Aécio ou Dilma: o peso do apoio pernambucano

Do Blog do Magno

Com a maior votação proporcional entre os governadores eleitos no primeiro turno, o apoio do socialista Paulo Câmara está sendo disputado por Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), que vão disputar o segundo turno na eleição presidencial. Ontem, ambos ligaram para parabenizar o governador eleito de Pernambuco e falar sobre uma possível parceria com o PSB local na segunda fase da disputa pelo Palácio do Planalto.

Ainda sem uma definição em relação ao caminho que o partido deverá tomar no segundo turno, Câmara não deu aos presidenciáveis a resposta que eles gostariam de ouvir. “Falei apenas que vou sentar e conversar”, resumiu o socialista. Ele adiantou, inclusive, que a reunião prevista para ontem com o diretório estadual para discutir a questão do segundo turno não aconteceu. “Não deu tempo. Vamos no reunir hoje para tomar a nossa decisão de forma consensual”, observou.

O teor do encontro, no entanto, conforme antecipou Câmara, não será divulgado. Os socialistas só irão revelar o posicionamento de Pernambuco amanhã na reunião convocada pela executiva nacional do PSB, às 14h, em Brasília. A opinião da ala pernambucana do PSB é importante por duas razões: além de ser o berço político de Eduardo Campos, pesa a expressiva votação de Paulo Câmara (3.009.087 votos). Além disso, também terá influência na decisão as posições da viúva de Eduardo, Renata Campos, e e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

Ontem interlocutores de Aécio tentaram articular uma visita dele à Renata Campos, mas ela ponderou que não seria o momento oportuno. Afirmou que iria aguardar o posicionamento do partido. O ex- candidato a vice na chapa de Marina, Beto Albuquerque (PSB), que defende uma aliança com os tucanos, também ligou alguns vezes ontem para a esposa de Eduardo para costurarem uma posição conjunta.

Embora ainda não tenha ocorrido uma reunião formal do grupo, alguns sinais apontam para uma provável aliança com o tucano. O governador João Lyra Neto (PSB) e Antônio Campos, irmão de Eduardo, defendem o apoio a ele. Já sobre uma possível declaração de Marina  em favor de Aécio, Paulo Câmara afirmou que não tinha conhecimento. “Marina me ligou ontem, mas não pude atender e quando retornei não consegui falar ela”.

Raffiê representa Pernambuco em encontro da Coordenação Nacional de Aécio em São Paulo

Flickr Oficial_Aécio Neves (1)O Presidente Municipal do PSDB de Caruaru, Raffiê Dellon, embarca para a capital paulista nesta sexta-feira para representar os Tucanos de Pernambuco num encontro/formação realizado pela Coordenação Nacional da campanha do presidenciável Aécio Neves, que tem seu QG em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.

As recentes pesquisas feitas no estado paulista dão um empate técnico entre a candidata Dilma Rousseff e o mineiro Aécio Neves, com vitória do tucano num provável segundo turno. O encontro acontecerá na Sede Estadual do PSDB de São Paulo, no Bairro da Moema.

Raffiê também estará assumindo na próxima semana a Coordenação da Campanha de Aécio Neves em Caruaru e no interior do estado, onde irá trabalhar junto com o Prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, e o Vereador recifense André Régis, ambos coordenadores gerais da campanha do candidato a presidente em Pernambuco.

Segundo Raffiê o objetivo no estado é trabalhar no primeiro turno com foco no segundo: “Sabemos da polarização natural entre Dilma e Eduardo no estado, Aécio não é conhecido por cerca de 40% dos pernambucanos, em contrapartida que Eduardo não é conhecido por 3% e Dilma por 5%. Vamos fazer um trabalho organizado, sincronizado, o qual venceremos no segundo turno”. Comentou Dellon.

Dilma lidera pesquisa, mas tem empate técnico com Aécio no 2º turno

Na primeira pesquisa eleitoral feita após a derrota do Brasil na etapa final da Copa do Mundo, a taxa de intenção de votos na presidente Dilma Rousseff oscilou dois pontos porcentuais para baixo. Segundo o instituto Datafolha, ela tem 36%, contra 20% para Aécio Neves (PSDB) e 8% para Eduardo Campos (PSB).download

Em um eventual segundo turno contra o tucano, a petista teria 44%, e seu adversário, 40%. Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente – mas no limite da margem, ou seja, é estatisticamente improvável que ambos tenham a mesma taxa. Em um confronto direto com Eduardo Campos, a presidente venceria por 45% a 38%.

Mas a pesquisa não é conclusiva em relação a um segundo turno. Os adversários de Dilma, somados, tem 36%, mesmo porcentual da petista. Para vencer já no primeiro turno, ela terá de obter mais votos que a soma dos rivais.

O levantamento mostrou piora na avaliação do governo. A parcela dos eleitores que considera a administração do País boa ou ótima caiu de 35% para 32%. Os que veem o governo como ruim ou péssimo passaram de 26% para 29%.

A pesquisa anterior do Datafolha, feita durante a Copa, havia detectado um crescimento de quatro pontos porcentuais na intenção de voto em Dilma, em comparação com o levantamento realizado um mês antes, no início de junho (de 34% para 38%).

O número de junho, porém, foi um ponto fora da curva. Na pesquisa Datafolha de maio, Dilma tinha 37%, patamar próximo ao atingido no início de julho e agora. O mau resultado da época pode ter relação com greves e manifestações ocorridas no País naquele momento. Dois levantamentos do Ibope, feitos um pouco antes e logo depois, mostraram a presidente com 39% e 38%, respectivamente – ou seja, em uma situação de estabilidade, não de oscilação.

A partir de meados de junho, o cenário político foi tomado pelo clima do futebol. Logo na abertura do evento da Fifa, Dilma foi vaiada e xingada por parte do público.

Em um primeiro momento, Aécio e Campos afirmaram que as vaias seriam consequência do que a presidente havia “plantado” ao longo do tempo. O tucano, porém, recuou horas mais tarde. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, creditou as ofensas a Dilma à “elite” presente no estádio. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, porém, disse que a manifestação não partiu apenas da “elite branca”.

Na final da Copa, no Maracanã, Dilma voltou a ser hostilizada pela torcida, ao entregar a taça à seleção alemã.

Aécio tem medo dos governos do PSDB, diz Humberto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou nesta segunda-feira (2), em discurso na tribuna, que o senador e pré-candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves (MG), tem “medo e crise de pânico” quando se compara o Brasil atual, liderado pelo PT, e o de ontem, administrado pelo PSDB.

Munido de dados oficiais de órgãos como o IBGE e o Banco Central, o parlamentar comparou as gestões de Lula e Dilma (2003-2014) com a de Fernando Henrique (1995-2002). Humberto citou aumentos inimagináveis de preços de bens administrados no governo tucano, incluindo gasolina, luz, água e gás de cozinha.

“Nos governos do PSDB, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 203% em apenas oito anos, o preço da gasolina explodiu em 223% e o telefone fixo teve um aumento de 509%, mesmo depois de o PSDB ter vendido todas as nossas teles. As tarifas de água e esgoto aumentaram em 169%, os planos de saúde subiram 188% e o preço do botijão de gás, que durante mais da metade do governo Lula não teve um único centavo de aumento, nos governos do PSDB cresceu 452%”, enumerou.

Segundo Humberto, naquele período, a tarifa da energia elétrica também aumentou 254%, o que “não impediu o Brasil de ser submetido a um vergonhoso apagão entre os anos de 2001 e 2002, gerando um prejuízo de R$ 45 bilhões ao país, segundo o Tribunal de Contas da União”.

“Em suma, quando o PSDB do senador Aécio Neves, pré-candidato do partido à Presidência da República comandava o Brasil, todos esses preços sensíveis à população subiram numa média de mais de 200%. Vou repetir os dados do Banco Central: no governo Fernando Henrique, mais de 200% de aumento médio nos preços das passagens de ônibus, do gás, da luz, do telefone, da gasolina para os trabalhadores. No governo Dilma, 11%”, resumiu.

O líder do PT lembrou ainda que nos governos do PT a inflação está na média de 5,8%, enquanto nos do PSDB foi superior a 9%. Além disso, o senador questionou o comportamento da oposição diante das peças publicitárias exibidas pelo Partido dos Trabalhadores que fazem um comparativo entre o Brasil de hoje e o do passado. A Justiça Eleitoral, a pedido da oposição, suspendeu a propaganda.

“Eles não gostaram do que viram quando nós levantamos o espelho. Mas os nossos adversários têm certa razão: relembrar o Brasil do passado, olhar aquele Brasil que aparece no retrovisor é trazer à tona todo o legado de miséria, de pobreza, de estagnação econômica, de desemprego, de preços altos e de arrocho salarial que eles nos deixaram. E que os governos do PT conseguiram superar”, declarou.

”Dilma Bolada” baixa nível e associa Aécio a cocaína

Do Blog do Magno

O perfil fake da presidenta Dilma Rousseff, a Dilma Bolada, perdeu a compostura nesta segunda-feira (12) e bateu-boca com um usuário do twitter, defensor do pré-candidato ao planalto, senador Aécio Neves.

Para cutucar o humorista Jefferson Monteiro, o @aeciodigital enviou imagens de Dilma levantando a “taça das corrupções”. Ignorado, o perfil alfinetou o “Camping Digital”, evento promovido pelo PT para treinar seus militantes a atuarem nas redes sociais durante as eleições 2014. “Com dinheiro do povo dá pra fazer muuuito mesmo! êta presidenta esperta! ;) ”, escreveu, ainda sem resposta e disparando: “rsrs sua cara mesmo não querer falar de política! êta presidenta inutil! beijos!”.

BAIXOU NÍVEL

Depois dessa, Dilma Bolada perdeu a paciência e respondeu: “me deixem em paz e foquem na campanha de vocês em desmistificar a fama do seu candidato de viciado em cocaína”, escreveu, marcando também a usuária @alimacindo, que retwittou uma pergunta questionando se a página de ambos servia para fazer campanha eleitoral.

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Datafolha: Dilma tem 35% de rejeição e Aécio 31%

Do Blog do Magno

Levantamento do Datafolha divulgado nesta sexta-feira (9) mostra que o nível de rejeição da presidente Dilma Rousseff (PT) subiu de 33%, índice registrado pelo instituto no mês passado, para 35%. O pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves, registrou queda de dois pontos percentuais, caindo de 33% para 31%. O ex-governador Eduardo Campos (PSB) manteve o índice de rejeição de 33%.

A rejeição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso fosse candidato, ainda seria a menor entre os principais concorrentes avaliados. Lula aparece no levantamento de hoje com apenas 17% de rejeição, uma queda de 2% diante do levantamento feito em abril, quando 19% do eleitorado disse não votar no petista em hipótese alguma.

A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 7 e 8 de maio de 2014 com 2.844 pessoas em 174 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00104/2014.

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Datafolha: Aécio sobe 4 pontos e leva ao 2º turno

Do Blog do Magno

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo indica que a chance de vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno caiu. Segundo o levantamento, a petista tem 37% das intenções de voto. Juntos, os outros candidatos somam 38%. Na segunda posição do levantamento, aparece o senador tucano Aécio Neves (MG), que cresceu quatro pontos percentuais em relação à última pesquisa, e tem 20% das intenções de voto. Na terceira colocação aparece o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que registrou 11% das intenções de voto.

O candidato Pastor Everaldo (PSC) tem 3% das intenções de voto e está empatado tecnicamente com outros nomes como Eduardo Jorge (PV), José Maria (PSTU), Denise Abreu (PEN) e Randolfe Rodrigues (PSOL), que registraram 1% cada um. Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) tiveram menos de 1%

Do total de entrevistados, 16% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos. Outros 8% declaram que ainda estão indecisos.

Lula Candidato:

De acordo com a pesquisa, 58% das pessoas ouvidas acham que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser o candidato petista. Dos entrevistados que declararam preferência pelo PT, 75% disseram considerar o ex-presidente como melhor nome do partido nas urnas.

A aprovação ao governo Dilma caiu de 36%, no último levantamento, para 35%. Atualmente, 74% dos eleitores dizem querer mudanças no governo do País. Para 38% dos entrevistados, Lula é o político mais preparado. Dilma, que havia sido citada por 16% há um mês e 19% em fevereiro, apareceu com 15%. Aécio é considerado o melhor nome por 19%, e Campos 10%.  A pesquisa ouviu 2.844 pessoas em 174 municípios do País entre os dias 8 e 7 de maio. 

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Humberto desafia Aécio a revelar suas medidas impopulares

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), desafiou, nesta quarta-feira
(7), o pré-candidato do PSDB, Aécio Neves (MG), a revelar ao país as
medidas impopulares que disse estar disposto a tomar caso seja eleito
presidente da República. A revelação de Aécio foi feita a banqueiros e
empresários num jantar oferecido por eles, em São Paulo, ao tucano.

Comparando as gestões dos governos Lula e Dilma com os oito anos do PSDB,
Humberto listou, da tribuna do Senado, as conquistas alcançadas pelos
governos do PT relacionadas a emprego, renda, economia, controle da
inflação, programas sociais, moradia e educação, demonstrando que os
resultados conquistados pelos petistas foram muito mais expressivos do que
os da gestão do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

O líder do PT lembrou que Aécio Neves disse, dividindo a mesa com
banqueiros e outros representantes da elite do país, que, em um eventual
mandato seu, não teria nenhuma preocupação em tomar ‘medidas impopulares’.
“Temos de perguntar ao senador Aécio que medidas impopulares são essas. Nós
vamos voltar para o desemprego? Nós vamos voltar para o arrocho salarial?
Nós vamos voltar para o crescimento da desigualdade?”, questionou.

Humberto acredita que o governo do PSDB seria marcado, mais uma vez, pela
“mão dura contra o trabalhador, os direitos e conquistas trabalhistas e
movimentos sociais”. “Como no passado, essa é a prova de que o PSDB não
quer se comprometer com programas sociais como o Bolsa Família e como o
Mais Médicos, e que vai insistir na política de distribuir lucros para os
mais ricos em prejuízo dos mais pobres”, afirmou.

O líder do PT também criticou a ação ajuizada pelo PSDB no TSE pedindo a
aplicação de multa por suposta propaganda eleitoral antecipada feita pela
presidenta Dilma Rousseff. No último pronunciamento em cadeia nacional, ela
determinou a correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5% para o próximo
ano e a atualização dos benefícios do Bolsa Família em 10%.

“Eles não corrigiram 1% – nem 1%, nem 1% – desses limites para isenção do
Imposto de Renda durante seis anos no governo FHC. Na época em que
governava o Brasil, o PSDB ia à televisão e ao rádio para falar de crise
econômica, de crise financeira, da instituição de multas e impostos, de
racionamento de energia elétrica, em razão dos tantos apagões que assolavam
este País”, afirmou. “Quando ouvirmos um tucano falar de uma proposta nova,
de uma mudança que quer fazer, precisamos perguntar: por que não fizeram no
tempo em que eram governo?”, declarou.

De acordo com o senador, os governos Lula e Dilma têm muitas conquistas
reconhecidas pela população, entre elas o pagamento de toda a dívida do
país ao FMI, a retirada de 36 milhões de brasileiros da linha da extrema
pobreza, a redução nas tarifas de energia elétrica, a vitória na partilha
do campo de petróleo de Libra, os avanços nas políticas de gênero e nas de
igualdade racial.

Humberto acredita que o povo brasileiro não quer mudar para o passado
e, por mais que a oposição tente desgastar o governo, tem “convicção
absoluta de que o povo brasileiro quer continuar mudando, marchar, seguir
em frente, avançar e não vai considerar essas propostas de retorno ao
passado”.