Cinco dicas para não errar na compra de relógio de ponto eletrônico

Seja qual for o tamanho da empresa, cedo ou tarde, a reestruturação na gestão de pessoas é um tema que irá demandar uma atenção especial. E não basta ter um departamento de Recursos Humanos disposto: toda essa disposição precisa estar alinhada com tecnologias e recursos para gerir os colaboradores e garantir um crescimento sem surpresas operacionais.

Com base na experiência de especialistas no assunto, selecionamos as cinco situações que precisam ser consideradas antes da implantação de um sistema de ponto, tanto o relógio quanto o software.

1. Investimento e meio ambiente

Avalie o Custo x Garantia do produto x Programa de reciclagem e verifique com o fornecedor a possibilidade de reaproveitar os equipamentos instalados atualmente. A simples cobrança constante sobre questões ambientais pode causar mudanças de pensamento dos fabricantes.

2. Aprisionamento

Também conhecido como Vendor Lock-in, trata-se de uma “estratégia de negócio” onde o produto possui particularidades que tornam os clientes dependentes de recursos ou ferramentas de um único fabricante. Procure por marcas de relógios de ponto que permitam a integração com outros software, ou seja, que respeitem a sua liberdade de escolha.

3. Grupo econômico

Caso a empresa pertença a um grupo econômico é recomendado que a informação sobre o grupo seja informada ao fornecedor do equipamento evitando a cobrança fragmentada dos equipamentos por empresa, ou seja, por CNPJ. Caso o fornecedor insista na venda de equipamentos por CNPJ, cite o artigo 5º da Instrução Normativa do MTE.

4. Software

Se optar por um software de instalação local é importante confirmar se a licença de uso do software é válida por máquina; se as atualizações têm custo; se caso a máquina tiver problemas e exigir a reinstalação, se esse procedimento será cobrado; e por fim, de quem será a responsabilidade do backup das suas informações.

No caso de software em nuvem (SaaS), trata-se de um serviço, ou seja, o investimento está relacionado ao uso, podendo ser suspenso ou cancelado quando necessário, sem taxas ou multas. Na hora da compra é recomendado verificar com o fornecedor se são adotadas práticas de segurança e sigilo dos dados; por quanto tempo a informação é armazenada e se existe um plano de contingência.

5. Manutenção e garantia

Para evitar surpresas, informe-se com o vendedor – e tenha por escrito – se a marca e modelo de relógio de ponto eletrônico que você pretende comprar precisará de qualquer pagamento extra no momento da instalação ou futuramente.

Governo investe R$ 251,7 bilhões no PAC

Da Agência Brasil

O governo federal divulgou hoje (29) que, em 2015, aplicou R$ 251,7 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2015-2018, em parceria com estados, municípios e o setor privado. O valor equivale a 24,2% do total que deverá ser investido até 2018, estimado em R$ 1,04 trilhão. Este é o segundo balanço dessa fase do PAC.

Só no ano passado, as obras entregues contaram com R$ 159,7 bilhões, o que representa 23,8% do previsto (R$ 672 bilhões). O investimento foi distribuído em ações de três áreas estruturantes: social e urbana (R$ 91,2 bilhões), energia (R$ 63,6 bilhões) e logística (R$ 4,9 bilhões).

Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, mesmo com o atual cenário econômico desfavorável, registrado no país e no mundo e com os ajustes promovidos na contenção dos gastos públicos, o PAC continua sendo um importante programa de aplicação sequenciada de recursos em infraestrutura no Brasil desde 2007.

São aproximadamente 37 mil empreendimentos em diversas áreas e a sua continuidade promove a geração de empregos, a melhoria de vida de milhões de brasileiros e reduz as desigualdades regionais.

O governo também informou que, do total dos recursos executados em 2015 pelo PAC, R$ 99,9 bilhões correspondem a valores de financiamento ao setor público, financiamento habitacional de imóveis novos e do programa Minha Casa, Minha Vida, R$ 55,8 bilhões das empresas estatais, R$ 47,3 bilhões do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, R$ 45,4 bilhões do setor privado e R$ 3,3 bilhões de contrapartidas de estados e municípios.

Empreendimentos concluídos

Entre os empreendimentos de infraestrutura concluídos em 2015, o Ministério do Planejamento informou que figuram 270 quilômetros de rodovias (como 84,5 km da BR-418, que tem início em Minas Gerais, e 51 km da BR-235, que liga Sergipe ao Pará), a ponte Anita Garibaldi e o túnel do Morro do Formigão na BR-101(SC), 163 quilômetros da ferrovia Transnordestina, em Pernambuco, dois terminais hidroviários de passageiros na região Norte, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), a recuperação do pátio do Aeroporto Santos Dumont (RJ) e a ampliação dos aeroportos de Santarém (PA) e Tabatinga (AM). Na área de infraestrutura energética, destaca-se a conclusão de 108 novos empreendimentos de energia eólica, aumentando a capacidade instalada em mais 2.717 megawatts na matriz energética nacional.

Entre as ações de infraestrutura social e urbana entregues no ano passado, 445.305 unidades habitacionais são do programa Minha Casa, Minha Vida, e 163 empreendimentos envolvem urbanização de assentamentos precários (beneficiando 70 mil famílias). Há, ainda, 632 projetos de saneamento, esgotamento sanitário e resíduos sólidos em 584 municípios (beneficiando mais de 6,3 milhões de pessoas) e 13 restaurações em monumentos históricos.

O programa Luz para Todos efetivou 57.676 novas ligações em todo país, o que corresponde a 28% da meta estabelecida para o período 2015-2018. Atualmente, o programa beneficia 3.258.086 de famílias, ou cerca de 15,6 milhões de moradores em áreas rurais.

Para melhorar a oferta de serviços e a disponibilidade de novos equipamentos públicos nas áreas da saúde, educação, cultura, lazer e esporte, o governo federal entregou à população 4.589 novos empreendimentos, como Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Artes e Esportes Unificados (CEU), quadras esportivas, creches e pré-escolas.

“Os resultados do Programa de Aceleração do Crescimento no ano de 2015 confirmam que ele é um importante instrumento de planejamento e monitoramento dos investimentos prioritários em infraestrutura”, destacou o governo.

Demanda, crédito e pessimismo com futuro deprimem confiança de serviços, diz FGV

Da Agência Estado

A percepção ruim sobre a demanda e a expectativa desfavorável em relação ao futuro dos negócios provocaram a queda da confiança de serviços no mês de fevereiro, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Os empresários também estão preocupados com a dificuldade para obter crédito – o indicador atingiu seu pior nível desde o início da série, em junho de 2008.

Em fevereiro, a confiança de serviços recuou 0,7 ponto, para 68 8 pontos, segundo a FGV. No momento atual, o maior impacto veio do indicador de nível de demanda atual, que caiu 0,7 ponto. No âmbito das expectativas, o destaque foi a retração de 1,4 ponto no indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes.

O indicador que avalia o grau de facilidade para obtenção de crédito pelas empresas ficou em 59,8 pontos, patamar mínimo da série histórica iniciada em junho de 2008. A proporção de empresas que consideram fácil a obter crédito no momento ficou em 8,5%, enquanto a parcela das que a consideram difícil alcançou 30,5%. Em fevereiro do ano passado, essas proporções haviam sido de 10,7% e 18,4%, respectivamente.

Receita Federal alerta mais de oito mil empresas do Simples

Da Agência Brasil

A Receita Federal informou hoje (29) que mais de oito mil empresas do Simples Nacional receberam comunicados de alerta desde o início de fevereiro. O objetivo é permitir a autorregularização desses contribuintes. A iniciativa contou com a parceria dos fiscos federal, estaduais, distritais e municipais.

Os comunicados são disponibilizados automaticamente aos contribuintes incluídos no programa no momento de acesso ao portal para a geração do documento de arrecadação do Simples Nacional (DAS). Pelo levantamento da Receita, 8.039 empresas leram os comunicados do Alerta do Simples Nacional. O projeto integra o Plano Anual de Fiscalização 2016.

As divergências encontradas pelos fiscos se referem a diferenças entre o total anual de receita bruta informada no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do
Simples Nacional – Declaratório (Pgdas-d) e os valores das notas fiscais eletrônicas (NFe) de vendas emitidas, expurgadas das NFe de entrada de devoluções. No projeto, foram identificadas cerca de 18 mil empresas optantes pelo Simples Nacional com divergências.

Como corrigir

A Receita recomenda aos contribuintes com diferença a ser corrigida retificar o Pgdas-d dos meses relacionados, pagar ou parcelar os valores devidos. Não é necessário envio de cópia de documentos para a Receita Federal ou para os demais fiscos como prova de autorregularização, segundo os técnicos. Se entender que os valores declarados estão corretos, não é necessário procedimento adicional. Nem mesmo visita às unidades de atendimento da Receita Federal ou dos demais fiscos, informaram.

Os comunicados continuarão a ser exibidos no Portal do Simples Nacional, permitindo que os contribuintes conheçam as divergências até abril. Após uma avaliação das empresas que fizeram a autorregularização, serão identificados quais casos serão indicados para abertura de procedimentos fiscais.

Enquanto não iniciado o procedimento, o contribuinte permanece com o direito de se autorregularizar. Caso sejam encontradas irregularidades, o lançamento da dívida será precedido de intimação e, após iniciado o procedimento, o contribuinte não poderá se eximir da multa de ofício se confirmadas as diferenças.

Após fechar quase 100 mil lojas em 2015, varejo vê cenário adverso para este ano

Do Estadão Conteúdo

O apelo à criatividade, às promoções e ao corte de custos tem sido o mantra dos comerciantes brasileiros neste início de ano, mas nada deve salvar o varejo de uma nova retração nas vendas em 2016. Desemprego crescente, elevado endividamento das famílias e crédito caro persistem e habitam os piores pesadelos dos empresários, que no ano passado já assistiram ao maior tombo nas vendas desde 2001 e fecharam quase 100 mil lojas. O baque foi tão grande que o comércio acabou perdendo espaço para outras atividades na economia.

Como nada mudou na passagem do ano, o encolhimento deve continuar. Neste mês, a Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que os comerciantes reclamam cada vez mais da demanda insuficiente e dos custos com mão de obra, o que pode incentivar demissões nos próximos meses. O próprio indicador de emprego previsto caiu 3,3 pontos, para o menor nível da série histórica, iniciada em março de 2010. “Isso é um sinal de que o ritmo de redução de pessoal ocupado no setor deve aumentar nos próximos meses”, explica Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) espera pela demissão de aproximadamente 245 mil trabalhadores formais neste ano – o comércio já fechou quase 181 mil vagas em 2015. Mas o problema não deve se limitar a demissões. Sem clientela suficiente, quase 100 mil lojas deixaram de existir no ano passado. “A tendência de fechamento deve continuar. O comércio continua com o pé na lama”, afirma o economista da CNC Fabio Bentes.

Sem uma via de escape, o varejo depende do consumo doméstico. Só que os brasileiros seguem pessimistas diante do aumento do desemprego e da queda na renda e, na tentativa de equilibrar o orçamento doméstico, acabam freando os gastos. Muitos inclusive têm recorrido à poupança para conseguir manter as contas em dia. “Há menos pessoas trabalhando e muitas pessoas ganhando menos. Isso impacta”, diz o economista Thiago Biscuola, da RC Consultores.

No ano passado, as vendas no varejo restrito encolheram 4,3%, o pior resultado desde o início da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2001. No segmento ampliado, que inclui veículos e material de construção, o tombo foi ainda maior, de 8,6%. Como resultado, o Produto Interno Bruto (PIB) do comércio deve ter encolhido 8% no ano passado, o pior resultado desde o início das Contas Nacionais em 1948, estima a CNC.

A forte queda no PIB do comércio em 2015 abortou o processo de crescimento do peso da atividade na economia brasileira, um caminho encarado como natural pelos economistas. No ano passado, 10,5% da renda gerada no País veio do comércio, contra 11,1% em 2014, segundo estimativas do Monitor do PIB, produzido pela FGV

Perdas

Com a disputa pelo cliente cada vez mais acirrada, os lojistas tentam lançar mão de promoções para atrair os brasileiros. Renegociação de prazos e valores com fornecedores e medidas de redução de custo também estão no ‘script’ das empresas. Mesmo assim, o crédito travado e a inadimplência em crescimento mínguam os planos de grandes varejistas.

O Grupo Pão de Açúcar teve prejuízo de R$ 314 milhões no ano passado. Os investimentos de R$ 2 bilhões feitos em 2015 devem cair a R$ 1,5 bilhão neste ano, segundo a companhia. A Via Varejo, braço do Grupo Pão de Açúcar que reúne as marcas Casas Bahia e Ponto Frio, também vai intensificar os cortes de investimentos e deve ser mais seletiva no crédito diante do preocupante aumento da inadimplência observado atualmente. A rede fechou 23 lojas e demitiu mais de 11 mil funcionários durante o ano passado. O lucro líquido da empresa encolheu expressivos 99,7% ante o ano anterior, para R$ 3 milhões.

A Magazine Luiza é outra gigante do comércio brasileiro que espera dificuldades em 2016. O presidente da companhia, Frederico Trajano, afirmou em recente entrevista ao Estado que a gestão tem mirado em cortes de custos para enfrentar a crise.

Carrefour compra do grupo Eroski 36 hipermercados na Espanha

Da Agence France-Presse

O grupo francês de distribuição Carrefour anunciou nesta segunda-feira a assinatura de um acordo com o grupo espanhol Eroski para a aquisição de 36 hipermercados “compactos” na Espanha, por 205 milhões de euros.

O acordo permitirá ao Carrefour se implantar em 27 novas cidades, indicou o distribuidor francês em seu comunicado.

Segundo uma porta-voz do Carrefour, o montante da transação é de 205 milhões de euros.

Além da compra dos 36 hipermercados, de uma superfície total de 235.000 metros quadrados, a transação inclui a aquisição de oito galerias comerciais de 22 postos de combustível.

A aquisição, acrescenta o comunicado, “está sujeita a condições, entre elas a aprovação das autoridades da concorrência”.

O Carrefour, que se apresenta como o segundo maior distribuidor de alimentos na Espanha, tem neste país 173 hipermercados, 126 supermercados, 419 lojas de conveniência e 123 postos de combustível.

Mercado estima queda da inflação após oito semanas em alta

Da Agência Brasil

Após oito semanas de projeções em alta, as instituições financeiras estimam inflação em queda em 2016. Desta vez, o cálculo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,62% para 7,57%.

Para 2017, a estimativa segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada semanalmente às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Os cálculos sobre a inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, e neste ano superam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

Mesmo com a expectativa de alta da inflação, as instituições financeiras não esperam que o BC suba a taxa básica de juros, a Selic, neste ano de retração da atividade econômica. A projeção para o final de 2016 permanece em 14,25% ao ano e, para 2017, a expectativa é de redução da Selic para 12,50% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

A pesquisa do BC divulgada hoje (29) também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que caiu de 7,84% para 7,83% este ano. O cálculo para 2017 segue em 5,50%.
Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,75% para 7,99% este ano, e permanece em 5,50% em 2017.

A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi mantida de 7,04% para 7,04%, e no próximo ano, em 5,40%. A projeção para os preços administrados permanece em 7,50% este ano e em 5,50% em 2017.

Diminiu pessimismo com economia, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (27) indica uma redução, entre o final do ano passado e agora, do pessimismo da população em relação à situação econômica e à do Brasil. O governo Dilma, porém, indica o Instituto, segue rejeitado por 64% dos brasileiros, quase a mesma taxa apurada em dezembro. Outros 60% desejariam que a Câmara dos Deputados vote a favor do impeachment da presidente.

O Índice Datafolha de Confiança, que tem como base expectativas econômicas e pessoais, subiu sete pontos, aos 87 pontos, a maior taxa desde dezembro de 2014 (121 pontos), pouco antes do início do segundo mandato de Dilma. Os 100 pontos separam o patamar negativo do positivo.

De acordo com a pesquisa, as variações foram mais significativas nas expectativas da situação econômica do entrevistado (+15 pontos) e do país (+17). Os brasileiros também estão menos pessimistas em relação ao desemprego e à deterioração do poder de compra.

O levantamento do Datafolha foi realizado entre os dias 24 e 25 de fevereiro. (Do Jornal do Brasil)

Carreira na área de Finanças está em alta, apontam pesquisas

Redução de custos e eficiência nos resultados devem ser os principais objetivos almejados pelas empresas em 2016. Devido ao cenário de recessão na economia, uma pesquisa da consultoria Michael Page, realizada no fim do ano passado, apontou que a área de Finanças está entre as cinco profissões que atualmente têm ‘alta demanda’ no mercado brasileiro.

O Guia Salarial da consultoria Robert Half confirma essas previsões para 2016. Segundo o estudo, executivos de finanças e contabilidade, focados em soluções para as empresas, estão em ‘alta’. Esses profissionais, de acordo com a pesquisa, são vistos como estratégicos dentro das organizações.

Para o coordenador do MBA Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), Camilo Cotrim, independente do cenário econômico, a área de Finanças é atrativa pela capacidade de gerar resultados.

“Por lidar com resultados, os negócios precisam ter um desempenho melhor, uma performance melhor. Nada mais adequado do que buscar uma formação, que entregue esse tipo de resultado final, que entregue um profissional com mais capacidade de gerir negócios, de decidir melhor, de entregar valor para as empresas”, avalia Cotrim.

Histórias de sucesso

Em busca de novas conquistas profissionais, o administrador Fernando Dias decidiu cursar o MBA Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas do IPOG. Especialista na área financeira, com atuação em empresas de grande porte, deixou a carreira em um banco para se dedicar à área de consultoria e à docência.

Para ele, a pós-graduação permitiu alcançar essas novas oportunidades: “O meu networking aumentou muito, a informação e o conhecimento mais específicos vieram ao encontro justamente daquilo que eu esperava. De certa forma, eu tenho mais facilidade com algumas ferramentas, que é um lado mais analítico e, por isso, durante o curso, surgiu a oportunidade de oferecer algumas consultorias”.

Outro caso de sucesso é o empreendedor Wesley César, que conseguiu alavancar o negócio, a startup LionFish, com o conhecimento adquirido no MBA do IPOG. Wesley desenvolveu em sala de aula um plano de negócios para a empresa.

“Cada módulo incrementa o sucesso que estamos conseguindo por meio das estratégias desenvolvidas. O curso me capacita a trabalhar sem medo com os mais ‘vorazes’ investidores financeiros. Fiz muitas pesquisas em busca de um curso que realmente entregasse conhecimento relevante para ser aplicado imediatamente nos meus negócios e escolhi o IPOG”, afirma Wesley.

O empreendedor destaca também que as disciplinas têm aplicabilidade prática em sua vida profissional. “Após cada módulo, já na segunda-feira, uso o conhecimento adquirido ou para abastecer meus sócios-investidores ou para incrementar ações do próprio negócio”, conta Wesley.

Especialização

Para apoiar os profissionais a se manterem qualificados e atenderem às demandas do mercado, o IPOG oferece o MBA Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças Corporativas. O curso é voltado a profissionais que queiram atuar como executivos na área de controladoria, e de forma independente como consultores e assessores. É um curso com ênfase na área financeira, mas que também aborda planejamento e gestão.

Com bandeira verde, energia deve ficar mais barata a partir de abril

Da Agência Brasil

A partir de abril, o consumidor deverá pagar menos pela energia. A redução será possível com a adoção da bandeira verde no sistema de bandeiras tarifárias, que adota as cores verde, amarela e vermelha para informar o consumidor, a cada mês, se a energia está mais cara ou mais barata.

“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio nesta quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.

Neste mês, o governo anunciou que, em março, seriam desligadas sete usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Posteriormente, foi decidida uma redução incluindo 15 usinas que geravam energia a um custo de R$ 250 por MWh.

“Agora estamos anunciando o desligamento das usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 211. Com isso, a partir de abril, entraremos em regime de bandeira verde. Ao adotar a bandeira verde, deixa-se de cobrar esse ônus. Mas em março ela [bandeira] continuará amarela”, disse o ministro.

Ao todo, em abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano. Braga disse que, mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil MW gerados em usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.

Todas essas decisões são tomadas durante as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que avalia fatores como entrada de nova energia, capacidade dos reservatórios e comportamento de carga.

“Não é apenas uma questão de redução de consumo. A entrada da energia gerada em novas usinas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem contribuído [para os desligamentos das térmicas]”, acrescentou Braga.