgãos foram colocadas sob suspeita de cobrança de propina. André Rio agora fala de produtores do interior, mas não deixa de nos citar como corresponsáveis. Nossas imagens estão sendo maculadas”, afirmou.

O secretário disse ainda que espera que todos os fatos denunciados pelos artistas sejam apurados pela polícia. “É bom que fique claro que que ontem (24) eu fui pessoalmente à Secretaria de Defesa Social pedir a abertura de um inquérito para que, caso exista algum culpado, este seja punido”, cravou o titular da pasta do Turismo. Neste sábado (25), a assessoria de comunicação da Polícia Civil confirmou o recebimento do pedido e disse que na próxima segunda (27) o chefe da corporação, Antônio Barros, encaminhará a abertura do inquérito.

Questionado por Carreras se já havia recebido alguma proposta de propina de algum representante da Empetur ou da Fundarpe, o cantor André Rio foi categórico. “Não”, disse, mas completou dizendo que as propostas sempre vieram de empresários e de representantes de prefreituras do interior. O artista afirmou ainda que, quando falou em corresponsabilidade do governo, referia-se ao fato de que o governo não teria a preocupação de fiscalizar como as prefeituras estariam usando as verbas destinadas à cultura repassadas à elas pelo Estado. “Temos que construir uma política mais forte. Não estou acusando ninguém, mas dizer que a responsabilidade é apenas das prefeituras é muito fácil”, afirmou o cantor.

Citado em conversa de Delcídio, Romário nega ter conta na Suíça

Romário-Senado

Do Congresso em Foco

O caso é citado por Delcídio para justificar o seu atraso na reunião com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, responsável pelas gravações que levaram à prisão do líder do governo no Senado. O petista diz que se atrasou devido a uma reunião em seu gabinete com Romário, Paes, Pedro Paulo e o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Confira o diálogo em que Romário é citado:

Delcídio – O problema, rapaz, hoje eu tava com minha agenda toda organizadinha só a partir das 13 horas. Pra acabar de complicar ainda mais o jogo aparece o Eduardo Paes, com Pedro Paulo, e com Romário. E com o Ferraço.

Edson – Ué, fizeram acordo, né?

Delcídio – Diz o Eduardo que fez.

Edson – Tinha conta realmente do Romário.

Bernardo – Tinha essa conta?

Delcídio – E em função disso fizeram acordo.

Edson – Seu amigo, então, foi comprado.

Delcídio – O que eu achei estranho, ele ter chegado. Eu perguntei “o que você está fazendo aqui, Romário? “Não, não, vim acompanhar o Eduardo”…

Edson – Esquisito.

Delcídio – Esquisito pra caramba.

Edson – Essa é informação que me deram.

Delcídio – Aí o Eduardo falou assim… Delcídio – porque o Eduardo tenho intimidade, o Eduardo foi companheirão meu aqui, principalmente na CPI dos Correios, ele foi meu braço direito aqui– aí (Eduardo Paes) disse: Delcídio, eu chamei aqui o Romário, ele falou na frente do Romário… chamei o Romário, nos acertamos uma aliança para o Romário apoiar o Pedro Paulo. Mas tem esse motivo.

Edson – Foi o que eles disseram… quem pode melhor apurar é você.

Delcídio – Porque… não é possível, hoje quando eles chegarem… “ué, o que vocês tão fazendo aqui … juntos!” Aí o Eduardo explicou, diz que fizeram uma composição juntos.

Edson – Para apoiar o Pedro Paulo.

Delcídio – Eu fui tirar uma foto com ele, né, que ele… porra, ia tirar uma fotografia com todo mundo com a mão assim, uma em cima da outra. Eu não entendi mais nada.

Edson – Loucura, né.”

Veja a nota publicada por Romário no Facebook sobre o caso:

“Galera, sobrou de novo para mim. Está brabo o negócio.

Encontrei o senador Delcídio Amaral no dia 4 de novembro, quarta-feira, para tratar da votação de um Projeto de Resolução do Senado (PRS 50/2015), do senador José Serra, do qual fui coautor.

Na ocasião, foi feito um pedido ao senador Delcídio Amaral, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos, para agilizar a tramitação do projeto, que tinha o senador Ricardo Ferraço como relator.

Participaram da reunião o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o secretário de Governo, Pedro Paulo, e o senador Ricardo Ferraço. Todos diretamente interessados na aprovação dessa resolução, que propôs o fim de barreiras à cessão de dívida ativa de estados e municípios. Esse foi o teor da reunião.

Hoje chegou à imprensa o áudio de uma conversa do senador Delcídio Amaral e do seu chefe de gabinete com o advogado e o filho do investigado na Operação Lava Jato, ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

No áudio, meu nome é citado. E uma história diferente da relatada acima é contada. O advogado levanta suspeita sobre um assunto que já foi esclarecido por mim e pelas autoridades brasileiras e suíças. Aqueles que novamente fazem acusações inverídicas claro que responderão à Justiça. Qual a credibilidade do advogado de um bandido, corrupto e responsável por roubar uma das principais empresas do país?

Não é novidade para ninguém que o prefeito Eduardo Paes tem interesse que eu apoie o seu candidato à sucessão. Não sou responsável pelo que terceiros falam, apenas pelos meus atos. Assim sendo, deixo claro que não tenho nenhum acordo com ninguém e, infelizmente, o dinheiro não é meu. Digo infelizmente porque, com certeza, se fosse meu, seria fruto de muito trabalho honesto.”

Lula diz estar ‘irritado’ com acusações sobre a família na Lava Jato

Da Folhapress

O ex-presidente Lula chegou direto de uma viagem da Bahia na manhã deste sábado (24) para a 1° Feira Nacional da Reforma Agrária, organizado pelo MST, no Parque da Água Branca, em São Paulo.

Questionado sobre as denúncias feitas no âmbito da Operação Lava Jato envolvendo o empresário e seu amigo pessoal José Carlos Bumlai, Lula desconversou.

“Hoje é sábado, eu sou muçulmano e sábado eu não falo de política”, disse o ex-presidente, confundindo-se com os judeus, que não trabalham no shabat, que vai do pôr-do-sol de sexta ao anoitecer de sábado.

Fernando Soares, o Baiano, disse em seu acordo de delação premiada que Lula se reuniu com Bumlai e o presidente da Sete Brasil por contratos de navios-sonda.

Ele também afirmou que pagou R$ 2 milhões a Bumlai e que o empresário disse, na época, que seriam para quitar a dívida de um apartamento de uma nora do ex-presidente.

Tanto o petista quanto o pecuarista negam peremptoriamente as acusações.

Como a Folha publicou nesta sexta, Bumlai afirma que os recursos que recebeu do lobista foram um empréstimo para pagar empregados de suas fazendas.

Em reunião com a direção nacional do MST durante a feira, Lula desabafou que está muito “irritado” com a citação de seus familiares na Operação Lava Jato.

O ex-presidente disse que antes tinha que ficar defendendo o PT e hoje precisa responder também a acusações envolvendo sua família.

Audiência do vereador Jajá é adiada

A audiência do vereador Jajá (PPS), acusado de comprar um carro roubado, foi adiada nesta quarta-feira (7). A expectativa era que tudo ocorresse dentro dos trâmites legais, mas a junção de novos documentos causou surpresa para a defesa do pós-socialista, que pediu prazo para analisar.

Os documentos anexados ao processo estavam tramitando na 3ª Vara Criminal. “Não tínhamos conhecimento dessa documentação e ficamos ainda mais surpresos ao saber que se trata de um processo que corre em segredo de Justiça”, disse o advogado José Américo, que defende Jajá ao lado de Roberto Vasconcelos.

A defesa do parlamentar agora aguarda a liberação – ou não – da documentação.