Casos de tuberculose bovina faz fiscalização redobrar atenção em Águas Belas‏

A equipe de médica veterinária e técnicos do Matadouro Municipal de Águas Belas flagrou, pela segunda vez em menos de uma semana, duas carcaças contaminadas com tuberculose e outra com um abscesso no fígado. Os fatos preocupam, pois a tuberculose é de fácil transmissão e poderá atingir outros bovinos na mesma região. De acordo com a médica veterinária responsável pelo Matadouro, Edmácya Ubirajara, a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) já foi acionada para investigar os casos e agir imediatamente. Após a identificação, as duas carcaças foram incineradas e o fígado descartado, assim como regem as regras da Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem.

A primeira carcaça foi identificada com tuberculose no último dia 17 de agosto, com sinais visíveis e atestados pela médica veterinária. Dois dias depois outra carcaça apresentou um abscesso no fígado, o que torna apenas o órgão descartável. A segunda ocorrência de tuberculose foi no domingo, 21 de agosto, quando outro animal foi diagnosticado com tuberculose e também foi descartado e incinerado. “Os casos de abscessos no fígado são comuns. Neste específico, teve origem da alimentação do animal, que ingeriu um arame farpado que perfurou o fígado. Mas, a tuberculose nos traz um alerta porque pode ser da mesma propriedade e por isso a necessidade de encaminhar para o órgão competente”, detalha. A médica veterinária informou ainda que entregará ao representante da Adagro em Águas Belas, Dr. Laerte Gurgel, o Guia de Transporte Animal (GTA) das carcaças descartadas para que seja iniciada uma investigação.

Edmácya explica que a tuberculose é uma zoonose que pode ser transmitida facilmente para os humanos. “Pessoas que mantém contato direto, e continuo com animais doentes, como criadores, magarefes e médicos veterinários podem se contaminar através da respiração, fezes, leite e fluidos corporais dos animais. A contaminação também se dá pela ingestão do leite in natura e seus derivados. É de fundamental importância a fiscalização rigorosa do médico veterinário nos matadouros, pois trata-se de uma doença grave, onde coloca-se em risco a saúde pública”, destaca a médica veterinária. A fiscalização, garante, continuará da mesma forma, com atenção e acompanhamento especializados.

A identificação das carcaças contaminadas só foi possível mediante as melhorias implantadas após a revitalização que o Matadouro Municipal de Águas Belas passou nos últimos anos. O local recebeu um investimento de R$ 400 mil em maquinário e infraestrutura para atender as exigências dos órgãos competentes.  O passo a passo da fiscalização é acompanhado pela médica veterinária, que fiscaliza de perto todos os procedimentos. Um funcionário verifica se o animal não tem nenhum problema físico e se está em dia com as vacinas exigidas pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). Em seguida, o animal é encaminhado para o abate. Atualmente, com funcionamento regular às quartas, sextas e domingos, o local já abate cerca de 120 animais a cada sete dias, vindos da própria cidade e de Itaíba.

Microcefalia: 1.749 casos confirmados no Brasil‏

Novo boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta quarta-feira (27), aponta que, até 23 de julho, foram confirmados 1.749 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados 3.062 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.

Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.703 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.892 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.

Do total de casos confirmados (1.749), 272 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.749 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 609 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 371 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4,3% do total de casos notificados. Destes, 106 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 200 continuam em investigação e 65 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados, além da possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 23 de julho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.062

1.749

3.892

8.703

Alagoas

63

79

189

331

Bahia

652

282

284

1.218

Ceará

152

136

260

548

Maranhão

93

134

62

289

Paraíba

249

155

494

898

Pernambuco

398

376

1.300

2.074

Piauí

12

92

74

178

Rio Grande do Norte

191

123

135

449

Sergipe

76

117

57

250

 Nordeste

1.886

1.494

2.855

6.235

Espírito Santo

88

22

68

178

Minas Gerais

68

4

63

135

Rio de Janeiro

317

95

187

599

São Paulo

365

11

189

565

Sudeste

838

132

507

1.477

Acre

12

2

30

44

Amapá

2

7

4

13

Amazonas

13

8

5

26

Pará

56

1

0

57

Rondônia*

4

5

9

18

Roraima

4

10

13

27

Tocantins

63

17

88

168

Norte

154

50

149

353

Distrito Federal

4

6

39

49

Goiás

39

15

95

149

Mato Grosso

92

36

128

256

Mato Grosso do Sul

10

5

14

29

Centro-Oeste

145

62

276

483

Paraná

0

4

37

41

Santa Catarina

3

1

6

10

Rio Grande do Sul

36

6

62

104

Sul

39

11

105

155

Microcefalia: 1.581 casos confirmados em todo o país‏

O Ministério da Saúde confirmou 1.581 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Os dados estão no boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (15). O informe reúne as informações encaminhadas semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde referentes à semana 23 deste ano, que vai até 11 de junho.

O novo boletim registrou 3.308 casos descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso. Outros 3.047 permanecem em investigação. Ao todo, desde o início das investigações, em outubro de 2015, foram notificados 7.936 casos suspeitos de microcefalia em todo o Brasil.

Do total de casos confirmados, 226 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.581 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 562 municípios, localizados em 25 unidades da federação e no Distrito Federal. Não existe registro de confirmação apenas no estado do Acre.

Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 317 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 73 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 198 continuam em investigação e 46 foram descartados.

O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 11 de junho de 2016

Regiões e Unidades Federadas

Casos de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.047

1.581

3.308

7.936

Alagoas

61

73

173

307

Bahia

667

254

214

1.135

Ceará

178

122

205

505

Maranhão

81

130

56

267

Paraíba

297

139

450

886

Pernambuco

474

366

1.159

1.999

Piauí

9

87

73

169

Rio Grande do Norte

258

113

63

434

Sergipe

73

110

50

233

Região Nordeste

2.098

1.394

2.443

5.935

Espírito Santo

92

12

49

153

Minas Gerais

59

3

55

117

Rio de Janeiro

276

70

145

491

São Paulo

209ª

8b

166

383

Região Sudeste

636

93

415

1.144

Acre

21

0

17

38

Amapá

1

7

3

11

Amazonas

11

6

5

22

Pará

40

1

0

41

Rondônia

5

5

7

17

Roraima

5

10

11

26

Tocantins

48

11

80c

139

Região Norte

131

40

123

294

Distrito Federal

4

5

36

45

Goiás

59

14

67

140

Mato Grosso

86

23

118

227

Mato Grosso do Sul

2

2

14

18

Região Centro-Oeste

151

44

235

430

Paraná

3

4

30

37

Santa Catarina

1

1

5

7

Rio Grande do Sul

27

5

57

89

Região Sul

31

10

92

133

1 Número cumulativo de casos notificados que preenchiam a definição de caso operacional anterior (33 cm), além das definições adotadas no Protocolo de Vigilância (a partir de 09/12/2015) que definiu o Perímetro Cefálico de 32 cm para recém-nascidos com 37 ou mais semanas de gestação e demais definições do protocolo.
2Apresentam alterações típicas: indicativas de infecção congênita, como calcificações intracranianas, dilatação dos ventrículos cerebrais ou alterações de fossa posterior entre outros sinais clínicos observados por qualquer método de imagem ou identificação do vírus Zika em testes laboratoriais.
3Foram confirmados 226 casos por critério laboratorial específico para vírus Zika (técnica de PCR e sorologia).
4Descartados por apresentar exames normais, por apresentar microcefalia e/ou malformações congênitas confirmada por causas não infecciosas ou por não se enquadrar nas definições de casos.
a. Conforme informado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”, da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo 209 casos se encontram em investigação para infecção congênita. Desses, 39 são possivelmente associados com a infecção pelo vírus Zika, porém ainda não foram finalizadas as investigações.
b. 01 caso confirmado de microcefalia por Vírus Zika em recém-nascido com local provável de infecção em outra UF.
c. Redução no valor após revisão e correção (erro de digitação, classificação).

Saúde confirma 1.198 casos de microcefalia no país

Até o dia 23 de abril, foram confirmados 1.198 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, em todo o país. Ao todo, foram notificados 7.228 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 2.320 foram descartados. Outros 3.710 estão em fase de investigação. As informações são do novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (26), que reúne as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Do total de casos confirmados, 194 tiveram confirmação laboratorial para o vírus Zika.  No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Os 1.198 casos confirmados ocorreram em 435 municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Já os 2.320 casos foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

No mesmo período, foram registrados 251 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 54 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 167 continuam em investigação e 30 foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos, além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Microcefalia: casos em investigação chegam a 3.935 no país

O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.935 casos suspeitos de microcefalia em todo o país. Desse total, 60,1% dos casos (3.174) foram notificados em 2015 e 39,9% (2.106) no ano de 2016. O novo boletim divulgado nesta quarta-feira (17) aponta, também, que 508 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sugestivos de infecção congênita.

Outros 837 casos notificados já foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas. Amapá e Amazonas são os únicos estados da federação que não tem nenhum registro de casos.

Os 508 casos confirmados ocorreram em 203 municípios, localizados em 13 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

No total, foram notificados 108 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 27 foram investigados e confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central.  Outros 70 continuam em investigação e 11 já foram descartados. Ao todo, 5.280 casos suspeitos de microcefalia foram registrados desde o início das investigações em 22 de outubro de 2015 até 13 de fevereiro de 2016.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 22 unidades da federação. São elas: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

ORIENTAÇÃO – O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 13 de fevereiro de 2016

Regiões e Unidades Federadas Casos  de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita Total acumulado de casos notificados de 2015 a 2016
Em investigação Confirmados Descartados
Brasil 3.935 508 837 5.280
Alagoas 90 25 89 204
Bahia 583 107 54 744
Ceará 243 24 20 287
Maranhão 159 0 16 175
Paraíba 423 56 287 766
Pernambuco 1.203 182 159 1.544
Piauí 74 30 12 116
Rio Grande do Norte 228 70 20 318
Sergipe 177 0 8 185
Região Nordeste 3.180 494 665 4.339
Espírito Santo 58 3 3 64
Minas Gerais 24 0 39 63
Rio de Janeiro 227 2 4 233
São Paulo 111 0 29 140
Região Sudeste 420 5 75 500
Acre 22 0 0 22
Amapá Sem registro Sem registro Sem registro Sem registro
Amazonas Sem registro Sem registro Sem registro Sem registro
Pará 10 1 0 11
Rondônia 1 0 0 1
Roraima 8 0 0 8
Tocantins 88 0 17 105
Região Norte 129 1 17 147
Distrito Federal 6 0 17 23
Goiás 72 6 2 80
Mato Grosso 122 0 46 168
Mato Grosso do Sul 5 1 5 11
Região Centro-Oeste 205 7 70 282
Paraná 1 0 9 10
Santa Catarina 0 0 1 1
Rio Grande do Sul 0 1 0 1
Região Sul 1 1 10 12

 

Casos de abandono de animais durante as férias aumentam cerca de 50%

No período de férias, o número de cães na Gerência de Proteção dos Animais aumenta cerca de 50%. Nos feriados prolongados, esse número tende a se intensificar. Atualmente, o local acolhe 140 animais, entre cães e gatos, adultos e filhotes.

Isso ocorre porque muitos são abandonados nas ruas pelos donos que viajam durante o período de veraneio e não têm com quem deixá-los. Essa prática é contra a lei. O abandono e os maus tratos aos animais são crimes previstos em lei, com punição de três meses a um ano de detenção e multa.

Na opinião do gerente de proteção animal, Fagner Fernandes, a partir do momento que se toma posse do animal, a responsabilidade pelos cuidados e proteção do mesmo é do proprietário. “Frisamos sempre aos adotantes o compromisso que devem ter ao adotar um animal. Ninguém é obrigado a adotar, mas a partir do momento em que a responsabilidade é assumida, precisa saber que o animal exige atenção e que não pode abandoná-lo ao surgimento do primeiro empecilho”, ressalta o gerente.

Conforme o veterinário José Simonal, os motivos do abandono de animais são os mais absurdos possíveis. “Durante o período de férias, muita gente viaja e quer se desfazer dos animais por não ter com quem deixar ou por não dispor de recursos para manter o cão em outro lugar enquanto estiver fora, e esquece que o animal está acostumado ao ambiente familiar. Quando está na rua, ele fica mais suscetível a ser atropelado, a ser ferido, a não se alimentar corretamente”, comentou.

A Gerência conta com um canil com capacidade para 60 cães, não tendo condições de acolher a todos os animais que por ventura forem abandonados. O órgão prioriza o recolhimento de animais que se encontrem em estado de vulnerabilidade, doentes ou correndo risco de morte. Segundo o gerente de proteção dos animais, Fagner Fernandes, algumas pessoas que compram ou adotam os animais não levam em conta que eles irão crescer, precisar de cuidados ou latirem.

A GPA orienta que os donos de cães deixem seus animais com parentes, vizinhos ou cuidadores que ofereçam serviços de hospedagem para cães, dessa forma oferecendo segurança e cuidado para seu cão.

Sempre denuncie os maus tratos. Essa é a melhor maneira de combater os crimes contra animais. Quem presencia o ato é quem deve denunciar. Deve haver testemunha, fotos e tudo que puder comprovar o fato. Não tenha medo. Não é necessário se identificar! Denunciar é um ato de cidadania. Ameaça de envenenamentos, bem como envenenamentos de animais, também podem e devem ser denunciados.

Os casos de abandono, agressão e violência contra animais devem ser relatados ao Disk Denúncia Agreste, através do número 3719-4545, que funciona 24 horas,  durante todos os dias da semana, inclusive feriados. De segunda a sexta-feira, no horário das 7h às 13h, as denúncias também podem ser feitas a Gerência de Proteção Animal do município, através do 3724-0333. Em ambos os órgãos a identidade do denunciante é mantida em sigilo.

Casos de microcefalia em bebês atingem ao menos seis Estados

Da Folha de S. Paulo

Ao menos seis Estados já informam aumento inesperado no número de recém-nascidos com microcefalia, malformação do crânio que pode levar a sequelas graves no desenvolvimento da criança.

Outros têm reforçado os alertas para que médicos e hospitais redobrem a atenção para diagnósticos. Além de Pernambuco, Estado que concentra a maioria das ocorrências, com mais de 141 notificações, há registros no Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Piauí, de acordo com secretarias de Saúde.

Também há casos em investigação no Ceará, afirma o Ministério da Saúde.

Juntos, esses Estados concentram ao menos 240 casos confirmados de microcefalia.

Na quarta (11), o país decretou emergência nacional de saúde pública devido ao crescimento nos casos identificados da anomalia, considerada rara. O bebê diagnosticado com microcefalia nasce com o perímetro da cabeça igual ou abaixo de 33 cm –a média é de 35 cm a 37 cm.

“O crânio fica menor porque o cérebro não cresceu”, diz Mônica Coentro, coordenadora de pediatria do Imip (Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira), um dos hospitais de referência no acompanhamento em PE.

Segundo ela, possíveis limitações à criança vão depender da gravidade de cada caso. “Vamos ter que acompanhar para ver se haverá deficit, e quais vão apresentar. Podem ter deficiência visual, ou auditiva, motora e cognitiva.”

Os motivos que levam à malformação, porém, ainda não foram identificados.

Parte das mulheres que deram à luz aos bebês com microcefalia no Nordeste informou ter tido manchas vermelhas no corpo durante a gestação, um dos sintomas relacionados a vírus como o da zika, doença transmitida pelo mesmo vetor da dengue e já identificada em 14 Estados.

O ministério estuda enviar amostras coletadas em exames para o exterior.

O diretor do departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que mulheres no Nordeste devem adiar a gravidez para evitar casos de microcefalia.

“Não engravidem agora. Esse é o conselho mais sóbrio que pode ser dado”, afirmou.

Em nota, o ministério disse apenas que essas mulheres devem “conversar com a equipe de saúde de sua confiança” até que sejam esclarecidas as causas do aumento de microcefalia em Estados do Nordeste. “Nessa consulta, devem avaliar as informações e riscos.”

Ministério da Saúde mostra redução nos casos de dengue

Boletim da dengue, divulgado nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde, mostra que o pico de transmissão da doença já passou. De março para abril houve uma redução de 27% dos casos de dengue no Brasil. No mês de março foram registrados 337,7 mil casos, período considerado como o pico da transmissão. Já em abril a doença recuou para 246,6 mil notificações. A tendência é continuar a redução da transmissão com a chegada do inverno, mas as medidas de prevenção devem ser mantidas durante todo o ano.

Ao todo, 13 estados apresentaram redução dos casos na comparação da transmissão de março para abril. As maiores reduções foram nos estados do Amapá (79,3%), que teve 682 casos em março e caiu para 141, em abril; São Paulo – que reduziu a transmissão em 51,3%, de 192,2 mil casos, em março –  para 93,7 mil, em abril; e Maranhão (47,2%), com queda de 2,2 mil para 1,2 mil. (veja tabela abaixo)

Neste ano, foram registrados 845,9 mil casos de dengue até dia 9 de maio (SE-18). A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de casos, com 653,1/100 mil habitantes (99.403 casos); seguida pelas regiões Sudeste, com 648,1/100 mil habitantes (551.657 casos); Nordeste, com 221,4/100 mil habitantes (124.376 casos); Sul, com 163,9/100 mil habitantes (47.554 casos); e Norte, com 133,3/100 mil habitantes (23.007 casos). O Ministério da Saúde também foi notificado de 290 óbitos e 505 casos graves no mesmo período de 2015.

Na comparação com 2014, o número de casos de dengue representa um aumento de 155,5% e uma redução de 30% na comparação com 2013 no mesmo período. Em 2013 foram registrados 1,2 milhão de casos da doença, neste mesmo período. Com relação aos óbitos, o número deste ano representa um aumento de 25% na comparação com 2014 e uma redução de 33,3% na comparação com 2013. Naquele ano, foram registradas 435 mortes, neste mesmo período.

Casos de dengue não são registrados em Riacho das Almas

Riacho das Almas é uma das cinco cidades pernambucanas que não apresentou nenhum caso de dengue em 2015. De acordo com dados do último Levantamento de índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypit (LiraA), divulgado no mês passado, o município apresenta índices considerados seguros de focos de transmissão da dengue.

Os bons resultados se devem ao trabalho do Departamento de Endemias da Secretaria de Saúde. Os 16 profissionais do departamento são divididos em três equipes.

Além disso, o departamento disponibiliza o atendimento imediato. Os telefones do Departamento de Endemias da Secretaria de Saúde de Riacho das Almas são (81) 3745.1133 e (81) 7111.5862.

Prevenção – Outro fator determinante para os bons resultados de Riacho das Almas no combate à dengue se deve à colaboração da comunidade, que tem feito a sua parte não deixando água parada e facilitando o acesso dos agentes de endemias ao interior das residências. Além disso, a presença constante de funcionários da Secretaria de Saúde nos córregos e canais inibe a conhecida prática de jogar lixo e animais mortos nestes locais, o que também ajuda na prevenção da proliferação de focos da doença.

Nos últimos três anos, a cidade teve somente um caso da doença confirmado. O caso de dengue hemorrágica foi registrado em 2013, e de acordo com investigação da Secretaria de Saúde de Riacho das Almas, a vítima foi infectada em outra cidade e já chegou a Riacho das Almas doente. Moradora do Sítio Chicão, a mulher não deu prosseguimento adequado ao tratamento e acabou morrendo. De qualquer forma, o Departamento de Endemias realizou um combate enérgico a possíveis focos em um raio de 300m da casa da moradora.

Caruaru está com os casos de dengue em baixa

Os últimos índices da dengue em Caruaru, em 2015, mostraram queda em relação a 2014. O indicador de infestação, de 3,5%, no primeiro bimestre do ano, é menor que os 3,8% do ano passado, no mesmo período. O bom resultado é derivado do trabalho do Departamento de Vigilância Ambiental, que visitou cerca de seis mil imóveis e coletou 207 amostras em reservatórios de água. Os bairros que tiveram o melhor desempenho foram Caiucá, Cajá, Centenário, Centro, Cidade Jardim, Divinópolis, Jardim Panorama, João Mota, José Carlos de Oliveira, Monte Bom Jesus, Morada Nova e Nova Caruaru. Já os bairros que necessitam de uma maior vigilância são Salgado, Santa Rosa, Rendeiras e Indianópolis.

A cidade também não registrou sequer um caso da febre Chikungunya em 2015, repetindo o bom resultado de 2014. Houve uma suspeita da febre em paciente atendido na rede municipal no início desse ano. Exames realizados pela Secretaria de Saúde do Estado, atendendo encaminhamento da Secretaria de Caruaru, deram resultado negativo, sendo as amostras coletadas e checadas pelos especialistas na prevenção da febre, em tudo parecida, nos sintomas, com a dengue, só que de intensidade maior.

O Departamento de Vigilância em Saúde acredita que o controle da dengue promovido na cidade reflete diretamente ao bom resultado de, até o momento, não se ter casos confirmados da Chikungunya, já que essa doença também é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.“ Na contra mão de muitas cidades de Pernambuco, Caruaru está numa posição confortável, em relação ao índice de dengue. Os resultados do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LiraA) do ano revelam números positivos.”, explica Paulo Florêncio.