Em Caruaru, Eduardo Campos tem 75% de aprovação e Dilma, 61%

Deu no Blog do Magno

Em Caruaru, o governo Eduardo Campos (PSB) tem melhor avaliação positiva do que a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo pesquisa do Instituto Opinião, feita com exclusividade para o Blog do Magno, 75,9% aprovam o segundo mandato de Eduardo, contra 16,1% de desaprovação. Dos entrevistados, 8% não souberam responder ou se negaram a responder.

Já a aprovação de Dilma é de 61,7%, contra 28% de desaprovação, percentual altíssimo se levado em consideração pesquisas de três meses atrás na qual esse percentual era de menos de 8%. Entre os entrevistados, 10,3% não responderam.

O Instituto Opinião ouviu 600 eleitores em Caruaru entre os dias 3 e 4 de agosto. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. Eduardo tem boa avaliação em todos os segmentos da população caruaruense, com destaque para os eleitores com renda acima de cinco salários.

Entre esse universo, Eduardo tem 80,6% de aprovação. Entre os eleitores com grau de instrução superior, sua aceitação é de 77,8%; entre os que têm apenas a quarta série, 72,9%; e entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos, 74,4%. Os homens aprovam mais do que as mulheres – 77,5% contra 74,5%.

Entre os que ganham até um salário mínimo, a aprovação é de 74,1%. Quanto aos que reprovam, os maiores percentuais aparecem entre os eleitores com grau de instrução até a 4ª série (18,3%), entre os eleitores com renda familiar até um salário mínimo (19,2%) e entre os eleitores do sexo feminino (18%).

Já em relação ao governo Dilma, as maiores taxas de rejeição se encontram entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (37,5%), entre os eleitores com grau de instrução superior (34,6%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (29,95%). Sobre os que aprovam, os maiores percentuais se situam entre os que ganham até um salário mínimo (76,9%).

O governo da petista tem ainda boa avaliação entre os eleitores com grau de instrução até a 4ª série (70,6%) e entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (63,2%). As mulheres têm maior aceitação do que os homens – 63,8% contra 59,2%. Entre os jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos, sua aprovação é de 62,1%.

METODOLOGIA

Foram aplicados 600 questionários entre os dias 3 e 4 de agosto, com margem de erro de quatro pontos percentuais para baixo ou para cima.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares.

As entrevistas foram realizadas por duas equipes de entrevistadores, devidamente treinadas para abordagem desse tipo de público e supervisionadas pelos coordenadores de campo da Opinião – Pesquisas Sociais Ltda.

As entrevistas foram realizadas nos seguintes bairros: Agamenon Magalhães, Alto do Moura, Boa Vista I e II, Caiucá, Cedro, Centenário, Centro, Cidade Jardim, Divinópolis, Indianópolis, Inocoop, Jardim Panorama, João Mota, José Carlos de Oliveira, Kennedy, Loteamento José Liberato.

E ainda: Luiz Gonzaga, Maria Auxiliadora, Maria Goreth, Maurício de Nassau, Monte Bom Jesus, Nova Caruaru, Petrópolis, Rendeiras, Riachão, Salgado, Santa Rosa, São Francisco, São João da Escócia, Universitário, Vassoural e Vila Padre Inácio.

Na zona rural, com os moradores de Cachoeira Seca, Juá, Lajes, Murici, Rafael e Terra Vermelha.

‘Não muda nada nos nossos planos’, diz líder do PSB sobre diálogo com Dilma

Do Poder Online

O esforço, considerado por muitos tardio, da presidente Dilma Rousseff (PT) em estabelecer um diálogo com a base na Câmara dos Deputados não mudará os planos eleitorais do PSB.

O líder do partido na Casa, Beto Albuquerque (RS) saúda a nova fase de Dilma, mas avisa que o plano de seu partido já está bem definido.

“O PSB não está dialogando eleitoralmente com ela (Dilma). Vamos tentar ajudar. Para nós não interessa um país esfacelado. Não somos da filosofia do quanto pior, melhor, mas isso não muda nada nos nossos planos”, disse o socialista sobre a candidatura de Eduardo Campos à presidência da República.

Na próxima segunda-feira, Dilma fará nova reunião com líderes para falar da destinação dos royalties do petróleo, tema que será votado na Câmara, e do modelo de financiamento da saúde.

Para Hérlon, Dilma ainda tem tempo para recuperar popularidade

Ao analisar a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas, o presidente do PT Caruaru, Hérlon Cavalcanti, disse não encontrar motivos para desespero. Para ele, a petista ainda tem tempo para se recuperar.

“O Brasil está vivendo um momento difícil, com a população indo às ruas. Mas ela (Dilma) tem tempo para se recuperar. O governo federal vem trabalhando bastante e ampliando os programas sociais e os investimentos em infraestrutura. Ela vai voltar a crescer nas pesquisas no momento certo”, opinou.

“Dilma está ouvindo o sentimento das ruas. Os ministros e a presidente estão se reunindo com os movimentos sociais. Tenho certeza que nós vamos avançar nessas relações”, completou Hérlon Cavalcanti.