Vendas diretas de cosméticos vêm crescendo no país

O setor de vendas diretas vem crescendo mais a cada ano. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), o setor conta com mais de 4,5 milhões de pessoas em sua força de vendas, gerando uma média de oito mil empregos diretos, e registrou crescimento de 6,4% no último ano.

Ainda de acordo com a ABEVD, o Brasil ocupa hoje o quinto lugar no ranking mundial por receita com vendas direta, o que representa 7% de participação no mercado. Esse tipo de negócio é uma ótima oportunidade para complementar a renda familiar ou driblar o desemprego, que alcançou a marca de 8,3% da população brasileira no segundo semestre de 2015 (IBGE).

No mercado de vendas diretas de cosméticos e perfumes desde 2011, a Luxor Cosmetic conta hoje com mais de três mil revendedores em todo Brasil. “O mercado de venda direta oferece três grandes vantagens: a primeira é o consumidor pagar preços mais acessíveis, pois no varejo tradicional ele paga quase três vezes o valor do produto devido a taxas, impostos e demais valores agregados; segundo, se a pessoa não se identifica com vendas, ela pode entrar para o negócio simplesmente para consumir produtos de qualidade, no caso da nossa empresa ela compra com 50% de desconto e ganha premiações por bonificações em equipe, é o que chamamos de renda vitalícia. Terceiro, qualquer pessoa pode aderir a venda direta, basta ter dedicação, força de vontade e ter mais de 18 anos. Investimos em treinamentos de vendas e produtos, além de oferecermos prêmios aos melhores consultores. Para fazer parte do negócio basta ter acima de 18 anos, residência fixa e relacionamentos pessoais”, explica Jan de Oliveira, Diretora Comercial da empresa.

Atualmente, muitas pessoas têm conseguido passar pela crise financeira revendendo produtos por catálogos ou de porta a porta. Principalmente no mercado de cosméticos, um dos únicos que continua em crescimento apesar da economia em baixa. “Hoje temos em nosso time de consultores pessoas que vendem em salões de beleza, clinicas de estética, para pessoas do seu convívio, e gera uma renda de mais de R$ 8.200 somente com as vendas do mês. O mercado nunca para de consumir, às vezes deixamos de ir a uma loja para não comprar, mas compramos de alguém do nosso convívio que nos oferece um produto em nossa casa ou em lugares que freqüentamos. Esse consumo ocorre quase que espontaneamente, a facilidade de pagamento, o relacionamento e o sentimento de ajudar faz da venda direta uma expectativa de crescimento da economia e do consumo consciente.”, ressalta Jan.

A companhia possui uma grande variedade produto, que engloba cosméticos para o corpo, perfumes e uma linha específica para o público masculino, além de apostar em linhas licenciadas com celebridades como as atrizes Claudia Raia e Deborah Secco, a modelo e apresentadora Luciana Gimenez, e a cantora teen Manu Gavassi.

Um dos grandes diferenciais da Luxor Cosmetic é o uso da Nanotecnologia no desenvolvimento de alguns produtos, como anticelulítico e antirrugas, para a obtenção de resultados rápidos e ainda mais eficazes. Isso agrega ainda mais valor ao item, gera um maior interesse por parte do consumidor e contribui com a efetivação da venda.

Cosméticos podem subir até 12% acima da inflação por causa de aumento no IPI

A ampliação da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de cosméticos elevará os preços até 12% acima da inflação, disse hoje (29) o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basílio. Ele reuniu-se hoje à tarde com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, para contestar a equiparação do atacadista ao industrial na cobrança do imposto, que vigorará a partir de maio.

Segundo Basílio, a mudança no modelo de cobrança do IPI pode desempregar 200 mil pessoas e fazer as vendas de cosméticos caírem 17% este ano. “A medida é perversa, porque transfere para o atacadista, que é um comerciante, os custos da indústria”, reclamou o empresário. “O setor não tem benefícios fiscais e teve os preços reajustados abaixo da inflação no último ano. Portanto, o novo sistema não se justifica”, acrescentou.

O presidente da Abihpec contestou a estimativa de arrecadação do governo com a medida. Oficialmente, a Receita Federal prevê que a mudança no IPI dos cosméticos provocará arrecadação extra de R$ 654 milhões ao ano – R$ 381 milhões só em 2015. “Trabalhamos com estimativa de arrecadação de R$ 1,5 bilhão ao ano”, disse Basílio. A ampliação do IPI dos cosméticos foi uma das medidas recentemente anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para reforçar a arrecadação federal em R$ 20,6 bilhões em 2015.

O empresário reconheceu, no entanto, que a estimativa da equipe econômica leva em conta apenas o que fica com a União. O IPI tem 48% da arrecadação partilhada com estados, municípios e fundos constitucionais. “De repente, o governo só considerou o que fica com ele, mas o impacto da arrecadação é muito maior que o anunciado”, declarou.

Em entrevista coletiva mais cedo, a Receita Federal alegou que a equiparação entre o IPI da indústria e dos atacadistas de cosméticos foi necessária porque brechas na legislação permitem subfaturamentos (cobrança do imposto sobre preços artificialmente baixos) no comércio. Basílio negou a existência de qualquer esquema de elisão fiscal no setor. “Isso nunca existiu. Na verdade, o setor de cosméticos tem um modelo de negócios diferenciado, com altos investimentos em comunicação. Isso ocorre em todo o mundo”, acrescentou.