PSB anuncia chapa Eduardo Campos-Marina Silva até o fim do mês

Do Poder Online

O PSB já decidiu que vai anunciar até o fim do mês a chapa presidencial encabeçada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tendo a ex-senadora Marina Silva na vice. A chapa idealizada desde a filiação de Marina ao partido será oficializada antes do carnaval.

O ideal, dizem socialistas, é formalizar a chapa antes do início dos encontros regionais do partido. O primeiro deles, no Sul, está previsto para o dia 22.

Uma única peça importante que segue indefinida é o nome do candidato do partido em São Paulo, condição colocada na mesa pela ex-verde. O PSB paulista baterá o pé na indicação do deputado Márcio França para a vaga. Ainda há no partido quem acredite que seja possível convencer a ex-prefeita da capital Luiza Erundina a aceitar a vaga.

O PSB diz que não vai apressar a negociação. Não quer correr o risco de errar no maior colégio eleitoral do país.

Armando convida PDT para compor chapa em Pernambuco

O senador Armando Monteiro, presidente do PTB de Pernambuco, esteve nesta terça-feira (4) em Brasília (DF), na sede do PDT nacional, para uma reunião com o mandatário do partido, Carlos Lupi.

Armando foi ao encontro de Lupi oficializar o convite para que o PDT integre a chapa majoritária com o PTB nas eleições deste ano no Estado. No encontro, não se discutiu posição na chapa ou nomes que possam vir a ocupá-la. Essa discussão será feita mais adiante, com o conjunto de partidos aliados.

Segundo Armando, o convite foi feito porque o PDT é um aliado importante da presidente Dilma Rousseff (PT) no plano nacional e tem uma longa história de participação na vida política do Brasil. Além disso, o senador mantém laços antigos com o PDT, ao qual seu pai, o ex-ministro Armando Monteiro Filho, foi filiado durante anos, período em que construiu fortes vínculos com seu fundador, o ex-governador Leonel Brizola (1922-2004).

Lupi adiantou que discutirá o assunto com os dirigentes do PDT em Pernambuco e ressaltou a importância do fortalecimento do partido no Estado nas próximas eleições. “É importante o partido crescer e darmos visibilidade à legenda. Precisamos eleger um maior número de deputados. Tudo que for feito virá do debate”, concluiu.

Eduardo Campos contra a reeleição: último ato por Marina vice

Do Brasil247

A despeito de comentar um relatório do Banco Mundial sobre o crescimento da economia em 2014, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, disse, em postagem no Facebook, neste fim de semana, que defende o fim da reeleição. É o último aceno do governador de Pernambuco para ter a ex-senadora Marina Silva como sua vice na chapa do PSB.

“Sou defensor do fim da reeleição. Não é possível que o país, os estados e os municípios fiquem reféns de projetos eleitorais. No vale-tudo partidário, mais 4 anos de mandato são mais importantes que as soluções que a população precisa. Defendo mandato único para cargos executivos e eleições casadas. Porque todo ano no Brasil é eleitoral ou pré-eleitoral. E o país vive em função das urnas. Com eleições casadas, evitamos também que um político deixe o mandato no meio para concorrer a outro cargo”, publicou Campos em sua página no Facebook.

Desde a adesão de Marina ao PSB, Campos tem seguido um roteiro que inclui atender a todos os pedidos da ex-ministra do Meio Ambiente. Primeiro passo decisivo na formação da chapa Campos-Marina se deu com as mudanças de planos na aliança que o PSB já dava como certa em São Paulo em apoio à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB). Com a recusa de Marina, que vê incoerência no discurso do “novo” na política e o engajamento da campanha de um candidato cujo partido já governa São Paulo por quase 20 anos. Retirado o apoio de Alckmin, o PSB deve lançar candidato próprio na disputa pela governo do maior colégio eleitoral do país.

Agora, com a defesa do fim da reeleição, Campos assume um compromisso público de uma vez eleito neste ano, apoiar a candidatura da ex-senadora em 2018. Dentro do PSB – e é desejo do próprio Campos, o ideal seria Marina já assumir a pré-candidatura de vice-presidente em fevereiro. Tanto engajamento a este propósito está baseado em pesquisas que revelam que tendo Marina como vice, Campos ultrapassa o senador Aécio Neves (PSDB) na disputa presidencial, ficando atrás apenas da presidente Dilma Rousseff (PT).

Marina Silva aceita ser lançada logo para vice de Eduardo Campos

Do Blog do Noblat

A ex-ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, ganhou a queda de braço com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, aspirante a candidato do PSB à sucessão da presidente Dilma Rousseff. O PSB não apoiará o governador Geraldo Alckmin (PSB), de São Paulo, candidato à reeleição.

Em compensação, Marina concordou em ter sua candidatura a vice de Eduardo lançada ainda neste mês – ou no máximo até meados de fevereiro. No próximo dia 17 haverá no Recife um encontro informal de dirigentes nacionais do PSB. Entre outros assuntos, discutirão nomes para a vaga de Alckmin.

Eduardo guarda na memória do seu computador pessoal os resultados de pesquisa recente encomendada pelo PSB sobre a eleição em São Paulo. Uma das questões propostas aos entrevistados testou a popularidade de Marina Silva e o alcance do seu apoio como vice à candidatura de Eduardo.

A popularidade de Marina bateu a casa dos 20%. Com o apoio dela, Eduardo ultrapassa Aécio Neves, aspirante a candidato do PSDB a presidente, nas maiores cidades do Estado. Os resultados da pesquisa convenceram o governador de Pernambuco a acatar o veto de Marina ao nome de Alckmin.

A ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSB) resiste ao assédio de Marina para ser candidata ao governo do Estado. Eduardo resiste à pressão da cúpula do PSB paulista para que o partido apoie a reeleição de Alckmin e continue fazendo parte do governo dele. O PSB precisa de candidato próprio em São Paulo para dar palanque a Eduardo.

Em breve, Aécio retribuirá o gesto de Eduardo que oficializou em Pernambuco a entrada do PSDB no seu governo. O partido ganhou uma secretaria de Estado e a chefia do Detran. O candidato de Aécio ao governo de Minas Gerais será o atual prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB).

Em dezembro último, Eduardo e Aécio se reuniram no Rio de Janeiro e acertaram que dividirão o mesmo palanque nos Estados onde isso seja conveniente ao PSDB e ao PSB. Lacerda apoiará Aécio, apesar de ser filiado ao partido de Eduardo. Mas Eduardo, que nada tinha a perder em Minas, pelo menos ganhou um palanque para pisar.

Palanques comuns a Eduardo e Aécio têm muito a ver com as sucessões estaduais. O PSDB enfrentará em Minas a forte candidatura de Fernando Pimentel (PT), atual ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Márcio Lacerda é o melhor nome de que pode dispor Aécio para vencer Pimentel.

PTB e PT deixaram o governo Eduardo em outubro passado. Ou concorrerão à sucessão de Eduardo com um único candidato ou com dois – que, num eventual segundo turno, estarão juntos. O PSDB, que no Estado era oposição a Eduardo, agora passará para o lado dele.

Na Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) pretende disputar o governo do Estado. Nas contas de Eduardo, ali o PSDB acabará apoiando a reeleição do atual governador, que é do PSB. No Paraná, Beto Richa (PSDB), governador, ganhará o apoio do PSB. O vice dele é do PSB.

Campos ainda sonha em ter Marina como sua vice

O candidato do PSB, Eduardo Campos, espera convencer Marina Silva a ser sua vice, informa Ilimar Franco, colunista de O Globo. Ele quer fechar a chapa em janeiro.

As suas intenções de voto dobram com a presença dela na chapa. A Federação das Indústrias de Brasília tem pesquisa, na qual, diante dessa informação, Eduardo empata com Aécio Neves.

Os tucanos estão apreensivos e os petistas, com os olhos bem abertos.

Plano de Queiroz é concluir o mandato em Caruaru

Da Coluna Fogo Cruzado

O prefeito de Caruaru, José Queiroz, finalmente rompeu o silêncio e afastou a possibilidade de se candidatar a vice-governador no próximo ano na chapa que será encabeçada pelo senador Armando Monteiro. Seu nome circula no PTB com desenvoltura por ser líder político na maior cidade do interior do Estado e presidente de um partido (PDT) que poderia agregar dois minutos de TV ao candidato a governador.

Além disso, foi precisamente de Caruaru que saíram os vices de Miguel Arraes (Jorge Gomes), Joaquim Francisco (Roberto Fontes) e Eduardo Campos (João Lyra Neto). Natural, portanto, que o nome do prefeito tenha sido cogitado pela força política de Caruaru no contexto estadual, mas ele descarta a candidatura. O seu projeto e o do vice Jorge Gomes é concluir o mandato em 2016 e pendurar as chuteiras. Até porque já têm herdeiros políticos definidos: o deputado Wolney Queiroz e o vereador Marcelo Gomes, respectivamente.

PSB sobe passe, mas deixa porta aberta para ação casada com PSDB

Do Poder Online

Ao conseguir filiar a ex-senadora Marina Silva com a ideia de uma chapa casada com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o PSB viu a chance de elevar o passe em colégios eleitorais estratégicos e endurecer as negociações. Mas, por trás da ameaça de uma ruptura de parte dos acordos já engatilhados, interlocutores do governador pernambucano reconhecem que não há interesse em romper de imediato a estratégia casada que vinha sendo traçada com o PSDB do senador mineiro Aécio Neves (PSDB). A diferença é que agora o PSB passa a ter mais peso na equação, na avaliação do time próximo ao pernambucano.

Em São Paulo, onde o PSB é tido como aliado estratégico do governador Geraldo Alckmin, o recado foi entendido rapidamente. Desde o fim de semana, o tucano teve pelo menos duas conversas ao telefone com o deputado Márcio França, encarregado das negociações para a eleição em São Paulo. Avisou que está ciente de que o PSB ganhou musculatura com a filiação de Marina e que, mais do que nunca, será tratado como prioridade na montagem da coligação.

Uma proposta colocada foi acelerar o desenho de um acordo entre os dois partidos. França ouviu de Alckmin que, diante do novo quadro, não há como o PSDB não se comprometer em assegurar ao PSB uma posição na chapa majoritária. Ou seja, ou o partido indicará o vice ou ficará com a vaga ao Senado. Ao menos na conta do time alckmista, a tese é de que não há abalo real na aliança.

Na seara socialista, já se fala em aguardar um aceno do PSDB também em Minas. Afinal, o partido tem como trunfo o nome do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Mas uma definição clara sobre o que será feito neste e em outros estados só será tomada mais adiante, quando as mudanças no cenário eleitoral se consolidarem.

Aécio e Eduardo Campos não trocaram um telefonema sequer desde sábado, quando veio a público a notícia sobre a filiação de Marina. Dos dois lados, entretanto, a expectativa é de que os dois voltem a conversar assim que a poeira baixar.