Empresas reduzem procura por crédito em abril, mostra Serasa

As empresas reduziram a busca por crédito em 12,3% no mês de abril na comparação com o mês anterior, indicando uma mudança de comportamento em relação aos dois últimos meses, quando a procura havia crescido. Em relação a abril de 2014,  a procura caiu 1,2%. Os dados referem-se ao Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito.

No acumulado do quadrimestre, houve alta de 6,9% comparado ao período de janeiro a abril de 2014. Para os economistas da Serasa Experian, o resultado de abril reflete “o atual quadro recessivo da economia brasileira, marcado por altas taxas de juros e baixo grau de confiança de consumidores e empresários.”

O levantamento da Serasa Experian mostra que foi maior a queda na variação mensal no segmento das micro e pequenas empresas que diminuíram a busca em 12,5% em março último. Nas empresas de médio porte, ocorreu recuo de 8,7% em abril e nas grandes empresas, retração de 7,5%.

No acumulado desde janeiro, apenas as micro e pequenas empresas elevaram a procura com um aumento de 8,4%. As médias empresas buscaram 14,2% menos e as grandes (-7,7%).

Por setor, houve recuo em todas áreas com destaque para o comércio (-13%). Nos serviços, foi constatada uma baixa de 11,9% e, na indústria (-10,6%). No primeiro quadrimestre, aparece os serviços com uma alta de 8,8%, seguido do comércio com elevação de 8,5% e no setor industrial queda de 5,7%.

A Região Centro-Oeste foi a que apresentou o maior recuo de março a abril, com 23,1%. No Sul, houve queda de 16,5%; Sudeste ficou em 16,1% ;  Nordeste, 15,7% e apenas a Região Norte indicou avanço de 9%.

Da Agência Brasil

Operações de crédito crescem 1,2% em março

As operações de crédito do sistema financeiro somaram R$ 3,060 trilhões em março, com alta de 1,2% no mês e alta de 11,2% em doze meses. O montante representou 54,8% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país). O volume correspondia a 52,2% em março de 2014. As informações foram divulgadas ontem (24) pelo Banco Central (BC).

Do montante das operações de crédito, R$ 1,621 trilhão são de pessoas jurídicas e R$ 1,438 trilhão de pessoas físicas. O saldo de operações envolvendo pessoas jurídicas cresceu 1,6% em comparação a fevereiro e 10% em doze meses. No caso de pessoas físicas, houve alta mensal de 0,8%, e a anual de 12,6%.

O crédito com recursos livres, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado, somou R$ 1,578 trilhão. Houve alta de 0,8% em comparação a fevereiro e de 5,2% em doze meses.

O crédito com recursos direcionados, em que os empréstimos devem seguir regras definidas pelo governo, alcançou saldo de R$ 1,481 trilhão, registrando alta de 1,6% no mês e de 18,4% em doze meses.

BNDES e Sebrae promovem seminário sobre crédito

O BNDES e o Sebrae em Pernambuco realizam o Seminário de Crédito, na próxima terça-feira (dia 7), às 19h, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Arcoverde. O evento é gratuito e tem o objetivo de apresentar as melhores linhas de crédito disponíveis no mercado e a forma de acesso para micro e pequenas empresas.

A programação do evento inclui a apresentação de soluções financeiras para micro e pequenas empresas, visando a ampliação do conhecimento de produtos e serviços fornecidos pelas instituições financeiras participantes; e a realização de Rodadas de Crédito, para possibilitar aos empresários a oportunidade de conhecer com mais detalhes os produtos e serviços apresentados no seminário e gerar oportunidades de negócios.

As inscrições no Seminário de Crédito são gratuitas e podem ser realizadas por meio da Central de Relacionamento Sebrae, que atende pelo 0800.570.0800.

Aposentados e pensionistas continuam sendo vítimas de golpes através do crédito consignado

Devidos aos baixos valores recebidos durante a aposentadoria, o consumidor idoso muitas vezes encontra-se endividado e impossibilitado de suprir suas carências imediatas. Com isso, acabam enxergando no crédito consignado à solução dos seus problemas.
A proposta da modalidade é a liberação do dinheiro com bastante agilidade, juros baixos e prazos curtos. O desconto da prestação será feito automaticamente através da aposentadoria ou da pensão, no entanto, o que muitas vezes aparenta ser a solução dos problemas é apenas o início de um pesadelo.
Com o passar dos meses as dívidas vão se tornando crescentes e oriundas de parcelas cada vez mais altas. O idoso por sua vez, muitas vezes não tem como se recuperar dos danos causados por este processo, e acaba cada vez mais falido.
De acordo com informações da Dra. Tabatha Barbosa, advogada da ANSP – Associação Nacional da Seguridade e Previdência existem informações sobre o crédito consignado que devem ser extremamente esclarecidas. Entre elas, o valor da mensalidade que não poderá ultrapassar 30% do valor do benefício e deve respeitar o prazo máximo de 60 meses. Além disso, os aposentados ou pensionistas não são obrigados e nem devem ser coagidos a adquirir outro serviço da instituição que cede o empréstimo.
“Antes de contratar um empréstimo é necessário pesquisar as taxas, fazer comparações e até mesmo pedir ajuda a um especialista. Não podemos esquecer-nos de ressaltar que não devemos repassar senhas, número de cartão, dados pessoais, ou qualquer informação de caráter comprometedor através do telefone” alertou.
Fique por dentro
O Código de Defesa do Consumidor, ou CDC, foi instituído pela Lei 8.078, de 1990, que estabelece direitos dos cidadãos, bem como os deveres, além de dar elementos para que reclamem quando se sentirem prejudicados.
As informações sobre o valor total que foi financiado, a taxa mensal e anual de juros, acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários, o valor, número e periodicidade das prestações e a soma total a pagar por empréstimo, é um direito que todo aposentado ou pensionista deve saber.
“Outra questão a qual devemos informar é que tudo o que for assinado deve ser exigido uma via para o usuário. É sempre bom ter em mãos documentos que possam servir de provas contra possíveis golpes e falcatruas” finalizou a Dra. Tabatha Barbosa.
Por isso, é preciso estar atento e sempre que possível buscar ajuda especializada com o objetivo de impedir prejuízos causados por abusos, descasos, negligência e desserviços. Entre em contato com a ANSP: www.ansp.org.br

Aposentados e pensionistas continuam sendo vítimas de golpes através do crédito consignado

Devidos aos baixos valores recebidos durante a aposentadoria, o consumidor idoso muitas vezes encontra-se endividado e impossibilitado de suprir suas carências imediatas. Com isso, acabam enxergando no crédito consignado à solução dos seus problemas.
A proposta da modalidade é a liberação do dinheiro com bastante agilidade, juros baixos e prazos curtos. O desconto da prestação será feito automaticamente através da aposentadoria ou da pensão, no entanto, o que muitas vezes aparenta ser a solução dos problemas é apenas o início de um pesadelo.
Com o passar dos meses as dívidas vão se tornando crescentes e oriundas de parcelas cada vez mais altas. O idoso por sua vez, muitas vezes não tem como se recuperar dos danos causados por este processo, e acaba cada vez mais falido.
De acordo com informações da Dra. Tabatha Barbosa, advogada da ANSP – Associação Nacional da Seguridade e Previdência existem informações sobre o crédito consignado que devem ser extremamente esclarecidas. Entre elas, o valor da mensalidade que não poderá ultrapassar 30% do valor do benefício e deve respeitar o prazo máximo de 60 meses. Além disso, os aposentados ou pensionistas não são obrigados e nem devem ser coagidos a adquirir outro serviço da instituição que cede o empréstimo.
“Antes de contratar um empréstimo é necessário pesquisar as taxas, fazer comparações e até mesmo pedir ajuda a um especialista. Não podemos esquecer-nos de ressaltar que não devemos repassar senhas, número de cartão, dados pessoais, ou qualquer informação de caráter comprometedor através do telefone” alertou.
Fique por dentro
O Código de Defesa do Consumidor, ou CDC, foi instituído pela Lei 8.078, de 1990, que estabelece direitos dos cidadãos, bem como os deveres, além de dar elementos para que reclamem quando se sentirem prejudicados.
As informações sobre o valor total que foi financiado, a taxa mensal e anual de juros, acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários, o valor, número e periodicidade das prestações e a soma total a pagar por empréstimo, é um direito que todo aposentado ou pensionista deve saber.
“Outra questão a qual devemos informar é que tudo o que for assinado deve ser exigido uma via para o usuário. É sempre bom ter em mãos documentos que possam servir de provas contra possíveis golpes e falcatruas” finalizou a Dra. Tabatha Barbosa.
Por isso, é preciso estar atento e sempre que possível buscar ajuda especializada com o objetivo de impedir prejuízos causados por abusos, descasos, negligência e desserviços. Entre em contato com a ANSP: www.ansp.org.br

Cintra acerta com a Caixa financiamento dos boxes da nova Feira da Sulanca

O senador caruaruense Douglas Cintra (PTB) acertou com a Superintendência da Caixa Econômica na cidade a concessão de linha de crédito para a compra dos boxes na nova Sulanca, a ser erguida num terreno de 60 hectares às margens da BR-104, próxima ao Polo e ao Hospital Mestre Vitalino.

O apoio financeiro aos sulanqueiros para adquirir os boxes na futura feira era um dos problemas na transferência deles. “Essa questão agora está superada”, disse Cintra. Segundo o acordo do senador com o banco, a Caixa financiará R$ 22.400 do total de R$ 28 mil do valor do imóvel, equivalentes a 80%, com prazo de dez anos, juros de 11,39% ao ano mais TR e prestações decrescentes, começando com R$ 410 mensais e terminando com R$ 190.

Mais de 8,5 mil sulanqueiros que operam hoje em instalações saturadas serão transferidos para a nova feira. “É uma excelente notícia”, comemorou o presidente da Associação dos Sulanqueiros de Caruaru, Pedro Moura.

Crédito restrito faz inadimplência desacelerar

Tanto o número de consumidores inadimplentes quanto a quantidade de dívidas não pagas desaceleraram no mês de fevereiro, em relação a fevereiro do ano passado. O número de pessoas registradas em serviços de proteção ao crédito, que em janeiro havia aumentado 3,12% na comparação anual, desacelerou e cresceu +2,33% em fevereiro, atingindo a menor variação desde o início da série histórica ― contabilizada a partir de janeiro de 2011.

Da mesma forma, a quantidade de dívidas atrasadas, que em janeiro havia registrado alta de 2,40%, cresceu menos e subiu +1,81% em fevereiro. Os dados são do indicador mensal de inadimplência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Os economistas do SPC Brasil explicam que a desaceleração do indicador não tem qualquer relação com o aumento da quantidade de pagamentos de dívidas em atraso. Muito pelo contrário: o consumidor enfrenta dificuldades com a piora do nível de emprego e com a redução do poder de compra dos salários por conta da inflação. “Os bancos e os estabelecimentos comerciais passaram a ser mais rigorosos e criteriosos na hora de conceder financiamentos e empréstimos, o que implica em uma menor oferta de crédito na praça. Como consequência, a inadimplência vem recuando mês após mês”, explica a economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Pelo lado dos consumidores, nota-se uma queda na demanda por bens mais caros como automóveis, motos, produtos das linhas branca, móveis, eletrodomésticos e materiais de construção. “Justamente os bens mais dependentes de financiamento”, observa o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, que lembra que no mês de fevereiro, o volume de vendas a prazo caiu 4,83%, segundo o indicador de consultas do SPC.

Menos um milhão de inadimplentes entre fevereiro e janeiro

Ainda que uma leve desaceleração na inadimplência tenha sido registrada em relação a fevereiro do ano passado, os dados na passagem de janeiro para fevereiro apresentaram variações que beiram a estabilidade. A quantidade de pessoas inadimplentes caiu 0,14% entre os dois meses. Já o número de dívidas registrou leve avanço mensal de 0,10%.

Inadimplência em números absolutos

Em números absolutos, o SPC Brasil estima que, em fevereiro de 2015, havia 53,6 milhões de devedores negativados, número equivalente 36,89% da população entre acima de 18 anos. Em janeiro, a estimativa era de 54,6 milhões, o que significa uma diminuição de aproximadamente um milhão de consumidores com dívidas em atraso na passagem de janeiro para fevereiro deste ano.

O detalhamento por segmento credor da dívida mostra que o setor de Comunicação (telefonia fixa, telefonia móvel, TV a cabo, internet) é o que mais concentra crescimento no número de pendências não pagas (alta anual de 8,48%), dando prosseguimento à tendência observada nos últimos meses. A segunda maior variação, também mantendo a tendência dos últimos relatórios, foi apresentada no setor de Água e Luz (+6,67%). Por outro lado, o comércio mostrou a menor variação no número de dívidas para o mês de fevereiro desde 2012, com retração de 1,12%.

CMN libera R$ 21 bilhões para crédito à agricultura

A agricultura contará com mais R$ 21 bilhões em crédito nesta safra. O Conselho Monetário Nacional (CMN) liberou a quantia por meio do redirecionamento dos depósitos da poupança rural. De acordo com o Banco Central, as medidas estão em linha com o Plano Safra 2014/2015, lançado em maio deste ano.

Os recursos foram liberados por meio de duas resoluções aprovadas pelo CMN. A primeira elevou de 67% para 72% a proporção dos depósitos da poupança rural que os bancos são obrigados a aplicar em crédito agrícola, destinando R$ 5 bilhões adicionais para o setor. Para não prejudicar a alocação para outros tipos de linhas de crédito, o CMN diminuiu de 18% para 13% o recolhimento compulsório da poupança rural – fração da poupança rural que as instituições são obrigadas a recolher para o Banco Central.

A segunda resolução permitiu que os bancos com operações de custeio e comercialização, contratadas na safra 2013/2014, deixem de usar o fator de ponderação para o cálculo da exigibilidade do crédito rural. As instituições podiam multiplicar por 2,2 o saldo dessas operações de crédito para cumprir o critério de exigência. Agora, a multiplicação não poderá mais ser feita, o que resultará na liberação de R$ 16 bilhões para o setor.

Atualmente, cinco instituições financeiras operam a poupança rural: Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Banco Cooperativo do Brasil e Banco Sicredi.

O CMN também aumentou o acesso de empresas estatais ao crédito. Até agora, as instituições financeiras podiam comprometer até 25% do patrimônio de referência com o setor público. A resolução separa o limite da União das empresas estatais. Agora, o banco poderá verificar o risco e o comportamento dessas empresas para examinar o grau de dependência econômica da estatal em relação ao Orçamento da União.

Caso seja comprovado que a estatal se sustenta com receitas próprias, a empresa será tratada como cliente à parte, podendo pegar mais recursos emprestados. De acordo com o Banco Central, a mudança não foi feita para beneficiar as empresas estatais, mas em cumprimento às normas internacionais para o crédito ao setor público, alteradas em abril deste ano.

“O sistema financeiro tem limite máximo de exposição muito longe desses 25%. Na prática, não é uma alteração muito significativa”, disse Caio Ferreira, chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do Banco Central. Como as estatais do setor elétrico e a Petrobras estão excluídas do limite de 25% nas operações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a mudança terá pouco impacto sobre o crédito para as empresas públicas.

Agência Brasil

Segundo indicador SPC Brasil, recuperação de crédito cai 2,22% em junho

O número de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil, recuou 2,22% em junho de 2014, frente a junho do ano passado. É a quarta queda consecutiva.

Em relação a maio deste ano, as regularizações subiram 1,13%. O dado é do Indicador Mensal de Recuperação de Crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, explica que o recuo do indicador de recuperação de crédito, analisado em conjunto com a inadimplência em alta, sugere uma diminuição da capacidade de pagamento do consumidor brasileiro.

“Os indicadores refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para a quitação de dívidas. Este cenário é impactado negativamente pela aceleração da inflação, alta dos juros e pelo crescimento moderado da massa salarial”, afirmou.