Índice que reajusta aluguel avança em fevereiro

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) variou 1,29% em fevereiro, um avanço de 0,15% sobre janeiro. O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nos preços coletados entre os dias 21 de janeiro e 20 de fevereiro. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 12,08%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de 1,45% em fevereiro. No mês anterior, a taxa foi de 1,14%. O índice relativo aos bens finais variou 1,43% neste mês. Em janeiro, esse grupo de produtos teve variação de 1,84%. Contribuiu para o recuo o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 7,6% para 2,48%.

O índice referente ao grupo bens intermediários variou 1,16% neste mês. Em janeiro, a taxa foi de 0,69%. O principal responsável por esse movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,06% para 1,96%. O índice de bens intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,43%, ante 0,87%, em janeiro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo matérias-primas brutas variou 1,83% em fevereiro. Em janeiro, o índice registrou variação de 0,85%. Os itens que mais contribuíram para esse movimento foram: milho em grão (9,68% para 17,79%), bovinos (0,09% para 2,63%) e cana-de-açúcar (1,39% para 4,03%). Em sentido oposto, destacam-se: soja em grão (1,83% para -1,45%), suínos (-0,58% para -11,08%) e aves (-2,48% para -4,20%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 1,19% em fevereiro, ante 1,48% em janeiro. Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas: a principal contribuição foi do grupo alimentação (2,36% para 1,42%). Nessa classe de despesa, o destaque é o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 19,44% para 5,29%.

IBGE: renda per capita média do brasileiro atinge R$ 1.113 em 2015

Da Agência Brasil

A renda per capita média do brasileiro em 2015 chegou a R$ 1.113, variando entre os R$ 2.252 do Distrito Federal – o maior valor em todo o país – e os R$ 509 do Maranhão, o de menor peso. Em fevereiro de 2014, a renda era de R$ 1.052. As estimativas de rendimento nominal domiciliar per capita em 2015, para as 27 unidades da Federação, são decorrentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgadas ontem (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As informações também estão sendo encaminhadas ao Tribunal de Contas da União e servirão de base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), conforme definido pela Lei Complementar nº 143, de julho de 2013. Pelos dados divulgados, se destacam pelo lado positivo, além do Distrito Federal, seis estados com renda per capita acima da média nacional de R$ 1.113.

Pela ordem, aparecem São Paulo, a segunda maior renda per capita do país (R$ 1.482; Rio Grande do Sul (R$ 1.435); Santa Catarina (R$ 1.368); Rio de Janeiro (R$ 1.285); Paraná (R$ 1.241); e a Bahia (R$ 1.128). Além do Maranhão, com R$ 509, também aparecem com rendimento médio per capita bem abaixo da média nacional, Pernambuco (R$ 598); Pará (R$ 672) e Ceará (R$ 680).

O que é

A Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, levanta informações socioeconômicas em mais de 200 mil domicílios, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Segundo o IBGE, os rendimentos domiciliares são resultado da soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes, recebidos por cada morador no mês de referência da entrevista, considerando todos os residentes em um domicílio.

Ao divulgar o rendimento domiciliar, o IBGE atende ao que dispõe a lei complementar 143/2013, que estabelece novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e os compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aos municípios.

Os valores que estão sendo informados ao TCU foram obtidos a partir dos rendimentos brutos do trabalho e de outras fontes, recebidos no mês de referência da entrevista, tomando o acumulado das primeiras visitas do 1º, 2º, 3º e 4º trimestres da Pnad Contínua que compõem o ano de 2015. No cálculo, são analisados todos os rendimentos. Os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Taxa de desemprego sobe para 7,6% em janeiro, revela IBGE

Do JCOnline

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,60% em janeiro de 2016. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam um resultado entre 7,20% a 8,70%, com mediana de 7,90%. Em dezembro de 2015, a taxa de desocupação foi de 6,9%.

O rendimento médio real dos trabalhadores em janeiro de 2016 foi de R$ 2.242,90, contra R$ 2.273,44 em dezembro de 2015, o que representou queda de 1,3%. Na comparação com janeiro de 2015, houve recuo de 7,4%.

MASSA DE RENDA REAL – A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 52,1 bilhões em janeiro, recuo de 2,5% em relação a dezembro do ano passado, informou o IBGE. Na comparação com janeiro de 2015, a massa diminuiu 10,4%.

Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 64,8 bilhões em dezembro de 2015, alta de 8,8% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2014, houve redução de 9,6% na massa de renda efetiva. Nesse caso, o levantamento sempre considera os dados do mês anterior ao período mais recente.

Índice de Confiança do Consumidor sobe pelo segundo mês consecutivo

Da Agência Brasil

Depois de ter atingido o menor valor da série histórica em dezembro do ano passado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu pelo segundo mês consecutivo ao crescer 2,1 pontos em fevereiro, atingindo 68,5 pontos. Este é o maior índice desde agosto passado, quando o indicador fechou o mês em 70 pontos.

Os dados relativos à Sondagem do Consumidor foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e indicam que a alta do ICC nos dois primeiros meses do ano decorreu da evolução favorável dos dois indicadores que o compõem.

São eles o Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 2 pontos, o que acontece pelo segundo mês consecutivo, após ter atingido o mínimo da série histórica em dezembro de 2015, com 64,9 pontos; e o Índice de Expectativas (IE), que avançou 1,8 ponto, chegando a 69,4 pontos, neste caso o maior nível desde agosto passado.

Pessimismo cai

Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor, economista Viviane Seda Bittencourt, o resultado é decorre da menor insatisfação e do menor pessimismo do consumidor ao longo do mês. “Em fevereiro, brasileiro tornou-se menos insatisfeito com a situação atual das finanças familiares e menos pessimista em relação a sua evolução ao longo dos próximos meses”, disse.

Na avaliação da economista, “a notícia é favorável, mas o movimento foi ainda insuficiente para alterar a tendência de queda do indicador que mede as intenções de compra de bens duráveis no curto prazo, que atingiu o menor nível da série iniciada em setembro de 2005. O indicador, que mede as intenções de compras com bens duráveis, recuou 6 pontos e atingiu o menor nível da série histórica, constata a pesquisa da FGV.

Média Móvel Trimestral

Na análise da tendência por médias móveis trimestrais (quando se leva em consideração os três últimos meses comparativamente ao período equivalente imediatamente anterior) o indicador, que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica atual, que, no mês passado, tinha alcançado o menor nível da série, subiu 2,2 pontos atingindo 73 pontos, maior nível desde setembro de 2015 (73,1).

Para a FGV, o quesito que mais contribuiu para o resultado favorável do Índice de Confiança do Consumidor está relacionado com as perspectivas das finanças familiares. “O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das famílias nos meses seguintes creesceu 5,9 pontos, de 70,2 para 76,1, o melhor resultado desde fevereiro de 2015 (77,6)”, constatou a sondagem.

Os dados divulgados hoje indicam, ainda, que, na análise por classes de renda, a confiança das famílias com renda mensal até R$ 2.100, subiu 6,1 pontos, após ficar estável em janeiro. “Os consumidores com menor poder de compra, no entanto, são os mais otimistas em relação à economia, ao emprego e possibilidade de recuperação da situação financeira no futuro”, avalia a pesquisa.

Profissional da área contábil é bem cotado em época de crise

Em momentos difíceis, as empresas passam por reestruturações para conseguir se manter no mercado. Uma das áreas que colabora com essas mudanças é a Contábil, visto que o maior objetivo das organizações, em época de recessão, econômica é cortar custos e manter a produtividade. Não à toa, a profissão de contador foi considerada pela empresa de recrutamentos Wyser uma das que mais estarão em alta durante esse ano.

A notícia impacta diretamente os profissionais da área, que segundo especialistas devem estar bem qualificados para aproveitar o momento favorável. “A contabilidade e a área tributária são carentes de profissionais qualificados. Conhecimento gera oportunidade. Especificamente na área tributária, parece um absurdo falar que existem hoje empresas que pagam impostos a mais do que devem por falta de qualificação e conhecimento dos profissionais. Conhecer, mapear e lidar com a área tributária pode gerar economia por pagar impostos a menos do que as pessoas inicialmente pagariam por falta de qualificação”, explica o coordenador do MBA Contabilidade e Direito Tributário do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).

O advogado Winder Garcia percebeu essa demanda por profissionais na área de contabilidade e atua no mercado há quatro anos. Para manter-se competitivo e atualizado, decidiu fazer o MBA Contabilidade e Direito Tributário no IPOG. “Eu procuro me colocar no mercado em um lugar de destaque e, para isso, sempre me atualizo. Com certeza, a educação é a chave para o sucesso”, compartilha Garcia.

SPED

Além do quadro de professores do MBA, que conta com especialistas com mais de 15 anos de formação, a tendência digital foi outro ponto que atraiu Winder para a especialização.

“A inovação está ligada especialmente à área de conhecimento como oportunidade, mas não somente isso. Existe uma inovação tributária muito grande por meio do SPED, o Sistema Público de Escrituração Digital. Um dos seus principais expoentes é a nota fiscal eletrônica, que seria um dos métodos mais comuns e mais detalhados que as pessoas mais conhecem. Essa nota eletrônica gera uma necessidade de adaptação tecnológica das empresas e esse investimento gera conhecimento e capacidade de adaptação dentro da própria empresa”, avalia Madruga.

Adquirindo conhecimento

O MBA Contabilidade e Direito Tributário do IPOG tem mais de 60 turmas em todo o País e o curso se propõe a formar os profissionais que o mercado necessita, como explica o coordenador Madruga: “Pelas próprias normas que já estão em andamento e pelo histórico de um curso que já chegou a mais de 60 turmas em todo País, nós já temos exemplos reais de como os profissionais que já fizeram esse curso se colocaram no mercado de trabalho de forma diferenciada. Estamos falando de um curso que já gera oportunidades.” Informações do curso pelo site ipog.edu.br.

Sem “gordura”, empresas exigem mais de candidatos em entrevistas de emprego

Participar de uma entrevista de emprego sempre exigiu preparação, mas, para as oportunidades que surgirem neste ano, os candidatos serão ainda mais cobrados. De acordo com o coach de Maurício Sampaio, o principal motivo está relacionado à crise: as empresas estão redobrando os cuidados para evitar o erro de uma contratação.

“As companhias estão trabalhando sem gordura e, por isso, serão mais seletivas em 2016. O nível de exigência será maior no que diz respeito às habilidades e competências técnicas e emocionais”, afirma o especialista. “As empresas querem profissionais com capacidade de entender a sua complexidade organizacional e que promovam resultados imediatos.”

Para ter sucesso e atender às expectativas dos contratantes, Sampaio reforça que o primeiro passo é ser honesto consigo.

“Analise se a vaga para a qual estão lhe convocando realmente tem a ver com suas perspectivas profissionais e pessoais. Se você está indo para uma entrevista que não tem nada a ver com você, com o que almeja para seu futuro profissional, e que, principalmente, não atenderá aos seus talentos, está perdendo o seu tempo e o do entrevistador.”

O coach recomenda que o candidato deixe claro, no currículo e na carta de apresentação, suas habilidades, competências e realizações. “Não adianta basta ter várias formações e certificações. Isso é muito bom, mas não resolve.”

Uma dica é fazer uma espécie de inventário profissional e pessoal. “Escreva em um caderno suas competências, qualidades, os resultados que já obteve, o que deseja para os próximos 5 anos. Faça uma espécie de portfólio profissional. Você descobrirá quantas coisa já realizou, o quanto se desenvolveu e descobrirá aonde estão seus pontos fortes”, ensina.

Está desempregado há muito tempo? Veja o que fazer

Para Sampaio, o tempo parado pode ser uma forma de repensar a sua carreira e verificar se ainda quer atuar na área que pretendia em seu currículo anterior. Por isso, é fundamental revisar seu currículo, atualizar dados cadastrais, cursos, capacitações, certificações e outros.

“Verifique o objetivo do seu currículo, se ele está claro para quem vai ler. Ou seja, se você deseja vaga de vendedor interno, está colocando isso no seu currículo? E analise a coerência dos dados. Algumas pessoas informam que desejam atuar em uma determinada área e inserem no currículo cursos e experiências que não têm nada a ver.”

O coach também chama a atenção para a apresentação: “Apresentar currículos amassados, que estão guardados há muito tempo, com o grampo enferrujado, com papel de péssima qualidade e colorido… Nada disso pega bem”.

Brasileiros estimam inflação de 11,4% para os próximos 12 meses, diz FGV

Os consumidores brasileiros estimam uma inflação acumulada de 11,4% para os próximos 12 meses. O dado é do Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores, de fevereiro deste ano, divulgado hoje (24) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A expectativa dos consumidores é 0,1 ponto percentual acima da estimativa em janeiro (11,3%). Essa é a taxa mais alta do indicador desde o início da série histórica, em setembro de 2005, de acordo com a FGV.

O indicador é calculado com base em entrevistas com consumidores que respondem: “Na sua opinião, de quanto será a inflação brasileira nos próximos 12 meses?”. A resposta é livre.

A FGV informa, ainda, que o indicador se estabilizou no patamar de 11% e reflete o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que acumula alta de preços de 10,71% (segundo a medição de janeiro deste ano).

Projeção de instituições financeiras para queda do PIB chega a 3,4% este ano

Da Agência Brasil

A projeção de instituições financeiras para a queda da economia, este ano, está cada vez maior, enquanto a expectativa de recuperação em 2017 diminui há cinco semanas seguidas. As estimativas fazem parte do boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, passou de 3,33% para 3,40%, no quinto ajuste consecutivo. Para 2017, a estimativa de crescimento do PIB caiu de 0,59% para 0,50%.

As instituições financeiras projetam que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feche este ano em 7,62%, no oitavo ajuste seguido. Na semana passada, a estimativa era 7,61%. Essa projeção ultrapassa o teto da meta para 2016, de 6,5%. Para o próximo ano, a expectativa é que o IPCA alcance o teto da meta (6%). O centro da meta de inflação para os dois anos é 4,5%.

Em um cenário de retração da economia, as instituições financeiras não esperam por alteração na taxa básica de juros, a Selic, neste ano. A expectativa é que a taxa encerre o período no atual patamar de 14,25% ao ano. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 1° e 2 de março.

Para 2017, a mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) é que a Selic encerre o período em 12,63% ao ano, ante a projeção anterior de 12,75% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

IGP-DI

A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi ajustada de 7,98% para 7,84% este ano. Para o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,72% para 7,75%. A projeção para os dois índices em 2017 segue em 5,50%.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi mantida em 7,04%, em 2016, e em 5,40%, no próximo ano.

A projeção para os preços administrados caiu de 7,70% para 7,50% este ano e permanece em 5,50% em 2017.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 4,38 para R$ 4,36, ao fim de 2016, e segue em R$ 4,40 ao fim de 2017.

Brasil perde 533 mil postos de trabalho em um ano, diz IBGE

Da Agência Brasil

O Brasil perdeu 533 mil postos de trabalho entre novembro de 2015 e novembro de 2014. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população ocupada passou de 92,706 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2014 para 92,173 milhões de pessoas no mesmo período do ano seguinte.

No mesmo período, a população desocupada cresceu em 2,68 milhões de pessoas, chegando a 9,13 milhões. Além da perda de postos de trabalho, houve um crescimento no número de pessoas que antes não trabalhavam e passaram a procurar emprego. A força de trabalho brasileira (soma de pessoas ocupadas e desocupadas) cresceu de 99,2 milhões para 101,3 milhões em um ano.

Baixas

A maior perda absoluta de postos de trabalho ocorreu na indústria. Em novembro de 2015, havia 12,6 milhões de pessoas empregadas no setor, 821 mil a menos do que em novembro do ano anterior, ou seja, uma queda de 6,1%.

Já a maior queda percentual da população ocupada foi observada no segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-6,3%). O setor teve um recuo de 668 mil postos de trabalho, passando a empregar 9,9 milhões de pessoas.

Também tiveram perdas de postos de trabalho os segmentos da agricultura e pecuária (menos 179 mil pessoas) e outros serviços (menos 140 mil).

Ao mesmo tempo, seis setores tiveram aumento da população ocupada e, em parte, compensaram as perdas naqueles quatro segmentos. Os maiores aumentos foram observados na administração pública, educação, saúde humana e serviços sociais (com mais 332 mil pessoas) e serviços domésticos (mais 315 mil).

Consórcio é opção para driblar a crise

Economistas e especialistas do mercado financeiro são unânimes ao pedir cautela para a população na hora de consumir. O momento delicado da economia pede calma e planejamento. Nesse sentido surgem os consórcios, modalidade que permite ao cliente pagar uma parcela bem mais acessível, se comparada a um financiamento, e conseguir adquirir, por meio de carta de crédito, eletroeletrônicos, móveis, carros, motos, caminhões, imóveis, serviços, entre outros itens.

O Consórcio Luiza, empresa do grupo Magazine Luiza, oferece há 23 anos opções de consórcio nos mais diferentes segmentos e já ajudou milhares de pessoas a alcançar os mais distintos objetivos possíveis, desde festas de casamento e tratamento dentário até a aquisição da casa ou do carro novo, por meio da contemplação da carta de crédito contratada.

Segundo Edna Maria Honorato, diretora do Consórcio Luiza, o sistema de consórcios é uma ferramenta importante para educar financeiramente a população. “As pessoas entendem o quão relevante é poupar e essa atitude ajuda a manter muito mais saudável o orçamento doméstico, além de, claro, colaborar com a realização de um sonho ao mesmo tempo em que ensina as pessoas a ter disciplina financeira. Fazer um consórcio é planejar o futuro”, explica.

Como funciona

O consórcio é uma modalidade de acesso ao mercado de consumo baseado na união de pessoas físicas ou jurídicas. Trata-se de um grupo fechado, cuja finalidade é auxiliar na compra de bens, imóveis, veículos ou na contratação de serviços.

O cliente, após ser contemplado, tem liberdade para escolher o bem ou serviço dentro do segmento contratado, com a vantagem de poder negociar o valor à vista.

As contemplações podem ser por sorteios mensais, nos quais participam todos os clientes em dia com suas parcelas, de forma igualitária, ou por lance. Este último é uma espécie de leilão, em que o cliente oferta o valor que quiser. A contemplação é para o maior lance entre todos os ofertados.

Para o pagamento do lance há várias modalidades no Consórcio Luiza: utilização de recursos próprios, abatendo parte do lance do próprio crédito contratado, ou usando o saldo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), no caso do consórcio de imóveis. Estas opções podem reduzir o valor de parcelas ou o prazo do consórcio contratado.