Irmãos Ciro e Cid Gomes defendem filiação ao PDT

Da Folhapress

Pela primeira vez, os irmãos Cid e Ciro Gomes (PROS) defenderam abertamente junto a aliados a filiação dos membros do grupo político capitaneado por ambos ao PDT.

Em reunião nesta semana em Fortaleza com políticos aliados, os irmãos Gomes -ambos ex-governadores do Ceará- afirmaram que o grupo deve priorizar a construção de um projeto nacional.

E defenderam a filiação ao PDT, alegando que este seria um partido com mais estrutura para uma candidatura presidencial em 2018.

Na ocasião, Ciro lançou o irmão Cid como candidato ao Planalto. Este, por sua vez, retribuiu a gentileza ao irmão: “Meu candidato é Ciro Gomes”.

Esta foi a primeira de pelo menos três reuniões que os irmãos Gomes devem conduzir junto a políticos aliados. A saída do PROS e filiação de ambos ao novo partido deve acontecer apenas em setembro.

A definição ainda deve passar pelo crivo de todo o grupo que reúne cerca de 80 prefeitos, 11 deputados estaduais e três federais. Entre parte dos aliados, há o temor de uma possível perda de mandato por infidelidade partidária.

À reportagem o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, confirmou que a filiação de Cid e Ciro Gomes já está selada, assim como a do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, que vai disputar a reeleição.

“É a concretização de um namoro antigo, que já vinha de muito tempo”, diz Lupi, que apoiou Ciro Gomes na disputa presidencial de 2002 e ensaiou filiar os irmãos em 2003, quando estes deixaram o PPS, e em 2013, quando romperam com o PSB.

Segundo Lupi, a ideia é trazer todo o grupo político ligado aos irmãos atualmente filiado ao PROS, que possui cerca de três mil filiados no Ceará. Mas, para isso, ainda faltariam resolver pendências locais junto aos aliados.

Lupi ainda afirma que é certo que o PDT terá candidatura presidencial em 2018 e aponta Cid, Ciro e o senador Cristóvão Buarque (DF) como potenciais candidatos.

Caso a filiação ao PDT se concretize, este será o sétimo partido dos irmãos Gomes.

Câmara formaliza ações contra o ex-ministro Cid Gomes

Congresso em Foco

O procurador da Câmara, Cláudio Cajado (DEM-BA), deu entrada nesta quinta-feira (19), na Justiça Federal de Brasília, com uma ação de reparação por danos morais contra o ex-ministro da Educação Cid Gomes (Pros-CE).

Cajado também protocolou uma representação, dirigida ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na qual pede que Cid seja acionado judicialmente por três condutas ilícitas.

A primeira por ato que, no entendimento da Câmara, configura crime de responsabilidade (artigo 50 da Constituição Federal): ao deixar de cumprir norma legal expressa no momento em que saiu antecipadamente do Plenário da Câmara dos Deputados, antes de responder a todas as perguntas dos parlamentares inscritos.

A segunda conduta irregular, conforme a representação, por condescendência criminosa (artigo 20 do Código Penal). Se tinha ciência de fatos irregulares, cometidos por eventuais deputados achacadores, caberia a Cid representar ao Ministério Público a esse respeito, sob pena de auto-incriminar-se por omissão.

Ainda na representação, o procurador da Câmara acusa Cid Gomes de ter ferido o artigo 11 da Lei de Improbidade ao faltar com o cumprimento dos princípios de lealdade e honestidade. No documento, ele recomenda que o juiz determine o valor de eventual indenização e que ela seja convertida ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A Procuradoria da Câmara é o órgão encarregado de defender a instituição em demandas judiciais.

Cid Gomes vem conhecer experiência de Pernambuco no ensino médio

O ministro da Educação, Cid Gomes, acertou hoje (06.01) com o governador Paulo Câmara uma visita a Pernambuco nesta sexta-feira (09.01) para conhecer a experiência do Estado no Ensino Médio e nas escolas em tempo integral. Pernambuco será a primeira unidade da Federação a ser visitada pelo ministro.

A vinda a Pernambuco foi acertada durante a reunião que Cid teve hoje, em Brasília, com todos os secretários estaduais da Educação para discutir a definição do novo valor do piso nacional dos professores e também as novas diretrizes do Governo Federal para o Ensino Médio.

De acordo com o secretário estadual de Educação, Fred Amâncio, o ministro Cid Gomes destacou o fato de Pernambuco ter apresentado, entre os anos de 2011 e 2013, o melhor desempenho no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (Ideb), saltando da 16ª posição para o 4° lugar. No mesmo período, a maior parte dos Estados apresentou queda no Ideb.

Os números positivos de Pernambuco foram ressaltados pelo próprio Cid na conversa com os secretários de todo o Brasil. “O ministro disse que pretendia conhecer as experiências dos Estados e que começaria por aqueles com boas práticas, experiências bem sucedidas e que possam servir de modelo”, contou Fred Amâncio, que foi procurado por Cid Gomes logo que terminou o encontro. Logo em seguida, o ministro ligou para o governador pernambucano e combinou a agenda. A Secretaria de Educação do Estado e o gabinete de Cid Gomes já começaram a discutir a agenda do ministro.

PROS divulga nota renegando indicação de Cid Gomes para o MEC

Partidos da base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitaram os últimos dias para demonstrar insatisfação com o espaço recebido na composição ministerial neste segundo governo e ameaçar com retaliações nas próximas semanas.

Apenas nesta segunda-feira (5) duas manifestações ocorreram nesse sentido: o Prós divulgou uma nota em que reitera que a indicação de Cid Gomes para o Ministério da Educação não teve o apoio do partido. Já o PMDB evitou comparecer à posse da ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Na semana passada, foi o PT que procurou demonstrar insatisfação com a indicação de Pepe Vargas para a Secretaria de Relações Institucionais .

No PMDB, a insatisfação decorre da avaliação praticamente unânime no partido de que, a despeito do crescimento do número de Pastas -de cinco para seis- houve diminuição no alcance político que elas têm. Além de Agricultura e Minas, o PMDB comanda Pesca, Portos, Turismo e Aviação Civil. A legenda considera que os ministérios que recebeu têm pouca capilaridade e força política e prometem retaliação no Senado, discutindo caso a caso medidas do governo e rejeitando projetos que aumentem impostos. Também ameaçam conceder à oposição espaços nas eleições da Mesa Diretora e nas comissões do Congresso. Chegam até a falar de apoiar a criação de um novo partido-satélite seu, de forma a desidratar um eventual fortalecimento do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, que pretende criar mais um partido neste ano.

No partido, há a avaliação de que o Planalto agiu na reforma com o objetivo de reduzir seu poder e ampliar a força de outros aliados, como Kassab. A insatisfação é tamanha que deixou de ser exclusiva de deputados e chegou também ao Senado. Algo perceptível na posse de Kátia Abreu, também nesta segunda. O partido tem a maior bancada da Casa, mas, dos 19 integrantes, apenas três estiveram na cerimônia.

Já o Pros resolveu tornar oficial seu descontentamento. Divulgou nota demonstrando que sua cúpula não se sente representada com a escolha do ex-governador cearense. “A pior coisa do mundo é a gente pagar pelo que não deve”, disse o líder do partido na Câmara, Givaldo Carimbão (AL). O mal-estar é tamanho que ele e o presidente da sigla, Euripedes Junior (GO), não foram nem sequer convidados para a transmissão de cargo de Gomes, na semana passada. Euripedes e Carimbão tentarão uma audiência nesta terça-feira, 6, com o ministro.

O partido, que tem apenas 11 representantes na Câmara, mas trabalha para formar um bloco parlamentar para ampliar seu cacife. Espera também ao menos manter os cargos que têm na Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) e na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), ligadas ao Ministério da Integração, comandado agora pelo PP.

Cid Gomes diz que anunciará novo piso para professores

Do Blog do Magno

Convidado para ocupar o Ministério da Educação no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), já tem uma lista de prioridades que deverá por em prática nas primeiras semanas de janeiro. Gomes esteve ontem em Brasília, onde se reuniu com o atual ministro da pasta, Henrique Paim, e parte da equipe do governo federal.

“Conversei com o Paim sobre algumas questões postas no calendário do Ministério. Na primeira semana depois da posse, será divulgado o reajuste do piso dos professores. Na segunda, o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), na terceira e quarta, abertura do Sisu (Sistema de Seleção Unificada)”, afirmou ao Broadcast Político.

De saída do governo estadual e de mudança para Brasília, Cid Gomes destaca como principal meta como ministro da Educação o debate sobre uma revisão da grade curricular do Ensino Médio. “Não será um currículo para todo o Brasil, mas vai procurar respeitar as questões regionais”, ressaltou.

A ideia, entretanto, já vem sendo trabalhada pelo ministro Henrique Paim, um dos defensores da flexibilidade do currículo de modo que o estudante não precise repetir o ano toda vez que for reprovado por uma ou duas disciplinas. No cerne das discussões dentro do governo, está a tentativa de se evitar a evasão escolar.

O futuro ministro da Educação, que toma posse no dia 1º de janeiro, também defendeu a redução do período de alfabetização. “Acredito que a alfabetização pode ser feita até os 7 anos e não 8, como é hoje”. No encontro que teve com a presidente Dilma no início do mês, quando foi convidado para o Ministério, a petista reforçou o pedido de atenção à ampliação da oferta de vagas em tempo integral.

Eduardo Campos nega confirmação de candidatura a Cid Gomes

Do Brasil 247

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), confirmou que encontrou-se com o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), no início desta semana, no Recife. Campos, que almeja concorrer ao Planalto em 2014, negou que tenha assegurado ao correligionário que será candidato à Presidência da República no próximo pleito. “Nós tivemos conversas que são naturais entre dois companheiros sobre cenários políticos, sobre possibilidades”, disse Campos. Ele voltou a reafirmar que o PSB somente decidirá o rumo que tomará nas próximas eleições a partir do próximo ano.

De acordo com Campos, a conversa teria acontecido em sua própria residência e durado mais de cinco horas. Além de Cid, também participaram do encontro o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, o senador Rodrigo Rollemberg e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

O desmentido de Eduardo veio após a veiculação de uma notícia pelo G1 de que durante a reunião, Campos teria dito a Cid que seria o candidato do partido na corrida pela sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT). “Há um consenso entre nós de que esta decisão deve ser tomada em 2014. Nem Cid quer tomar uma decisão agora, nem eu quero”, afirmou Eduardo, tentando pôr fim às especulações em torno do assunto.

Durante a reunião, Cid Gomes teria insistido no fato de que o partido deve manter a aliança com o PT e apoiar a reeleição da presidente Dilma. Campos teria respondido que o PSB já vem ajudando o governo com sugestões e críticas conforme o necessário. “Agora mesmo, quando se abateu uma crise política sobre o país, vocês (imprensa) viram a atitude do PSB e viram a atitude de outros aliados do governo. Nós nunca tivemos a postura de expor o governo, como outros procuraram fazer no momento da fragilidade de uma crise política” afirmou.

Campos confirma a Cid Gomes que é candidato a presidente

Do Brasil 247

Os governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, e Cid Gomes, do Ceará, ambos do PSB, tiveram uma longa conversa no início desta semana, em Recife, entre segunda-feira (9) e terça-feira (10). No encontro, Campos foi franco e revelou sua disposição concreta de ser candidato à Presidência em 2014, segundo informa o jornalista Gerson Camarotti, em seu blog no G1.

Eduardo teria dito que é preciso ter uma segunda candidatura dentro do campo das esquerdas. E acrescentou que fará uma campanha respeitosa na disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Vale lembrar que Campos fez um acordo de não-agressão com o também presidenciável Aécio Neves (PSDB), a quem se uniria num provável segundo turno.

Na conversa, Eduardo Campos questionou Cid Gomes sobre sua permanência no partido. Disse que, se ficasse, era para “jogar em parceria”. Em outra conversa com integrantes do PSB, Eduardo Campos disse que se Cid jogar contra sua candidatura presidencial dentro do partido, ele também irá apoiar outras candidaturas no Ceará.