No Senado, Humberto defende João Paulo para PCR

O líder do Governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE), defendeu a candidatura do ex-prefeito João Paulo para a Prefeitura do Recife (PCR) nas eleições deste ano e criticou a postura daqueles que “traíram a presidenta Dilma Rousseff e ajudaram a golpear a democracia do país”.

Em discurso na tribuna do plenário da Casa nesta terça-feira, o senador fez uma análise do quadro político atual da capital pernambucana e ressaltou que a escolha de João Paulo, “o nome mais experiente do partido no Estado para a disputa”, está sendo construída junto com os recifenses que conhecem a sua capacidade, a sua liderança e o seu amor à cidade – além de contar com o apoio de Lula, Dilma e do PT unido.

“Será o retorno de um político lutador, de uma história construída sempre ao lado das forças progressistas, com partidos aliados, e contra o atraso, o conservadorismo. No momento que vivemos, a eleição de João Paulo será também uma resposta do recifense à mentira, à traição, ao golpe e um sonoro ‘sim’ à democracia”, declarou.

Humberto lembrou que João Paulo foi prefeito do Recife por duas vezes (2001-2008), deixou a prefeitura com mais de 80% de aprovação da sua gestão e é o melhor quadro para assumir a cidade pelos próximos quatro anos. “Recife vive uma semana decisiva para a construção desta que, sem dúvida, será a melhor opção para governá-la. O grande elenco de ações voltadas para a população até hoje não encontra precedentes em outra administração ”, afirmou.

O parlamentar também criticou o grupo de candidatos que pertence a partidos que nunca aceitaram o resultado das urnas em 2014, como DEM e PSDB. “São legendas que bancaram o golpe e se aliaram ao PMDB de Eduardo Cunha e de Michel Temer para derrubar Dilma e decretar, finalmente, o resultado que eles queriam, mas que o povo não quis”, disse.

O parlamentar fez questão de chamar a atenção de que, do mesmo lado de Cunha e Temer, está o atual prefeito e candidato à reeleição, Geraldo Julio, do PSB, partido que protagonizou “um papel lamentável no processo de impeachment, voltando as costas para um governo federal e uma presidenta que nunca negou apoio político e administrativo ao Recife e a Pernambuco”.

“Lula e Dilma sempre deram apoio, tanto para o governo estadual quanto para a Prefeitura do Recife. Agora, vemos uma ingratidão que, temos certeza, o povo não esquecerá na hora de botar o seu voto na urna”, disparou.

O líder do Governo Dilma avalia que eleger João Paulo para prefeito será também resgatar o sentimento de rebeldia e coragem política que sempre caracterizou o eleitor do Recife. De acordo com o senador, o eleitor pernambucano não aceita – e vai mostrar isto nas urnas – traições e golpes aos ideais democráticos, como os que foram apoiados pela atual gestão municipal.

“Um Estado que deu a Dilma a vitória expressiva que ela teve em 2014 não vai perdoar os que se prestaram ao triste papel de Judas da vontade majoritária”, destacou. Ele lembrou que, na próxima sexta-feira (17), a presidente estará no Recife para um dia muito especial.

“Ao contrário do presidente interino e golpista, que desmarcou sua visita com medo do povo e do que iria ouvir se saísse às ruas, a presidenta Dilma vai receber o apoio e o abraço desse mesmo povo que nela votou em massa e que não aceita o golpe que nela está sendo dado. Dilma vai ouvir dos recifenses que a nossa cidade não aceita a traição e a covardia de que ela está sendo vítima”, afirmou. ‏

Humberto lança frente parlamentar em defesa do SUS‏

O líder do Governo Dilma no Senado, Humberto Costa (PT-PE), participou do lançamento da frente parlamentar em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), na noite terça-feira (7), no Congresso Nacional. Na última sexta-feira (3), ele já havia discursado em defesa do sistema no XXXII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, realizado em Fortaleza.

Junto com deputados e senadores, Humberto defendeu que a frente batalhe pelo aperfeiçoamento do sistema público universal brasileiro, um dos maiores do mundo, e rejeite as propostas sugeridas pelo governo interino de Michel Temer (PMDB) de redução do atendimento do SUS.

“O ministro da Saúde da junta provisória, Ricardo Barros (PP), já disse barbaridades sobre reduzir o acesso e a cobertura universais do SUS e aumentar a quantidade de pessoas vinculadas a planos de saúde privados. Não podemos permitir que isso aconteça. Por isso, estamos aqui, unidos ao movimento Saúde em Defesa da Democracia, para organizar uma força parlamentar que se contraponha aos retrocessos nessa área”, afirmou.

O parlamentar disse que, com o governo “golpista”, o país está enfrentando uma série de ataques às conquistas sociais alcançadas nos últimos anos e que é preciso reagir. “Aqui no Congresso, precisamos fazer essa luta pela defesa da saúde pública no Brasil”, comentou.

Para Humberto, responsável pela criação de programas como o Farmácia Popular, Brasil Sorridente e o SAMU quando ministro da Saúde do governo Lula, o sistema brasileiro ainda apresenta muitas disparidades, tanto no setor público quanto no privado.

No entanto, ele considera um erro inadmissível trabalhar contra a universalidade do atendimento, como propôs o atual ministro, e batalhar pela aprovação de projetos de lei que tramitam no Congresso prevendo o enfraquecimento do SUS.

Joaquim Barbosa volta a defender eleição antecipada

O ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa defendeu a realização de eleições presidenciais neste ano em uma publicação em seu perfil no Twitter na sexta (4).

“OCDE [Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico] diz o que eu venho dizendo em palestras: só sairemos dessa crise com eleições presidenciais ainda este ano”, escreveu.

Barbosa fez referência ao relatório da OCDE divulgado na semana passada. O estudo agravou a previsão de recessão no Brasil por suas “profundas divisões políticas”.

Em evento no mês passado, o ex-presidente do STF já havia defendido eleições. “Sou radicalmente favorável à convocação de novas eleições. Essa é a verdadeira solução, que acaba com essa anomalia [do impeachment]”, afirmou.

Segundo ele, o processo de impeachment contra a presidente Dilma está certo do ponto de vista legal, mas não tem legitimidade porque exclui o povo. (Folha de S.Paulo)

Paulo defende agenda de reformas para resgatar a confiança no Brasil‏

O governador Paulo Câmara defendeu hoje (20.05) a agenda de reformas institucionais como o caminho para o Brasil retomar a confiança no futuro da economia nacional. “Vamos apoiar o que deve ser apoiado e trazer de volta a confiança. Tenho a crença de que o Brasil tem jeito, de que o Brasil é maior do que qualquer crise”, disse Paulo, durante palestra para empresários e executivos que integram o Conselho do World Trade Center São Paulo (WTC SP), cujo presidente é o ex-ministro Ozires Silva.
 
Paulo voltou a lamentar que o maior efeito da crise seja o aumento do desemprego. “Em 2015, foram fechados 1,5 milhão de postos de trabalho e o Nordeste tem sido a região mais afetada, uma região que tem 28% da população é apenas 14% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional”, registrou. Para o governador pernambucano, a atual crise está colocando em risco as maiores conquistas dos últimos 30 anos: a democracia, a estabilidade da economia e os avanços sociais.
 
“As reformas precisam ser feitas para que possamos retomar a confiança; da Previdência, a Política, a Reforma Tributária, a Reforma Trabalhista. Precisamos fazer a conta da previdência fechar, também não dá para conviver com mais de 20 partidos com representação no Congresso Nacional e se esgotou o chamado modelo político do Presidencialismo de coalizão”, argumentou Paulo Câmara.
 
POTENCIAIS DE PERNAMBUCO – O governador Paulo Câmara destacou o avanço que o Estado de Pernambuco obteve nos últimos anos, com a expansão de polos econômicos já existentes, como o de bebidas, turístico e de alimentação, além da criação de novos polos: automotivo do Grupo Fiat-Chrysler (FCA), farmoquímico e de biotecnologia, em Goiana, petroquímico e naval, no Complexo Industrial e Portuário de Suape.
“Mas também estamos trabalhando a agenda da economia do conhecimento, com, por exemplo, o Porto Digital e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo FCA. Precisamos multiplicar essa agenda da inovação, em parceria com as empresas e a academia”, disse Paulo. Outro diferencial destacado por ele foi os avanços obtidos com o Ensino Médio de Pernambuco.
 
“Conseguimos construir a maior rede de ensino em tempo integral. Maior do que as redes de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais juntas. Temos o quarto. melhor ensino público do País, segundo o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e a menor taxa de abandono”, elencou o governador pernambucano, que contou com as companhias dos secretários estaduais Márcio Stefanni (Fazenda), José Neto (Assessoria Especial) e Thiago Norões (Desenvolvimento Econômico).

Humberto defende ajuda imediata do Congresso aos Estados‏

A convite do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do Governo na Casa, Humberto Costa (PT-PE), esteve reunido, na tarde desta terça-feira (22), com governadores de diversos Estados do país, entre Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco. Humberto defendeu a aprovação de um novo texto da proposta que tramita no Congresso Nacional para ampliar o prazo de pagamento de dívidas com a União por mais 20 anos. A medida, também articulada pelo Governo Federal, atende à demanda dos chefes de Executivo estaduais.

O líder do Governo disse ser favorável, ainda, à quitação dos débitos contraídos pelas unidades da Federação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por mais 10 anos.

Atualmente, a legislação prevê 30 anos para o pagamento de todas as dívidas. Se o projeto for aprovado pelos congressistas e sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, vai permitir que os passivos sejam pagos em até 50 anos.

Para Humberto, o prazo alongado em mais 20 anos das dívidas dos Estados com a União vai garantir um caixa mais robusto para investimentos em projetos sociais e de infraestrutura. “É uma questão de justiça com os Estados, principalmente num momento econômico turbulento como o atual. As unidades federativas contraíram muitas dívidas e fizeram negociações de caráter draconiano no começo dos anos 2000. Precisamos de soluções. Essa medida é uma delas”, ressaltou.

Nessa segunda-feira (21), o Governo Dilma oficializou a proposta de socorro aos Estados, com três formas de alívio para o caixa, defendida por Humberto: o alongamento do contrato da dívida com o Tesouro Nacional por 20 anos; a possibilidade de refinanciamento das dívidas com o BNDES por 10 anos; e o desconto de 40% nas prestações mensais da dívida por dois anos, além de outras medidas de reforma fiscal.

A estimativa de impacto fiscal é de R$ 45 bilhões até 2018, se todos os Estados aderirem às medidas.

Os parlamentares que se reuniram com os governadores na tarde de hoje no gabinete da presidência do Senado prometeram votar o novo texto do projeto que trata da dívida rapidamente. Na Câmara, a matéria deverá ser apreciada até o próximo dia 29.

PT: Lula se defende e diz que terá sigilos quebrados

Folha de S.Paulo – Paulo Gama e Nicola Pamplona

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou seu discurso na festa de aniversário de 36 anos do PT neste sábado (27) no Rio para fazer sua primeira defesa pública sobre as suspeitas de ter sido favorecido por empreiteiras em imóveis no interior e no litoral de São Paulo. O petista tentou se desvincular das duas propriedades investigadas e atacou o Ministério Público e a Polícia Federal.

Pela primeira vez, o petista disse publicamente ter recebido o sítio em Atibaia de presente por iniciativa de seu amigo Jacob Bittar, fundador do PT, e de “outros companheiros”.

“Ele inventou de comprar uma chácara para que eu pudesse utilizar quando eu deixasse a Presidência. Fizeram uma surpresa pra mim até o dia 15 de janeiro [de 2011]”, afirmou. “A chácara não é minha”, acrescentou.

Em relação ao tríplex no Guarujá, no litoral paulista, em que há suspeitas de que Lula foi favorecido pela OAS, o petista disse não ter relação com a propriedade.

“Eu digo que não tenho o apartamento. A empresa diz que não é meu. E um cidadão do Ministério Público, obedecendo ipsis literis o jornal ‘O Globo’ e a ‘Rede Globo’, costuma dizer que o tríplex é meu”, apontou, depois de ironizar o imóvel como “tríplex do Minha Casa Minha Vida, de 200 metros quadrados”.

Lula afirmou que parte do Ministério Público se subordina à imprensa e afirmou que “as pessoas que se subordinam dessa forma não merecem o cargo que estão no país, concursadas para fazer justiça, para investigar”.

O ex-presidente disse ainda ter recebido a informação de que terá seus sigilos bancário, telefônico e fiscal quebrados, mas não especificou o que motivou a ordem.

“Se esse for o preço que a gente tem que pagar para provar a inocência, eu faço”, declarou. “Só quero que depois me deem um atestado de idoneidade.”

Conclamando os militantes a não “baixar a cabeça”, Lula disse que os petistas “não podem levar desaforo para casa toda vez que falarem merda da gente”.

O ex-presidente disse ainda que acabou sua fase “Lulinha paz e amor”, expressão cunhada na campanha de 2002, diante da mudança de perfil em relação às eleições anteriores.

O petista saiu em defesa da sucessora, a presidente Dilma Rousseff, que, em um dos momentos de maior tensão com o PT, não compareceu à festa, mas apontou que ela tem que ter certeza de que o PT é “o lado dela”.

“Por mais que possamos ter divergências com qualquer pessoa do governo, esse governo é nosso e temos responsabilidade de fazer dar certo. A gente tem que ter claro e a Dilma tem que ter certeza é que o lado dela é esse, e ela precisa de nós para sobreviver aos ataques que vem sofrendo no Congresso.”

CARTA

Em viagem ao Chile, Dilma justificou a ausência dizendo que o país é grande parceiro brasileiro, mas mandou uma carta, lida pelo presidente da sigla, Rui Falcão.

Na mensagem, a presidente fez uma defesa do partido e de Lula e disse que os ataques a seu governo não a “farão recuar”.

O texto, um aceno ao partido no momento de maior distanciamento entre ela e o PT, não foi bem recebido pela cúpula da sigla, insatisfeita com a ausência da presidente nas festividades e com a agenda econômica colocada pelo Planalto com defesa de temas que contrariam bandeiras históricas da sigla, como a reforma da Previdência.

A leitura da carta foi acompanhada por gritos de “não vai ter golpe”. Antes do discurso de Lula, foi exibido um vídeo com imagens do ex-presidente cercado por eleitores.

Dilma fala em ataques injustos e defende Lula

Da GloboNews e do Portal G1

Ao defender o ex-presidente, Dilma diz na carta que é e será “solidária” a ele e que continuará a seu lado “em todas as batalhas” que, segundo ela, certamente travarão. O texto foi lido pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, para os militantes que participaram da festa.

“Há um ataque sistemático aos pilares de nosso projeto de desenvolvimento para o Brasil. Ataque ao nosso maior militante, o presidente de honra Luiz Inácio Lula da Silva, comandante maior deste partido e do nosso projeto de Brasil”, diz Dilma na carta.

“O presidente Lula é um patrimônio político do nosso país e do mundo, que vem sendo duramente atacado, de forma injusta. Sou e serei solidária ao meu amigo e companheiro Lula em todas as ocasiões, e continuarei a seu lado em todas as batalhas que certamente ainda travaremos”, complementa.

Festa do PT
A festa de 36 anos de fundação do PT foi realizada em um armazém na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Segundo a organização, mais de 3 mil pessoas eram esperadas para participar da celebração.

O evento contou com a participação de diversos senadores, deputados e prefeitos de várias partes do país. Ministros petistas também compareceram. Segundo dirigentes da legenda, o evento foi realizado no Rio numa tentativa de aumentar a presença do partido na cidade.

Veja abaixo a íntegra da carta de Dilma:

Companheiras e companheiros do Partido dos Trabalhadores,

Neste momento de celebração dos 36 anos do PT, quero saudar os petistas de todo o Brasil que, dia a dia, constroem a bela e vitoriosa história do maior partido político brasileiro. Com sua militância em favor da democracia, da soberania nacional, da inclusão social e de igualdade de oportunidades, vocês são responsáveis pela extraordinária transformação que estamos promovendo no Brasil.

Desde 2003, quando chegamos ao poder, implantamos políticas consistentes com nossa história de partido construído a partir da mobilização dos trabalhadores e das organizações sociais que historicamente não tinham voz e vez. Colocamos, no centro das atenções do Estado brasileiro, pessoas e segmentos sociais até então invisíveis e excluídos. Uma revolução pacífica e democrática, sem paralelo em nossa história, e da qual devemos ter muito orgulho!

Vivemos, é verdade, tempos difíceis. Há um ataque sistemático aos pilares de nosso projeto de desenvolvimento para o Brasil.

Ataque ao nosso maior militante, o presidente de honra Luiz Inácio Lula da Silva, comandante maior deste partido e do nosso projeto de Brasil. O presidente Lula é um patrimônio político do nosso país e do mundo, que vem sendo duramente atacado, de forma injusta. Sou e serei solidária ao meu amigo e companheiro Lula em todas as ocasiões, e continuarei a seu lado em todas as batalhas que certamente ainda travaremos.

Ataque a nosso partido, que pretendem criminalizar, tentando envenenar a sociedade contra nós com base em uma moralidade seletiva. A esses que fazem a luta política com base em factóides, mentiras, insinuações, fofocas e insinuações, responderemos com o melhor antídoto possível: a relação direta de confiança que construímos, nestes 36 anos, com os movimentos sociais, os trabalhadores, as mulheres, os jovens, todos aqueles que transformamos em protagonistas do desenvolvimento de nosso País.

Ataque a meu governo, que tem a tarefa, neste momento, de dar sequência a nosso projeto de Brasil. Querem usurpar um mandato legitimamente conquistado nas urnas com o apoio e a luta de vocês. Querem, por todos os meios, interditar as ações e iniciativas de meu governo. Não me farão recuar, pois tenho um compromisso inquebrantável com a estratégia de desenvolvimento pela qual tanto lutamos.

De norte a sul e de leste a oeste, seguiremos firmes e fortes, de braços dados com essa aguerrida militância do PT que, como eu, tem orgulho de empunhar a bandeira vermelha com a estrela branca na luta pela construção de um país mais justo e democrático.
Vida longa ao Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras!

Um grande abraço a todas e todos.

Dilma Rousseff

Operação complica defesa do dono da Odebrecht

Da Folha de S.Paulo – Graciliano Rocha

Focada em pagamentos no exterior ao marqueteiro João Santana, a fase Acarajé da Lava Jato trouxe complicações adicionais às defesas de Marcelo Odebrecht e de executivos do conglomerado, presos desde o ano passado.

No centro da acusação contra eles estão documentos bancários enviados pela Suíça que apontam a existência de uma rede de pagamentos de propinas por meio de empresas em paraísos fiscais.

Duas destas empresas, a Klienfeld e a Constructora Del Sur, funcionaram como escala para o dinheiro que abasteceu contas secretas de altos dirigentes da Petrobras na Suíça e em Mônaco. Até agora os investigadores tinham indicações, mas nada que ligasse a Odebrecht diretamente a essas offshores.

A Polícia Federal achou em uma conta de e-mail usada por Fernando Migliaccio, outro executivo da empresa, planilha relacionando pagamento da Klienfeld a João Santana assim como comprovantes de transferências desta offshore e da Del Sur.

Segundo a PF, estes documentos bancários foram escaneados em um escritório da Odebrecht e circularam por e-mail corporativo do grupo antes de cair no e-mail de Migliaccio.

Procurada, Odebrecht não quis se pronunciar por não conhecer os termos dos inquéritos que originaram a operação.

FBC defende setor canavieiro e percorre cidades entre o Agreste e a Mata‏

O senador Fernando Bezerra esteve nesta terça (19/01) na Usina Cruangi, na cidade de Timbaúba, que voltou a moer em 2015, após três anos de inatividade.

“O setor canavieiro gera milhares de empregos e responde por boa parte das nossas riquezas. Quero dialogar com toda a cadeia produtiva para encontrarmos maneiras de ajudar, aumentando a competitividade e abrindo cada vez mais postos de trabalho”, disse o senador. Na Cruangi, ele conversou com o presidente da Cooperativa do Agronegócio e Fornecedores de Cana (Coaf), que administra a usina, Alexandre Andrade Lima e com o consultor Gregório Maranhão. Eles entregaram ao senador um projeto de revitalização da atividade em Pernambuco, desenvolvido pela Associação dos Fornecedores de Cana. Mesmo com a seca, Cruangi moeu perto de 290 mil toneladas de cana, gerando mais de dois mil empregos durante a safra.

Visitas- Fernando Bezerra  continuou intensificando as visitas ao Agreste e Zona da Mata, percorrendo as cidades de Camutanga, Ferreiros, Timbaúba, Macaparana e Casinhas. Nesta quarta ele segue para Petrolina, de onde inicia um trajeto pelo Sertão. A agenda começou por volta das 8h, com um café da manhã na casa do prefeito de Camutanga, Armando Pimentel. Os prefeitos Belarmino Vasquez  (Tracunhaém), Adenilson Pereira (Salgadinho), Júnior Rodrigues (Timbaúba) e o deputado federal Marinaldo Rosendo (PSB), acompanharam o café. Depois o senador seguiu para Ferreiros, onde conversou com o prefeito Gileno Gouveia. Em seguida foi a Timbaúba, onde visitou a usina e depois conheceu uma empresa de laticínios que pertence a Rosendo.

À tarde o senador esteve em Macaparana, para uma conversa com prefeito Paulo Barbosa e o secretariado. No começo da noite, Fernando Bezerra foi ao município de Casinhas. Lá manteve reunião de trabalho com a prefeita Rosineide Barbosa e a equipe administrativa, discutindo projetos para a cidade que tramitam em Brasília. O senador fechou a terça já durante a noite, com um jantar na casa do ex-vereador Walter Borges, aliado histórico da Frente Popular. “É com grande alegria que reencontro tantos amigos nesta caminhada. Acho importante permanecer procurando as pessoas para ouvir as demandas. A atividade pública nos ensina que saber escutar é mais importante que falar”, disse o senador.