TSE aplica multa de R$ 30 mil à coligação de Dilma

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou ontem (23) em R$ 30 mil a coligação Com a Força do Povo, vencedora da eleição presidencial de 2014, com a candidatura da presidenta Dilma Rousseff, por propaganda irregular na internet. Ainda cabe recurso ao tribunal.

A ação foi proposta pela coligação da então candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, contra a empresa Polis Propaganda, de propriedade do jornalista Franklin Martins. A candidata alegou que o site Muda Mais, criado pela empresa para divulgar a candidatura de Dilma, estava em situação irregular, por não ter sido registrado na Justiça Eleitoral, além de estar em nome de pessoa jurídica, prática vedada pela lei eleitoral.

Por 6 votos a 1, os ministros consideraram que o endereço não fora registrado na Justiça Eleitoral, como manda a lei eleitoral, nem por Dilma, nem pelo PT ou pela coligação. Entenderam também que a propaganda na internet só pode ser veiculada nos portais do candidato, do partido ou da coligação.

Questionada a respeito, a assessoria de imprensa do PT respondeu que ainda está avaliando o que fazer.

Material das duas coligações é apreendido

Do Blog da Folha

A Comissão de Propaganda Eleitoral do Recife apreendeu nessa quarta-feira (15) material de panfletagem da presidenciável Dilma Rousseff (PT) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pela legislação eleitoral, não é possível fazer propaganda de candidatos no interior de órgãos públicos.

Na ocasião, estudantes da própria universidade, aproximadamente dez pessoas, programaram o evento “Pintando o 13”, em frente ao Restaurante Universitário, para distribuir panfletos e pintar camisetas.

Os fiscais da propaganda impediram a realização da programação e confiscaram os panfletos. A denúncia foi feita um dia antes da data programada para o evento.

A comissão também confiscou, na terça-feira (14), 46 bandeiras do presidenciável Aécio Neves (PSDB), na avenida Agamenon Magalhães, zona central do Recife.

Durante o primeiro turno, a coligação Frente Popular, que está apoiando o tucano, no segundo turno presidencial, teve várias bandeiras do então candidato a governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), apreendidas na mesma via.
Entretanto, a comissão informou que não é possível estabelecer vínculos entre a Frente Popular e o material apreendido na avenida.

Desde o início do segundo turno, militantes de Aécio e Dilma intensificaram suas participações na campanha eleitoral. Tentam mostrar que ambos os candidatos estão fortalecidos no Estado, onde a primeira colocada foi Marina Silva (PSB), na fase inicial.

Coligação Pernambuco Vai Mais Longe solicita atenção do TRE sobre onda de violência

Diante da escalada da violência contra os comitês da coligação Pernambuco Vai Mais Longe em diversos municípios do Estado nos últimos dias, a chapa majoritária protocolou uma representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nesta quarta-feira (17), para que a Justiça tome conhecimento das agressões e adote uma medida urgente de modo a garantir a normalidade das eleições deste ano. Em apenas três dias, quatro estruturas dos candidatos Armando Monteiro (PTB/governador), Paulo Rubem Santiago (PDT/vice) e João Paulo (PT/Senado) foram alvos de atos criminosos, com direito a incêndio e destruição de materiais.

A representação foi entregue ao presidente do TRE, o desembargador Fausto Campos. O magistrado é o principal responsável por comandar e garantir a normalidade das eleições em Pernambuco. O pedido pede um reforço na segurança policial para evitar que os sucessivos atos de vandalismo continuem. Caso a onda de violência não seja contida, a coligação Pernambuco Vai Mais Longe sugere a intervenção da Força Nacional no Estado. Um ofício também foi endereçado ao governador João Lyra Neto (PSB), pedindo a atenção do chefe do Estado com a segurança neste pleito.

“Queremos chamar a atenção da Justiça Eleitoral de Pernambuco para que haja uma intervenção imediata em relação aos fatos”, afirmou Paulo Rubem, que foi à sede do TRE representando o candidato Armando Monteiro. “Nos parece que há uma ação orquestrada e não queremos acreditar que isso possa tomar um corpo maior, transformando uma disputa politica numa disputa de quadrilha organizada contra uma candidatura que, legitimamente, apresenta sua proposta. Queremos alertar e pedir à Justiça para que o pleito transcorra com tranquilidade”, endossou o candidato a vice.

Para o advogado da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Walber Agra, o pedido de reforço policial se propõe a coibir os atos de vandalismo em várias partes do Estado. “Se esse tipo de violência não é coibido, todo mundo vai perder o freio e pode se chegar a ter atos até mais grave”, acrescentou o jurista.

Em menos de 20 dias, comitês localizados no Recife, Abreu e Lima, Olinda, Surubim e Araçoiaba sofreram ataques criminosos, gerando graves prejuízos à coligação e risco de vida para quem trabalha na eleição. Além disso, em algumas cidades apareceram pichações sugerindo que um dos partidos que integra a coligação Pernambuco Vai Mais Longe seja o responsável pela morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), vítima de um trágico acidente aéreo no mês passado.

“Queremos que tribunal olhe de forma especial para esses episódios, para que amanhã o próprio tribunal, diante do crescimento dos atos de violência, tenha que recorrer ao pedido de tropas federais. Ninguém gosta de ter que recorrer às tropas federais para garantir a tranquilidade de uma eleição”, concluiu o candidato Paulo Rubem. unnamed

PSL ameaça deixar coligação nacional

Do Blog da Folha

A ex-senadora Marina Silva aparece com 21% nas pesquisas de intenções de votos na disputa presidencial, mas a coligação Unidos Pelo Brasil pode ter uma baixa. O PSL ameaça sair da chapa até amanhã, se não for procurado e, sobretudo, informado do que, afinal, acontece na coligação. Se a decisão do partido for confirmada, o tempo da aliança no guia eleitoral cairá de 2 minutos e 3 segundos para aproximadamente 1 minuto e meio.

“Mesmo com Marina com chances de ganhar a eleição, temos de escolher o melhor para o Brasil, e isso inclui saber o que há, se os compromissos de Eduardo Campos serão mantidos, qual programa prevalecerá. Estamos à margem”, reclamou o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, que garantiu estar “sem canal”. “Meu contato na coligação era com Eduardo Campos. Agora, sem ele, ficamos sem diálogo. Não sabemos o que está acontecendo e queremos participar”, completou. Segundo ele, o PSL tem mais de 800 vereadores e 40 prefeitos pelo País.

Se o “afago” ao PSL não foi feito até amanhã, Bivar promete entrar com uma petição para sair da coligação liderada pelo PSB. Mas reafirmou que manterá o apoio de seu partido à Frente Popular de Pernambuco, que tem Paulo Câmara (PSB) disputando o Governo.

Entre os acordos que deseja que sejam mantidos no programa de governo da coligação nacional está um estudo de possibilidade de se tentar uma reforma tributária que chegue ao “imposto único”, sua bandeira há anos. “Eduardo me disse que provavelmente não seria possível no início, mas estudaria um jeito de se chegar a algo parecido (se fosse eleito presidente)”, lembrou. “Tínhamos com ele uma relação estreita, olho no olho. Queremos voltar ao debate”, ressaltou presidente do PSL. O PHS que também integra a aliança Unidos Pelo Brasil, outro que avalia a possibilidade apoiar ou não Marina Silva.

CONFIRMAÇÃO 
Ontem, o PPL garantiu que se mantém na coligação, antes mesmo da substituição do cabeça da chapa já que Eduardo Campos faleceu, quarta-feira passada, num acidente aéreo. O PPS já havia anunciado apoio através do dirigente nacional, deputado federal Roberto Freire. O outro que compõe a Unidos Pelo Brasil é o PRP.

Coligação Pernambuco Vai Mais Longe instala conselho político

unnamed (9)Começou a funcionar na manhã desta quarta-feira (23) o conselho político da coligação Pernambuco Vai Mais Longe (PTB, PDT, PT, PSC, PRB e PT do B). A primeira reunião ocorreu no escritório político da frente, nos Aflitos, Zona Norte do Recife, e contou com a presença da chapa majoritária e os presidentes dos seis partidos que integram a coligação. Logo no primeiro encontro, já foram discutidos temas como o programa de governo e a estratégia de comunicação da campanha de Armando Monteiro (governador), Paulo Rubem Santiago (vice) e João Paulo (senador).

Após a primeira reunião, a chapa majoritária promoveu uma coletiva de imprensa para explicar o funcionamento do conselho. “No conselho, vamos discutir e definir as linhas estratégicas da campanha e da candidatura. Faremos avaliações permanentes do processo para melhorar o posicionamento do nosso projeto de maneira solidária e integrada”, detalhou Armando, esclarecendo que a instância deverá se reunir semanalmente. “Na verdade, o conselho funciona permanentemente. Estamos sempre em contato, seja presencial ou virtual”, completou o candidato a governador.

“O conselho vai fazer uma reflexão dos momentos importantes da campanha, como também vai avaliar possíveis dificuldades e corrigir rumos se for necessário”, completou João Paulo. “Nossa campanha está se avolumando por todo o Estado. É necessário que tenhamos uma instância para debater”, acrescentou Paulo Rubem.

COMPOSIÇÃO – Além dos candidatos majoritários, de Teresa e de Geraldo, integram o conselho político os presidentes do PSC, Silvio Costa, do PTB, José Chaves, e do PT do B, José Belarmino Silva. Representando o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi – que dirige também o partido no Estado -, estará Ricardo Amaral, membro da Executiva Estadual. O vice-presidente do PT no Estado, Bruno Ribeiro, também faz parte do órgão.

Coligação Pernambuco Vai Mais Longe promove caminhada no Centro do Recife

unnamed (3)O candidato ao governo de Pernambuco Armando Monteiro (PTB), o vice, Paulo Rubem (PDT), e o candidato ao Senado (PT), João Paulo, realizam grande caminhada nesta segunda-feira (14), no Centro do Recife.

A coligação Pernambuco Vai Mais Longe ganha as ruas às 15h, com concentração na praça Maciel Pinheiro, no bairro da Boa Vista.

Ao lado da militância e da população, Armando, Paulo Rubem, João Paulo, e os candidatos a deputado estadual e federal, percorrem a Rua da Imperatriz, Rua Nova e promovem, ao final, um ato na Praça da Independência.

Frente Popular recebe DEM e SDD e se torna a maior coligação da história de Pernambuco

Mais dois partidos com representatividade política em Pernambuco – Democratas e Solidariedade – oficializaram seu apoio à chapa que tem Paulo Câmara (PSB) como pré-candidato a governador, Raul Henry (PMDB), como vice, e Fernando Bezerra Coelho (PSB) na disputa pelo Senado.

O ato que marcou o engajamento na pré-campanha, realizado nesta segunda-feira (5), no Salão Mauro Mota do Mar Hotel, em Boa Viagem, reuniu diversas lideranças das duas siglas e da frente, entre prefeitos, ex-prefeitos, deputados, vereadores e outros quadros das 20 legendas que compõem a aliança.

Paulo Câmara agradeceu a chegada desses dois reforços e destacou que a qualidade dos partidos hoje unidos em torno do seu nome configura a maior frente já formada na história política de Pernambuco. “Aprendi que na política é preciso ter humildade. Para continuar o trabalho que está dando certo, para voltar atrás quando se está errado e para ouvir a voz do povo.

Estou pronto para ampliar os avanços não apenas do ex-governador Eduardo Campos, mas de seus antecessores Mendonça Filho, Jarbas Vasconcelos, Miguel Arraes e Roberto Magalhães”, garantiu o socialista.

O pré-candidato também lembrou o desprendimento demonstrado por Mendonça Filho na transição de seu Governo, em 2006, quando assegurou à equipe de Eduardo Campos acesso irrestrito aos dados da gestão. “Isso foi fundamental para o sucesso do Governo Eduardo Campos. Inclusive, muitas ações importantes implantadas no nosso governo foram gestadas por Mendonça Filho, como o PE Digital e o Expresso Cidadão”, pontuou Câmara.

“Não entro pela metade em nenhum projeto. Paulo Câmara é bom caráter, tem uma excelente formação, uma história de dedicação ao serviço público e teve papel fundamental no sucesso do Governo Eduardo Campos. Esta aliança tem como horizonte um futuro melhor para o povo pernambucano”, afirmou o presidente estadual do DEM e líder do partido na Câmara Federal, Mendonça Filho.

O deputado federal Augusto Coutinho, que dirige o Solidariedade no Estado, ressaltou que a decisão de apoiar Paulo Câmara “não foi tomada dentro dos gabinetes”, mas em um amplo diálogo com as bases do partido. “Soubemos ser oposição, com responsabilidade e honestidade, quando os eleitores lá nos colocaram. Hoje saberemos apoiar um candidato de mãos limpas e que vai dar continuidade a um projeto que está melhorando Pernambuco”, explicou.

Também discursou no evento o ex-governador Roberto Magalhães, quadro histórico do DEM, para quem Paulo Câmara representa a continuidade de uma nova política que está sendo implantada em Pernambuco. “É o candidato que prossegue uma renovação que começou com a eleição de Geraldo Julio (PSB), prefeito que terá seu nome marcado na história do Recife. Representa a continuidade do trabalho de Eduardo Campos”, avaliou.

O pré-candidato ao Governo agradeceu a Magalhães. “Ter a honra de, na primeira candidatura a um cargo eletivo, contar com o seu voto, significa muito para mim”, ressaltou Paulo Câmara.

Eduardo Campos quer o tempo de TV de pelo menos 100 deputados

Do Poder Online

Na corrida para tentar amarrar uma aliança forte para a eleição presidencial do ano que vem, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fixou uma meta: quer atrair partidos para uma coligação nacional que sejam capazes de lhe assegurar o tempo de televisão equivalente a pelo menos 100 deputados, já incluídas na conta as 34 cadeiras que o PSB possui na Câmara.

Assim, Campos volta seus esforços para fechar um acordo com pelo menos três partidos: PDT, PTB e PPS. A avaliação feita pelo governador pernambucano a alguns aliados é a de que essas três legendas hoje se mostram mais dispostas abraçar sua candidatura.

Sem o mesmo otimismo, o socialista ainda não desistiu de atrair outros partidos, como o PRB e o Solidariedade, este último prestes a ser criado.