Índice de infestação do Aedes aegypti cai 54% em Garanhuns

O último ciclo de 2016 do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do município de Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco, registrou uma queda de 54% em relação ao início do ano. O percentual, que foi divulgado nesta quinta-feira (10), é referente às casas que apresentaram larvas do mosquito, que é responsável pela transmissão da dengue, febre chikungunya e do Zika vírus. O primeiro índice geral deste ano foi 9,3%. Agora, o número caiu para 4,4%.

A maioria das localidades do município registraram uma diminuição do percentual, como o Aloísio Pinto, que estava em 4,7% e caiu para 2,2%; e o Manoel Chéu, que no levantamento passado estava em 7,6% e caiu para 0,0%. A queda representa um grande marco, uma vez que a recomendação do Ministério da Saúde é que o índice esteja até 1,0%. Mesmo assim, ainda há algumas localidades que registraram aumento nesse ciclo. A exemplo disso, temos a Cohab II, que estava em 3,3% e subiu para 5,2%; e um trecho do bairro Heliópolis – entre a Brahma e o Castelo de João Capão –, que aumentou de 9,0% para 9,6%.

Uma das coordenadoras do Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti avalia a redução. “É de uma satisfação muito grande para todos nós que estamos trabalhando diretamente com isso, pois a gente vê que o nosso esforço realmente tem dado certo e que estamos no caminho correto. Ainda agradecemos a toda à população do município, pois sem a colaboração de vocês, o nosso trabalho seria em vão. Estamos muito felizes, mas é preciso continuarmos firmes nessa luta, principalmente nos bairros que tiveram aumento”, afirma Cilene Espinhara.

Além de representar o êxito das atividades realizadas pela Secretaria de Saúde em prol do combate ao mosquito, de acordo com o titular da pasta, a redução do índice é também resultado da conscientização da população. “Associamos essa queda no índice tanto ao esforço das ações que estamos realizando por meio dos agentes de endemias, mas também identificamos uma colaboração cada vez maior por parte da população. Saber que cada um está fazendo a sua parte é um grande avanço, já que mais de 90% dos focos do mosquito estão dentro das residências. Parabenizamos os garanhuenses dos bairros que conseguiram essa diminuição e ainda incentivamos os demais a também estarem em alerta para a causa”, reforça Alfredo de Góis.

Testes com vacina contra a dengue começam no Recife

Do G1/PE

Os testes clínicos em humanos da vacina contra dengue elaborada pelo Instituto Butantan de São Paulo, teve início nesta quinta-feira (20) no Recife. Ao todo, serão 1,2 mil voluntários estudados durante os cinco anos da pesquisa. A capital pernambucana é a terceira cidade do Nordeste a realizar os testes. A intenção é elaborar uma vacina com dose única. O estudo acompanhará 1,2 mil voluntários com idades entre 2 e 59 anos. A pesquisa terá três etapas – 18 a 59, 7 a 17 e 2 a 6 anos – que durará dois anos. Os outros três anos servirão para analisar todos os dados e as variáveis colhidas durante as etapas.

Nesta quinta, três voluntários do primeiro grupo (18 a 59) receberão a vacina. Ela é desenvolvida pelo Instituto Butantan, unidade da Secretaria do Estado de São Paulo, em parceria com o Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, sigla em inglês). No Recife, os testes ocorrerão no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, a Fiocruz, sob supervisão do médico e pesquisador Ernesto Torres de Azevedo. O start da vacinação no Recife ainda contou com a presença do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

O diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, acredita que não será necessário esperar os cinco anos para que a vacina seja distribuída para a população. “Não vamos precisar esperar os cinco anos. Nós vamos estudar nesses cinco anos para saber qual a memória imunológica dela, se será preciso revacinar daqui há alguns anos ou não. Se esse verão apresentar muita dengue e se nós conseguirmos, efetivamente, vacinar um número razoável de pessoas, é possível que lá para abril ou maio a gente sabe se a vacina funciona ou não. Pode ser que no próximo verão, sem ser esse, a gente já tenha a vacina”, pontuou.

Os ensaios clínicos já acontecem em Manaus (AM), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO), Fortaleza (CE), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), além de três centros de pesquisa em São Paulo. Os testes envolverão 17 mil voluntários das cinco regiões do Brasil. A vacina é produzida com vírus vivos. Na última etapa dos testes, 2/3 dos voluntários receberão a vacina e 1/3 placebo, uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem o vírus.

Somente pessoas saudáveis participarão do estudo. Elas poderão ter tido dengue ou não. Por ser um bairro próximo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na capital pernambucana, a amostragem ocorrerá apenas com os moradores do Engenho do Meio por conta da necessidade de um acompanhamento mensal. “Nós vamos visitar as casas e perguntar quem gostaria de participar da pesquisa. A meta é visitar 1.500 casas. Caso o morador aceite ser voluntário, será agendado um exame físico e uma entrevista com um médico”, explicou Ernesto.

O pesquisador acrescentou que os testes com a vacina foram satisfatórios até agora. “Até o momento se sabe que essa vacina induz uma resposta imunológica contra os quatro sorotipos de dengue. O perfil de segurança dela é bastante razoável. Os efeitos colaterais leves, que podem aparecer em algumas pessoas, são pequenas pintas vermelhas que ocorrem na pele, mas nada grave. Quando elas tiverem qualquer sintoma de febre, elas vão nos contactar e nós vamos verificar se é dengue ou não. Essa é a forma que tradicionalmente se quantifica a eficácia da vacina. Você acompanha no grupo todos os potenciais casos de dengue que tenham ocorrido”, acrescentou Ernesto.

O governador Geraldo Alckmin se mostrou confiante de que a vacina será comercializada após os testes. “Nós estamos na última fase para pedir o registro da Anvisa e produzi-la em escala industrial. A fábrica da vacina já está quase pronta no Instituto Butantan, em São Paulo. Deve ficar pronta em dezembro deste ano. O mundo não tem nenhuma vacina contra os quatro tipos da dengue. Ela será a primeira no mundo e 40% do mundo tem essa arbovirose. Quanto mais rápido viabilizarmos as vacinas, mais rápido a gente terá uma resposta”, ponderou o tucano.

Alckmin acompanha testes da vacina contra dengue

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), chegou, ao Recife, para acompanhar o início dos testes clínicos em humanos da primeira vacina brasileira contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Ao desembarcar na capital pernambucana, Alckmin foi recebido pelo presidente do PSDB do Recife, vereador André Régis, e pelo dirigente do Instituto Teotonio Vilela em Pernambuco, o ex-governador Joaquim Francisco.

Do aeroporto, Alckmin seguiu para a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) onde acompanha os ensaios clínicos da vacina contra a dengue em Pernambuco que serão conduzidos pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães e a Fiocruz Pernambuco, sob a coordenação do médico pesquisador Ernesto Torres de Azevedo Marques.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do governo de São Paulo, cerca de 1,2 mil pessoas de 2 a 59 anos devem participar do estudo, que integra a terceira e última etapa de testes antes de a vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que possa ser produzida em larga escala pelo Butantan e disponibilizada para campanhas de imunização em massa na rede pública de saúde em todo o Brasil.

Prefeitura de Caruaru realiza mais um mutirão contra dengue

A Prefeitura de Caruaru realiza nesta próxima sexta (01), a partir das 7h, mais um mutirão para o combate à dengue. Os trabalhos, desta vez, acontecerão no bairro do Salgado e contará com a presença de 260 colaboradores, entre agentes de endemias, bombeiro civil e exército. 130 servidores do Departamento de Vigilância em Saúde irão visitar as residências, e a estimativa é que 3.500 imóveis sejam vistoriados.

Entre as atividades que serão realizadas estão: inspeção tratamento e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti em visitas domiciliares; Controle Mecânico com remoção de materiais inservíveis; Tratamento de imóveis com difícil acesso; Orientações a população para o controle do vetor; Identificação e notificação de imóveis, terrenos e estabelecimentos comerciais que põe em risco a saúde pública pela Vigilância Sanitária; Notificação de pacientes suspeitos para Dengue, Zika e Chikungunya pela Vigilância Epidemiológica;

Em apoio, a Secretaria de Serviços Públicos ofertará os serviços de limpeza de canais, limpeza e retirada de metralhas e entulhos, capinação de terreno baldio, coleta de pneus expostos e capinação.

Combate ao Aedes aegypti: Escolas da Rede Municipal de Garanhuns recebem inspeção‏

Escolas da Rede Municipal de Garanhuns, receberam nesta terça (08), o projeto de ação em combate ao Aedes aegypti. O momento foi idealizado pela Secretaria de Educação e Esportes, em parceria com a Secretaria de Saúde, com o objetivo de averiguar e tratar áreas escolares propensas à proliferação do mosquito. A iniciativa segue até o dia 18 de março.

62 instituições da Rede Municipal de Ensino contarão com a inspeção de agentes de endemias e Vigilância Sanitária. Além disso, entre outros direcionamentos, os profissionais darão orientações às equipes escolares sobre os cuidados e a prevenção através da manutenção desses locais.

Nesta quarta (09), as escolas Cabo Cobrinha, Padre Agobar Valença, General Sampaio, Girlane Lira de Santana, Instituto Presbiteriano de Heliópolis, Professor Letácio Brito Pessoa, Professor Luiz Tenório de Carvalho, Professor Petrônio Fernandes da Silva, Professora Amélia Maria e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), receberão a visita dos agentes.

SESI mobiliza indústria e trabalhadores no combate ao mosquito da dengue no Agreste

O SESI Pernambuco, em parceria com o Sistema FIEPE (Federação das Indústrias, CIEPE, SENAI e IEL), lança nesta semana, campanha estadual contra o mosquito Aedes Aegypti, principal transmissor de doenças como a Dengue e os vírus Zika e da febre Chikungunya. O SESI será o responsável por levar gratuitamente aos trabalhadores da indústria pernambucana e seus familiares orientações sobre a adoção de medidas simples, mas efetivas, para a prevenção de doenças transmitidas pelo mosquito.

A entidade prestará esclarecimentos sobre o assunto, levando para dentro das fábricas 25 mil panfletos e 2 mil cartazes explicativos sobre a importância do combate e os sintomas das doenças. A expectativa é atingir 100 mil pessoas no Estado e cerca de mil indústrias.

A entidade iniciou a campanha no ano passado, na Região Metropolitana do Recife, juntamente com a Secretaria de Saúde da capital pernambucana, agora o SESI expande a campanha para todo o Estado. No Agreste, as empresas interessadas em receber a campanha devem entrar em contato com as unidades Belo Jardim pelo telefone (81) 3726.1166 ou Caruaru pelo número (81) 3722.9520.

O Ministério da Saúde ainda não terminou de compilar todos os casos de dengue registrados em 2015, mas até 5 de dezembro o número de vítimas do vírus havia chegado a 1,59 millhão de brasileiros. O Ministério ainda não conseguiu concluir os números de 2015 sobre chikungunya e zika, outros dois vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti, mas confirmou a gravidade das endemias. O mosquito espalhou vírus chikungunya por 10 estados e zika por 19.

Em Pernambuco, desde o início deste ano, foram notificados 923 casos de dengue, o que representa um aumento de 40,92% em comparação com o mesmo período do ano passado. Três mortes que teriam sido provocadas pela doença estão sendo investigadas. Já entre os dias 3 e 9 de janeiro, foram notificados 255 casos suspeitos de chikungunya e 200 de zika vírus. No ano passado, houve ao todo 2.605 ocorrências da primeira doença. Quanto ao zika, foram registrados 1.386 casos desde o dia 12 de dezembro de 2015, quando as notificações da doença passaram a ser obrigatórias.

Microcefalia – O Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), fez ainda testes em 38 bebês com microcefalia buscando relacionar os casos ao vírus da zika. Destes, 34 bebês tiveram o anticorpo IgM no líquido cefalorraquidiano detectado – correlacionando assim com o zika. Outros três casos deram negativo e um teve o resultado inconclusivo. Os reagentes para realização do exame foram fornecidos pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC).

Ministério da Saúde investe R$ 100 milhões para vacina da dengue‏

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, assina nesta segunda-feira (22), em São Paulo (SP), o contrato com o Instituto Butantan para financiamento da terceira e última fase da pesquisa clínica para a vacina da dengue. No total, o Ministério da Saúde investirá R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do estudo. O Instituto inicia nesta segunda-feira, no Hospital das Clínicas, a vacinação de um grupo de voluntários para dengue.

Ao todo, a previsão é um investimento de R$ 300 milhões do governo federal para os estudos do Butantan. Além dos recursos do Ministério da Saúde, estão sendo analisados outros R$ 100 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de um contrato da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), e R$ 100 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

“O investimento é um compromisso do governo federal com o desenvolvimento de novas tecnologias contra Aedes aegypti e as doenças transmitidas por esse mosquito. A pesquisa do Butantan é promissora contra a dengue e pode nos auxiliar na busca soluções contra o vírus Zika”, afirma o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

O Butantan, principal produtor de imunobiológicos do país, é vinculado ao Governo do Estado de São Paulo e já desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de Biologia e Biomedicina em parceria com instituições estrangeiras. Uma delas é o National Institutes of Health (NIH) – agência de saúde do governo norte-americano –, com o qual o Instituto está em estágio avançado de desenvolvimento da vacina contra a dengue.

No total, 17 mil voluntários de 13 cidades nas cinco regiões do Brasil participarão dos estudos e serão vacinados durante um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o Butantan estima ter a vacina contra a dengue disponível em 2018.

A vacina do Butantan tem potencial para proteger contra os quatro vírus da dengue com uma única dose e é produzida com os vírus vivos, mas geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas como estão enfraquecidos, eles não têm potencial para provocar a doença.

Nesta última etapa da pesquisa, os estudos visam comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntários, 2/3 receberão a vacina e 1/3 receberá placebo, uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Nem a equipe médica nem o participante saberá se foi aplicada a vacina ou o placebo. O objetivo é descobrir, mais à frente, a partir de exames coletados dos voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e quem tomou o placebo contraiu a doença.

Os resultados da segunda fase da vacina já superaram as expectativas em relação a eficácia e segurança,  se mostrando superior a outras vacinas já disponíveis ou em desenvolvimento. Para a imunização será necessária apenas uma dose da vacina que pode ser aplicada em pessoas de todas as idades, inclusive em crianças.

VACINA ZIKA – O Ministério da Saúde anunciou no dia 11 o primeiro acordo internacional para desenvolvimento de vacina contra o vírus Zika. A pesquisa será realizada conjuntamente pelo governo brasileiro e a Universidade do Texas Medical Branch dos Estados Unidos. Para isso, serão disponibilizados pelo governo brasileiro US$ 1,9 milhão nos próximos cinco anos.

De acordo com o cronograma de trabalho, a previsão é de desenvolvimento do produto em dois anos. A parceria no Brasil para desenvolvimento da vacina será com o Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. O IEC é o Laboratório de Referência Nacional para Arbovirus e Centro Colaborador da OPAS/OMS para Referência e Pesquisa em Arbovirus. Já a Universidade texana é Centro Colaborador da OMS para Pesquisa em Vacinas, Avaliação e Treinamento de Doenças Infecciosas Emergentes. A parceria poderá contar com o apoio da OPAS.

O acordo prevê a instituição de um Comitê de Coordenação que irá se reunir, pelo menos, duas vezes ao ano para analisar o progresso e os resultados alcançados no âmbito da cooperação. Está prevista também a participação de outros organismos de saúde internacional, como a Organização Mundial de Saúde.

O investimento em novas tecnologias é um dos eixos do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia que está sendo executado pelo governo federal, além da parceria com os governos estaduais e municipais.

O plano foi criado para conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika e oferecer suporte às gestantes e aos bebês. Ele é resultado da criação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional. O plano é dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito, Atendimento às Pessoas e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.

UBS de Caruaru descentralizam atendimento de pacientes com sintomas de zica, dengue ou chikungunya

As 63 Unidades Básicas de Saúde de Caruaru passaram a atender a comunidade com sintomas das três arboviroses: Zica, chikungunya e dengue, desde o dia 1 de fevereiro. Essa medida foi tomada pela Secretaria de Saúde como uma estratégia para descentralizar o atendimento nas UPA’s, assim, ampliando a rede para melhor atender à população, diminuindo o tempo de espera nos atendimentos. Essa ação foi apresentada ao Ministério Público, durante reunião nesta terça, 17.

Segundo a Secretária de Saúde, Aparecida Souza, a estratégia já tem apresentado resultados: “Estamos informando aos pacientes essa  medida para desafogar as Unidades de Urgência e Emergência, a fim de melhor atender a toda a comunidade. Nossa prioridade é diminuir a entrada nas UPA’s, para diminuir o tempo de espera do paciente.”

Segundo dados da Secretaria de Saúde mais de 10 mil pessoas foram atendidas nas UBS’s do dia primeiro de fevereiro até agora. A média diária de atendimento é de 600 pacientes.

Qualquer pessoa que estiver com os sintomas das arboviroses deve procurar a unidade de saúde do seu bairro, ou a mais próxima, para ser atendida. O horário de atendimento das UBS’s é das 7h às 13h, de segunda a sexta.

Aplicativo da Prefeitura para combater o Aedes tem alta resolutividade

Desde que foi lançado, há três meses, pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Caruaru, o  whatsApp “Denuncie Aedes” já recebeu mais de 2.200 notificações. Administrada pelo Departamento de Vigilância em Saúde, ligado à Secretaria de Saúde, a ferramenta já se mostrou muito eficaz.  Até hoje foram registradas 2.259 denúncias. Desse número, 80% já foram atendidas e as equipes continuam trabalhando para atender o maior número possível de casos.

“Pedimos que a população ao enviar a denúncia, coloque o endereço e ponto de referência do local a ser vistoriado, se possível também deve enviar uma foto”, disse o Diretor de Vigilância Sanitária e Saúde, Paulo Florêncio.

O número do whatsApp é 9 8648-3534. Quem também se uniu ao Comitê e entrou na guerra contra o mosquito foi o Disque Denúncia. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (81) 3719-4545, pelo whatsApp (81) 9 9119-3015 ou pelo site www.disquedenunciape.com.br. Para agilizar o atendimento, quatro motos também foram adquiridas.

A prefeitura também dispõe do Disque Dengue que foi implantado no início desse ano. O fone é 0800 095-0962.

Acic apoia plano municipal de combate ao Aedes em Caruaru

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Nesta quarta-feira (16), a Acic recebeu a secretária de Saúde de Caruaru, Aparecida Souza, para uma reunião sobre o plano de combate ao Aedes Aegypti no município. O encontro tratou da importância da vigilância nos canteiros de obras em andamento. Para isto, representantes das Câmaras Setoriais da Construção Civil e da Indústria estiveram presentes e se mostraram engajados para o enfrentamento ao mosquito e às doenças transmitidas pelo vetor.

Durante a reunião, os empresários tomaram conhecimento das inscrições para grupos de voluntários que estão sendo formados pelo governo municipal. Os grupos, que serão chamados de “brigadas”, podem ser formados a partir de instituições ou entidades como empresas, associações de moradores e estabelecimentos de ensino. As brigadas serão geridas pela Central de Inteligência Tática da Vigilância em Saúde. Um líder será indicado para participar de um curso de capacitação gratuito que terá início no dia 21 de dezembro, com duração de quatro horas, ministrado pela Secretaria de Saúde.

Através do curso, os líderes serão orientados sobre as fases de desenvolvimento do mosquito e seu comportamento e entenderão as doenças transmitidas pelo Aedes. Os participantes serão certificados e estarão aptos a orientar a comunidade, a empresa e a população de maneira geral em um período de seis meses. Os associados presentes na reunião sinalizaram o interesse em participar da ação de educação em saúde e mobilização da sociedade, enviando líderes que serão multiplicadores de conhecimento nos ambientes corporativos.

As demais empresas vinculadas à Acic irão receber um informativo sobre as brigadas em estímulo a participação. Para efetuar as inscrições, é necessário que o líder envie seu nome completo e o número de um documento de identificação, o nome da brigada e da instituição que representa, além dos nomes dos componentes dos grupos para o e-mail: nep.caruaru@gmail.com ou se dirija a secretaria, que fica na Avenida Vera Cruz, nº 264, no bairro São Francisco, para efetuar o cadastro.

O plano municipal de combate ao mosquito contempla ações intersetoriais, de qualificação dos trabalhadores, de estabelecimento de fluxo assistencial aos pacientes e de mobilização da população. Ainda de acordo com Aparecida Souza, em Caruaru, os bairros do Salgado, Santa Rosa, Centenário e o Boa Vista registram maior número de casos de contaminação pelo Aedes Aegypti, que é responsável pela Dengue, Zika Vírus e Chikungunya.