Ciclistas de Caruaru começam a aproveitar os bicicletários

No último domingo (14), o Dia dos Pais na Avenida Agamenon Magalhães foi bastante movimentado. Além de muitas famílias circulando pelo espali de lazer, o prefeito José Queiroz entregou, de forma simbólica, o bicicletário localizado na Avenida Agamenon Magalhães, em frente ao Hospital São Sebastião. Também participaram o presidente da Destra, Alex Monteiro, o diretor do Rotary, Diego Ventura, e ciclistas.
Outros dois pontos foram implantados no Centro de Caruaru; na Rua XV de Novembro e na Avenida Rio Branco. Cada bicicletário comporta 10 bicicletas estacionadas. 
A ação foi discutida em parceria com a Secretaria de Participação Social, através da gerência de diálogos sociais, que realizou diversos encontros com ciclistas e cicloativistas para alinhar o projeto, fortalecendo a proposta de implantação do bicicletário, que foi eleita durante a 1ª Conferência das Cidades, em 2013.

Crescimento no número de ciclistas exige investimento em ciclovias

O uso das bicicletas como meio de transporte tem atraído mais adeptos a cada dia, em especial no verão, quando as temperaturas e o horário especial favorecem a prática de exercícios e a troca do carro pelas duas rodas. O seu uso auxilia no conceito de mobilidade urbana e também como forma de inclusão social, de redução e eliminação de agentes poluentes e na melhoria da saúde da população. Porém, para inserção nos deslocamentos urbanos faz com que seja necessária uma abordagem dentro de um plano macro que preveja integração com os demais meios e modais.

Além disso, muitas ciclovias são construídas fora dos padrões de segurança estabelecidos. Para o diretor e  especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, é necessário que as políticas públicas tratem adequadamente o tema, pois enquanto os gestores não considerarem transportes não motorizados como parte do sistema e com prioridade, não haverá melhora significativa. “Precisamos ter uma infraestrutura de cidade que diminua a necessidade de viagens motorizadas. Ainda é comum vermos ciclovias com extensão limitada, com trechos que não se conectam, sem integração com os outros tipos de transportes e poucos (ou nenhum) estacionamentos seguros. Por isso, a importância de implantação de um sistema cicloviário integrado”, detalha.

A ciclovia, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), implica na segregação física do ciclista em relação ao tráfego motorizado. São indicadas para avenidas e vias expressas, pois protegem o usuário da bicicleta da circulação rápida e intensa e podem ou não ter seu espaço compartilhado com pedestres. Para melhorar as ciclovias brasileiras é preciso sensibilizar o poder público e a sociedade para a importância do uso da bicicleta como mobilidade cotidiana, de acordo com a doutora em mobilidade não motorizada, consultora e professora, Maria Ermelina Malatesta. “Algumas medidas como a Lei Federal de Mobilidade Urbana já começaram este processo”, afirma.

Para o presidente do Clube dos Amigos da Bike, Sergio Augusto Affonso, quanto mais usadas forem as ciclovias mais elas serão melhoradas. Ele acredita que estamos no caminho correto ao investir em ciclovias e que se o poder público der continuidade aos projetos, em um futuro próximo, mais pessoas irão utilizar a bicicleta, melhorando o trânsito, o ar e a qualidade de vida, já que uma bicicleta a mais pode ser um carro a menos. “As ciclovias com certeza ajudam os ciclistas e diminuem os riscos de acidentes, pois pedalar em locais não delimitados é muito mais perigoso”, avalia.

Ciclovias internacionais chegam à maturidade enquanto no Brasil surgem os primeiros avanços

Na Eslováquia, surgiu um projeto para aperfeiçoar as vias utilizadas por ciclistas. A ação, nomeada “bikes without borders”, tem a inclusão da Áustria e da Hungria, além da ajuda de fundos comunitários. Entre as vantagens proporcionadas pelas ciclovias estão melhorias ambientais e de saúde pública, por meio do ecoturismo, já que a entrada de turistas para as três capitais passa a ser compartilhada com estas ciclovias internacionais, que interligam as localidades. A ideia tem recebido participação de outras cidades da região, que enxergaram no projeto oportunidades de melhorar seu potencial econômico.

Em São Paulo, o número de ciclistas cresceu 50% em um ano, de acordo com pesquisa Ibope. Os dados mostram que em 2014 a cidade conquistou 86,1 mil ciclistas. Em parte, o período coincide com a ampliação das ciclovias da capital paulista. Em 2013, o levantamento sinalizou que 174,1 mil pessoas utilizavam bicicletas como meio de transporte diário, um ano depois o dado subiu para 261 mil.

Já em Curitiba, recentemente foi sancionada a lei nº 14.594, chamada de Lei da Bicicleta. A nova legislação institui a bicicleta como modal de transporte regular de interesse social na capital paranaense e determina que 5% das vias urbanas sejam destinadas a construção de vias para ciclistas.

Com a nova lei, a construção das ciclovias passa a seguir um padrão, que inclui, entre outros itens, mão única em cada faixa, no mesmo sentido dos carros; demarcação dos símbolos de bicicleta no pavimento no mesmo sentido da faixa; largura de pelo menos 1,5 metro para o ciclista pedalar com conforto; pavimento demarcado por contraste de cor de acordo com a orientação do Departamento Nacional de Trânsito; instalação de tachões bidirecionais na cor amarela para separar a ciclofaixa das ruas e avenidas.

Crescimento no número de ciclistas exige investimento em ciclovias

O uso das bicicletas como meio de transporte tem atraído mais adeptos a cada dia, em especial no verão, quando as temperaturas e o horário especial favorecem a prática de exercícios e a troca do carro pelas duas rodas. O seu uso auxilia no conceito de mobilidade urbana e também como forma de inclusão social, de redução e eliminação de agentes poluentes e na melhoria da saúde da população. Porém, para inserção nos deslocamentos urbanos faz com que seja necessária uma abordagem dentro de um plano macro que preveja integração com os demais meios e modais.

Além disso, muitas ciclovias são construídas fora dos padrões de segurança estabelecidos. Para o diretor e  especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, é necessário que as políticas públicas tratem adequadamente o tema, pois enquanto os gestores não considerarem transportes não motorizados como parte do sistema e com prioridade, não haverá melhora significativa. “Precisamos ter uma infraestrutura de cidade que diminua a necessidade de viagens motorizadas. Ainda é comum vermos ciclovias com extensão limitada, com trechos que não se conectam, sem integração com os outros tipos de transportes e poucos (ou nenhum) estacionamentos seguros. Por isso, a importância de implantação de um sistema cicloviário integrado”, detalha.

A ciclovia, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), implica na segregação física do ciclista em relação ao tráfego motorizado. São indicadas para avenidas e vias expressas, pois protegem o usuário da bicicleta da circulação rápida e intensa e podem ou não ter seu espaço compartilhado com pedestres. Para melhorar as ciclovias brasileiras é preciso sensibilizar o poder público e a sociedade para a importância do uso da bicicleta como mobilidade cotidiana, de acordo com a doutora em mobilidade não motorizada, consultora e professora, Maria Ermelina Malatesta. “Algumas medidas como a Lei Federal de Mobilidade Urbana já começaram este processo”, afirma.

Para o presidente do Clube dos Amigos da Bike, Sergio Augusto Affonso, quanto mais usadas forem as ciclovias mais elas serão melhoradas. Ele acredita que estamos no caminho correto ao investir em ciclovias e que se o poder público der continuidade aos projetos, em um futuro próximo, mais pessoas irão utilizar a bicicleta, melhorando o trânsito, o ar e a qualidade de vida, já que uma bicicleta a mais pode ser um carro a menos. “As ciclovias com certeza ajudam os ciclistas e diminuem os riscos de acidentes, pois pedalar em locais não delimitados é muito mais perigoso”, avalia.

Ciclovias internacionais chegam à maturidade enquanto no Brasil surgem os primeiros avanços

Na Eslováquia, surgiu um projeto para aperfeiçoar as vias utilizadas por ciclistas. A ação, nomeada “bikes without borders”, tem a inclusão da Áustria e da Hungria, além da ajuda de fundos comunitários. Entre as vantagens proporcionadas pelas ciclovias estão melhorias ambientais e de saúde pública, por meio do ecoturismo, já que a entrada de turistas para as três capitais passa a ser compartilhada com estas ciclovias internacionais, que interligam as localidades. A ideia tem recebido participação de outras cidades da região, que enxergaram no projeto oportunidades de melhorar seu potencial econômico.

Em São Paulo, o número de ciclistas cresceu 50% em um ano, de acordo com pesquisa Ibope. Os dados mostram que em 2014 a cidade conquistou 86,1 mil ciclistas. Em parte, o período coincide com a ampliação das ciclovias da capital paulista. Em 2013, o levantamento sinalizou que 174,1 mil pessoas utilizavam bicicletas como meio de transporte diário, um ano depois o dado subiu para 261 mil.

Já em Curitiba, recentemente foi sancionada a lei nº 14.594, chamada de Lei da Bicicleta. A nova legislação institui a bicicleta como modal de transporte regular de interesse social na capital paranaense e determina que 5% das vias urbanas sejam destinadas a construção de vias para ciclistas.

Com a nova lei, a construção das ciclovias passa a seguir um padrão, que inclui, entre outros itens, mão única em cada faixa, no mesmo sentido dos carros; demarcação dos símbolos de bicicleta no pavimento no mesmo sentido da faixa; largura de pelo menos 1,5 metro para o ciclista pedalar com conforto; pavimento demarcado por contraste de cor de acordo com a orientação do Departamento Nacional de Trânsito; instalação de tachões bidirecionais na cor amarela para separar a ciclofaixa das ruas e avenidas.

Ciclistas podem utilizar autódromo de Caruaru para suas atividades

Como mais uma novidade do projeto Caruaru Saudável, os ciclistas agora podem utilizar a pista do Autódromo de Caruaru para suas atividades. Essa parceria foi realizada através do pedido de alguns grupos em uma das primeiras rodas de diálogo entre sociedade civil, URB e Secretaria de Participação Social. Os que curtem o esporte, sentiam a necessidade de uma área mais adequada para práticas semanais, com uma área mais ampla e que proporcionasse a prática de diversas modalidades. 
 
Para utilização da área, as pessoas devem realizar o agendamento com uma semana de antecedência. O contato para reserva, pode ser realizado pelo número da Secretaria de Participação Social, que é  (81) 3719-0628, ou diretamente com Gerência de Diálogos Sociais pelos números (81) 8491-7404 / (81) 8861-2796.  
 
Os interessados já podem começar a fazer suas solicitações pois para o mês de Novembro já existem datas e horários  disponíveis, De 24 a 27, das 5hs às 17hs o autódromo já vai receber os ciclistas. Para o mês de Dezembro segue tabela. 

 

Dezembro   

De 8 a 12, das 5hs às 17hs;

De 15 a 18, das 5hs às 17hs;

De 22 a 25, das 5hs às 17hs;

De 29 a 31, das 5hs às 17hs.

Ciclistas de Caruaru participam de mais uma reunião

Aconteceu, na tarde de ontem (28), a primeira reunião do grupo de trabalho com os ciclistas de Caruaru para debater alguns pontos, como a utilização do Autódromo para práticas de ciclismo, implantação de bicicletários, apoio da DESTRA nos passeios noturnos, liberação da ciclofaixa no dia do comerciário, além da ideia de realização de um passeio ciclístico temático.

“Através da SPS vem sendo desenvolvido um diálogo permanente com os ciclistas e cicloativistas da cidade, para assim poder desenvolver ações para uma nova história de participação social e de respeito aos ciclistas de nossa cidade”, comentou Rafael Moreira, que é gerente de Diálogos Sociais.

Durante a reunião, também foi comentada a importância das áreas que já foram desenvolvidas e colocadas em prática, especialmente para integração e bem-estar dos ciclistas de Caruaru, assim como os novos projetos para a implantação definitiva da cultura de ciclismo.